Perjuro as lágrimas que choras

no teu desvelo...

No seio do lago

em que se oprimem os teus olhos

finda um girassol sem sentido.

 

Arde a chuva que embala

o naufragar das naus

nos espíritos infieis.

 

E renasces vigorosa

nos píncaros da água

que derrama os teus olhos.