PERFIL DE PACIENTES IDOSOS COM TUBERCULOSE ATENDIDOS NA UNIDADE HOSPITALAR PRESIDENTE VARGAS

 

 

Daniel Francisco de Andrade*

Dyhêgo Coelho Silva*

 

 

RESUMO

 

A Tuberculose acompanha a humanidade desde os primórdios da história, devido sua incidência em diferentes grupos populacionais. A pesquisa é um estudo descritivo de caráter retrospectivo e abordagem quantitativa onde se objetivou conhecer o perfil de pacientes idosos com Tuberculose, através de respostas coletadas pelo prontuário na Unidade Hospitalar Presidente Vargas na cidade de São Luís-Ma. O estudo constou com 104 fichas de pacientes idosos, dentre eles homens e mulheres mediante a aplicação de um questionário no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007. Os resultados evidenciaram que 53,8% dos idosos são homens e 46,2% são mulheres. 53,8% representavam os aposentados, 27,9% donas de casa e 18,3% lavradores. A situação sócio-econômica com menos de um salário 46,2% e entre um e dois salários 53,8%. Em relação à forma clínica 89,4% apresentaram à pulmonar, enquanto 10,6% extra pulmonar. Em 76% dos idosos atendidos realizaram a baciloscopia. Como método auxiliar para o diagnóstico 95,2% submeteram – se ao Rx de tórax. De acordo com o tipo de alta tivemos os seguintes dados: 54,8% cura, 13,5% abandono e 7,7% óbito. Com relação ao número de tratamentos, destaca-se o esquema I com 93,3% para casos novos; esquema III com 1,9% em caso de falência do I ou IR e o esquema IR com 4,8% para casos de recindiva ou após abandono de tratamento do I. Conclui-se que essa população apresenta, em sua grande maioria, as formas, os meios de diagnóstico e os tipos de tratamentos clássicos de TB.

     

Palavras-chave: Tuberculose. Tratamento. Idoso.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

A Tuberculose (TB) chamada antigamente de “peste branca” é uma das doenças que acompanha a humanidade desde os primórdios da história. Hoje, ela é um dos problemas que preocupa as autoridades sanitárias de todo o mundo, devido a sua incidência em diferentes grupos populacionais (BRASIL, 2005).

Atualmente, a TB é a maior causa de morbidade e mortalidade entre as doenças infectocontagiosas no mundo. A sua gravidade no cenário Mundial levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 1993, a declarar a tuberculose como emergência global. A mensagem foi clara: “a TB é um desastre da Saúde Pública”. Estimativa da própria OMS mais de um terço da humanidade está infectada e anualmente cerca de 100 milhões de pessoas são infectadas, sendo que 8 milhões desenvolvem a doença e 3 milhões morrem (VERONESI; FOCCACIA, 2005).

O agente etiológico da Tuberculose é o Mycobacterium tuberculosis, um bacilo gram positivo que se multiplica lentamente e pode ser destruído por calor, luz solar e luz ultravioleta e foi descoberto em 1882 por Robert Koch (TONELLI; FREIRE, 2000).

A TB é transmitida de pessoa pra pessoa, geralmente o portador da doença ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir espalha no ambiente gotículas contaminadas, que podem se manter suspensas por diversas horas (BRASIL, 2005).

O Brasil é um país em desenvolvimento e está entre os países com maior número de casos de TB, ocupando 15º lugar, apresentando a cada ano cerca de 111.000 novos infectados. De acordo com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), a incidência da doença vem-se elevando no país com cerca de 47 casos por 100.000 habitantes, em 2006 (BRASIL, 2006).

Segundo Azevedo (2008) no Estado do Maranhão, em 2007, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 2.780 novos casos de TB. O Estado tem como meta diminuir o número de 6,4% de infectados que abandonaram o tratamento, já que menos de 5% é o abandono tolerável recomendado pela Organização Mundial da Saúde. O Maranhão apresentou ainda 63,4% de casos curados. A Secom (2006) relata que na cidade de São Luís a Secretaria Municipal de Saúde notificou 710 casos novos da doença em 2005, o que significa uma incidência de 72,5 por 100 mil habitantes.

Definindo a doença como questão de prioridade, foi lançado, em 1999, o PNCT com o objetivo de corrigir ou, pelo menos, minimizar essa situação. Um conjunto de ações descentralizadas, sob responsabilidade de diferentes setores do Ministério da Saúde e das Secretarias do Estado e Município de Saúde estabeleceu diretrizes e fixou metas para o alcance dos objetivos do plano, ou seja, implementar a cobertura do Programa em 100% dos municípios, diagnosticar 92% dos casos esperados e tratar, pelo menos 85% deles e diminuir a taxa de abandono do tratamento (BRASIL, 2002).

O tratamento para TB deve ser realizado em regime ambulatorial na Unidade de Saúde mais próximo à residência do doente. O esquema de terapêutico preconizado varia em decorrência da forma de tuberculose, tratamento anterior, co-infecção, gravidade, entre outros. São classificados, portanto, em: Esquema I indicados para pacientes sem tratamento anterior; Esquema IR para recindiva após cura ou retorno após abandono do esquema I; Esquema II para neurotuberculose; Esquema III para pacientes com falência ao tratamento inicial (CALIARI, et al 2007).

A vacina contra a tuberculose é a BCG intradérmica, tem como poder protetor às formas graves de Tb em crianças menores de um ano. Esta vacina é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis que perderam a capacidade de manifestar a doença (BRASIL 2005).

Para melhor conhecer o perfil de pacientes idosos com tal patologia, foi realizado o estudo com o objetivo de identificar a forma clínica predominante e a terapêutica, os fatores associados que levam ao seu desenvolvimento e caracterizar alta por cura, abandono, transferência e óbito, os casos de tuberculose atendidos na Unidade Hospitalar Presidente Vargas, por meio de prontuários, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007.

 

 

2 METODOLOGIA

 

Trata-se um estudo descritivo de caráter retrospectivo e abordagem quantitativa. A amostra deste estudo foi realizada em uma unidade hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (Unidade Hospitalar Presidente Vargas) destinada ao atendimento de pacientes com Tuberculose. Foram analisados os prontuários de 104 pacientes idosos que receberam atendimento na unidade hospitalar no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007, tendo tido como causa Tuberculose. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um questionário com 08 (oito) questões contendo as seguintes variáveis: idade, sexo, salário base, ocupação, tipo de TB, diagnostico laboratorial, tratamento e tipo de alta. Os dados coletados foram organizados no programa Microsoft Excel 2007 e analisados posteriormente, mediante distribuição das freqüências, com a comparação dos resultados com a literatura específica.

 

 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Durante o período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007, foram notificados 104 casos de tuberculose em pacientes idosos na Unidade Hospitalar Presidente Vargas. Onde a obtenção dos dados da pesquisa foi feita através do levantamento dos prontuários. A seguir serão demonstrados os resultados obtidos através deste estudo.

 

 

 

 

Tabela 1 – Característica sócio-econômica dos casos de tuberculose atendidos em uma Unidade Hospitalar na Capital São Luis, Estado do Maranhão. Brasil, 2006-2007.

 

VARIÁVEIS

f

%

Sexo

 

Masculino

 56

 53,80

Feminino

 48

 46,20

TOTAL

104

100,00

Ocupação

 

Aposentado

 56

 53,80

Dona de casa

 29

 27,90

Lavrador

 19

 18,30

TOTAL

104

100,00

Salário Base

 

< 1 Salário

 48

 46,20

Entre 1 e 2 salários

 56

 53,80

Acima de 3 salários

-

-

TOTAL

104

100,00

 

Verifica-se na tabela 1 que o maior número de caso de TB, encontra-se no sexo masculino, representando 53,8% e 46,2% do sexo feminino. Os resultados encontrados estão de acordo com Brasil (2005), que observou a predominância nos homens que adoecem duas vezes mais que as mulheres. Observou-se também em destaque os aposentados com 53,8%, seguido de dona de casa 27,9% e logo depois os lavradores 18,3%. Segundo Telarolli Junior (2003) mais de 90% dos brasileiros adultos apresentam foco latente da tuberculose nos pulmões, que pode ser ativado com a idade, gripe e outras doenças. E, ainda, a citação de Andrioli (2002): em virtude da proporção cada vez maior de idosos em nossa sociedade, apresentações “atípicas” de tuberculose têm sido cada vez mais comuns. Também é observado que a TB predomina com maior freqüência nas pessoas menos favorecidas e que vivem entre 1 e 2 salários mínimos, representando 53,8% dos pacientes idosos atendidos no referido hospital. Este dado confirma o estudo de Lança (2007) o qual cita que as questões sócio-econômicas precárias, como baixa renda familiar, condições habitacionais, saúde pública deficitária e de promiscuidade funcionam como fatores predisponentes à tuberculose.

 

 

 

 

 

Tabela 2 – Distribuição dos casos de tuberculose segundo a forma clinica de pacientes idosos atendidos em uma Unidade Hospitalar na Capital São Luis, Estado do Maranhão. Brasil, 2006-2007

 

VARIÁVEIS

f

%

Casos de Tuberculose

 

 

Pulmonar

 93

 89,40

Extra-pulmonar

 11

 10,60

TOTAL

104

100,00

 

A tabela 2, apresenta o percentual de 89,4% para forma clinica pulmonar e 10,6% para extra pulmonar. Índices semelhantes são citados por Veronesi (2005) ao afirmar que as formas pulmonares alcançam 85% enquanto a extrapulmonares corresponde 15%.

 

Tabela 3 – Distribuição dos casos de tuberculose segundo o diagnóstico laboratorial de pacientes atendidos em uma Unidade Hospitalar na Capital São Luis, Estado do Maranhão. Brasil, 2006-2007

 

VARIÁVEIS

f

 %

Baciloscopia

 

Realizada

 79

 76,00

Não realizada

 25

 24,00

TOTAL

104

100,00

RX tórax

 

Realizada

 99

 95,20

Não realizada

  5

  4,80

TOTAL

104

100,00

PPD

 

Realizada

  5

  4,80

Não realizada

 99

 95,20

TOTAL

104

100,00

Cultura

 

Realizada

  1

  0,96

Não realizada

103

 99,04

TOTAL

104

100,00

 

Conforme foi visto na tabela 3, como método de primeira escolha para o diagnóstico, 76% dos pacientes realizaram baciloscopia, enquanto 95,2% submeteram-se ao Rx de tórax e 4,8% ao PPD como método auxiliar de modo indireto.

Tonelli e Freire (2000) Relatam que a baciloscopia é o principal exame para o diagnóstico da TB pulmonar e para o resultado ser positivo, é necessária a presença de pelo menos 5.000 bacilos/ml de secreção. É que o exame radiológico de tórax somente define se há doença pulmonar e mostra a extensão do processo.

 

Tabela 4 – Distribuição dos casos de tuberculose segundo o tipo de alta de pacientes idosos atendidos em uma Unidade Hospitalar na Capital São Luis, no Estado do Maranhão. Brasil, 2006-2007

 

VARIÁVEIS

f

%

Tipo de Alta

 

 

Cura

 57

 54,80

Transferência

 25

 24,00

Abandono

 14

 13,50

Óbito

  8

  7,70

TOTAL

104

100,00

 

De acordo com a tabela 4, observa-se que 54,80% dos pacientes idosos atendidos na Unidade Hospitalar Presidente Vargas obtiveram cura; 13,50% abandonaram; 7,70% evoluíram para óbito e 24,00% dos pacientes foram transferidos para unidades mais próximas de suas residências para dar continuidade ao tratamento. Os resultados obtidos estão de acordo com o encontrado em Brasil (2005) o qual afirma que a tuberculose é uma doença grave, porém curável em praticamente 100% dos casos novos, desde que os princípios da quimioterapia sejam seguidos.  

 

Tabela 5 – Distribuição dos casos de tuberculose segundo o tratamento de pacientes atendidos em uma Unidade Hospitalar na Capital São Luis, no Estado do Maranhão. Brasil, 2006-2007

 

CARACTERÍSTICAS

f

%

Esquema de Tratamento

 

 

Esq. I

 97

 93,30

Esq. II

-

  -

Esq. III

  2

  1,90

Esq. IR

  5

  4,80

TOTAL

104

100,00

 

Observou-se na tabela 5 que os pacientes tratados neste referido hospital, a maioria (93,3%) utilizaram o esquema I, enquanto que 1,9% o esquema III, no caso de falência do esquema I ou IR; e 4,8% o esquema IR, no caso de recindiva após cura ou abandono do esquema I.

O tratamento da tuberculose é padronizado no Brasil. As medicações são distribuídas pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. É fato confirmado em citações de Brasil (2005) que diz: a eficácia de tratamento do esquema I no Brasil é elevada (98%).

 

 

4 CONCLUSÃO

 

Com vista em nossos estudos, observamos a realidade desta patologia em São Luis-MA, na Unidade Hospitalar Presidente Vargas. A TB sempre esteve presente e afeta mais as pessoas menos favorecidas. Atingindo as periferias das grandes cidades, provocando altos índices de morbidade e mortalidade.

Conforme a pesquisa, concluem-se as distribuições dos casos notificados da seguinte maneira:

-     O sexo masculino predominou 53,80% dos casos;

-     A ocupação dos clientes destacou-se os aposentados 53,80% como era previsto;

-     A forma clínica com maior freqüência foi à pulmonar com 89,40% dos casos, sobrepondo à extra pulmonar com 10,60% dos pacientes atendidos;

-     Em relação ao resultado dos exames, destaca-se a baciloscopia 76,00% de primeira escolha e o RX de tórax 95,20% como método auxiliar;

-     Quanto à evolução dos pacientes durante o tratamento 54,80% dos pacientes atendidos, concluíram o tratamento;

-     A situação socioeconômica é predominante nos casos de TB atingindo principalmente as classes menos favorecidas. Apresentando um percentual de 53,80% para quem recebe entre 1 e 2 salários e 46,20% menos de 1 salário.     

Assim, os resultados obtidos possibilitam conhecer as características dos casos notificados de tuberculose e avaliar de forma indireta a qualidade do Programa de Controle da Tuberculose da Unidade Hospitalar Presidente Vargas, na capital São Luis. Sugerem-se medidas que facilitem o acesso e a permanência do paciente na rede básica de atenção à tuberculose, tais como: tratamento supervisionado, flexibilidade nos horários e datas das consultas, comunicação entre os diferentes setores da saúde, convocação e visitas para os faltosos.  

 

 

 

 

ABSTRACT

 

The Tuberculosis is attached to humanity since the beginning of history, because their incidence in different population groups. The research is a retrospective descriptive study of character and quantitative approach which is aimed to know the profile of elderly patients with tuberculosis, with responses collected at prontuário Unit in the Presidente Vargas Hospital in the city of San Luis-Ma. The study consisted of records with 104 elderly patients, among them men and women using a questionnaire from january 2006 to december 2007. The results showed that 53.8% of the elderly are men and 46.2% are women. 53.8% represented the retirees, 27.9% of home owners and farmers 18.3%. The socio-economic situation with a salary less than 46.2% and between one and two salaries 53.8%. Regarding the clinical form of lung showed 89.4%, while 10.6% extra pulmonary. In 76% of the elderly carried out the smear. As an auxiliary method for diagnosis 95.2% submitted - if the chest X-ray. Depending on the type of high had the following data: 54.8% cure, 13.5% and 7.7% abandonment death. Regarding the number of treatments was the scheme I with 93.3% for new cases; Schedule III with 1.9% in case of bankruptcy of I or RT and RT scheme with 4.8% for cases of recindiva or after cessation of treatment of I. It follows that this population has, in most of the ways, means of diagnosis and types of traditional treatments of TB.

 

Key-words: Tuberculosis. Treatment. Elderly.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ANDREOLI, Thomas E. CARPENTER, Charles C. J. GRIGGS, Robert C. LOSCALZO, Joseph. Cecil Medicina Interna Básica - 5a Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

 

AZEVEDO, Patrick. Secretaria da Saúde comemora Dia de Combate à Tuberculose. São Luís, Secretaria Estadual de Saúde, 2008. Disponível em: <http://www.ma.gov.br/2008/3/24/Pagina4588.htm>. Acesso em 12 set. 2008.

 

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_______. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual Técnico para Controle da Tuberculose. 6 ed. rev. e ampl. Brasília, MS. 2002. P. 07.

 

_______.. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 6º Ed. Brasília 2005

 

_______. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle de Tuberculose. 2005. Brasília; MS.. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=28055. Acesso em  16 Out. 2008.

 

CAGLIARI, Juliano de Souza; FIGUEIREDO, Rosely Moralez de. Perfil de Pacientes com Tuberculose Internados em Hospital Especializado no Brasil. Revista Panam Infectol 2007. Disponível em: < http://www.revista-api.com/4%20edicao%202007/pdfs/mat%2005.pdf>. Acesso em 15 Set. 2008.

 

LANÇA, Márcio Ataíde. Tuberculose Pulmonar. 2006. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?432>. Acesso em: 28 out. 2008.

 

SECOM. Secretaria de Comunicação.  São Luís na luta contra a tuberculose. São Luís, 2006. Disponível em: <http://www.badaueonline.com.br/2006/3/20/Pagina8029.htm.> Acesso em 12 set., 2008.

 

TONELLI. Edward; FREIRE. Lincoln M.S. 2º Ed. 2 volumes. Rio de Janeiro. 2000. MEDSI – Editora Médica e Científica Ltda. Doenças infecciosas na infância e adolescência.

 

VERONESI. Ricardo; FOCCACIA, Roberto. Tratado de Infectologia. 3º Ed. São Paulo. Ed. Atheneu, 2005. P. 1139 – 1205

 

 

 


* Alunos do curso de graduação de Enfermagem do Centro Universitário do Maranhão - UNICEUMA.