Perfil académico estudantil: Aspetos críticos, vias de sucesso e mérito académico estudantil 

Autor: Alberto Mahúla Francisco, MSc.

É, Mestre em Economia e Gestão da Educação, especialista em Gestão, pela Northeast Normal University, Licenciado em Pedagogia, Professor Universitário e do Enino Geral, Pesquisador, Palestrante e autor de varias obras nas áreas de Pedagogia, Didática, Gestão, Liderança e Economia.

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Resumo 

Apresente pesquisa, foi realizada com o objetivo de descrever o perfil académico estudantil, seus pontos críticos, apresentado vias para que os estudantes e académicos de modo geral, possam obter sucessos e méritos ao longo das suas careiras. Empregou-se neste estudo uma metodologia do tipo qualitativa por ser um estudo de enfoque histórico e dedutivo. Os resultados da pesquisa mostram que o perfil académico estudantil, é atualmente bastante ofuscado, pois, muitos estudantes e académicos, possuem défice em cultivar e conservar o seu carater interno e externo, caindo em arrogância e ambições desmedidas. Para isso, todo académico deveria saber, saber ser e saber fazer, procurando toda a via, ter ideias e pensamentos positivos. E, nunca deixar os pessimistas matarem as suas ótimas intenções de fazer o bem, melhorar a atmosfera da vida. Que todo o académico e estudante, saiba colocar-se ao serviço da humanidade, pois, a ciência sem a consciência passa a ser uma pura arruína da alma.  

Palavras-chave: Perfil, académico estudantil, aspetos, critico, sucesso, méritos  

 

Os estudos referentes ao perfil académico estudantil, são cada vez mais necessários, atualizados e colocados no contexto da realidade de cada autor e coparticipante na formação integral do estudante universitário. E, constituem uma resenha do dia-a-dia de todos que queiram ter sucessos e méritos académico estudantil.

Logo na primeira instância, no estudo referente ao perfil académico estudantil, prefere-se apresentar, aspetos relacionados com a vida socioeconómica na família, atitudes, afirmação face a aprendizagem, modo de vida no meio ambiente familiar e outros aspetos de relevância critica que honra-nos em encontrar vias para reatar o sucesso e mérito académico estudantil (Graça, Patrocinio, & Pile, 2000).

A necessidade do estudo sobre o perfil académico estudantil, pois, um processo formativo que reflita ao perfil do estudante é capaz de ressaltar a sua realidade e pode estimular a conservação do discente no curso escolhido, na medida em que o integre e o faça se reconhecer como pertencente do meio acadêmico ( Martins da Silva, Noronha da Luz, & Nogueira, 2018).

O estudo tocante no perfil académico estudantil, possui um caracter inesgotável, visto que o saber referente ao perfil do bom estudante e de aquele que possa ser o bom académico no ponto de vista de trabalho, investigação científica e participação em actividades socialmente úteis é cada vez mais solicitado e requisitado a nível do mundo.

Os estudos referentes ao perfil do estudante universitário causam efeitos positivos no caracter dos estudantes, influenciando diretamente nos seus melhores resultados e na afirmação para o futuro. Estes estudos, alimentam a alma, trazem o bem-estar das organizações, famílias, universidades, sociedade em geral e por parte do próprio estudante universitário que precisa ser útil no tempo e no espaço.

Os benefícios trazidos das pesquisas sobre o perfil do estudante universitário, são sumamente inquestionáveis, visto que estes, possuem um caracter pratico, observável e nunca de índole intuitivo ou abstrato.

Há dentro do perfil do estudante universitário aspectos de crítica e de sobre saliência no capítulo do saber, saber ser e saber fazer.

Hoje, é comum ouvir as pessoas a lamentarem acerca da realidade universitária, onde o estudante, está colocado ao centro da censura e de críticas.

É, claro que algumas críticas trazidas da realidade dos bons observadores e apreciadores do ambiente académico estudantil, trazem-no um benefício para o autoconhecimento e autorrelato. Pois, é certo que seja mais fácil encontrar a verdade numa crítica bem dirigida duque, num elogio falso.

Assim, o estudante universitário face ao desenvolvimento do seu perfil, precisa ter a consciência de que o seu ser, parecer, pensar e agir é constantemente acompanhado, por vezes elogiado. E, em muitos casos criticado.

Quer a crítica, quer os elogios, fazem parte da vida académica e estudantil, acompanham o desenrolar de todo o percurso da vida do estudante. Por isso, quem melhor fala da história de vida do académico, não é exatamente ele mesmo, enquanto autor da sua própria existência. É, de facto as pessoas que o vê e acompanham que realmente fazem a revelação com o foco no perfil universitário.

2. Perfil do estudante universitário 

O perfil do estudante universitário reflete diretamente tudo que tem a ver com o seu caracter interno e externo. Inclui no perfil todos os atributos qualitativos.

Em muitos casos, ao definir o perfil do estudante universitário, discute-se as peculiaridades do período da vida que corresponde ao ingresso na universidade e todas as novas e complexas demandas que o estudante deve enfrentar ao ingressar num curso superior.

E, corresponde aos resultados trazidos da “Conferência Mundial de Educação (UNESCO- Paris 1998) que definiu em sua Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI que as Instituições de Ensino Superior (IES) devem trabalhar para que seus estudantes se tornem cidadãos bem informados, providos de sentido crítico e capazes de analisar os problemas da sociedade, em busca de soluções, assumindo responsabilidade social” ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014, p. 2).

2.1. Caracter interno do estudante universitário 

Faz o caracterr interno dos estudantes universitários, todos os elementos da vida académica e estudantis não observáveis, mas que podem ser caracterizados através do comportamento do manifesto. Isto quer dizer que tudo que compõe a vida académica estudantil é colocado ao filtro de observação, análise e interpretação, a fim de caracterizar o perfil do estudante universitário ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014).

E, interliga-se no caracter interno do estudante universitário, o desafio de ser um profissional competente do ponto vista técnico, mas também com compromisso ético e político para a construção de uma sociedade mais justa e equânime.

Assim, o modo do pensamento, imaginação, capacidades criativas e de inovação, são aspetos do caracter interno do estudante que elevam não somente o bom nome do mesmo, mas também, refletem direitamente ao senso de valorizar a universidade como instância superior do conhecimento e defender a educação como um direito de todos ( Pereira dos Santos1 & Silva de O. Nascimento2, S/Data).

É, no caracter interno onde habita todos os demónios aptos para atormentar a vida do estudante. Para isso, é de caracter obrigatório e necessário que o estudante universitário tenha cuidado com as suas ideias, por serem estas que geram o pensamento. E, deve ter cuidado com o pensamento, pois, são seus pensamentos que toda a via são colocados em evidência e traduzidos em ação.

E, são ações que todo mundo vê, julga para assim, caracterizar o perfil do estudante universitário que pode ser bom ou mau.

Ser estudante universitário é uma responsabilidade elevada em atributos de caracter universal. Por isso, o pensamento e as ideias do estudante universitário não podem ter um censo maléfico, diabólico e acima de tudo demonizado.

Deve o estudante universitário preparar e qualificar a sua mente a pensar positivo, matando em si, o pessimismo os complexos de superioridade e inferioridade.

É, urgente extrair de si a arrogância e estravagância, por serem aspetos da vida académica muito arruinantes e que fazem perder os caminhos para o progresso e desenvolvimento socioprofissional.

Para isso, o estudante universitário deve manter-se sempre preparado para a vitorio. E, nunca para derrota. Pois, o estudante universitário é um tropa treinado para vencer, nunca para exterminação.

Na mente do estudante universitário não pode haver medo, preguiça, dor, cansaço ou qualquer factor biológico, psicológico, fisiológico e social que possam condizer a fraqueza e debilidades profunda.

É, preciso ter em conta que a vida é feita de luta. E, toda a luta está entre motivos de alegria e de tristeza. Mas, as nossas lutas devem sempre ser descritas de vitória, por sermos capazes de transformar as fraquezas em fortaleza, as perdas em ganho e as dificuldades em meio para subir e superar todos obstáculos.

2.1.1. Pensamento positivo 

Pensar positivo é uma arte que fecunda o bom senso no ser, agir e fazer. Quem pensa positivo, a vida toda se torna uma pessoa mansa, produtiva e integra.

O pensamento positivo é a mãe do bem que permeia a educação, a ética e a política (Da Silva, Malinoski, & Rodrigues, 2022).

É, no pensamento positivo onde habita as forças que nos animam, alegram e que trazem a felicidade e a realização feliz das pessoas na sua conjuntura de interação.

O pensamento positivo é o primeiro investimento que um estudante universitário deve fazer. Investa no pensamento, pois, quem pensa positivo enriquece mesmo sem haver grandes lutas de revolução e indignação pacifica.

 Ao pensar positivo automaticamente as pessoas ficam preparadas para serem dignos e aptos de viver na plena felicidade, pois, seus passos são cada vez mais guiados pela iminência e rigor de vencer, vencer as mágoas, angustias, medo, ressentimentos e tantos outros problemas de índole social e psicológico.

Para além de vencer na vida, o estudante que pensa positivo consegue posicionar-se em melhores lugares até ser socialmente aceite.

É bastante gratificante pensar positivo. Por isso, as pessoas no geral quando pensam positivo, preparam-se para vislumbrar o futuro com brio.

Trata-se de um brio que não se alcança somente contando com a sorte. Mas, sim com a elegância da mente vencedora e rica de bondade, paciência e carisma acima de tudo.

O pensamento positivo leva o estudante ao abandono consciente da vida mediana, levando-o a ser um homem forte e campeão de todas as batalhas. Isto porque todas as vitórias começam com o primeiro passo da decisão consciente e que vem do pensamento positivo.

É, obvio que na luta pela vida ser fraco é quase ser culpado. E, esta culpa nasce dos nossos pensamentos, isto quer dizer que quando as pessoas não são habilitadas para pensar positivo, as suas perdas são contínuas, suas lagrimas são incomuns, o sofrimento não tem fim. E, os seus sonhos, desejos, tendências e inclinações, não são realizáveis.

O pensamento positivo vence todos os obstáculos. E, constitui o primeiro passo para que as pessoas sejam poderosamente fortes e ricos.

A riqueza do pensamento positivo é imensurável e inquestionável. Por isso, quem pensa positivo, reza pela fé e vence pela lealdade.

2.1.2. Motivação 

A motivação é uma força interna que comove toda e catalisa a realização de qualquer ato na vida.

Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos. A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos. Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de outras pessoas. Motivação é um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que as pessoas se comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre quando as pessoas não são motivadas. A motivação é avaliada em certos tratamentos psicológicos em que é imprescindível medir a disposição real que um indivíduo tem para iniciar um tratamento ( Padilha, Alves, & Theodoro, 2023).

Há neste caso, dois (2) tipos de motivação: a motivação interna ou automatização e a motivação externa.

  • Auto-motivação ou motivação interna

A automo-tivação é um conceito que se refere à capacidade de uma pessoa se motivar e impulsionar a si mesma para alcançar seus objetivos e superar desafios. É a força interna que nos impulsiona a agir e persistir, mesmo diante de obstáculos e dificuldades.

É, uma força de dinâmica pessoal que ativa todos os fatores de evidencia psíquica, fazendo com que a pessoa seja dinâmica na busca dos seus votos, criando suas conquistas. E, ajuda a pessoa a agir e responder positivamente aos estímulos do meio ambiente social.

Assim, tudo que tem a ver com os atos próprios e de excitação social, suas respostas vêm diretamente através da motivação.

“Trata-se da capacidade de se motivar a partir de fatores internos, sem depender de estímulos externos para alcançar um objetivo. Ou seja, a habilidade de encontrar motivação para realizar tarefas no seu dia-a-dia” .

A auto-motivação é fundamental para o sucesso pessoal e profissional, pois nos permite manter o foco, a determinação e a perseverança necessários para alcançar nossos sonhos e aspirações.

É, importante que pessoas como estudantes universitários, desenvolvam em si a motivação interna, visto que através deste meio, cada estudante torna-se capaz de auto-rientar-se, regular e moderar os seus atos.

A auto-motivação é essencial para alcançar o sucesso em qualquer área da vida. Quando estamos auto-motivados, somos capazes de enfrentar os desafios com coragem e determinação, buscando soluções e aprendendo com os erros. Além disso, a auto-motivação nos ajuda a manter o foco e a disciplina necessários para alcançar nossos objetivos, mesmo quando as coisas não saem como planejado.

A auto-motivação também é importante para a nossa saúde mental e emocional. Quando estamos auto-motivados, nos sentimos mais confiantes e satisfeitos com nós mesmos, o que contribui para o nosso bem-estar, por um lado. E, por outro, ajuda a lidar com os estresses,

Assim, quem é movida por Auto-motivação, não carece de forças externas para lhe impulsionar a agir e fazer acontecer as coisas. A título de exemplo, trata-se de um estudante universitário auto-motivado, não precisa necessariamente de seus pais e encarregados de educação, amigos ou pessoas singulares, lhe obrigarem ir a escola, visto que ele, pela sua auto-motivação, tem toda a fortaleza de orientar-se, mobilizar-se até conseguir ir a universidade, sem motivos de forças maiores.

Um estudante que tem motivação interna, tem o ato de estudar como sendo sua obrigação, um dever que não importa condições inéditas para ser cumprido.

  • Motivação externa

A motivação externa é uma força externa que condiciona e mediatiza a realização do atos humano e sociais.

É, uma alimentação que a pessoa recebe de fora para dentro, erguendo-lhe até chegar ao ponto de tomar uma decisão responder diretamente aos estímulos do meio ambiente social.

A motivação externa depende da força e apoios que os outros dão para que seja possível o exercício de uma atividade ou desempenho de um cargo social. Isto quer dizer que quando não há alguém que ofereça algum estímulo ou impulsione a realização dos atos, as pessoas por si, só, são incapazes de prosseguir com a realização das suas atividades. E, por fim são capazes de até mesmo desistir.

De qualquer modo, o estimulo externo, engrandece. Por isso, os estudantes universitários precisam sempre construir um ciclo de amizade e de ambiente familiar capaz de dar a força e coragem útil para servir de estímulo necessário para vencer na vida.

2.1.3. Caracter externo do estudante universitário 

No caracter externo do estudante universitário, estão presentes todos os elemento da vida social, observáveis, tais como: a forma de andar, vestir, falar, comer, os grupos de influencia, etc.

O caracter externo do estudante universitário é composto por elementos de clareza e evidência social, quanto ao seu ser e ao existir. Neste sentido, o caracter esterno tem uma forma naturalmente exposta, por ser visível a olhos nuns de todos. Não carece de instrumentos de tipo convencional para ser caracterizado, mensurado e observado.

Por isso, no que se refere ao perfil do estudante universitário, todo cuidado se impõe para que seja visto naturalmente como uma pessoa digna de ser e servir o meio ambiente social na sua diversidade.

As pessoas são geralmente julgadas pelo, o que parecem e não pelo, o que realmente são. Por isso, o caracter externo define o ser total do perfil do estudante universitário.

2.1.4. A linguagem do estudante universitário 

A linguagem é um instrumento utilizado para exprimir o pensamento. Por isso, a linguagem do estudante universitário deve ser desenvolvida através de uma cultura de humanismo.

A linguagem do estudante universitário precisa ser clara e evidente, procurando cada vez ser útil pelo que diz.

Ao falar, que o estudante universitário fale com o propósito de apresentar ideias claras, saudáveis e de caracter construtivo. Nunca o estudante universitário deve apresentar ideias de contraposição ao desenvolvimento e ao bem-estar social, sob pena de cair na autorrejeição.

O estudante universitário ao exprimir o seu pensamento precisa sempre ser assertivo, evitando identificar-se como que fosse um sujeito do arcaísmo e que possa constituir perigo para o mundo em constante mutação.

Assim, para além do estudante universitário usar uma linguagem construtiva, deve saber aplicar os códigos de linguagem, incluindo os níveis de língua. Pois, enquanto o estudante universitário se exprime, mostra ao mundo que a sociedade o tem e deve sempre contar com ele como fator primordial para alavancar o desenvolvimento.

É, preciso sublinhar que ao usar a linguagem, o estudante universitário coloca-se no centro das atenções para desenvolver ou para sub-desenvolver o meio ambiente social, isto é dependentemente dos moldes que se dirige. Se dirigir-se ao público de forma positiva e construtiva, certamente ganhará a consideração e a confiança dos ouvintes e da sociedade que lhe tem como triunfo do progresso social. Deste modo, surge o desenvolvimento esperado por meio do saber expresso pelo estudante universitário.

Antes pelo contrário, se dirigir-se numa linguagem menos urbana e despida de qualidades humana, isto, implicará insucesso não somente para si próprio, mas também para os outros que o têm como modelo social. Neste aspeto, surge o subdesenvolvimento social.

Para isso, o estudante universitário, deve caracterizar-se sempre com uma linguagem mais benigna que comova e convença o público em fazer melhor as coisas, mostrando que tudo que é feito da melhor maneira, mesmo sendo ínfimo, gera sempre progresso e desenvolvimento.

2.1.5. O poder da palavra do estudante universitário 

Um estudante universitário, é por si, uma voz autorizada para influenciar as pessoas a fazerem o que convém na luz da ética e moral.

Assim, uma palavra dita ou escrita, tem um poder de decisão na vida das pessoas. Por isso, a palavra pode condenar ou libertar o estudante universitário, incluindo sua família, amigos e a sociedade em geral.

Pelas palavras ditas oral ou por escrito, consegue-se decernir e definir o tipo de pessoa incluindo sua capacidade intelectual. 

As palavras representam um enunciado de declaração para a nossa vida. Por isso, para o estudante universitário, é melhor abandonar as palavras de ira e de desgaste psicológico. São as palavras que conquistam as ótimas relações humanas. E, são elas que as destroem.

 Até mesmo as grandes guerras no mundo são declaradas por palavras ditas oralmente ou por escrito. Assim, muitas palavras carregadas de ira, já causaram danos imensuráveis para a humanidade. Deste modo, o estudante universitário deve sempre controlar o seu estado de ira e emoções.

Uma vez que esteja nervoso, frustrado ou triste por alguma coisa, vale apenas não falar, nem tomar decisão, visto que isto, pode ser fatal e condenável para si e para a humanidade.

Deve para isso, o estudante aprender a matriz da comunicação oral e escrita que consiste em saber: o que falar, quando falar, como falar, com quem falar e onde falar.

  • O que falar

É uma questão indispensável para quem queira pronunciar-se sobre algo, isto implica dizer que sempre que o estudante universitário pretenda falar, não fale como quem não tivesse algum juízo de valor na sua vida.

Fale com amor, certeza, justiça, chamando nas pessoas a vontade de cada vez mais estar contigo e ouvir das suas dóceis palavras. Para isso, o estudante universitário deve aprender a criar um rascunho mental que sirva de crivo de censura das suas palavras.

Procure sempre mensurar a pressão, a força da emoção e a ilusão que as suas palavras podem trazer, evitando causar danos irreparáveis na sua própria vida e na vida dos outros.

  • Quando falar

Este requisito é bastante importante para melhor decidir o momento segundo o qual, o estudante pretenda apresentar o seu ponto de vista ou dizer algo. Assim, ao formular o seu rascunho mental, a psique tem o poder de orientar, inibir e impulsionar a sua decisão de expressão, no momento de tensão, perseguição, odio e de pressão social, é sempre aconselhável que o estudante universitário saiba não vender-se por palavras baratas, pois, o peixe come na boca e pela boca morre. 

  • Como falar

Aqui o vocativo recai ao ser ético e moral, onde o estudante universitário é chamado a ter atenção ao falar, devendo nisto saber identificar o tipo de pessoa, o meio ambiente e o grupo circundante para deste modo conseguir regular as palavras, o modo de expressar e a intensidade de voz.

Em todas as circunstâncias o estudante universitário precisa saber como falar, visto que o saber falar pressupõe saber ouvir para ser ouvido. E, nisto, o que importa não é o que se fala, mas o modo como se fala.

Assim, ao falar, é melhor que o estudante universitário use sempre um tom de amor, fraternidade e disciplina, pois, toda a verdade por mais que venha a doer, mas quando é dita por amor, chega sempre a alma. E, chega ao ponto de educar, ensinar e instruir.

É, esta verdade que serve de conselho, orientação para o objetivo e desenvolvimento social. 

  • Com quem falar

A natureza humana é seletiva, podendo o estudante universitário ser linguário até chegar ao ponto de falar e meter-se com qualquer pessoa.

Por isso, toda a atenção é necessária uma vez que se queira falar. Deve o estudante saber com quem está falar, pois, nem todo mundo é digno de ouvir as palavras inteligentes e sabias.

Nem todo meio ambiente é saudável para se pronunciar. Assim, em meio ambiente menos impuro e inapropriado para pronunciar-se, é preferível que o estudante se cale.

E, é importante que saiba em que caso deve o estudante universitário manter o silêncio:

  1. No calor da raiva: Fique em silêncio;
  2. Se você não ouviu os dois lados: fique em silêncio;
  3. Se você só vê defeitos: Fique em silêncio;
  4. Se suas palavras forem fofoca fique em silêncio.
  • Onde falar

Todo o lugar onde passamos, vivemos ou andamos é coberto de educação e valores que podem ser de enfoque cultural, tradicional ou sejam estes de reconhecimento para o alto status social, então, cabe ao estudante universitário saber decifrar em que meio está. E, assim, a sua linguagem e o seu falar devem ser veiculados na base da perceção que tem sobre o meio circundante. Nunca extrapolar vias, regras e metas, pois, podem ser meios de condenação, perda de identidade, mácula da personalidade e mancha para a sua dignidade.

E, lembre-se que em qualquer célula da vida, a dignidade não tem preço. Não existe mercado de compra, venda e de revenda da dignidade.

É, de salientar que uma das vias fundamentais que o estudante universitário tem para conquistar a dignidade é de facto a linguagem. Por isso, quem fala conquista, busca valores e viaja para a busca da sua dignidade.

Para conquistar a dignidade leva muito tempo e cobra-se muito das pessoas que cada um seja digno consigo e com os outros.

Assim, constrói-se a dignidade por muito tempo e pode-se correr ao risco de perder a dignidade por meras palavras faladas e ditas imponentemente.

 Para isso, evite ser precipitado em atribuir conceitos ao meio ambiente circundante, pois, se perceber mal o meio ambiente circundante, com certeza, vai cometer erros de abordagem ao longo da fala.

2.2. Alguns aspetos críticos da vida académica e que arruínam o perfil estudantil 

O perfil académico estudantil é algo bastante sensível e que decai fragilmente. Pela fragilidade do perfil académico estudantil, o mais certo é o estudante viver a vida com cuidado, calma, serenidade. E, nunca esquecer ou botar a baixo o seu sentido de honra e humor.

Dentre os aspetos críticos da vida académica estudantil temos os seguintes: a arrogância, preguiça, odio, ambições desmedida, medo, conformismo, etc.

2.2.1. A arrogância 

A arrogância é inimigo do desenvolvimento, por isso, todo ser académico nunca avança quando adianta os seus passos sobrevoando com asas de arrogância.

O arrogante sempre tem rumos desnorteados, o seu futuro é sempre obscuro e sombrio. O seu caminho é sozinho e o seu percurso é bastante longínquo.

Um estudante universitário arrogante tem o brilho ofuscado e o seu desenvolvimento é bastante tardio, pois, a arrogância quando cega os académicos, perde-se automaticamente o caminho para o desenvolvimento.

Nenhum meio ambiente académico estudantil gosta de pessoas arrogantes. Todo o arrogante o seu espaço visível posiciona além do bem-comum. Por isso, não são as pessoas que convivem e partilham o espaço juntos que o excluem, a própria sua natureza se encarrega em exclui-lo.

Na verdade o arrogante joga no incomum. E, a sua diferença unicamente leva-o aos confins da vida.

Por isso, a vida normal do arrogante é sempre frustração. Pois, ninguém se contenta com arrogância.

Todo o mundo se incomoda com a vaidade do arrogante. Assim, quando o arrogante apresenta-se no lugar onde haja convívio interpessoal e fraterno, todo mundo assusta e o passo mais predileto é o afastamento.

Assim, pelo afastamento, o arrogante vai vivendo fora da verdade, longe do amor e aos pouco vai-se posicionando na arruína da alma até por fim torna-se capaz de suicidar-se. Isto é, quando ao longo do tempo não haja apoio e orientação social.

2.2.2. Preguiça

A preguiça é vizinho da pobreza e o amigo mais próximo da desgraça. Por isso, se o estudante quer ser pobre para toda a vida seja, bem-vindo a preguiça. Pratique sempre os atos de preguiça, mais cedo alcançarás a pobreza e a desgraça.

Pelo contrário, o estudante precisa praticar hábitos que enriquecem a vida psíquica e que afugentam a preguiça.

Aprenda a acordar cedo e antes de dormir leia sempre um livro, ouça historia e assiste vídeos ou filmes com exemplo de superação. Tenha sempre modelos positivos para inspirar-se de vontade para o trabalho, estudo, investigação científica e desenvolvimento.

A preguiça acomoda e enfraquece a boa vontade de lutar pela vida. Um estudante preguiçoso, o mínimo que sabe fazer é arrumar intrigas e calunias.

Por meio da preguiça, muitos estudantes se tornaram inválidos e inúteis no campo da luta pela sobrevivência. E, como na luta pela sobrevivência ser fraco é quase ser culpado, estes estudantes, ser tornaram culpados das suas desgraças. 

E, deste modo, o mundo procura não contar com eles. E, seus pais, procuram não clamar pela desgraça dos seus filhos, pois, eles já escolheram o norte das suas mediocridades.

Assim, estudantes e académicos preguiçosos, têm a intriga e a calúnia como arma poderosa para exaltar a sorte. Exalta o nome da sorte, pois, a sorte exprime o talento e o esforço que o vagabundo não consegue empregar em prol da presunção dos seus objetivos. 

2.2.3. Ódio e ambições desmedidas

O ódio e as ambições desmedidas combinam, amaram a alma, matando talentos e invadindo valores inéditos. Pois, esta dupla entente, constituem a causa de todos os males, incluindo o racismo, regionalismo, pobreza extrema, vingança, perseguição, etc.

Quem odeia não tem alma para perdoar, muito menos para entender a natureza humana na sua diversidade. Por isso, é capaz de vingar-se dos outros persegui-los, cujo, fim ultimo é ver-lhes a fenecer e cair na desgraça.

E, todo trabalho guiado por ambições desmedidas, tem sempre um objetivo de apoderar-se do alheio. Por isso, o estudante ou académico que alinha as suas metas por meio de ambições desmedida sempre cai no desejo de ter tudo. E, nunca deixar nada para os outros.

É, um sujeito que acho que tudo de bom fique para ele. E, mau, feio e o desagradável que seja reservado para os outros.

Numa a academia ou instituição de ensino universitário em que estes elementos (ódio e ambições desmedidas) lidam, nunca se tem paz, nem concórdia. 

2.2.4. Medo

O medo é uma das armadilhas da mente que causa enfraquecimento e debilidades nas formas de perspetivar os resultados previstos dentro dos caminhos do mérito académico estudantil. O medo é um inimigo do desenvolvimento.

Por isso, na vida académica estudantil, quem caminha com o medo, nunca alcança as metas desejadas.

Deste modo, um académico não pode ser inspirado e movido por medo. Deve o académico e estudante ser destemido.

É, preciso ser destemido, pois, a vida académica estudantil, é caracterizada principalmente por risco. Assim, o ser destemido, permite que o académico e estudante sejam capazes de desafiar no sentido positivo com a vida universitária.

Por meio do medo, muitos estudantes abandonaram e outros desistiram de terminar a formação universidade, sabendo que o ensino universitário, é um processo bastante desafiador, onde as dificuldades precisam ser encaradas como oportunidade para vencer na vida.

O ensino universitário é bastante complexo por envolver no seu conjunto de ações fatores de natureza social, politica, cientifica, cultural, tecnológica, económico, financeiro, etc. E, quando é encarrado com medo, a fraqueza toma conta dos académico e o ensino universitário deixa de ser produtivo.

2.2.5. Conformismo

O conformismo é " uma mudança no comportamento ou na crença, que se faz na direção de um grupo, como resultado de pressão real ou imaginária deste último. Provoca uma obediência, medida através da mudança no comportamento, porém sem convicção das próprias ações por parte do indivíduo que se comporta (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).  

O conformismo é promotor do desconforto e provoca frustrações, pois, o conformismo tem como base fisiológica o bloqueio das motivações. Assim, um académico por mais que seja destemido, inteligente e possuidor de habilidades cognitivas suficiente para enfrentar o mundo na sua diversidade, pelo fato de ser conformado com situações de agonia e maculas, isto, lhe pode matar toda a sua inteligência.

A inteligência e o desenvolvimento são inimigos do conformismo. Pois, este ataca a mente, mutila as motivações e bloqueia todos os atos de produtividade ao nível de economia, saúde pública, proteção e segurança. E, em troco, o conformismo aproxima o "conformista" de uma personalidade "submissa" (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).

3. Metodologia 

Metodologia desta pesquisa, inclui um conjunto de procedimentos de busca incansável de dados de enfoque qualitativo. Para isso, a pesquisa empregou as técnicas de entrevista e bibliográfica.

Para além disso, a metodologia utilizada, juntos com as suas técnicas, fez com que esta pesquisa pudesse trazer resultados mais eficientes para descrever e explicar os aspetos críticos e identificar caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

A técnica bibliográfica, foi essencial neste estudo pela sua natureza típica de trazer dados escritos e de descrição histórico dedutivo que permitiram compreender o fenómeno e explica-lo na base da sua génese.

E, pela mesma via foi possível coletar dados, baseando-se na busca de obras bibliográficas descritas por outros autores, cuja, existência, pode ser testemunhada pelos seus inscritos, inspirados na luz de alguns aspetos críticos que testemunham a existência de caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

Já a técnica de entrevista, permitiu entender a complexidade da vida académica estudantil, mostrando que existe dentro do percurso estudantil, aspetos que para além de serem algumas das vezes minimizados e ignorados quase por todos, há razões de serem trazidos atona, por serem aspetos bastante críticos e constrangedores na vida académico e estudantil. 

Assim, a técnica de entrevista, juntas da técnica bibliográfica, a pesquisa ganhou uma relevância que permitiu que os dados desta pesquisa fossem mais significativos na vida social e profissional do estudante universitário.

4. Resultados da pesquisa 

Os resultados deste estudo mostram que o perfil académico estudantil é descrito através do caracter interno e externo que cada pessoa porta consigo.

No domínio interno, o estudante universitário porta consigo a psique comparada com uma máquina complexa. E, por ser uma máquina complexa, a pesquisa descreve que é na mente onde habita todos os demónios que perturbam a vida académica estudantil.

Assim, os aspetos críticos da vida académica estudantil, estão plasmados na mente, só, depois, é que passam ao estado de comportamento do manifesto que pode ser caracterizado e observado com olhos nuns.

Deste modo, a pesquisa mostra que os estudantes e os académicos de modo geral, precisam ter atenção com as suas ideias, pois, as ideias são toda a via transformadas em pensamento e os pensamentos, são com o tempo transformados em ações. E, são as ações que a sociedade observa para descrever o perfil do estudante universitário.

No caracter externo, os resultados da pesquisa mostram que este dado, é somatório ou seja, total de tudo quanto os académicos e estudantes de forma particular, apresentam como sendo suas ações concretas. 

As ações positivas definem o perfil académico estudantil de forma otimizada, evitando que as pessoas, olhem para o académico e estudante de forma ofuscada. São as ações positivas que engrandecem a vida académica estudantil e que dão maior garantia para sucesso e mérito estudantil. 

Por outro lado, a pesquisa refere que os maus hábitos e atitudes, constituem a base de muitos colapsos da vida académica estudantil. E, estes colapsos, mancham a boa afirmação académica e automaticamente faz deprimir a ótima apreciação do perfil académico estudantil.   

Finalmente, a pesquisa foi mais profunda em termos dos seus resultados, persuadindo que os académicos e estudantes de forma particular, poderiam ser mais racionais, procurando por toda a via absterem-se de práticas negativas, por serem nocivas ao bom ser e estar académico estudantil.

4. Considerações finais 

Depois de um longo processo de pesquisa, foi finalmente possível considerar que o perfil académico é descrito através de dois aspetos fundamentais: caracter interno e esterno.

  • Caracter interno 

O caracter interno descreve tudo aquilo que não se vê com olhos nus, mas, pode ser caracterizado por meio do comportamento do manifesto;

  • Carater externo 

O carater externo compreende tudo que é observável da vida do individuo. Assim, tudo que um académico apresenta de forma direita, constitui exatamente o seu carater externo;

Assim, para que um académico ou estudante possa ter sucesso e alcançar méritos, deve saber cultivar-se, visando no entanto, a formar da melhor maneira o seu perfil partindo do seu caracter interno e externo.

Deve sempre primar em saber, saber ser e saber fazer. Neste aspeto, o académico precisa aprender a ser dedicado, disciplinado e autor do seu próprio desenvolvimento.

E, nunca deixar os hipócritas e pessimistas desorientar os seus sonhos e arruinar as suas inspirações.

Seja firme, convicto, leal, persistente e acima de tudo não conivente à práticas de maldades, tais como: corrupção, injustiça e arrogância.

Tenha cuidado com arrogância, pois, quando a arrogância cega a vida académica estudantil, perde-se todos os caminhos para o desenvolvimento. Tenha cuidado com as ideias, visto que são estas que depois, são transformados em pensamentos e os pensamentos, são transformados em ação, as ações testemunham toda a vida académica estudantil, descrevendo deste modo todo o perfil académico estudantil.

Bibliografia

Martins da Silva, M., Noronha da Luz, J. N., & Nogueira, P. S. (DeZembro de 2018). Formação e perfil estudantil: aproximações com vistas à permanência do estudante. Movimento-Revista de Educação, Niteró, 1-24.

Padilha, A., Alves, I., & Theodoro, J. (2023). O que é a motivação:.

Panúncio-Pinto, M. P., & Colares, M. A. (18 de Dezembro de 2014). O estudante uni O estudante uni O estudante universitário: sitário: sitário: os desafios de uma Educação integral. Simpósio: Tópicos avançados para a formação e o desenvolvimento docente para professores dos cursos da área da saúde., pp. 1-9.

Pereira dos Santos1, C., & Silva de O. Nascimento2, M. P. (S/Data). O COMPROMETIMENTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO E A SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA.

Da Silva, S., Malinoski, J., & Rodrigues, R. A. (2022). O BEM COMO FINALIDADE DA EDUCAÇÃO EM PLATÃO. Acadêmico do Curso de Filosofia da FAPAS, 8.

Graça, M., Patrocinio, C., & Pile, M. (Abril de 2000). Perfil do aluno Universitário do IST. p. 10.

Kiesler, C. A., & Kiesler, S. B. (1073). Conformismo. Tópicos de Psicologia Social, 2.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil académico estudantil: Aspetos críticos, vias de sucesso e mérito académico estudantil 

Autor: Alberto Mahúla Francisco, MSc.

É, Mestre em Economia e Gestão da Educação, especialista em Gestão, pela Northeast Normal University, Licenciado em Pedagogia, Professor Universitário e do Enino Geral, Pesquisador, Palestrante e autor de varias obras nas áreas de Pedagogia, Didática, Gestão, Liderança e Economia.

Contatos: +244-941-612-807/[email protected] 

Resumo 

Apresente pesquisa, foi realizada com o objetivo de descrever o perfil académico estudantil, seus pontos críticos, apresentado vias para que os estudantes e académicos de modo geral, possam obter sucessos e méritos ao longo das suas careiras. Empregou-se neste estudo uma metodologia do tipo qualitativa por ser um estudo de enfoque histórico e dedutivo. Os resultados da pesquisa mostram que o perfil académico estudantil, é atualmente bastante ofuscado, pois, muitos estudantes e académicos, possuem défice em cultivar e conservar o seu carater interno e externo, caindo em arrogância e ambições desmedidas. Para isso, todo académico deveria saber, saber ser e saber fazer, procurando toda a via, ter ideias e pensamentos positivos. E, nunca deixar os pessimistas matarem as suas ótimas intenções de fazer o bem, melhorar a atmosfera da vida. Que todo o académico e estudante, saiba colocar-se ao serviço da humanidade, pois, a ciência sem a consciência passa a ser uma pura arruína da alma.  

Palavras-chave: Perfil, académico estudantil, aspetos, critico, sucesso, méritos  

 

Os estudos referentes ao perfil académico estudantil, são cada vez mais necessários, atualizados e colocados no contexto da realidade de cada autor e coparticipante na formação integral do estudante universitário. E, constituem uma resenha do dia-a-dia de todos que queiram ter sucessos e méritos académico estudantil.

Logo na primeira instância, no estudo referente ao perfil académico estudantil, prefere-se apresentar, aspetos relacionados com a vida socioeconómica na família, atitudes, afirmação face a aprendizagem, modo de vida no meio ambiente familiar e outros aspetos de relevância critica que honra-nos em encontrar vias para reatar o sucesso e mérito académico estudantil (Graça, Patrocinio, & Pile, 2000).

A necessidade do estudo sobre o perfil académico estudantil, pois, um processo formativo que reflita ao perfil do estudante é capaz de ressaltar a sua realidade e pode estimular a conservação do discente no curso escolhido, na medida em que o integre e o faça se reconhecer como pertencente do meio acadêmico ( Martins da Silva, Noronha da Luz, & Nogueira, 2018).

O estudo tocante no perfil académico estudantil, possui um caracter inesgotável, visto que o saber referente ao perfil do bom estudante e de aquele que possa ser o bom académico no ponto de vista de trabalho, investigação científica e participação em actividades socialmente úteis é cada vez mais solicitado e requisitado a nível do mundo.

Os estudos referentes ao perfil do estudante universitário causam efeitos positivos no caracter dos estudantes, influenciando diretamente nos seus melhores resultados e na afirmação para o futuro. Estes estudos, alimentam a alma, trazem o bem-estar das organizações, famílias, universidades, sociedade em geral e por parte do próprio estudante universitário que precisa ser útil no tempo e no espaço.

Os benefícios trazidos das pesquisas sobre o perfil do estudante universitário, são sumamente inquestionáveis, visto que estes, possuem um caracter pratico, observável e nunca de índole intuitivo ou abstrato.

Há dentro do perfil do estudante universitário aspectos de crítica e de sobre saliência no capítulo do saber, saber ser e saber fazer.

Hoje, é comum ouvir as pessoas a lamentarem acerca da realidade universitária, onde o estudante, está colocado ao centro da censura e de críticas.

É, claro que algumas críticas trazidas da realidade dos bons observadores e apreciadores do ambiente académico estudantil, trazem-no um benefício para o autoconhecimento e autorrelato. Pois, é certo que seja mais fácil encontrar a verdade numa crítica bem dirigida duque, num elogio falso.

Assim, o estudante universitário face ao desenvolvimento do seu perfil, precisa ter a consciência de que o seu ser, parecer, pensar e agir é constantemente acompanhado, por vezes elogiado. E, em muitos casos criticado.

Quer a crítica, quer os elogios, fazem parte da vida académica e estudantil, acompanham o desenrolar de todo o percurso da vida do estudante. Por isso, quem melhor fala da história de vida do académico, não é exatamente ele mesmo, enquanto autor da sua própria existência. É, de facto as pessoas que o vê e acompanham que realmente fazem a revelação com o foco no perfil universitário.

2. Perfil do estudante universitário 

O perfil do estudante universitário reflete diretamente tudo que tem a ver com o seu caracter interno e externo. Inclui no perfil todos os atributos qualitativos.

Em muitos casos, ao definir o perfil do estudante universitário, discute-se as peculiaridades do período da vida que corresponde ao ingresso na universidade e todas as novas e complexas demandas que o estudante deve enfrentar ao ingressar num curso superior.

E, corresponde aos resultados trazidos da “Conferência Mundial de Educação (UNESCO- Paris 1998) que definiu em sua Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI que as Instituições de Ensino Superior (IES) devem trabalhar para que seus estudantes se tornem cidadãos bem informados, providos de sentido crítico e capazes de analisar os problemas da sociedade, em busca de soluções, assumindo responsabilidade social” ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014, p. 2).

2.1. Caracter interno do estudante universitário 

Faz o caracterr interno dos estudantes universitários, todos os elementos da vida académica e estudantis não observáveis, mas que podem ser caracterizados através do comportamento do manifesto. Isto quer dizer que tudo que compõe a vida académica estudantil é colocado ao filtro de observação, análise e interpretação, a fim de caracterizar o perfil do estudante universitário ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014).

E, interliga-se no caracter interno do estudante universitário, o desafio de ser um profissional competente do ponto vista técnico, mas também com compromisso ético e político para a construção de uma sociedade mais justa e equânime.

Assim, o modo do pensamento, imaginação, capacidades criativas e de inovação, são aspetos do caracter interno do estudante que elevam não somente o bom nome do mesmo, mas também, refletem direitamente ao senso de valorizar a universidade como instância superior do conhecimento e defender a educação como um direito de todos ( Pereira dos Santos1 & Silva de O. Nascimento2, S/Data).

É, no caracter interno onde habita todos os demónios aptos para atormentar a vida do estudante. Para isso, é de caracter obrigatório e necessário que o estudante universitário tenha cuidado com as suas ideias, por serem estas que geram o pensamento. E, deve ter cuidado com o pensamento, pois, são seus pensamentos que toda a via são colocados em evidência e traduzidos em ação.

E, são ações que todo mundo vê, julga para assim, caracterizar o perfil do estudante universitário que pode ser bom ou mau.

Ser estudante universitário é uma responsabilidade elevada em atributos de caracter universal. Por isso, o pensamento e as ideias do estudante universitário não podem ter um censo maléfico, diabólico e acima de tudo demonizado.

Deve o estudante universitário preparar e qualificar a sua mente a pensar positivo, matando em si, o pessimismo os complexos de superioridade e inferioridade.

É, urgente extrair de si a arrogância e estravagância, por serem aspetos da vida académica muito arruinantes e que fazem perder os caminhos para o progresso e desenvolvimento socioprofissional.

Para isso, o estudante universitário deve manter-se sempre preparado para a vitorio. E, nunca para derrota. Pois, o estudante universitário é um tropa treinado para vencer, nunca para exterminação.

Na mente do estudante universitário não pode haver medo, preguiça, dor, cansaço ou qualquer factor biológico, psicológico, fisiológico e social que possam condizer a fraqueza e debilidades profunda.

É, preciso ter em conta que a vida é feita de luta. E, toda a luta está entre motivos de alegria e de tristeza. Mas, as nossas lutas devem sempre ser descritas de vitória, por sermos capazes de transformar as fraquezas em fortaleza, as perdas em ganho e as dificuldades em meio para subir e superar todos obstáculos.

2.1.1. Pensamento positivo 

Pensar positivo é uma arte que fecunda o bom senso no ser, agir e fazer. Quem pensa positivo, a vida toda se torna uma pessoa mansa, produtiva e integra.

O pensamento positivo é a mãe do bem que permeia a educação, a ética e a política (Da Silva, Malinoski, & Rodrigues, 2022).

É, no pensamento positivo onde habita as forças que nos animam, alegram e que trazem a felicidade e a realização feliz das pessoas na sua conjuntura de interação.

O pensamento positivo é o primeiro investimento que um estudante universitário deve fazer. Investa no pensamento, pois, quem pensa positivo enriquece mesmo sem haver grandes lutas de revolução e indignação pacifica.

 Ao pensar positivo automaticamente as pessoas ficam preparadas para serem dignos e aptos de viver na plena felicidade, pois, seus passos são cada vez mais guiados pela iminência e rigor de vencer, vencer as mágoas, angustias, medo, ressentimentos e tantos outros problemas de índole social e psicológico.

Para além de vencer na vida, o estudante que pensa positivo consegue posicionar-se em melhores lugares até ser socialmente aceite.

É bastante gratificante pensar positivo. Por isso, as pessoas no geral quando pensam positivo, preparam-se para vislumbrar o futuro com brio.

Trata-se de um brio que não se alcança somente contando com a sorte. Mas, sim com a elegância da mente vencedora e rica de bondade, paciência e carisma acima de tudo.

O pensamento positivo leva o estudante ao abandono consciente da vida mediana, levando-o a ser um homem forte e campeão de todas as batalhas. Isto porque todas as vitórias começam com o primeiro passo da decisão consciente e que vem do pensamento positivo.

É, obvio que na luta pela vida ser fraco é quase ser culpado. E, esta culpa nasce dos nossos pensamentos, isto quer dizer que quando as pessoas não são habilitadas para pensar positivo, as suas perdas são contínuas, suas lagrimas são incomuns, o sofrimento não tem fim. E, os seus sonhos, desejos, tendências e inclinações, não são realizáveis.

O pensamento positivo vence todos os obstáculos. E, constitui o primeiro passo para que as pessoas sejam poderosamente fortes e ricos.

A riqueza do pensamento positivo é imensurável e inquestionável. Por isso, quem pensa positivo, reza pela fé e vence pela lealdade.

2.1.2. Motivação 

A motivação é uma força interna que comove toda e catalisa a realização de qualquer ato na vida.

Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos. A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos. Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de outras pessoas. Motivação é um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que as pessoas se comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre quando as pessoas não são motivadas. A motivação é avaliada em certos tratamentos psicológicos em que é imprescindível medir a disposição real que um indivíduo tem para iniciar um tratamento ( Padilha, Alves, & Theodoro, 2023).

Há neste caso, dois (2) tipos de motivação: a motivação interna ou automatização e a motivação externa.

  • Auto-motivação ou motivação interna

A automo-tivação é um conceito que se refere à capacidade de uma pessoa se motivar e impulsionar a si mesma para alcançar seus objetivos e superar desafios. É a força interna que nos impulsiona a agir e persistir, mesmo diante de obstáculos e dificuldades.

É, uma força de dinâmica pessoal que ativa todos os fatores de evidencia psíquica, fazendo com que a pessoa seja dinâmica na busca dos seus votos, criando suas conquistas. E, ajuda a pessoa a agir e responder positivamente aos estímulos do meio ambiente social.

Assim, tudo que tem a ver com os atos próprios e de excitação social, suas respostas vêm diretamente através da motivação.

“Trata-se da capacidade de se motivar a partir de fatores internos, sem depender de estímulos externos para alcançar um objetivo. Ou seja, a habilidade de encontrar motivação para realizar tarefas no seu dia-a-dia” .

A auto-motivação é fundamental para o sucesso pessoal e profissional, pois nos permite manter o foco, a determinação e a perseverança necessários para alcançar nossos sonhos e aspirações.

É, importante que pessoas como estudantes universitários, desenvolvam em si a motivação interna, visto que através deste meio, cada estudante torna-se capaz de auto-rientar-se, regular e moderar os seus atos.

A auto-motivação é essencial para alcançar o sucesso em qualquer área da vida. Quando estamos auto-motivados, somos capazes de enfrentar os desafios com coragem e determinação, buscando soluções e aprendendo com os erros. Além disso, a auto-motivação nos ajuda a manter o foco e a disciplina necessários para alcançar nossos objetivos, mesmo quando as coisas não saem como planejado.

A auto-motivação também é importante para a nossa saúde mental e emocional. Quando estamos auto-motivados, nos sentimos mais confiantes e satisfeitos com nós mesmos, o que contribui para o nosso bem-estar, por um lado. E, por outro, ajuda a lidar com os estresses,

Assim, quem é movida por Auto-motivação, não carece de forças externas para lhe impulsionar a agir e fazer acontecer as coisas. A título de exemplo, trata-se de um estudante universitário auto-motivado, não precisa necessariamente de seus pais e encarregados de educação, amigos ou pessoas singulares, lhe obrigarem ir a escola, visto que ele, pela sua auto-motivação, tem toda a fortaleza de orientar-se, mobilizar-se até conseguir ir a universidade, sem motivos de forças maiores.

Um estudante que tem motivação interna, tem o ato de estudar como sendo sua obrigação, um dever que não importa condições inéditas para ser cumprido.

  • Motivação externa

A motivação externa é uma força externa que condiciona e mediatiza a realização do atos humano e sociais.

É, uma alimentação que a pessoa recebe de fora para dentro, erguendo-lhe até chegar ao ponto de tomar uma decisão responder diretamente aos estímulos do meio ambiente social.

A motivação externa depende da força e apoios que os outros dão para que seja possível o exercício de uma atividade ou desempenho de um cargo social. Isto quer dizer que quando não há alguém que ofereça algum estímulo ou impulsione a realização dos atos, as pessoas por si, só, são incapazes de prosseguir com a realização das suas atividades. E, por fim são capazes de até mesmo desistir.

De qualquer modo, o estimulo externo, engrandece. Por isso, os estudantes universitários precisam sempre construir um ciclo de amizade e de ambiente familiar capaz de dar a força e coragem útil para servir de estímulo necessário para vencer na vida.

2.1.3. Caracter externo do estudante universitário 

No caracter externo do estudante universitário, estão presentes todos os elemento da vida social, observáveis, tais como: a forma de andar, vestir, falar, comer, os grupos de influencia, etc.

O caracter externo do estudante universitário é composto por elementos de clareza e evidência social, quanto ao seu ser e ao existir. Neste sentido, o caracter esterno tem uma forma naturalmente exposta, por ser visível a olhos nuns de todos. Não carece de instrumentos de tipo convencional para ser caracterizado, mensurado e observado.

Por isso, no que se refere ao perfil do estudante universitário, todo cuidado se impõe para que seja visto naturalmente como uma pessoa digna de ser e servir o meio ambiente social na sua diversidade.

As pessoas são geralmente julgadas pelo, o que parecem e não pelo, o que realmente são. Por isso, o caracter externo define o ser total do perfil do estudante universitário.

2.1.4. A linguagem do estudante universitário 

A linguagem é um instrumento utilizado para exprimir o pensamento. Por isso, a linguagem do estudante universitário deve ser desenvolvida através de uma cultura de humanismo.

A linguagem do estudante universitário precisa ser clara e evidente, procurando cada vez ser útil pelo que diz.

Ao falar, que o estudante universitário fale com o propósito de apresentar ideias claras, saudáveis e de caracter construtivo. Nunca o estudante universitário deve apresentar ideias de contraposição ao desenvolvimento e ao bem-estar social, sob pena de cair na autorrejeição.

O estudante universitário ao exprimir o seu pensamento precisa sempre ser assertivo, evitando identificar-se como que fosse um sujeito do arcaísmo e que possa constituir perigo para o mundo em constante mutação.

Assim, para além do estudante universitário usar uma linguagem construtiva, deve saber aplicar os códigos de linguagem, incluindo os níveis de língua. Pois, enquanto o estudante universitário se exprime, mostra ao mundo que a sociedade o tem e deve sempre contar com ele como fator primordial para alavancar o desenvolvimento.

É, preciso sublinhar que ao usar a linguagem, o estudante universitário coloca-se no centro das atenções para desenvolver ou para sub-desenvolver o meio ambiente social, isto é dependentemente dos moldes que se dirige. Se dirigir-se ao público de forma positiva e construtiva, certamente ganhará a consideração e a confiança dos ouvintes e da sociedade que lhe tem como triunfo do progresso social. Deste modo, surge o desenvolvimento esperado por meio do saber expresso pelo estudante universitário.

Antes pelo contrário, se dirigir-se numa linguagem menos urbana e despida de qualidades humana, isto, implicará insucesso não somente para si próprio, mas também para os outros que o têm como modelo social. Neste aspeto, surge o subdesenvolvimento social.

Para isso, o estudante universitário, deve caracterizar-se sempre com uma linguagem mais benigna que comova e convença o público em fazer melhor as coisas, mostrando que tudo que é feito da melhor maneira, mesmo sendo ínfimo, gera sempre progresso e desenvolvimento.

2.1.5. O poder da palavra do estudante universitário 

Um estudante universitário, é por si, uma voz autorizada para influenciar as pessoas a fazerem o que convém na luz da ética e moral.

Assim, uma palavra dita ou escrita, tem um poder de decisão na vida das pessoas. Por isso, a palavra pode condenar ou libertar o estudante universitário, incluindo sua família, amigos e a sociedade em geral.

Pelas palavras ditas oral ou por escrito, consegue-se decernir e definir o tipo de pessoa incluindo sua capacidade intelectual. 

As palavras representam um enunciado de declaração para a nossa vida. Por isso, para o estudante universitário, é melhor abandonar as palavras de ira e de desgaste psicológico. São as palavras que conquistam as ótimas relações humanas. E, são elas que as destroem.

 Até mesmo as grandes guerras no mundo são declaradas por palavras ditas oralmente ou por escrito. Assim, muitas palavras carregadas de ira, já causaram danos imensuráveis para a humanidade. Deste modo, o estudante universitário deve sempre controlar o seu estado de ira e emoções.

Uma vez que esteja nervoso, frustrado ou triste por alguma coisa, vale apenas não falar, nem tomar decisão, visto que isto, pode ser fatal e condenável para si e para a humanidade.

Deve para isso, o estudante aprender a matriz da comunicação oral e escrita que consiste em saber: o que falar, quando falar, como falar, com quem falar e onde falar.

  • O que falar

É uma questão indispensável para quem queira pronunciar-se sobre algo, isto implica dizer que sempre que o estudante universitário pretenda falar, não fale como quem não tivesse algum juízo de valor na sua vida.

Fale com amor, certeza, justiça, chamando nas pessoas a vontade de cada vez mais estar contigo e ouvir das suas dóceis palavras. Para isso, o estudante universitário deve aprender a criar um rascunho mental que sirva de crivo de censura das suas palavras.

Procure sempre mensurar a pressão, a força da emoção e a ilusão que as suas palavras podem trazer, evitando causar danos irreparáveis na sua própria vida e na vida dos outros.

  • Quando falar

Este requisito é bastante importante para melhor decidir o momento segundo o qual, o estudante pretenda apresentar o seu ponto de vista ou dizer algo. Assim, ao formular o seu rascunho mental, a psique tem o poder de orientar, inibir e impulsionar a sua decisão de expressão, no momento de tensão, perseguição, odio e de pressão social, é sempre aconselhável que o estudante universitário saiba não vender-se por palavras baratas, pois, o peixe come na boca e pela boca morre. 

  • Como falar

Aqui o vocativo recai ao ser ético e moral, onde o estudante universitário é chamado a ter atenção ao falar, devendo nisto saber identificar o tipo de pessoa, o meio ambiente e o grupo circundante para deste modo conseguir regular as palavras, o modo de expressar e a intensidade de voz.

Em todas as circunstâncias o estudante universitário precisa saber como falar, visto que o saber falar pressupõe saber ouvir para ser ouvido. E, nisto, o que importa não é o que se fala, mas o modo como se fala.

Assim, ao falar, é melhor que o estudante universitário use sempre um tom de amor, fraternidade e disciplina, pois, toda a verdade por mais que venha a doer, mas quando é dita por amor, chega sempre a alma. E, chega ao ponto de educar, ensinar e instruir.

É, esta verdade que serve de conselho, orientação para o objetivo e desenvolvimento social. 

  • Com quem falar

A natureza humana é seletiva, podendo o estudante universitário ser linguário até chegar ao ponto de falar e meter-se com qualquer pessoa.

Por isso, toda a atenção é necessária uma vez que se queira falar. Deve o estudante saber com quem está falar, pois, nem todo mundo é digno de ouvir as palavras inteligentes e sabias.

Nem todo meio ambiente é saudável para se pronunciar. Assim, em meio ambiente menos impuro e inapropriado para pronunciar-se, é preferível que o estudante se cale.

E, é importante que saiba em que caso deve o estudante universitário manter o silêncio:

  1. No calor da raiva: Fique em silêncio;
  2. Se você não ouviu os dois lados: fique em silêncio;
  3. Se você só vê defeitos: Fique em silêncio;
  4. Se suas palavras forem fofoca fique em silêncio.
  • Onde falar

Todo o lugar onde passamos, vivemos ou andamos é coberto de educação e valores que podem ser de enfoque cultural, tradicional ou sejam estes de reconhecimento para o alto status social, então, cabe ao estudante universitário saber decifrar em que meio está. E, assim, a sua linguagem e o seu falar devem ser veiculados na base da perceção que tem sobre o meio circundante. Nunca extrapolar vias, regras e metas, pois, podem ser meios de condenação, perda de identidade, mácula da personalidade e mancha para a sua dignidade.

E, lembre-se que em qualquer célula da vida, a dignidade não tem preço. Não existe mercado de compra, venda e de revenda da dignidade.

É, de salientar que uma das vias fundamentais que o estudante universitário tem para conquistar a dignidade é de facto a linguagem. Por isso, quem fala conquista, busca valores e viaja para a busca da sua dignidade.

Para conquistar a dignidade leva muito tempo e cobra-se muito das pessoas que cada um seja digno consigo e com os outros.

Assim, constrói-se a dignidade por muito tempo e pode-se correr ao risco de perder a dignidade por meras palavras faladas e ditas imponentemente.

 Para isso, evite ser precipitado em atribuir conceitos ao meio ambiente circundante, pois, se perceber mal o meio ambiente circundante, com certeza, vai cometer erros de abordagem ao longo da fala.

2.2. Alguns aspetos críticos da vida académica e que arruínam o perfil estudantil 

O perfil académico estudantil é algo bastante sensível e que decai fragilmente. Pela fragilidade do perfil académico estudantil, o mais certo é o estudante viver a vida com cuidado, calma, serenidade. E, nunca esquecer ou botar a baixo o seu sentido de honra e humor.

Dentre os aspetos críticos da vida académica estudantil temos os seguintes: a arrogância, preguiça, odio, ambições desmedida, medo, conformismo, etc.

2.2.1. A arrogância 

A arrogância é inimigo do desenvolvimento, por isso, todo ser académico nunca avança quando adianta os seus passos sobrevoando com asas de arrogância.

O arrogante sempre tem rumos desnorteados, o seu futuro é sempre obscuro e sombrio. O seu caminho é sozinho e o seu percurso é bastante longínquo.

Um estudante universitário arrogante tem o brilho ofuscado e o seu desenvolvimento é bastante tardio, pois, a arrogância quando cega os académicos, perde-se automaticamente o caminho para o desenvolvimento.

Nenhum meio ambiente académico estudantil gosta de pessoas arrogantes. Todo o arrogante o seu espaço visível posiciona além do bem-comum. Por isso, não são as pessoas que convivem e partilham o espaço juntos que o excluem, a própria sua natureza se encarrega em exclui-lo.

Na verdade o arrogante joga no incomum. E, a sua diferença unicamente leva-o aos confins da vida.

Por isso, a vida normal do arrogante é sempre frustração. Pois, ninguém se contenta com arrogância.

Todo o mundo se incomoda com a vaidade do arrogante. Assim, quando o arrogante apresenta-se no lugar onde haja convívio interpessoal e fraterno, todo mundo assusta e o passo mais predileto é o afastamento.

Assim, pelo afastamento, o arrogante vai vivendo fora da verdade, longe do amor e aos pouco vai-se posicionando na arruína da alma até por fim torna-se capaz de suicidar-se. Isto é, quando ao longo do tempo não haja apoio e orientação social.

2.2.2. Preguiça

A preguiça é vizinho da pobreza e o amigo mais próximo da desgraça. Por isso, se o estudante quer ser pobre para toda a vida seja, bem-vindo a preguiça. Pratique sempre os atos de preguiça, mais cedo alcançarás a pobreza e a desgraça.

Pelo contrário, o estudante precisa praticar hábitos que enriquecem a vida psíquica e que afugentam a preguiça.

Aprenda a acordar cedo e antes de dormir leia sempre um livro, ouça historia e assiste vídeos ou filmes com exemplo de superação. Tenha sempre modelos positivos para inspirar-se de vontade para o trabalho, estudo, investigação científica e desenvolvimento.

A preguiça acomoda e enfraquece a boa vontade de lutar pela vida. Um estudante preguiçoso, o mínimo que sabe fazer é arrumar intrigas e calunias.

Por meio da preguiça, muitos estudantes se tornaram inválidos e inúteis no campo da luta pela sobrevivência. E, como na luta pela sobrevivência ser fraco é quase ser culpado, estes estudantes, ser tornaram culpados das suas desgraças. 

E, deste modo, o mundo procura não contar com eles. E, seus pais, procuram não clamar pela desgraça dos seus filhos, pois, eles já escolheram o norte das suas mediocridades.

Assim, estudantes e académicos preguiçosos, têm a intriga e a calúnia como arma poderosa para exaltar a sorte. Exalta o nome da sorte, pois, a sorte exprime o talento e o esforço que o vagabundo não consegue empregar em prol da presunção dos seus objetivos. 

2.2.3. Ódio e ambições desmedidas

O ódio e as ambições desmedidas combinam, amaram a alma, matando talentos e invadindo valores inéditos. Pois, esta dupla entente, constituem a causa de todos os males, incluindo o racismo, regionalismo, pobreza extrema, vingança, perseguição, etc.

Quem odeia não tem alma para perdoar, muito menos para entender a natureza humana na sua diversidade. Por isso, é capaz de vingar-se dos outros persegui-los, cujo, fim ultimo é ver-lhes a fenecer e cair na desgraça.

E, todo trabalho guiado por ambições desmedidas, tem sempre um objetivo de apoderar-se do alheio. Por isso, o estudante ou académico que alinha as suas metas por meio de ambições desmedida sempre cai no desejo de ter tudo. E, nunca deixar nada para os outros.

É, um sujeito que acho que tudo de bom fique para ele. E, mau, feio e o desagradável que seja reservado para os outros.

Numa a academia ou instituição de ensino universitário em que estes elementos (ódio e ambições desmedidas) lidam, nunca se tem paz, nem concórdia. 

2.2.4. Medo

O medo é uma das armadilhas da mente que causa enfraquecimento e debilidades nas formas de perspetivar os resultados previstos dentro dos caminhos do mérito académico estudantil. O medo é um inimigo do desenvolvimento.

Por isso, na vida académica estudantil, quem caminha com o medo, nunca alcança as metas desejadas.

Deste modo, um académico não pode ser inspirado e movido por medo. Deve o académico e estudante ser destemido.

É, preciso ser destemido, pois, a vida académica estudantil, é caracterizada principalmente por risco. Assim, o ser destemido, permite que o académico e estudante sejam capazes de desafiar no sentido positivo com a vida universitária.

Por meio do medo, muitos estudantes abandonaram e outros desistiram de terminar a formação universidade, sabendo que o ensino universitário, é um processo bastante desafiador, onde as dificuldades precisam ser encaradas como oportunidade para vencer na vida.

O ensino universitário é bastante complexo por envolver no seu conjunto de ações fatores de natureza social, politica, cientifica, cultural, tecnológica, económico, financeiro, etc. E, quando é encarrado com medo, a fraqueza toma conta dos académico e o ensino universitário deixa de ser produtivo.

2.2.5. Conformismo

O conformismo é " uma mudança no comportamento ou na crença, que se faz na direção de um grupo, como resultado de pressão real ou imaginária deste último. Provoca uma obediência, medida através da mudança no comportamento, porém sem convicção das próprias ações por parte do indivíduo que se comporta (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).  

O conformismo é promotor do desconforto e provoca frustrações, pois, o conformismo tem como base fisiológica o bloqueio das motivações. Assim, um académico por mais que seja destemido, inteligente e possuidor de habilidades cognitivas suficiente para enfrentar o mundo na sua diversidade, pelo fato de ser conformado com situações de agonia e maculas, isto, lhe pode matar toda a sua inteligência.

A inteligência e o desenvolvimento são inimigos do conformismo. Pois, este ataca a mente, mutila as motivações e bloqueia todos os atos de produtividade ao nível de economia, saúde pública, proteção e segurança. E, em troco, o conformismo aproxima o "conformista" de uma personalidade "submissa" (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).

3. Metodologia 

Metodologia desta pesquisa, inclui um conjunto de procedimentos de busca incansável de dados de enfoque qualitativo. Para isso, a pesquisa empregou as técnicas de entrevista e bibliográfica.

Para além disso, a metodologia utilizada, juntos com as suas técnicas, fez com que esta pesquisa pudesse trazer resultados mais eficientes para descrever e explicar os aspetos críticos e identificar caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

A técnica bibliográfica, foi essencial neste estudo pela sua natureza típica de trazer dados escritos e de descrição histórico dedutivo que permitiram compreender o fenómeno e explica-lo na base da sua génese.

E, pela mesma via foi possível coletar dados, baseando-se na busca de obras bibliográficas descritas por outros autores, cuja, existência, pode ser testemunhada pelos seus inscritos, inspirados na luz de alguns aspetos críticos que testemunham a existência de caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

Já a técnica de entrevista, permitiu entender a complexidade da vida académica estudantil, mostrando que existe dentro do percurso estudantil, aspetos que para além de serem algumas das vezes minimizados e ignorados quase por todos, há razões de serem trazidos atona, por serem aspetos bastante críticos e constrangedores na vida académico e estudantil. 

Assim, a técnica de entrevista, juntas da técnica bibliográfica, a pesquisa ganhou uma relevância que permitiu que os dados desta pesquisa fossem mais significativos na vida social e profissional do estudante universitário.

4. Resultados da pesquisa 

Os resultados deste estudo mostram que o perfil académico estudantil é descrito através do caracter interno e externo que cada pessoa porta consigo.

No domínio interno, o estudante universitário porta consigo a psique comparada com uma máquina complexa. E, por ser uma máquina complexa, a pesquisa descreve que é na mente onde habita todos os demónios que perturbam a vida académica estudantil.

Assim, os aspetos críticos da vida académica estudantil, estão plasmados na mente, só, depois, é que passam ao estado de comportamento do manifesto que pode ser caracterizado e observado com olhos nuns.

Deste modo, a pesquisa mostra que os estudantes e os académicos de modo geral, precisam ter atenção com as suas ideias, pois, as ideias são toda a via transformadas em pensamento e os pensamentos, são com o tempo transformados em ações. E, são as ações que a sociedade observa para descrever o perfil do estudante universitário.

No caracter externo, os resultados da pesquisa mostram que este dado, é somatório ou seja, total de tudo quanto os académicos e estudantes de forma particular, apresentam como sendo suas ações concretas. 

As ações positivas definem o perfil académico estudantil de forma otimizada, evitando que as pessoas, olhem para o académico e estudante de forma ofuscada. São as ações positivas que engrandecem a vida académica estudantil e que dão maior garantia para sucesso e mérito estudantil. 

Por outro lado, a pesquisa refere que os maus hábitos e atitudes, constituem a base de muitos colapsos da vida académica estudantil. E, estes colapsos, mancham a boa afirmação académica e automaticamente faz deprimir a ótima apreciação do perfil académico estudantil.   

Finalmente, a pesquisa foi mais profunda em termos dos seus resultados, persuadindo que os académicos e estudantes de forma particular, poderiam ser mais racionais, procurando por toda a via absterem-se de práticas negativas, por serem nocivas ao bom ser e estar académico estudantil.

4. Considerações finais 

Depois de um longo processo de pesquisa, foi finalmente possível considerar que o perfil académico é descrito através de dois aspetos fundamentais: caracter interno e esterno.

  • Caracter interno 

O caracter interno descreve tudo aquilo que não se vê com olhos nus, mas, pode ser caracterizado por meio do comportamento do manifesto;

  • Carater externo 

O carater externo compreende tudo que é observável da vida do individuo. Assim, tudo que um académico apresenta de forma direita, constitui exatamente o seu carater externo;

Assim, para que um académico ou estudante possa ter sucesso e alcançar méritos, deve saber cultivar-se, visando no entanto, a formar da melhor maneira o seu perfil partindo do seu caracter interno e externo.

Deve sempre primar em saber, saber ser e saber fazer. Neste aspeto, o académico precisa aprender a ser dedicado, disciplinado e autor do seu próprio desenvolvimento.

E, nunca deixar os hipócritas e pessimistas desorientar os seus sonhos e arruinar as suas inspirações.

Seja firme, convicto, leal, persistente e acima de tudo não conivente à práticas de maldades, tais como: corrupção, injustiça e arrogância.

Tenha cuidado com arrogância, pois, quando a arrogância cega a vida académica estudantil, perde-se todos os caminhos para o desenvolvimento. Tenha cuidado com as ideias, visto que são estas que depois, são transformados em pensamentos e os pensamentos, são transformados em ação, as ações testemunham toda a vida académica estudantil, descrevendo deste modo todo o perfil académico estudantil.

Bibliografia

Martins da Silva, M., Noronha da Luz, J. N., & Nogueira, P. S. (DeZembro de 2018). Formação e perfil estudantil: aproximações com vistas à permanência do estudante. Movimento-Revista de Educação, Niteró, 1-24.

Padilha, A., Alves, I., & Theodoro, J. (2023). O que é a motivação:.

Panúncio-Pinto, M. P., & Colares, M. A. (18 de Dezembro de 2014). O estudante uni O estudante uni O estudante universitário: sitário: sitário: os desafios de uma Educação integral. Simpósio: Tópicos avançados para a formação e o desenvolvimento docente para professores dos cursos da área da saúde., pp. 1-9.

Pereira dos Santos1, C., & Silva de O. Nascimento2, M. P. (S/Data). O COMPROMETIMENTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO E A SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA.

Da Silva, S., Malinoski, J., & Rodrigues, R. A. (2022). O BEM COMO FINALIDADE DA EDUCAÇÃO EM PLATÃO. Acadêmico do Curso de Filosofia da FAPAS, 8.

Graça, M., Patrocinio, C., & Pile, M. (Abril de 2000). Perfil do aluno Universitário do IST. p. 10.

Kiesler, C. A., & Kiesler, S. B. (1073). Conformismo. Tópicos de Psicologia Social, 2.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil académico estudantil: Aspetos críticos, vias de sucesso e mérito académico estudantil 

Autor: Alberto Mahúla Francisco, MSc.

É, Mestre em Economia e Gestão da Educação, especialista em Gestão, pela Northeast Normal University, Licenciado em Pedagogia, Professor Universitário e do Enino Geral, Pesquisador, Palestrante e autor de varias obras nas áreas de Pedagogia, Didática, Gestão, Liderança e Economia.

Contatos: +244-941-612-807/[email protected] 

Resumo 

Apresente pesquisa, foi realizada com o objetivo de descrever o perfil académico estudantil, seus pontos críticos, apresentado vias para que os estudantes e académicos de modo geral, possam obter sucessos e méritos ao longo das suas careiras. Empregou-se neste estudo uma metodologia do tipo qualitativa por ser um estudo de enfoque histórico e dedutivo. Os resultados da pesquisa mostram que o perfil académico estudantil, é atualmente bastante ofuscado, pois, muitos estudantes e académicos, possuem défice em cultivar e conservar o seu carater interno e externo, caindo em arrogância e ambições desmedidas. Para isso, todo académico deveria saber, saber ser e saber fazer, procurando toda a via, ter ideias e pensamentos positivos. E, nunca deixar os pessimistas matarem as suas ótimas intenções de fazer o bem, melhorar a atmosfera da vida. Que todo o académico e estudante, saiba colocar-se ao serviço da humanidade, pois, a ciência sem a consciência passa a ser uma pura arruína da alma.  

Palavras-chave: Perfil, académico estudantil, aspetos, critico, sucesso, méritos  

 

Os estudos referentes ao perfil académico estudantil, são cada vez mais necessários, atualizados e colocados no contexto da realidade de cada autor e coparticipante na formação integral do estudante universitário. E, constituem uma resenha do dia-a-dia de todos que queiram ter sucessos e méritos académico estudantil.

Logo na primeira instância, no estudo referente ao perfil académico estudantil, prefere-se apresentar, aspetos relacionados com a vida socioeconómica na família, atitudes, afirmação face a aprendizagem, modo de vida no meio ambiente familiar e outros aspetos de relevância critica que honra-nos em encontrar vias para reatar o sucesso e mérito académico estudantil (Graça, Patrocinio, & Pile, 2000).

A necessidade do estudo sobre o perfil académico estudantil, pois, um processo formativo que reflita ao perfil do estudante é capaz de ressaltar a sua realidade e pode estimular a conservação do discente no curso escolhido, na medida em que o integre e o faça se reconhecer como pertencente do meio acadêmico ( Martins da Silva, Noronha da Luz, & Nogueira, 2018).

O estudo tocante no perfil académico estudantil, possui um caracter inesgotável, visto que o saber referente ao perfil do bom estudante e de aquele que possa ser o bom académico no ponto de vista de trabalho, investigação científica e participação em actividades socialmente úteis é cada vez mais solicitado e requisitado a nível do mundo.

Os estudos referentes ao perfil do estudante universitário causam efeitos positivos no caracter dos estudantes, influenciando diretamente nos seus melhores resultados e na afirmação para o futuro. Estes estudos, alimentam a alma, trazem o bem-estar das organizações, famílias, universidades, sociedade em geral e por parte do próprio estudante universitário que precisa ser útil no tempo e no espaço.

Os benefícios trazidos das pesquisas sobre o perfil do estudante universitário, são sumamente inquestionáveis, visto que estes, possuem um caracter pratico, observável e nunca de índole intuitivo ou abstrato.

Há dentro do perfil do estudante universitário aspectos de crítica e de sobre saliência no capítulo do saber, saber ser e saber fazer.

Hoje, é comum ouvir as pessoas a lamentarem acerca da realidade universitária, onde o estudante, está colocado ao centro da censura e de críticas.

É, claro que algumas críticas trazidas da realidade dos bons observadores e apreciadores do ambiente académico estudantil, trazem-no um benefício para o autoconhecimento e autorrelato. Pois, é certo que seja mais fácil encontrar a verdade numa crítica bem dirigida duque, num elogio falso.

Assim, o estudante universitário face ao desenvolvimento do seu perfil, precisa ter a consciência de que o seu ser, parecer, pensar e agir é constantemente acompanhado, por vezes elogiado. E, em muitos casos criticado.

Quer a crítica, quer os elogios, fazem parte da vida académica e estudantil, acompanham o desenrolar de todo o percurso da vida do estudante. Por isso, quem melhor fala da história de vida do académico, não é exatamente ele mesmo, enquanto autor da sua própria existência. É, de facto as pessoas que o vê e acompanham que realmente fazem a revelação com o foco no perfil universitário.

2. Perfil do estudante universitário 

O perfil do estudante universitário reflete diretamente tudo que tem a ver com o seu caracter interno e externo. Inclui no perfil todos os atributos qualitativos.

Em muitos casos, ao definir o perfil do estudante universitário, discute-se as peculiaridades do período da vida que corresponde ao ingresso na universidade e todas as novas e complexas demandas que o estudante deve enfrentar ao ingressar num curso superior.

E, corresponde aos resultados trazidos da “Conferência Mundial de Educação (UNESCO- Paris 1998) que definiu em sua Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI que as Instituições de Ensino Superior (IES) devem trabalhar para que seus estudantes se tornem cidadãos bem informados, providos de sentido crítico e capazes de analisar os problemas da sociedade, em busca de soluções, assumindo responsabilidade social” ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014, p. 2).

2.1. Caracter interno do estudante universitário 

Faz o caracterr interno dos estudantes universitários, todos os elementos da vida académica e estudantis não observáveis, mas que podem ser caracterizados através do comportamento do manifesto. Isto quer dizer que tudo que compõe a vida académica estudantil é colocado ao filtro de observação, análise e interpretação, a fim de caracterizar o perfil do estudante universitário ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014).

E, interliga-se no caracter interno do estudante universitário, o desafio de ser um profissional competente do ponto vista técnico, mas também com compromisso ético e político para a construção de uma sociedade mais justa e equânime.

Assim, o modo do pensamento, imaginação, capacidades criativas e de inovação, são aspetos do caracter interno do estudante que elevam não somente o bom nome do mesmo, mas também, refletem direitamente ao senso de valorizar a universidade como instância superior do conhecimento e defender a educação como um direito de todos ( Pereira dos Santos1 & Silva de O. Nascimento2, S/Data).

É, no caracter interno onde habita todos os demónios aptos para atormentar a vida do estudante. Para isso, é de caracter obrigatório e necessário que o estudante universitário tenha cuidado com as suas ideias, por serem estas que geram o pensamento. E, deve ter cuidado com o pensamento, pois, são seus pensamentos que toda a via são colocados em evidência e traduzidos em ação.

E, são ações que todo mundo vê, julga para assim, caracterizar o perfil do estudante universitário que pode ser bom ou mau.

Ser estudante universitário é uma responsabilidade elevada em atributos de caracter universal. Por isso, o pensamento e as ideias do estudante universitário não podem ter um censo maléfico, diabólico e acima de tudo demonizado.

Deve o estudante universitário preparar e qualificar a sua mente a pensar positivo, matando em si, o pessimismo os complexos de superioridade e inferioridade.

É, urgente extrair de si a arrogância e estravagância, por serem aspetos da vida académica muito arruinantes e que fazem perder os caminhos para o progresso e desenvolvimento socioprofissional.

Para isso, o estudante universitário deve manter-se sempre preparado para a vitorio. E, nunca para derrota. Pois, o estudante universitário é um tropa treinado para vencer, nunca para exterminação.

Na mente do estudante universitário não pode haver medo, preguiça, dor, cansaço ou qualquer factor biológico, psicológico, fisiológico e social que possam condizer a fraqueza e debilidades profunda.

É, preciso ter em conta que a vida é feita de luta. E, toda a luta está entre motivos de alegria e de tristeza. Mas, as nossas lutas devem sempre ser descritas de vitória, por sermos capazes de transformar as fraquezas em fortaleza, as perdas em ganho e as dificuldades em meio para subir e superar todos obstáculos.

2.1.1. Pensamento positivo 

Pensar positivo é uma arte que fecunda o bom senso no ser, agir e fazer. Quem pensa positivo, a vida toda se torna uma pessoa mansa, produtiva e integra.

O pensamento positivo é a mãe do bem que permeia a educação, a ética e a política (Da Silva, Malinoski, & Rodrigues, 2022).

É, no pensamento positivo onde habita as forças que nos animam, alegram e que trazem a felicidade e a realização feliz das pessoas na sua conjuntura de interação.

O pensamento positivo é o primeiro investimento que um estudante universitário deve fazer. Investa no pensamento, pois, quem pensa positivo enriquece mesmo sem haver grandes lutas de revolução e indignação pacifica.

 Ao pensar positivo automaticamente as pessoas ficam preparadas para serem dignos e aptos de viver na plena felicidade, pois, seus passos são cada vez mais guiados pela iminência e rigor de vencer, vencer as mágoas, angustias, medo, ressentimentos e tantos outros problemas de índole social e psicológico.

Para além de vencer na vida, o estudante que pensa positivo consegue posicionar-se em melhores lugares até ser socialmente aceite.

É bastante gratificante pensar positivo. Por isso, as pessoas no geral quando pensam positivo, preparam-se para vislumbrar o futuro com brio.

Trata-se de um brio que não se alcança somente contando com a sorte. Mas, sim com a elegância da mente vencedora e rica de bondade, paciência e carisma acima de tudo.

O pensamento positivo leva o estudante ao abandono consciente da vida mediana, levando-o a ser um homem forte e campeão de todas as batalhas. Isto porque todas as vitórias começam com o primeiro passo da decisão consciente e que vem do pensamento positivo.

É, obvio que na luta pela vida ser fraco é quase ser culpado. E, esta culpa nasce dos nossos pensamentos, isto quer dizer que quando as pessoas não são habilitadas para pensar positivo, as suas perdas são contínuas, suas lagrimas são incomuns, o sofrimento não tem fim. E, os seus sonhos, desejos, tendências e inclinações, não são realizáveis.

O pensamento positivo vence todos os obstáculos. E, constitui o primeiro passo para que as pessoas sejam poderosamente fortes e ricos.

A riqueza do pensamento positivo é imensurável e inquestionável. Por isso, quem pensa positivo, reza pela fé e vence pela lealdade.

2.1.2. Motivação 

A motivação é uma força interna que comove toda e catalisa a realização de qualquer ato na vida.

Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos. A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos. Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de outras pessoas. Motivação é um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que as pessoas se comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre quando as pessoas não são motivadas. A motivação é avaliada em certos tratamentos psicológicos em que é imprescindível medir a disposição real que um indivíduo tem para iniciar um tratamento ( Padilha, Alves, & Theodoro, 2023).

Há neste caso, dois (2) tipos de motivação: a motivação interna ou automatização e a motivação externa.

  • Auto-motivação ou motivação interna

A automo-tivação é um conceito que se refere à capacidade de uma pessoa se motivar e impulsionar a si mesma para alcançar seus objetivos e superar desafios. É a força interna que nos impulsiona a agir e persistir, mesmo diante de obstáculos e dificuldades.

É, uma força de dinâmica pessoal que ativa todos os fatores de evidencia psíquica, fazendo com que a pessoa seja dinâmica na busca dos seus votos, criando suas conquistas. E, ajuda a pessoa a agir e responder positivamente aos estímulos do meio ambiente social.

Assim, tudo que tem a ver com os atos próprios e de excitação social, suas respostas vêm diretamente através da motivação.

“Trata-se da capacidade de se motivar a partir de fatores internos, sem depender de estímulos externos para alcançar um objetivo. Ou seja, a habilidade de encontrar motivação para realizar tarefas no seu dia-a-dia” .

A auto-motivação é fundamental para o sucesso pessoal e profissional, pois nos permite manter o foco, a determinação e a perseverança necessários para alcançar nossos sonhos e aspirações.

É, importante que pessoas como estudantes universitários, desenvolvam em si a motivação interna, visto que através deste meio, cada estudante torna-se capaz de auto-rientar-se, regular e moderar os seus atos.

A auto-motivação é essencial para alcançar o sucesso em qualquer área da vida. Quando estamos auto-motivados, somos capazes de enfrentar os desafios com coragem e determinação, buscando soluções e aprendendo com os erros. Além disso, a auto-motivação nos ajuda a manter o foco e a disciplina necessários para alcançar nossos objetivos, mesmo quando as coisas não saem como planejado.

A auto-motivação também é importante para a nossa saúde mental e emocional. Quando estamos auto-motivados, nos sentimos mais confiantes e satisfeitos com nós mesmos, o que contribui para o nosso bem-estar, por um lado. E, por outro, ajuda a lidar com os estresses,

Assim, quem é movida por Auto-motivação, não carece de forças externas para lhe impulsionar a agir e fazer acontecer as coisas. A título de exemplo, trata-se de um estudante universitário auto-motivado, não precisa necessariamente de seus pais e encarregados de educação, amigos ou pessoas singulares, lhe obrigarem ir a escola, visto que ele, pela sua auto-motivação, tem toda a fortaleza de orientar-se, mobilizar-se até conseguir ir a universidade, sem motivos de forças maiores.

Um estudante que tem motivação interna, tem o ato de estudar como sendo sua obrigação, um dever que não importa condições inéditas para ser cumprido.

  • Motivação externa

A motivação externa é uma força externa que condiciona e mediatiza a realização do atos humano e sociais.

É, uma alimentação que a pessoa recebe de fora para dentro, erguendo-lhe até chegar ao ponto de tomar uma decisão responder diretamente aos estímulos do meio ambiente social.

A motivação externa depende da força e apoios que os outros dão para que seja possível o exercício de uma atividade ou desempenho de um cargo social. Isto quer dizer que quando não há alguém que ofereça algum estímulo ou impulsione a realização dos atos, as pessoas por si, só, são incapazes de prosseguir com a realização das suas atividades. E, por fim são capazes de até mesmo desistir.

De qualquer modo, o estimulo externo, engrandece. Por isso, os estudantes universitários precisam sempre construir um ciclo de amizade e de ambiente familiar capaz de dar a força e coragem útil para servir de estímulo necessário para vencer na vida.

2.1.3. Caracter externo do estudante universitário 

No caracter externo do estudante universitário, estão presentes todos os elemento da vida social, observáveis, tais como: a forma de andar, vestir, falar, comer, os grupos de influencia, etc.

O caracter externo do estudante universitário é composto por elementos de clareza e evidência social, quanto ao seu ser e ao existir. Neste sentido, o caracter esterno tem uma forma naturalmente exposta, por ser visível a olhos nuns de todos. Não carece de instrumentos de tipo convencional para ser caracterizado, mensurado e observado.

Por isso, no que se refere ao perfil do estudante universitário, todo cuidado se impõe para que seja visto naturalmente como uma pessoa digna de ser e servir o meio ambiente social na sua diversidade.

As pessoas são geralmente julgadas pelo, o que parecem e não pelo, o que realmente são. Por isso, o caracter externo define o ser total do perfil do estudante universitário.

2.1.4. A linguagem do estudante universitário 

A linguagem é um instrumento utilizado para exprimir o pensamento. Por isso, a linguagem do estudante universitário deve ser desenvolvida através de uma cultura de humanismo.

A linguagem do estudante universitário precisa ser clara e evidente, procurando cada vez ser útil pelo que diz.

Ao falar, que o estudante universitário fale com o propósito de apresentar ideias claras, saudáveis e de caracter construtivo. Nunca o estudante universitário deve apresentar ideias de contraposição ao desenvolvimento e ao bem-estar social, sob pena de cair na autorrejeição.

O estudante universitário ao exprimir o seu pensamento precisa sempre ser assertivo, evitando identificar-se como que fosse um sujeito do arcaísmo e que possa constituir perigo para o mundo em constante mutação.

Assim, para além do estudante universitário usar uma linguagem construtiva, deve saber aplicar os códigos de linguagem, incluindo os níveis de língua. Pois, enquanto o estudante universitário se exprime, mostra ao mundo que a sociedade o tem e deve sempre contar com ele como fator primordial para alavancar o desenvolvimento.

É, preciso sublinhar que ao usar a linguagem, o estudante universitário coloca-se no centro das atenções para desenvolver ou para sub-desenvolver o meio ambiente social, isto é dependentemente dos moldes que se dirige. Se dirigir-se ao público de forma positiva e construtiva, certamente ganhará a consideração e a confiança dos ouvintes e da sociedade que lhe tem como triunfo do progresso social. Deste modo, surge o desenvolvimento esperado por meio do saber expresso pelo estudante universitário.

Antes pelo contrário, se dirigir-se numa linguagem menos urbana e despida de qualidades humana, isto, implicará insucesso não somente para si próprio, mas também para os outros que o têm como modelo social. Neste aspeto, surge o subdesenvolvimento social.

Para isso, o estudante universitário, deve caracterizar-se sempre com uma linguagem mais benigna que comova e convença o público em fazer melhor as coisas, mostrando que tudo que é feito da melhor maneira, mesmo sendo ínfimo, gera sempre progresso e desenvolvimento.

2.1.5. O poder da palavra do estudante universitário 

Um estudante universitário, é por si, uma voz autorizada para influenciar as pessoas a fazerem o que convém na luz da ética e moral.

Assim, uma palavra dita ou escrita, tem um poder de decisão na vida das pessoas. Por isso, a palavra pode condenar ou libertar o estudante universitário, incluindo sua família, amigos e a sociedade em geral.

Pelas palavras ditas oral ou por escrito, consegue-se decernir e definir o tipo de pessoa incluindo sua capacidade intelectual. 

As palavras representam um enunciado de declaração para a nossa vida. Por isso, para o estudante universitário, é melhor abandonar as palavras de ira e de desgaste psicológico. São as palavras que conquistam as ótimas relações humanas. E, são elas que as destroem.

 Até mesmo as grandes guerras no mundo são declaradas por palavras ditas oralmente ou por escrito. Assim, muitas palavras carregadas de ira, já causaram danos imensuráveis para a humanidade. Deste modo, o estudante universitário deve sempre controlar o seu estado de ira e emoções.

Uma vez que esteja nervoso, frustrado ou triste por alguma coisa, vale apenas não falar, nem tomar decisão, visto que isto, pode ser fatal e condenável para si e para a humanidade.

Deve para isso, o estudante aprender a matriz da comunicação oral e escrita que consiste em saber: o que falar, quando falar, como falar, com quem falar e onde falar.

  • O que falar

É uma questão indispensável para quem queira pronunciar-se sobre algo, isto implica dizer que sempre que o estudante universitário pretenda falar, não fale como quem não tivesse algum juízo de valor na sua vida.

Fale com amor, certeza, justiça, chamando nas pessoas a vontade de cada vez mais estar contigo e ouvir das suas dóceis palavras. Para isso, o estudante universitário deve aprender a criar um rascunho mental que sirva de crivo de censura das suas palavras.

Procure sempre mensurar a pressão, a força da emoção e a ilusão que as suas palavras podem trazer, evitando causar danos irreparáveis na sua própria vida e na vida dos outros.

  • Quando falar

Este requisito é bastante importante para melhor decidir o momento segundo o qual, o estudante pretenda apresentar o seu ponto de vista ou dizer algo. Assim, ao formular o seu rascunho mental, a psique tem o poder de orientar, inibir e impulsionar a sua decisão de expressão, no momento de tensão, perseguição, odio e de pressão social, é sempre aconselhável que o estudante universitário saiba não vender-se por palavras baratas, pois, o peixe come na boca e pela boca morre. 

  • Como falar

Aqui o vocativo recai ao ser ético e moral, onde o estudante universitário é chamado a ter atenção ao falar, devendo nisto saber identificar o tipo de pessoa, o meio ambiente e o grupo circundante para deste modo conseguir regular as palavras, o modo de expressar e a intensidade de voz.

Em todas as circunstâncias o estudante universitário precisa saber como falar, visto que o saber falar pressupõe saber ouvir para ser ouvido. E, nisto, o que importa não é o que se fala, mas o modo como se fala.

Assim, ao falar, é melhor que o estudante universitário use sempre um tom de amor, fraternidade e disciplina, pois, toda a verdade por mais que venha a doer, mas quando é dita por amor, chega sempre a alma. E, chega ao ponto de educar, ensinar e instruir.

É, esta verdade que serve de conselho, orientação para o objetivo e desenvolvimento social. 

  • Com quem falar

A natureza humana é seletiva, podendo o estudante universitário ser linguário até chegar ao ponto de falar e meter-se com qualquer pessoa.

Por isso, toda a atenção é necessária uma vez que se queira falar. Deve o estudante saber com quem está falar, pois, nem todo mundo é digno de ouvir as palavras inteligentes e sabias.

Nem todo meio ambiente é saudável para se pronunciar. Assim, em meio ambiente menos impuro e inapropriado para pronunciar-se, é preferível que o estudante se cale.

E, é importante que saiba em que caso deve o estudante universitário manter o silêncio:

  1. No calor da raiva: Fique em silêncio;
  2. Se você não ouviu os dois lados: fique em silêncio;
  3. Se você só vê defeitos: Fique em silêncio;
  4. Se suas palavras forem fofoca fique em silêncio.
  • Onde falar

Todo o lugar onde passamos, vivemos ou andamos é coberto de educação e valores que podem ser de enfoque cultural, tradicional ou sejam estes de reconhecimento para o alto status social, então, cabe ao estudante universitário saber decifrar em que meio está. E, assim, a sua linguagem e o seu falar devem ser veiculados na base da perceção que tem sobre o meio circundante. Nunca extrapolar vias, regras e metas, pois, podem ser meios de condenação, perda de identidade, mácula da personalidade e mancha para a sua dignidade.

E, lembre-se que em qualquer célula da vida, a dignidade não tem preço. Não existe mercado de compra, venda e de revenda da dignidade.

É, de salientar que uma das vias fundamentais que o estudante universitário tem para conquistar a dignidade é de facto a linguagem. Por isso, quem fala conquista, busca valores e viaja para a busca da sua dignidade.

Para conquistar a dignidade leva muito tempo e cobra-se muito das pessoas que cada um seja digno consigo e com os outros.

Assim, constrói-se a dignidade por muito tempo e pode-se correr ao risco de perder a dignidade por meras palavras faladas e ditas imponentemente.

 Para isso, evite ser precipitado em atribuir conceitos ao meio ambiente circundante, pois, se perceber mal o meio ambiente circundante, com certeza, vai cometer erros de abordagem ao longo da fala.

2.2. Alguns aspetos críticos da vida académica e que arruínam o perfil estudantil 

O perfil académico estudantil é algo bastante sensível e que decai fragilmente. Pela fragilidade do perfil académico estudantil, o mais certo é o estudante viver a vida com cuidado, calma, serenidade. E, nunca esquecer ou botar a baixo o seu sentido de honra e humor.

Dentre os aspetos críticos da vida académica estudantil temos os seguintes: a arrogância, preguiça, odio, ambições desmedida, medo, conformismo, etc.

2.2.1. A arrogância 

A arrogância é inimigo do desenvolvimento, por isso, todo ser académico nunca avança quando adianta os seus passos sobrevoando com asas de arrogância.

O arrogante sempre tem rumos desnorteados, o seu futuro é sempre obscuro e sombrio. O seu caminho é sozinho e o seu percurso é bastante longínquo.

Um estudante universitário arrogante tem o brilho ofuscado e o seu desenvolvimento é bastante tardio, pois, a arrogância quando cega os académicos, perde-se automaticamente o caminho para o desenvolvimento.

Nenhum meio ambiente académico estudantil gosta de pessoas arrogantes. Todo o arrogante o seu espaço visível posiciona além do bem-comum. Por isso, não são as pessoas que convivem e partilham o espaço juntos que o excluem, a própria sua natureza se encarrega em exclui-lo.

Na verdade o arrogante joga no incomum. E, a sua diferença unicamente leva-o aos confins da vida.

Por isso, a vida normal do arrogante é sempre frustração. Pois, ninguém se contenta com arrogância.

Todo o mundo se incomoda com a vaidade do arrogante. Assim, quando o arrogante apresenta-se no lugar onde haja convívio interpessoal e fraterno, todo mundo assusta e o passo mais predileto é o afastamento.

Assim, pelo afastamento, o arrogante vai vivendo fora da verdade, longe do amor e aos pouco vai-se posicionando na arruína da alma até por fim torna-se capaz de suicidar-se. Isto é, quando ao longo do tempo não haja apoio e orientação social.

2.2.2. Preguiça

A preguiça é vizinho da pobreza e o amigo mais próximo da desgraça. Por isso, se o estudante quer ser pobre para toda a vida seja, bem-vindo a preguiça. Pratique sempre os atos de preguiça, mais cedo alcançarás a pobreza e a desgraça.

Pelo contrário, o estudante precisa praticar hábitos que enriquecem a vida psíquica e que afugentam a preguiça.

Aprenda a acordar cedo e antes de dormir leia sempre um livro, ouça historia e assiste vídeos ou filmes com exemplo de superação. Tenha sempre modelos positivos para inspirar-se de vontade para o trabalho, estudo, investigação científica e desenvolvimento.

A preguiça acomoda e enfraquece a boa vontade de lutar pela vida. Um estudante preguiçoso, o mínimo que sabe fazer é arrumar intrigas e calunias.

Por meio da preguiça, muitos estudantes se tornaram inválidos e inúteis no campo da luta pela sobrevivência. E, como na luta pela sobrevivência ser fraco é quase ser culpado, estes estudantes, ser tornaram culpados das suas desgraças. 

E, deste modo, o mundo procura não contar com eles. E, seus pais, procuram não clamar pela desgraça dos seus filhos, pois, eles já escolheram o norte das suas mediocridades.

Assim, estudantes e académicos preguiçosos, têm a intriga e a calúnia como arma poderosa para exaltar a sorte. Exalta o nome da sorte, pois, a sorte exprime o talento e o esforço que o vagabundo não consegue empregar em prol da presunção dos seus objetivos. 

2.2.3. Ódio e ambições desmedidas

O ódio e as ambições desmedidas combinam, amaram a alma, matando talentos e invadindo valores inéditos. Pois, esta dupla entente, constituem a causa de todos os males, incluindo o racismo, regionalismo, pobreza extrema, vingança, perseguição, etc.

Quem odeia não tem alma para perdoar, muito menos para entender a natureza humana na sua diversidade. Por isso, é capaz de vingar-se dos outros persegui-los, cujo, fim ultimo é ver-lhes a fenecer e cair na desgraça.

E, todo trabalho guiado por ambições desmedidas, tem sempre um objetivo de apoderar-se do alheio. Por isso, o estudante ou académico que alinha as suas metas por meio de ambições desmedida sempre cai no desejo de ter tudo. E, nunca deixar nada para os outros.

É, um sujeito que acho que tudo de bom fique para ele. E, mau, feio e o desagradável que seja reservado para os outros.

Numa a academia ou instituição de ensino universitário em que estes elementos (ódio e ambições desmedidas) lidam, nunca se tem paz, nem concórdia. 

2.2.4. Medo

O medo é uma das armadilhas da mente que causa enfraquecimento e debilidades nas formas de perspetivar os resultados previstos dentro dos caminhos do mérito académico estudantil. O medo é um inimigo do desenvolvimento.

Por isso, na vida académica estudantil, quem caminha com o medo, nunca alcança as metas desejadas.

Deste modo, um académico não pode ser inspirado e movido por medo. Deve o académico e estudante ser destemido.

É, preciso ser destemido, pois, a vida académica estudantil, é caracterizada principalmente por risco. Assim, o ser destemido, permite que o académico e estudante sejam capazes de desafiar no sentido positivo com a vida universitária.

Por meio do medo, muitos estudantes abandonaram e outros desistiram de terminar a formação universidade, sabendo que o ensino universitário, é um processo bastante desafiador, onde as dificuldades precisam ser encaradas como oportunidade para vencer na vida.

O ensino universitário é bastante complexo por envolver no seu conjunto de ações fatores de natureza social, politica, cientifica, cultural, tecnológica, económico, financeiro, etc. E, quando é encarrado com medo, a fraqueza toma conta dos académico e o ensino universitário deixa de ser produtivo.

2.2.5. Conformismo

O conformismo é " uma mudança no comportamento ou na crença, que se faz na direção de um grupo, como resultado de pressão real ou imaginária deste último. Provoca uma obediência, medida através da mudança no comportamento, porém sem convicção das próprias ações por parte do indivíduo que se comporta (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).  

O conformismo é promotor do desconforto e provoca frustrações, pois, o conformismo tem como base fisiológica o bloqueio das motivações. Assim, um académico por mais que seja destemido, inteligente e possuidor de habilidades cognitivas suficiente para enfrentar o mundo na sua diversidade, pelo fato de ser conformado com situações de agonia e maculas, isto, lhe pode matar toda a sua inteligência.

A inteligência e o desenvolvimento são inimigos do conformismo. Pois, este ataca a mente, mutila as motivações e bloqueia todos os atos de produtividade ao nível de economia, saúde pública, proteção e segurança. E, em troco, o conformismo aproxima o "conformista" de uma personalidade "submissa" (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).

3. Metodologia 

Metodologia desta pesquisa, inclui um conjunto de procedimentos de busca incansável de dados de enfoque qualitativo. Para isso, a pesquisa empregou as técnicas de entrevista e bibliográfica.

Para além disso, a metodologia utilizada, juntos com as suas técnicas, fez com que esta pesquisa pudesse trazer resultados mais eficientes para descrever e explicar os aspetos críticos e identificar caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

A técnica bibliográfica, foi essencial neste estudo pela sua natureza típica de trazer dados escritos e de descrição histórico dedutivo que permitiram compreender o fenómeno e explica-lo na base da sua génese.

E, pela mesma via foi possível coletar dados, baseando-se na busca de obras bibliográficas descritas por outros autores, cuja, existência, pode ser testemunhada pelos seus inscritos, inspirados na luz de alguns aspetos críticos que testemunham a existência de caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

Já a técnica de entrevista, permitiu entender a complexidade da vida académica estudantil, mostrando que existe dentro do percurso estudantil, aspetos que para além de serem algumas das vezes minimizados e ignorados quase por todos, há razões de serem trazidos atona, por serem aspetos bastante críticos e constrangedores na vida académico e estudantil. 

Assim, a técnica de entrevista, juntas da técnica bibliográfica, a pesquisa ganhou uma relevância que permitiu que os dados desta pesquisa fossem mais significativos na vida social e profissional do estudante universitário.

4. Resultados da pesquisa 

Os resultados deste estudo mostram que o perfil académico estudantil é descrito através do caracter interno e externo que cada pessoa porta consigo.

No domínio interno, o estudante universitário porta consigo a psique comparada com uma máquina complexa. E, por ser uma máquina complexa, a pesquisa descreve que é na mente onde habita todos os demónios que perturbam a vida académica estudantil.

Assim, os aspetos críticos da vida académica estudantil, estão plasmados na mente, só, depois, é que passam ao estado de comportamento do manifesto que pode ser caracterizado e observado com olhos nuns.

Deste modo, a pesquisa mostra que os estudantes e os académicos de modo geral, precisam ter atenção com as suas ideias, pois, as ideias são toda a via transformadas em pensamento e os pensamentos, são com o tempo transformados em ações. E, são as ações que a sociedade observa para descrever o perfil do estudante universitário.

No caracter externo, os resultados da pesquisa mostram que este dado, é somatório ou seja, total de tudo quanto os académicos e estudantes de forma particular, apresentam como sendo suas ações concretas. 

As ações positivas definem o perfil académico estudantil de forma otimizada, evitando que as pessoas, olhem para o académico e estudante de forma ofuscada. São as ações positivas que engrandecem a vida académica estudantil e que dão maior garantia para sucesso e mérito estudantil. 

Por outro lado, a pesquisa refere que os maus hábitos e atitudes, constituem a base de muitos colapsos da vida académica estudantil. E, estes colapsos, mancham a boa afirmação académica e automaticamente faz deprimir a ótima apreciação do perfil académico estudantil.   

Finalmente, a pesquisa foi mais profunda em termos dos seus resultados, persuadindo que os académicos e estudantes de forma particular, poderiam ser mais racionais, procurando por toda a via absterem-se de práticas negativas, por serem nocivas ao bom ser e estar académico estudantil.

4. Considerações finais 

Depois de um longo processo de pesquisa, foi finalmente possível considerar que o perfil académico é descrito através de dois aspetos fundamentais: caracter interno e esterno.

  • Caracter interno 

O caracter interno descreve tudo aquilo que não se vê com olhos nus, mas, pode ser caracterizado por meio do comportamento do manifesto;

  • Carater externo 

O carater externo compreende tudo que é observável da vida do individuo. Assim, tudo que um académico apresenta de forma direita, constitui exatamente o seu carater externo;

Assim, para que um académico ou estudante possa ter sucesso e alcançar méritos, deve saber cultivar-se, visando no entanto, a formar da melhor maneira o seu perfil partindo do seu caracter interno e externo.

Deve sempre primar em saber, saber ser e saber fazer. Neste aspeto, o académico precisa aprender a ser dedicado, disciplinado e autor do seu próprio desenvolvimento.

E, nunca deixar os hipócritas e pessimistas desorientar os seus sonhos e arruinar as suas inspirações.

Seja firme, convicto, leal, persistente e acima de tudo não conivente à práticas de maldades, tais como: corrupção, injustiça e arrogância.

Tenha cuidado com arrogância, pois, quando a arrogância cega a vida académica estudantil, perde-se todos os caminhos para o desenvolvimento. Tenha cuidado com as ideias, visto que são estas que depois, são transformados em pensamentos e os pensamentos, são transformados em ação, as ações testemunham toda a vida académica estudantil, descrevendo deste modo todo o perfil académico estudantil.

Bibliografia

Martins da Silva, M., Noronha da Luz, J. N., & Nogueira, P. S. (DeZembro de 2018). Formação e perfil estudantil: aproximações com vistas à permanência do estudante. Movimento-Revista de Educação, Niteró, 1-24.

Padilha, A., Alves, I., & Theodoro, J. (2023). O que é a motivação:.

Panúncio-Pinto, M. P., & Colares, M. A. (18 de Dezembro de 2014). O estudante uni O estudante uni O estudante universitário: sitário: sitário: os desafios de uma Educação integral. Simpósio: Tópicos avançados para a formação e o desenvolvimento docente para professores dos cursos da área da saúde., pp. 1-9.

Pereira dos Santos1, C., & Silva de O. Nascimento2, M. P. (S/Data). O COMPROMETIMENTO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO E A SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA.

Da Silva, S., Malinoski, J., & Rodrigues, R. A. (2022). O BEM COMO FINALIDADE DA EDUCAÇÃO EM PLATÃO. Acadêmico do Curso de Filosofia da FAPAS, 8.

Graça, M., Patrocinio, C., & Pile, M. (Abril de 2000). Perfil do aluno Universitário do IST. p. 10.

Kiesler, C. A., & Kiesler, S. B. (1073). Conformismo. Tópicos de Psicologia Social, 2.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfil académico estudantil: Aspetos críticos, vias de sucesso e mérito académico estudantil 

Autor: Alberto Mahúla Francisco, MSc.

É, Mestre em Economia e Gestão da Educação, especialista em Gestão, pela Northeast Normal University, Licenciado em Pedagogia, Professor Universitário e do Enino Geral, Pesquisador, Palestrante e autor de varias obras nas áreas de Pedagogia, Didática, Gestão, Liderança e Economia.

Contatos: +244-941-612-807/[email protected] 

Resumo 

Apresente pesquisa, foi realizada com o objetivo de descrever o perfil académico estudantil, seus pontos críticos, apresentado vias para que os estudantes e académicos de modo geral, possam obter sucessos e méritos ao longo das suas careiras. Empregou-se neste estudo uma metodologia do tipo qualitativa por ser um estudo de enfoque histórico e dedutivo. Os resultados da pesquisa mostram que o perfil académico estudantil, é atualmente bastante ofuscado, pois, muitos estudantes e académicos, possuem défice em cultivar e conservar o seu carater interno e externo, caindo em arrogância e ambições desmedidas. Para isso, todo académico deveria saber, saber ser e saber fazer, procurando toda a via, ter ideias e pensamentos positivos. E, nunca deixar os pessimistas matarem as suas ótimas intenções de fazer o bem, melhorar a atmosfera da vida. Que todo o académico e estudante, saiba colocar-se ao serviço da humanidade, pois, a ciência sem a consciência passa a ser uma pura arruína da alma.  

Palavras-chave: Perfil, académico estudantil, aspetos, critico, sucesso, méritos  

 

Os estudos referentes ao perfil académico estudantil, são cada vez mais necessários, atualizados e colocados no contexto da realidade de cada autor e coparticipante na formação integral do estudante universitário. E, constituem uma resenha do dia-a-dia de todos que queiram ter sucessos e méritos académico estudantil.

Logo na primeira instância, no estudo referente ao perfil académico estudantil, prefere-se apresentar, aspetos relacionados com a vida socioeconómica na família, atitudes, afirmação face a aprendizagem, modo de vida no meio ambiente familiar e outros aspetos de relevância critica que honra-nos em encontrar vias para reatar o sucesso e mérito académico estudantil (Graça, Patrocinio, & Pile, 2000).

A necessidade do estudo sobre o perfil académico estudantil, pois, um processo formativo que reflita ao perfil do estudante é capaz de ressaltar a sua realidade e pode estimular a conservação do discente no curso escolhido, na medida em que o integre e o faça se reconhecer como pertencente do meio acadêmico ( Martins da Silva, Noronha da Luz, & Nogueira, 2018).

O estudo tocante no perfil académico estudantil, possui um caracter inesgotável, visto que o saber referente ao perfil do bom estudante e de aquele que possa ser o bom académico no ponto de vista de trabalho, investigação científica e participação em actividades socialmente úteis é cada vez mais solicitado e requisitado a nível do mundo.

Os estudos referentes ao perfil do estudante universitário causam efeitos positivos no caracter dos estudantes, influenciando diretamente nos seus melhores resultados e na afirmação para o futuro. Estes estudos, alimentam a alma, trazem o bem-estar das organizações, famílias, universidades, sociedade em geral e por parte do próprio estudante universitário que precisa ser útil no tempo e no espaço.

Os benefícios trazidos das pesquisas sobre o perfil do estudante universitário, são sumamente inquestionáveis, visto que estes, possuem um caracter pratico, observável e nunca de índole intuitivo ou abstrato.

Há dentro do perfil do estudante universitário aspectos de crítica e de sobre saliência no capítulo do saber, saber ser e saber fazer.

Hoje, é comum ouvir as pessoas a lamentarem acerca da realidade universitária, onde o estudante, está colocado ao centro da censura e de críticas.

É, claro que algumas críticas trazidas da realidade dos bons observadores e apreciadores do ambiente académico estudantil, trazem-no um benefício para o autoconhecimento e autorrelato. Pois, é certo que seja mais fácil encontrar a verdade numa crítica bem dirigida duque, num elogio falso.

Assim, o estudante universitário face ao desenvolvimento do seu perfil, precisa ter a consciência de que o seu ser, parecer, pensar e agir é constantemente acompanhado, por vezes elogiado. E, em muitos casos criticado.

Quer a crítica, quer os elogios, fazem parte da vida académica e estudantil, acompanham o desenrolar de todo o percurso da vida do estudante. Por isso, quem melhor fala da história de vida do académico, não é exatamente ele mesmo, enquanto autor da sua própria existência. É, de facto as pessoas que o vê e acompanham que realmente fazem a revelação com o foco no perfil universitário.

2. Perfil do estudante universitário 

O perfil do estudante universitário reflete diretamente tudo que tem a ver com o seu caracter interno e externo. Inclui no perfil todos os atributos qualitativos.

Em muitos casos, ao definir o perfil do estudante universitário, discute-se as peculiaridades do período da vida que corresponde ao ingresso na universidade e todas as novas e complexas demandas que o estudante deve enfrentar ao ingressar num curso superior.

E, corresponde aos resultados trazidos da “Conferência Mundial de Educação (UNESCO- Paris 1998) que definiu em sua Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI que as Instituições de Ensino Superior (IES) devem trabalhar para que seus estudantes se tornem cidadãos bem informados, providos de sentido crítico e capazes de analisar os problemas da sociedade, em busca de soluções, assumindo responsabilidade social” ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014, p. 2).

2.1. Caracter interno do estudante universitário 

Faz o caracterr interno dos estudantes universitários, todos os elementos da vida académica e estudantis não observáveis, mas que podem ser caracterizados através do comportamento do manifesto. Isto quer dizer que tudo que compõe a vida académica estudantil é colocado ao filtro de observação, análise e interpretação, a fim de caracterizar o perfil do estudante universitário ( Panúncio-Pinto & Colares, 2014).

E, interliga-se no caracter interno do estudante universitário, o desafio de ser um profissional competente do ponto vista técnico, mas também com compromisso ético e político para a construção de uma sociedade mais justa e equânime.

Assim, o modo do pensamento, imaginação, capacidades criativas e de inovação, são aspetos do caracter interno do estudante que elevam não somente o bom nome do mesmo, mas também, refletem direitamente ao senso de valorizar a universidade como instância superior do conhecimento e defender a educação como um direito de todos ( Pereira dos Santos1 & Silva de O. Nascimento2, S/Data).

É, no caracter interno onde habita todos os demónios aptos para atormentar a vida do estudante. Para isso, é de caracter obrigatório e necessário que o estudante universitário tenha cuidado com as suas ideias, por serem estas que geram o pensamento. E, deve ter cuidado com o pensamento, pois, são seus pensamentos que toda a via são colocados em evidência e traduzidos em ação.

E, são ações que todo mundo vê, julga para assim, caracterizar o perfil do estudante universitário que pode ser bom ou mau.

Ser estudante universitário é uma responsabilidade elevada em atributos de caracter universal. Por isso, o pensamento e as ideias do estudante universitário não podem ter um censo maléfico, diabólico e acima de tudo demonizado.

Deve o estudante universitário preparar e qualificar a sua mente a pensar positivo, matando em si, o pessimismo os complexos de superioridade e inferioridade.

É, urgente extrair de si a arrogância e estravagância, por serem aspetos da vida académica muito arruinantes e que fazem perder os caminhos para o progresso e desenvolvimento socioprofissional.

Para isso, o estudante universitário deve manter-se sempre preparado para a vitorio. E, nunca para derrota. Pois, o estudante universitário é um tropa treinado para vencer, nunca para exterminação.

Na mente do estudante universitário não pode haver medo, preguiça, dor, cansaço ou qualquer factor biológico, psicológico, fisiológico e social que possam condizer a fraqueza e debilidades profunda.

É, preciso ter em conta que a vida é feita de luta. E, toda a luta está entre motivos de alegria e de tristeza. Mas, as nossas lutas devem sempre ser descritas de vitória, por sermos capazes de transformar as fraquezas em fortaleza, as perdas em ganho e as dificuldades em meio para subir e superar todos obstáculos.

2.1.1. Pensamento positivo 

Pensar positivo é uma arte que fecunda o bom senso no ser, agir e fazer. Quem pensa positivo, a vida toda se torna uma pessoa mansa, produtiva e integra.

O pensamento positivo é a mãe do bem que permeia a educação, a ética e a política (Da Silva, Malinoski, & Rodrigues, 2022).

É, no pensamento positivo onde habita as forças que nos animam, alegram e que trazem a felicidade e a realização feliz das pessoas na sua conjuntura de interação.

O pensamento positivo é o primeiro investimento que um estudante universitário deve fazer. Investa no pensamento, pois, quem pensa positivo enriquece mesmo sem haver grandes lutas de revolução e indignação pacifica.

 Ao pensar positivo automaticamente as pessoas ficam preparadas para serem dignos e aptos de viver na plena felicidade, pois, seus passos são cada vez mais guiados pela iminência e rigor de vencer, vencer as mágoas, angustias, medo, ressentimentos e tantos outros problemas de índole social e psicológico.

Para além de vencer na vida, o estudante que pensa positivo consegue posicionar-se em melhores lugares até ser socialmente aceite.

É bastante gratificante pensar positivo. Por isso, as pessoas no geral quando pensam positivo, preparam-se para vislumbrar o futuro com brio.

Trata-se de um brio que não se alcança somente contando com a sorte. Mas, sim com a elegância da mente vencedora e rica de bondade, paciência e carisma acima de tudo.

O pensamento positivo leva o estudante ao abandono consciente da vida mediana, levando-o a ser um homem forte e campeão de todas as batalhas. Isto porque todas as vitórias começam com o primeiro passo da decisão consciente e que vem do pensamento positivo.

É, obvio que na luta pela vida ser fraco é quase ser culpado. E, esta culpa nasce dos nossos pensamentos, isto quer dizer que quando as pessoas não são habilitadas para pensar positivo, as suas perdas são contínuas, suas lagrimas são incomuns, o sofrimento não tem fim. E, os seus sonhos, desejos, tendências e inclinações, não são realizáveis.

O pensamento positivo vence todos os obstáculos. E, constitui o primeiro passo para que as pessoas sejam poderosamente fortes e ricos.

A riqueza do pensamento positivo é imensurável e inquestionável. Por isso, quem pensa positivo, reza pela fé e vence pela lealdade.

2.1.2. Motivação 

A motivação é uma força interna que comove toda e catalisa a realização de qualquer ato na vida.

Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos. A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos. Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de outras pessoas. Motivação é um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que as pessoas se comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre quando as pessoas não são motivadas. A motivação é avaliada em certos tratamentos psicológicos em que é imprescindível medir a disposição real que um indivíduo tem para iniciar um tratamento ( Padilha, Alves, & Theodoro, 2023).

Há neste caso, dois (2) tipos de motivação: a motivação interna ou automatização e a motivação externa.

  • Auto-motivação ou motivação interna

A automo-tivação é um conceito que se refere à capacidade de uma pessoa se motivar e impulsionar a si mesma para alcançar seus objetivos e superar desafios. É a força interna que nos impulsiona a agir e persistir, mesmo diante de obstáculos e dificuldades.

É, uma força de dinâmica pessoal que ativa todos os fatores de evidencia psíquica, fazendo com que a pessoa seja dinâmica na busca dos seus votos, criando suas conquistas. E, ajuda a pessoa a agir e responder positivamente aos estímulos do meio ambiente social.

Assim, tudo que tem a ver com os atos próprios e de excitação social, suas respostas vêm diretamente através da motivação.

“Trata-se da capacidade de se motivar a partir de fatores internos, sem depender de estímulos externos para alcançar um objetivo. Ou seja, a habilidade de encontrar motivação para realizar tarefas no seu dia-a-dia” .

A auto-motivação é fundamental para o sucesso pessoal e profissional, pois nos permite manter o foco, a determinação e a perseverança necessários para alcançar nossos sonhos e aspirações.

É, importante que pessoas como estudantes universitários, desenvolvam em si a motivação interna, visto que através deste meio, cada estudante torna-se capaz de auto-rientar-se, regular e moderar os seus atos.

A auto-motivação é essencial para alcançar o sucesso em qualquer área da vida. Quando estamos auto-motivados, somos capazes de enfrentar os desafios com coragem e determinação, buscando soluções e aprendendo com os erros. Além disso, a auto-motivação nos ajuda a manter o foco e a disciplina necessários para alcançar nossos objetivos, mesmo quando as coisas não saem como planejado.

A auto-motivação também é importante para a nossa saúde mental e emocional. Quando estamos auto-motivados, nos sentimos mais confiantes e satisfeitos com nós mesmos, o que contribui para o nosso bem-estar, por um lado. E, por outro, ajuda a lidar com os estresses,

Assim, quem é movida por Auto-motivação, não carece de forças externas para lhe impulsionar a agir e fazer acontecer as coisas. A título de exemplo, trata-se de um estudante universitário auto-motivado, não precisa necessariamente de seus pais e encarregados de educação, amigos ou pessoas singulares, lhe obrigarem ir a escola, visto que ele, pela sua auto-motivação, tem toda a fortaleza de orientar-se, mobilizar-se até conseguir ir a universidade, sem motivos de forças maiores.

Um estudante que tem motivação interna, tem o ato de estudar como sendo sua obrigação, um dever que não importa condições inéditas para ser cumprido.

  • Motivação externa

A motivação externa é uma força externa que condiciona e mediatiza a realização do atos humano e sociais.

É, uma alimentação que a pessoa recebe de fora para dentro, erguendo-lhe até chegar ao ponto de tomar uma decisão responder diretamente aos estímulos do meio ambiente social.

A motivação externa depende da força e apoios que os outros dão para que seja possível o exercício de uma atividade ou desempenho de um cargo social. Isto quer dizer que quando não há alguém que ofereça algum estímulo ou impulsione a realização dos atos, as pessoas por si, só, são incapazes de prosseguir com a realização das suas atividades. E, por fim são capazes de até mesmo desistir.

De qualquer modo, o estimulo externo, engrandece. Por isso, os estudantes universitários precisam sempre construir um ciclo de amizade e de ambiente familiar capaz de dar a força e coragem útil para servir de estímulo necessário para vencer na vida.

2.1.3. Caracter externo do estudante universitário 

No caracter externo do estudante universitário, estão presentes todos os elemento da vida social, observáveis, tais como: a forma de andar, vestir, falar, comer, os grupos de influencia, etc.

O caracter externo do estudante universitário é composto por elementos de clareza e evidência social, quanto ao seu ser e ao existir. Neste sentido, o caracter esterno tem uma forma naturalmente exposta, por ser visível a olhos nuns de todos. Não carece de instrumentos de tipo convencional para ser caracterizado, mensurado e observado.

Por isso, no que se refere ao perfil do estudante universitário, todo cuidado se impõe para que seja visto naturalmente como uma pessoa digna de ser e servir o meio ambiente social na sua diversidade.

As pessoas são geralmente julgadas pelo, o que parecem e não pelo, o que realmente são. Por isso, o caracter externo define o ser total do perfil do estudante universitário.

2.1.4. A linguagem do estudante universitário 

A linguagem é um instrumento utilizado para exprimir o pensamento. Por isso, a linguagem do estudante universitário deve ser desenvolvida através de uma cultura de humanismo.

A linguagem do estudante universitário precisa ser clara e evidente, procurando cada vez ser útil pelo que diz.

Ao falar, que o estudante universitário fale com o propósito de apresentar ideias claras, saudáveis e de caracter construtivo. Nunca o estudante universitário deve apresentar ideias de contraposição ao desenvolvimento e ao bem-estar social, sob pena de cair na autorrejeição.

O estudante universitário ao exprimir o seu pensamento precisa sempre ser assertivo, evitando identificar-se como que fosse um sujeito do arcaísmo e que possa constituir perigo para o mundo em constante mutação.

Assim, para além do estudante universitário usar uma linguagem construtiva, deve saber aplicar os códigos de linguagem, incluindo os níveis de língua. Pois, enquanto o estudante universitário se exprime, mostra ao mundo que a sociedade o tem e deve sempre contar com ele como fator primordial para alavancar o desenvolvimento.

É, preciso sublinhar que ao usar a linguagem, o estudante universitário coloca-se no centro das atenções para desenvolver ou para sub-desenvolver o meio ambiente social, isto é dependentemente dos moldes que se dirige. Se dirigir-se ao público de forma positiva e construtiva, certamente ganhará a consideração e a confiança dos ouvintes e da sociedade que lhe tem como triunfo do progresso social. Deste modo, surge o desenvolvimento esperado por meio do saber expresso pelo estudante universitário.

Antes pelo contrário, se dirigir-se numa linguagem menos urbana e despida de qualidades humana, isto, implicará insucesso não somente para si próprio, mas também para os outros que o têm como modelo social. Neste aspeto, surge o subdesenvolvimento social.

Para isso, o estudante universitário, deve caracterizar-se sempre com uma linguagem mais benigna que comova e convença o público em fazer melhor as coisas, mostrando que tudo que é feito da melhor maneira, mesmo sendo ínfimo, gera sempre progresso e desenvolvimento.

2.1.5. O poder da palavra do estudante universitário 

Um estudante universitário, é por si, uma voz autorizada para influenciar as pessoas a fazerem o que convém na luz da ética e moral.

Assim, uma palavra dita ou escrita, tem um poder de decisão na vida das pessoas. Por isso, a palavra pode condenar ou libertar o estudante universitário, incluindo sua família, amigos e a sociedade em geral.

Pelas palavras ditas oral ou por escrito, consegue-se decernir e definir o tipo de pessoa incluindo sua capacidade intelectual. 

As palavras representam um enunciado de declaração para a nossa vida. Por isso, para o estudante universitário, é melhor abandonar as palavras de ira e de desgaste psicológico. São as palavras que conquistam as ótimas relações humanas. E, são elas que as destroem.

 Até mesmo as grandes guerras no mundo são declaradas por palavras ditas oralmente ou por escrito. Assim, muitas palavras carregadas de ira, já causaram danos imensuráveis para a humanidade. Deste modo, o estudante universitário deve sempre controlar o seu estado de ira e emoções.

Uma vez que esteja nervoso, frustrado ou triste por alguma coisa, vale apenas não falar, nem tomar decisão, visto que isto, pode ser fatal e condenável para si e para a humanidade.

Deve para isso, o estudante aprender a matriz da comunicação oral e escrita que consiste em saber: o que falar, quando falar, como falar, com quem falar e onde falar.

  • O que falar

É uma questão indispensável para quem queira pronunciar-se sobre algo, isto implica dizer que sempre que o estudante universitário pretenda falar, não fale como quem não tivesse algum juízo de valor na sua vida.

Fale com amor, certeza, justiça, chamando nas pessoas a vontade de cada vez mais estar contigo e ouvir das suas dóceis palavras. Para isso, o estudante universitário deve aprender a criar um rascunho mental que sirva de crivo de censura das suas palavras.

Procure sempre mensurar a pressão, a força da emoção e a ilusão que as suas palavras podem trazer, evitando causar danos irreparáveis na sua própria vida e na vida dos outros.

  • Quando falar

Este requisito é bastante importante para melhor decidir o momento segundo o qual, o estudante pretenda apresentar o seu ponto de vista ou dizer algo. Assim, ao formular o seu rascunho mental, a psique tem o poder de orientar, inibir e impulsionar a sua decisão de expressão, no momento de tensão, perseguição, odio e de pressão social, é sempre aconselhável que o estudante universitário saiba não vender-se por palavras baratas, pois, o peixe come na boca e pela boca morre. 

  • Como falar

Aqui o vocativo recai ao ser ético e moral, onde o estudante universitário é chamado a ter atenção ao falar, devendo nisto saber identificar o tipo de pessoa, o meio ambiente e o grupo circundante para deste modo conseguir regular as palavras, o modo de expressar e a intensidade de voz.

Em todas as circunstâncias o estudante universitário precisa saber como falar, visto que o saber falar pressupõe saber ouvir para ser ouvido. E, nisto, o que importa não é o que se fala, mas o modo como se fala.

Assim, ao falar, é melhor que o estudante universitário use sempre um tom de amor, fraternidade e disciplina, pois, toda a verdade por mais que venha a doer, mas quando é dita por amor, chega sempre a alma. E, chega ao ponto de educar, ensinar e instruir.

É, esta verdade que serve de conselho, orientação para o objetivo e desenvolvimento social. 

  • Com quem falar

A natureza humana é seletiva, podendo o estudante universitário ser linguário até chegar ao ponto de falar e meter-se com qualquer pessoa.

Por isso, toda a atenção é necessária uma vez que se queira falar. Deve o estudante saber com quem está falar, pois, nem todo mundo é digno de ouvir as palavras inteligentes e sabias.

Nem todo meio ambiente é saudável para se pronunciar. Assim, em meio ambiente menos impuro e inapropriado para pronunciar-se, é preferível que o estudante se cale.

E, é importante que saiba em que caso deve o estudante universitário manter o silêncio:

  1. No calor da raiva: Fique em silêncio;
  2. Se você não ouviu os dois lados: fique em silêncio;
  3. Se você só vê defeitos: Fique em silêncio;
  4. Se suas palavras forem fofoca fique em silêncio.
  • Onde falar

Todo o lugar onde passamos, vivemos ou andamos é coberto de educação e valores que podem ser de enfoque cultural, tradicional ou sejam estes de reconhecimento para o alto status social, então, cabe ao estudante universitário saber decifrar em que meio está. E, assim, a sua linguagem e o seu falar devem ser veiculados na base da perceção que tem sobre o meio circundante. Nunca extrapolar vias, regras e metas, pois, podem ser meios de condenação, perda de identidade, mácula da personalidade e mancha para a sua dignidade.

E, lembre-se que em qualquer célula da vida, a dignidade não tem preço. Não existe mercado de compra, venda e de revenda da dignidade.

É, de salientar que uma das vias fundamentais que o estudante universitário tem para conquistar a dignidade é de facto a linguagem. Por isso, quem fala conquista, busca valores e viaja para a busca da sua dignidade.

Para conquistar a dignidade leva muito tempo e cobra-se muito das pessoas que cada um seja digno consigo e com os outros.

Assim, constrói-se a dignidade por muito tempo e pode-se correr ao risco de perder a dignidade por meras palavras faladas e ditas imponentemente.

 Para isso, evite ser precipitado em atribuir conceitos ao meio ambiente circundante, pois, se perceber mal o meio ambiente circundante, com certeza, vai cometer erros de abordagem ao longo da fala.

2.2. Alguns aspetos críticos da vida académica e que arruínam o perfil estudantil 

O perfil académico estudantil é algo bastante sensível e que decai fragilmente. Pela fragilidade do perfil académico estudantil, o mais certo é o estudante viver a vida com cuidado, calma, serenidade. E, nunca esquecer ou botar a baixo o seu sentido de honra e humor.

Dentre os aspetos críticos da vida académica estudantil temos os seguintes: a arrogância, preguiça, odio, ambições desmedida, medo, conformismo, etc.

2.2.1. A arrogância 

A arrogância é inimigo do desenvolvimento, por isso, todo ser académico nunca avança quando adianta os seus passos sobrevoando com asas de arrogância.

O arrogante sempre tem rumos desnorteados, o seu futuro é sempre obscuro e sombrio. O seu caminho é sozinho e o seu percurso é bastante longínquo.

Um estudante universitário arrogante tem o brilho ofuscado e o seu desenvolvimento é bastante tardio, pois, a arrogância quando cega os académicos, perde-se automaticamente o caminho para o desenvolvimento.

Nenhum meio ambiente académico estudantil gosta de pessoas arrogantes. Todo o arrogante o seu espaço visível posiciona além do bem-comum. Por isso, não são as pessoas que convivem e partilham o espaço juntos que o excluem, a própria sua natureza se encarrega em exclui-lo.

Na verdade o arrogante joga no incomum. E, a sua diferença unicamente leva-o aos confins da vida.

Por isso, a vida normal do arrogante é sempre frustração. Pois, ninguém se contenta com arrogância.

Todo o mundo se incomoda com a vaidade do arrogante. Assim, quando o arrogante apresenta-se no lugar onde haja convívio interpessoal e fraterno, todo mundo assusta e o passo mais predileto é o afastamento.

Assim, pelo afastamento, o arrogante vai vivendo fora da verdade, longe do amor e aos pouco vai-se posicionando na arruína da alma até por fim torna-se capaz de suicidar-se. Isto é, quando ao longo do tempo não haja apoio e orientação social.

2.2.2. Preguiça

A preguiça é vizinho da pobreza e o amigo mais próximo da desgraça. Por isso, se o estudante quer ser pobre para toda a vida seja, bem-vindo a preguiça. Pratique sempre os atos de preguiça, mais cedo alcançarás a pobreza e a desgraça.

Pelo contrário, o estudante precisa praticar hábitos que enriquecem a vida psíquica e que afugentam a preguiça.

Aprenda a acordar cedo e antes de dormir leia sempre um livro, ouça historia e assiste vídeos ou filmes com exemplo de superação. Tenha sempre modelos positivos para inspirar-se de vontade para o trabalho, estudo, investigação científica e desenvolvimento.

A preguiça acomoda e enfraquece a boa vontade de lutar pela vida. Um estudante preguiçoso, o mínimo que sabe fazer é arrumar intrigas e calunias.

Por meio da preguiça, muitos estudantes se tornaram inválidos e inúteis no campo da luta pela sobrevivência. E, como na luta pela sobrevivência ser fraco é quase ser culpado, estes estudantes, ser tornaram culpados das suas desgraças. 

E, deste modo, o mundo procura não contar com eles. E, seus pais, procuram não clamar pela desgraça dos seus filhos, pois, eles já escolheram o norte das suas mediocridades.

Assim, estudantes e académicos preguiçosos, têm a intriga e a calúnia como arma poderosa para exaltar a sorte. Exalta o nome da sorte, pois, a sorte exprime o talento e o esforço que o vagabundo não consegue empregar em prol da presunção dos seus objetivos. 

2.2.3. Ódio e ambições desmedidas

O ódio e as ambições desmedidas combinam, amaram a alma, matando talentos e invadindo valores inéditos. Pois, esta dupla entente, constituem a causa de todos os males, incluindo o racismo, regionalismo, pobreza extrema, vingança, perseguição, etc.

Quem odeia não tem alma para perdoar, muito menos para entender a natureza humana na sua diversidade. Por isso, é capaz de vingar-se dos outros persegui-los, cujo, fim ultimo é ver-lhes a fenecer e cair na desgraça.

E, todo trabalho guiado por ambições desmedidas, tem sempre um objetivo de apoderar-se do alheio. Por isso, o estudante ou académico que alinha as suas metas por meio de ambições desmedida sempre cai no desejo de ter tudo. E, nunca deixar nada para os outros.

É, um sujeito que acho que tudo de bom fique para ele. E, mau, feio e o desagradável que seja reservado para os outros.

Numa a academia ou instituição de ensino universitário em que estes elementos (ódio e ambições desmedidas) lidam, nunca se tem paz, nem concórdia. 

2.2.4. Medo

O medo é uma das armadilhas da mente que causa enfraquecimento e debilidades nas formas de perspetivar os resultados previstos dentro dos caminhos do mérito académico estudantil. O medo é um inimigo do desenvolvimento.

Por isso, na vida académica estudantil, quem caminha com o medo, nunca alcança as metas desejadas.

Deste modo, um académico não pode ser inspirado e movido por medo. Deve o académico e estudante ser destemido.

É, preciso ser destemido, pois, a vida académica estudantil, é caracterizada principalmente por risco. Assim, o ser destemido, permite que o académico e estudante sejam capazes de desafiar no sentido positivo com a vida universitária.

Por meio do medo, muitos estudantes abandonaram e outros desistiram de terminar a formação universidade, sabendo que o ensino universitário, é um processo bastante desafiador, onde as dificuldades precisam ser encaradas como oportunidade para vencer na vida.

O ensino universitário é bastante complexo por envolver no seu conjunto de ações fatores de natureza social, politica, cientifica, cultural, tecnológica, económico, financeiro, etc. E, quando é encarrado com medo, a fraqueza toma conta dos académico e o ensino universitário deixa de ser produtivo.

2.2.5. Conformismo

O conformismo é " uma mudança no comportamento ou na crença, que se faz na direção de um grupo, como resultado de pressão real ou imaginária deste último. Provoca uma obediência, medida através da mudança no comportamento, porém sem convicção das próprias ações por parte do indivíduo que se comporta (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).  

O conformismo é promotor do desconforto e provoca frustrações, pois, o conformismo tem como base fisiológica o bloqueio das motivações. Assim, um académico por mais que seja destemido, inteligente e possuidor de habilidades cognitivas suficiente para enfrentar o mundo na sua diversidade, pelo fato de ser conformado com situações de agonia e maculas, isto, lhe pode matar toda a sua inteligência.

A inteligência e o desenvolvimento são inimigos do conformismo. Pois, este ataca a mente, mutila as motivações e bloqueia todos os atos de produtividade ao nível de economia, saúde pública, proteção e segurança. E, em troco, o conformismo aproxima o "conformista" de uma personalidade "submissa" (Kiesler & Kiesler, 1073, p. 1).

3. Metodologia 

Metodologia desta pesquisa, inclui um conjunto de procedimentos de busca incansável de dados de enfoque qualitativo. Para isso, a pesquisa empregou as técnicas de entrevista e bibliográfica.

Para além disso, a metodologia utilizada, juntos com as suas técnicas, fez com que esta pesquisa pudesse trazer resultados mais eficientes para descrever e explicar os aspetos críticos e identificar caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

A técnica bibliográfica, foi essencial neste estudo pela sua natureza típica de trazer dados escritos e de descrição histórico dedutivo que permitiram compreender o fenómeno e explica-lo na base da sua génese.

E, pela mesma via foi possível coletar dados, baseando-se na busca de obras bibliográficas descritas por outros autores, cuja, existência, pode ser testemunhada pelos seus inscritos, inspirados na luz de alguns aspetos críticos que testemunham a existência de caminhos para o sucesso e mérito académico estudantil.

Já a técnica de entrevista, permitiu entender a complexidade da vida académica estudantil, mostrando que existe dentro do percurso estudantil, aspetos que para além de serem algumas das vezes minimizados e ignorados quase por todos, há razões de serem trazidos atona, por serem aspetos bastante críticos e constrangedores na vida académico e estudantil. 

Assim, a técnica de entrevista, juntas da técnica bibliográfica, a pesquisa ganhou uma relevância que permitiu que os dados desta pesquisa fossem mais significativos na vida social e profissional do estudante universitário.

4. Resultados da pesquisa 

Os resultados deste estudo mostram que o perfil académico estudantil é descrito através do caracter interno e externo que cada pessoa porta consigo.

No domínio interno, o estudante universitário porta consigo a psique comparada com uma máquina complexa. E, por ser uma máquina complexa, a pesquisa descreve que é na mente onde habita todos os demónios que perturbam a vida académica estudantil.

Assim, os aspetos críticos da vida académica estudantil, estão plasmados na mente, só, depois, é que passam ao estado de comportamento do manifesto que pode ser caracterizado e observado com olhos nuns.

Deste modo, a pesquisa mostra que os estudantes e os académicos de modo geral, precisam ter atenção com as suas ideias, pois, as ideias são toda a via transformadas em pensamento e os pensamentos, são com o tempo transformados em ações. E, são as ações que a sociedade observa para descrever o perfil do estudante universitário.

No caracter externo, os resultados da pesquisa mostram que este dado, é somatório ou seja, total de tudo quanto os académicos e estudantes de forma particular, apresentam como sendo suas ações concretas. 

As ações positivas definem o perfil académico estudantil de forma otimizada, evitando que as pessoas, olhem para o académico e estudante de forma ofuscada. São as ações positivas que engrandecem a vida académica estudantil e que dão maior garantia para sucesso e mérito estudantil. 

Por outro lado, a pesquisa refere que os maus hábitos e atitudes, constituem a base de muitos colapsos da vida académica estudantil. E, estes colapsos, mancham a boa afirmação académica e automaticamente faz deprimir a ótima apreciação do perfil académico estudantil.   

Finalmente, a pesquisa foi mais profunda em termos dos seus resultados, persuadindo que os académicos e estudantes de forma particular, poderiam ser mais racionais, procurando por toda a via absterem-se de práticas negativas, por serem nocivas ao bom ser e estar académico estudantil.

4. Considerações finais 

Depois de um longo processo de pesquisa, foi finalmente possível considerar que o perfil académico é descrito através de dois aspetos fundamentais: caracter interno e esterno.

  • Caracter interno 

O caracter interno descreve tudo aquilo que não se vê com olhos nus, mas, pode ser caracterizado por meio do comportamento do manifesto;

  • Carater externo 

O carater externo compreende tudo que é observável da vida do individuo. Assim, tudo que um académico apresenta de forma direita, constitui exatamente o seu carater externo;

Assim, para que um académico ou estudante possa ter sucesso e alcançar méritos, deve saber cultivar-se, visando no entanto, a formar da melhor maneira o seu perfil partindo do seu caracter interno e externo.

Deve sempre primar em saber, saber ser e saber fazer. Neste aspeto, o académico precisa aprender a ser dedicado, disciplinado e autor do seu próprio desenvolvimento.

E, nunca deixar os hipócritas e pessimistas desorientar os seus sonhos e arruinar as suas inspirações.

Seja firme, convicto, leal, persistente e acima de tudo não conivente à práticas de maldades, tais como: corrupção, injustiça e arrogância.

Tenha cuidado com arrogância, pois, quando a arrogância cega a vida académica estudantil, perde-se todos os caminhos para o desenvolvimento. Tenha cuidado com as ideias, visto que são estas que depois, são transformados em pensamentos e os pensamentos, são transformados em ação, as ações testemunham toda a vida académica estudantil, descrevendo deste modo todo o perfil académico estudantil.

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