Pela Estrada da Insensatez
Publicado em 09 de setembro de 2010 por Leonardo Heitor Barden
Ando descalço pelo caminho da insensatez humana. Meus pés, feridos, já não suportam mais as farpas desta sinuosa estrada.
Sinto a dor e o cheiro de sangue brotar de minhas entranhas, e a cada passo, os corvos da fraqueza e da insegurança ameaçam pousar em meus ombros.
Ouço tiros, e uma explosão. Ao fundo avisto o cogumelo da destruição. Gases e fumaças levantam do horizonte, trazendo infestação.
Mas mesmo cansado e atormentado, meu corpo, avança desprovido de medo e de esperança.
Sinto o calor, o suor correndo pela testa. Subo a coxilha, e vejo o fogo em dia de festa.
No meio das chamas, corpos de seres humanos e destroços de máquinas queimando. E saindo la do fundo um ser estranho caminhando.
- Ei meu camarada! - uma voz rouca e grave, ecoa em meio àquela destruição.
Vejo duas calotas vermelhas dentro da densa fumaça, era ele, o rei da desgraça.
- Não me interprete mal. Fala a voz novamente - Tudo isso é natural. A destruição quando chega não tem nada de anormal.
- Meu dever esta cumprido, tudo desorganizado e bagunçado, o caos está formado.
- A partir de agora eu lavo minhas mãos, vou pra outra terra, e deixo essa nas mãos da luz da criação.
- E você, pode continuar seu caminho, que esse não era seu ninho.
E, abriu-se, em meio a densa neblina, um canal, em forma de esquina.
Ao fim da fumaça econtro uma grande garça.
Ela me diz:
- Vem comigo, senhor, que vou te levar ao destino.
Embarquei em um cesto de pano, que ela carregava em seu bico, e bateu suas asas em rumo ao infinito.
Sinto a dor e o cheiro de sangue brotar de minhas entranhas, e a cada passo, os corvos da fraqueza e da insegurança ameaçam pousar em meus ombros.
Ouço tiros, e uma explosão. Ao fundo avisto o cogumelo da destruição. Gases e fumaças levantam do horizonte, trazendo infestação.
Mas mesmo cansado e atormentado, meu corpo, avança desprovido de medo e de esperança.
Sinto o calor, o suor correndo pela testa. Subo a coxilha, e vejo o fogo em dia de festa.
No meio das chamas, corpos de seres humanos e destroços de máquinas queimando. E saindo la do fundo um ser estranho caminhando.
- Ei meu camarada! - uma voz rouca e grave, ecoa em meio àquela destruição.
Vejo duas calotas vermelhas dentro da densa fumaça, era ele, o rei da desgraça.
- Não me interprete mal. Fala a voz novamente - Tudo isso é natural. A destruição quando chega não tem nada de anormal.
- Meu dever esta cumprido, tudo desorganizado e bagunçado, o caos está formado.
- A partir de agora eu lavo minhas mãos, vou pra outra terra, e deixo essa nas mãos da luz da criação.
- E você, pode continuar seu caminho, que esse não era seu ninho.
E, abriu-se, em meio a densa neblina, um canal, em forma de esquina.
Ao fim da fumaça econtro uma grande garça.
Ela me diz:
- Vem comigo, senhor, que vou te levar ao destino.
Embarquei em um cesto de pano, que ela carregava em seu bico, e bateu suas asas em rumo ao infinito.