Pedagogia da Autonomia. Paulo Freire. Concurso Público.
Publicado em 07 de novembro de 2013 por Edjar Dias de Vasconcelos
Pedagogia da Autonomia.
Pedagogia da Autonomia.
Paulo Freire.
Seu livro apresenta ao leitor.
A prática educativa.
Como questão da formação.
Do docente.
Numa visão prática progressista.
Naturalmente política.
A primeira definição da pessoa.
Como ser histórico, inacabado.
Inconcluso apto para aprender.
Não existe docência sem discência.
Ensinar não é transferir conhecimentos.
Ensinar é criar condições.
Para as possibilidades.
Para a construção do conhecimento.
Portanto, quem forma é formado.
Forma se formando.
Sua visão é completamente dialética.
O aluno não pode ser objeto.
Existe na relação da construção do saber.
Apenas sujeitos.
O educador se educa.
Porque quem ensina aprende aprender.
Homens e mulheres são seres históricos.
Estão numa profunda relação com o mundo.
Do mesmo modo com outros seres humanos.
Isso significa que o educador.
Está num processo contínuo.
De aprendizagem.
O conhecimento não é apenas adquirido.
Autonomia significa.
O diálogo permanente entre saberes. Necessários à prática educativa.
Ele criou o neologismo por meio da palavra.
De natureza técnica dodiscência.
Cujo significado epistemológico.
Significa a indissociabilidade.
Entre docência e discência.
O segundo conceito que merece.
Referência especial.
Refere ao significado da educação bancaria.
Quando o educador considera o aluno.
Apenas como receptor de informações.
Nesse aspecto a educação vem de fora.
Ao professor é atribuída a tarefa de vomitar.
As informações, os alunos apenas.
Como depósitos.
Essa concepção deforma a criatividade.
Do aluno.
Educador submete ao aluno.
Uma educação da passividade.
O que é condenável pela prática dialética.
A educação precisa ser libertadora.
E emancipadora.
Ensinar exige rigor metodológico.
O educador precisa ensinar o educando.
É necessário pensar certo.
Desafiar aos alunos as certezas.
Dos conhecimentos produzidos.
O conhecimento tem historicidade.
Isso significa estar sujeito às mudanças.
Estar abertos a novas produções.
Entretanto, não existe ensino sem pesquisa.
Mas a educação não pode vir só de fora.
O cotidiano dos alunos tem que ser respeitado.
É necessário discutir as relações do cotidiano.
Com outros saberes planejados.
O respeito do senso comum.
Como ponto de partida.
Necessário à passagem da ingenuidade.
Para os aspectos da criticidade.
Através do rigor metódico da construção.
Fundamental a problematização.
Do senso comum.
Por meio da pesquisa e da reflexão.
Com o objetivo de levar a novos conhecimentos.
Necessário à exigência da estética e da ética.
Da beleza da construção do saber.
Ensinar a corporeificação das palavras.
Mudar o significado da postura.
Não tem sentido eu mando o outro faça.
Aceitar o risco do novo.
Não agir por preconceito.
A humildade em saber que não é possível.
Dominar todos os aspectos do conhecimento.
A construção leva a aceitação do novo.
Que deve ser necessariamente contínuo.
O velho pode ser revalidado na perspectiva.
Da natureza da nova elaboração.
A respeito da discriminação é inaceitável.
Fere a própria substância humana.
A força do movimento fazendo pensar certo.
As pessoas pensam a ilusão como verdade.
É pensando a prática criticamente.
Que pode melhor a própria práxis.
É necessário na cultura.
O princípio da identidade.
O ensinar não é transferir conhecimentos.
Mas criar as possibilidades para construção.
Ter a ideia da consciência como inacabada.
O homem como ser histórico está fadado.
Ao inacabamento
Nada está pronto, tudo será definido.
Apenas na história.
O destino não é algo dado ele precisa ser.
Construído, elaborado, realizado.
A história tem que ser entendida como possibilidades.
E não como determinismos.
O ser humano não pode reconhecer-se.
Fora da história.
O homem precisa reconhecer.
A sua condição de vida.
Para buscar sua emancipação.
Mas esse ato é político.
O homem não se liberta sozinho.
A não ser na mudança do regime de opressão.
Quanto mais o homem colocar em prática.
A capacidade de duvidar é fundamental.
Para o desenvolvimento da mudança.
Educar exige a compreensão da realidade.
Das diferentes dimensões do processo. Educativo.
No mundo da história, da política e cultura.
A sociedade não foi feita para adaptar.
Mas para mudar.
Todos os saberes e práticas.
Estão interacionadas.
É fundamental conjecturar e comparar fatos.
A aprendizagem é um processo.
Que se desenvolve pelo caminho da ética.
A epistemologia tem função de superar.
O senso comum.
O professor precisa mostrar ao aluno a capacidade.
De ser crítico saber analisar o mundo.
Para transformá-lo.
A prática educativa tem que levar.
A transformação.
Ação pedagógica não pode ser neutra.
Não existe neutralidade no mundo.
O grande problema do mundo é a questão.
Da democracia.
Da justiça social de um mundo que tem.
Que pertencer a todos.
A justiça social não acontecerá no liberalismo.
Econômico.
Motivo pelo qual a prática pedagógica tem ser.
Necessariamente política.
Ações não reacionárias ou conservadoras.
Educação é uma ideologia política.
Não se pode desenvolver ou justifica.
A ideologia da sociedade capitalista.
Nenhuma ação que justifique discriminações.
Necessário à ação dialógica como inclusão.
Do permanente mecanismo de mudança.
A práxis tem que levar a mudança para todos.
A superação do capitalismo.
A pedagogia é um ato político.
Edjar Dias de Vasconcelos