FIMNOW.

Priscilla Maninni.

 

PERSONAGENS - ATORES

 

PATY

SUZI

RICARDO

RAFAEL

TERAPEUTA

MARIANA

PAULA

JULIANE

PORTEIRO JOÃO

MARIA (ESPOSA DO Sr. JOÃO)

HOMEM SEM NOME NO FINAL DA PEÇA.

 

 

PRIMEIRO ATO

Objetos para realização: Retroprojetor, imagem de um clube de condomínio de classe média, com piscinas e cantinas, duas cadeiras de piscinas para compor a cena.

Figurino: biquínis, sungas, saídas de praia.

Cena: Dia, Exterior, época presente.

 

 

Um dia ensolarado de sábado de janeiro de 2016, em volta de uma piscina com água na temperatura exata para matar aquele calor, duas amigas no auge dos seus trinta e poucos anos, conversam sobre a delícia daquele momento. Quando o olhar de uma delas, paira na admiração daquela criança linda, com feições angelicais brincando com o seu Pai. A beleza daquele momento tinha algo não explicado, algo sublime, o seu olhar fixava-se naquela cena e fantasiava o seu pertencimento naquela brincadeira. Aquele homem se tornará naquele instante o homem mais interessante fisica e sexualmente do mundo para ela. Naquele mísero instante, aquela mulher, planejou sua vida toda ao lado daquele homem, mesmo não sabendo nem ao menos o nome desse Homem. Durante a brincadeira entre Pai e filho, foi revelado o nome do menino, e se chamava Rafael, o que confirmava, dentro de sua teoria, que se tratava de um anjo.

 

CENA 1

(Enquanto acontecia a cena, paralelamente acontecia a cena da criança brincando com seu Pai).

 

Com o chamado da amiga, perguntando algo, do tipo:

SUZI: : Vc não acha, PATY?

PATY: O que?

SUZI: Vc escutou o que falei?

PATY: Mil desculpas, não. Viajei.

SUZI: O que aconteceu?

PATY: Não sei, estava olhando para aquele cara ali. Achei ele interessante, brincando com o filho. Escutei ele chamando o filho, o nome do filho é Rafael, agora qual será seu nome?

Será que ele é casado?

SUZI: Olhando para as mãos não tem aliança, mas nossa você é uma figura. Não perde a oportunidade de paquerar.

PATY: O que você falou?

SUZI: Há esquece, você hoje está só olhando para esse cara.

Paty:kkk. Pois é, mas fala.

SUZI: Deixa para lá, mas com relação à sua paquera ele não parece ser casado, não tem aliança.

Agora, pode ter uma namorada.

PATY: É. Então vamos entrar na piscina e depois partiremos.

SUZI: sim.

Personagens saem do palco.

 

 

 

 

Ato II

 

 

Cena II

 

Local: sala de consultório terapêutico, iluminação intimista (uma cadeira, uma mesa, uma cadeira de Divã).

 

TERAPEUTA : Boa tarde, tudo bom. Como foi a semana?

PATY: Tudo bem, na verdade, tudo indo.

TERAPEUTA: Então, estou com você na estrada, o que aconteceu de novo?

PATY: Não sei nem por onde começar, estou confusa. O que me trouxe aqui foi essa história de ir aos lugares, de ir para as baladas, ir para night e estar transparente.

Sabe eu sei lidar com esses homens que chegam, vão beijando, chamando para transar. Isso eu conheço, sei também que tem prazo para acabar e tudo bem. O que me desespera é não ver mais esses homens me desejando, sei que esses normalmente não querem namorar comigo, mas eu gosto deles, sei jogar esse jogo. Sempre fui muito feliz com esses caras, que sabem seduzir, que tem uma proposta de foda gostosa.

Terapeuta: O que remete essas relações para você, não te leva a um lugar de superficialidade?

Me fala mais sobre isso?

PATY: Sem falar, expressa uma concordância, de que caia em uma superficialidade.

TERAPEUTA: A experiência que você teve de morar junto?

PATY: Então, eu não gostei. Para manter aquela situação, eu tive que me abandonar, o meu ex-companheiro não gostava dos meus programas, achava meus amigos esnobes e chatos e aí fui me afastando de todo mundo, fui abrindo mão dos lugares que eu gostava de passear.

TERAPEUTA: Porque você ficou nessa relação?

PATY: Eu estava com trinta anos, estava me sentindo muito velha, eu fiquei invisível para os homens da night . Não chegavam mais, eles não me falavam que queriam me comer e não queriam me namorar. Estava tudo certo, agora essa questão de não ser olhada e desejada me fere, e naquele período estava desesperada, me sentia sem importância, sem valor. Teve a questão também do medo da solidão, a expectativa de ter um filho, mas eu não gostava dele. Fui me anulando, engordando, fui ficando invisível até para ele, que achava que gostava mais de mim do que eu dele. Como minha mãe falava que o homem deveria gostar mais da mulher do que ela dele. Mesmo eu não sendo assim, eu sou desse tipo que ama ficar apaixonada, da novidade que ela traz, do frescor. Nesse relacionamento descobri que a paixão acaba e fica o amor que para mim é mais difícil, é mais chato, não tem aquele tesão, mas também fico perdida com o término e a insegurança da paixão.

Sempre tem um momento que quando estou vivendo a paixão, tenho medo de ser trocada, de viver a rejeição, o abandono.

TERAPEUTA : ok, me conta de como está hoje?

PATY: Estou empolgada, mas ao mesmo tempo confusa. No final de semana passado fui tomar um banho de piscina no clube do prédio que moro. Então, lá eu vi um cara que não está dentro desses perfis de homens que considero pegáveis, ele não é sarado, mas me encantei vendo ele brincando com o filho, me imaginei naquela cena, brincando com eles, imaginei como ele deve ser um bom namorado. Eu nunca achei nenhum homem interessante no meu prédio. Ele é charmoso, não vi nenhuma brecha para conhecê-lo.

TERAPEUTA: Algo mudou, ele não é o cara da boate, você fala de estar se abrindo para algo que possa vir a ser uma situação de mais intimidade, isso não é o outro,é você buscando adentrar nessa intimidade com você mesma. Vamos com calma. Precisa saber mais sobre essa pessoa. Vc não o conhece?

Sabe só que ele tem um filho e que não usa aliança.

PATY: Pois é, já vi ele conversando com algumas pessoas que eu conheço, vou sondá-las.

TERAPEUTA: Muito bom te ver, boa continuidade.

Figurino: Moderno, mas cores sóbrias .

 

Ato III

Local: (Quarto com uma decoração simples, uma cama, uma cadeira próximo da cama)

Interior, Noite.

PATY sentada em uma cadeira, verificando o celular no Whatsapp.

Cena III

PATY: Olhando para as mensagens do grupo do condomínio, encontra a foto do Pai do RAFAEL.

PATY: surpresa, quase engasga com água que estava tomando.

Olha e fala : “Ele é amigo dessas duas que conheço. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, sabe o que é isso, é o destino. Nossa que calor, aí que homem gostoso, é lindo ,não é , mas que charme, cara esse homem vai ser meu. Todo mundo que se conhece dessa forma, o cara do condomínio, o cara do trabalho se dá bem.

Mais do jeito que tenho sorte, só falta não dar certo. Bem, vou mandar uma mensagem e descobrir aqui no grupo da Juliane, que já foi minha vizinha, ela é extravagante, engraçada, vai me ajudar”.

 

OBS: Ainda no mesmo ambiente e cena, aparecem duas personagens sem falar nada, mas que acompanha essa história :uma criança de cinco anos e uma adolescente de quinze anos. As duas olham para Paty e essa não as vê. Se colocam ao seu lado.

PATY manda mensagem, surge um novo personagem.

Do outro lado do palco, entra uma cadeira com uma mulher sentada e respondendo a mensagem.

É projetado na parede da cena, um texto representando mensagens de aplicativo de mensagem .

O Palco é repartido, nessa cena o que a personagem está escrevendo, fala como se estivesse pensando alto, com uma luz presente nela, enquanto a que recebe a mensagem fica com uma luz mais escura e vai revezando. Entra um novo personagem para a cena JULIANE.

 

Cena IV

 

PATY: Oi querida tudo bem?

JULIANE: Quem é ?

Paty: sou eu, Paty que fui sua vizinha de porta.

Juliane: Oi tudo bem, querida?

Qto tempo?

O que conta de novidade?

PATY: Está tudo bem. O que aconteceu nem te conto.

 

Paty: Tem um cara que do seu grupo e vejo ele sempre com o filho na piscina, e também estava em uma foto com você e mais algumas pessoas do condomínio que conheço . Mas não sei o nome dele.

JULAINE: olha me envia a foto dele por Zap, querida.

PATY: Só se for agora.

JULIANE: sei quem é , um fofo, excelente Pai, um cara do bem, está solteiro, todas as vezes que sai comigo e com meu marido mais o grupo do condomínio fica sempre na dele. Ele é uma pessoa leve, só não converso mais com ele, pois é um homem solteiro, e já viu né, mulher casada conversando com homem solteiro não pega bem. Mais vai ter uma festa Junina no prédio, vai que te apresento.

PATY: Vc não me revelou o principal, o nome desse bofe.

JULAINE: Ricardo.

PATY: Vou à festa sim, esse próximo sábado.

JULAINE: Ao desligar, olha no espelho, e com olhar de deboche fala:

“Nossa você é muito otária,vou te apresentar mais provavelmente não gostará de você e o que depender de mim com uma cara de que não tinha a menor simpatia pela pessoa. Vou dar corda para essazinha se enforcar”, faz cara de antipática.

Personagens saem do palco.

 

Ato QUARTO

Externa, noite.

 

Projetado na parede, imagem de festa Junina e música de São João ou Forró toca nessa cena.

 

Duas Cadeiras e mesa de bar e um bar improvisado com um figurante (garçom) fazendo bebidas.

JULIANE e Paty encontram - se e cumprimentam, com bebidas em suas mãos, sentam-se a mesa.

CENA V

JULIANE: Tudo bom, está linda. Então, ele vem.

PATY: vamos ver, de repente eu não sou o tipo dele.

JULIANE: Amiga, lá vem ele. Chegou.

Ricardo se aproxima para comprar bebida.

Cena VI

 

 

 

Juliane: Oi, tudo bem?

Ricardo: tudo.

Juliane: Cadê seu filho?

Ricardo: Está na com a Mãe.

PATY olhou para ele, mas não falou nada, como se o seu corpo tivesse travado, desejava falar mil coisas do tipo seu filho é lindo, mas paralisou, como se até seu coração tivesse paralisado, contradizendo a personalidade extrovertida de Paty.

RICARDO : Tchau para Juliane .

Juliane: Então Paty, essa situação tem que ser devagar, hoje foi só para ele te ver e saber que conhece a gente. Bem fica um pouco aí que vou ali e já volto.

Personagem PATY fica sentada (efeito de uma luz mais escura ).

Do outro lado do palco, personagem JULIANE fica em evidência com uma luz mais forte e entra a Personagem Paula e as duas se cumprimentam ( luz fica menos intensa e as duas saem de cena).

 

 

 

Cena VII

Luz reluzente em Paty e na nova personagem que entra na cena.

PATY: Claro, um pouco confusa. Vai ao encontro da sua tia Mariana.

Mariana senta ao lado de Paty.

 

PATY: oi Mariana, tudo bem?

Mariana : Acabei de chegar e ía te procurar, cadê o cara , Já foi apresentada?

PATY: Não, menina, aconteceu algo muito confuso. O RICARDO chegou e a Juliane falou com ele e conversaram o trivial e não me apresentou e fiquei ao lado, paralisada.

Mariana: Eu não acho essa mulher confiável, lembra uma vez em uma dessas festas que sentamos na mesa dela e ela ficou mexendo no celular e não deu a menor para nós duas.

PATY: HA, mais não vi nada demais. Na verdade a responsabilidade não foi dela, ele também não falou comigo e eu poderia falar algo, mais travei.

Mariana: Ela não te apresentou de propósito, tenho mais idade que você e esse grupo deles não são agregadores, por que são mulheres casadas e você solteira não vai querer você pertencendo ao grupo, vai que o marido delas olhem para você. Infelizmente alguns grupos de mulheres tem essas inseguranças e sinto que elas são assim com todas mulheres solteiras que se aproximam delas. Já vi isso acontecendo com outras pessoas.

A chuva começa a cair, Mariana e PATY se despedem e Paty combina com Mariana de continuar a olhar os acontecimentos da festa, uma vez que o apartamento da mesma fica enfrente ao clube.

Personagens PATY E Mariana saem de cena.

 

 

 

Quarto ato

A cena descongela do encontro de JULIANE com PAULA.

Cena IV

Projetor com imagem de festa junina e personagens conversando em pé.

Cena descongela

JULIANE encontra PAULA e começa uma conversa ambas fumando e bebendo.

Juliane: Menina você não sabe o bafão. Sabe a PATY, aquela vizinha que já foi minha de porta, então quer siscar no nosso terreiro.

PAULA: Como assim?

JULIANE: Eu acho ela uma chata, metida a boazinha, mas não me engana, é uma Puta disfarçada.

PAULA: você acha, por que? Eu gosto dela.

JULIANE: Então vou te contar umas coisas que você não vai acreditar, eu não sou amiga dela e quando morávamos no mesmo andar falava só por uma questão de boa vizinhança. Acho que ela é ARTISTA, é dessas fracassadas, vivia às custas da mãe, não tem apartamento próprio. Então, uma vez vendo que ela estava sem trabalho, ofereci para ela me ajudar nas produções das minhas festas, catando lixo, lavando as louças, sendo recepcionista, copeira e acredita que mesmo sem trabalho, ela não aceitou.

PAULA: Então, como falava, ela é medíocre. Como profissional assim eu acho, eu que consegui esse emprego de secretária que ela está.

JULIANE : Agora vou te contar por que quero dar uma sacaneadinha de leve nela. Sabe o Ricardo aqui do Prédio, ela veio me pedir para conhecer ele pois achou ele interessante, a idiota acha que vai pegar o nosso Muso solteiro. Veio me falando que está solteira e fazendo um inquérito e me pedindo ajuda. Quer se fazer de amiguinha, nosso grupo é tão bom, essa piranha solteira, agora está dando mole para o Ricardo, daqui a pouco para nossos maridos.

Ela não é feia, não sabe fazer gostoso como a gente, senão teria um homem para chamar de seu. Ela é a filhinha da mamãe. Outra coisa, não vamos ficar com o Ricardo pelo fato de sermos casadas, mas daí vamos ficar vendo ele pegar logo essa mulher, ha não. De repente vai que Ricardo pode ser PA “PAU AMIGO” de alguma de nós, ou mesmo apresentá-lo para uma de nossas amigas solteiras. Ele é rico, bom partido.

Bem, amiga eu já fiz a minha parte.

PAULA: como assim?

JULIANE: Eu dei uma força, falei para ela que era bom Pai, era leve e que iria apresentá-los. Fiz ela descer crente que iria ser apresentada, na hora falei com ele sobre ela e disse que era depressiva e que vivia falando que melhorou depois que começou a tomar remédio.

Imagina, se orgulhar de fazer tratamento para depressão, kkkkkkkkk.

Falei que era problemática, que com quase quarenta anos vivia com a mamãe e que morou com um cara na casa da mamãe, mas que ele percebeu e deu no pé, aí falei uma mentira, que ela ficou me devendo dinheiro.

PAULA: Nossa, não tem medo de ir para o Inferno amiga?

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, mas adorei.

JULIANE: Só para completar, pedi ao meu marido que mandasse ele descer para conhecê-la. Tenho certeza que Ricardo é do tipo de homem que gosta de mulher Poderosas, não essa , mas eu vi que ele deu uma olhada de cobiça para ela, mas sabe o que a boba fez quando ele se aproximou de nós duas, ela ficou muda.

PAULA: kkkkkkkkkk, essa história vai ser divertida. Vamos colocar uma pilha.

JULIANE: Nem precisei movimentar uma palha para essa idiota se queimar.

PAULA: kkkkkkkkkkkkkkk, você é ótima, então qualquer coisa se ele ou ela quiserem se conhecer, nós bolamos algo para digamos isso não acontecer.

JULIANE: Eu sou de Deus , sabe que o Deus que sirvo, me diz que ele nunca vai ficar com ela. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Agora vamos combinar, ela é uma chata, não bebe, não fuma, também não deve trepar. Olha que eu fiz debochadamente com a idiota, eu falei que ía prepar a roupa para ir ao casamento dela com ele.

PAULA: Vc é ótima! Mas então, ele é cabeçudo, inteligente, acho que não se interessaria por ela mesmo, ela é do tipo que não sabe o que quer, se diz artista, deve ser burra, fez faculdade de Cinema e hoje trabalha como secretária, ganhando pouco.

JULIANE: Você sabe da vida dela ?

PAULA: Teve uma fase que eu não tinha salão, e aí tinha que fazer clientela, e atendia qualquer uma, e como atendia na casa das pessoas, ficava intima. Sabe que tinha até uma certa simpatia por ela, mas eu também estou achando isso que falou, está desesperada por homem. Também tem uma coisa, nunca foi minha amiga, não gosto daquela tia dela, Mariana. Agora lembrei de uma coisa engraçada, uma vez ela me mostrou um romance que ela escreveu, nossa coitada. Será sempre a filhinha da mamãe. Uma vez os Pais saíram, e o Pai dela achou tinha intimidade comigo para me pedir para ajudar ela, por que estava passando mal de depressão. Pois é, nunca que ela pudesse interessar meu marido, por exemplo.

JULIANE: A mãe e ela diziam aos quatro ventos que ela tinha depressão.

PAULA: Mais agora ela deve ter fogo no rabo. De repente, nunca teve era só uma armadilha para não ir trabalhar, ela me passa ser preguiçosa.

JULIANE: Enfim, falamos muito já sobre essa desmilinguida. Agora vou disfarçar e perguntar o que o Ricardo achou dela.

PAULA: vamos ver. kkkkkkkkkkkkkkkkkk.

JULIANE chama RICARDO como quem não quer nada e pergunta.

JULIANE: RICARDO, o que achou daquela menina que está apaixonada por você?

RICARDO: Não sei te dizer, achei ela meio estranha.

JULIANE: Pegaria?

RICARDO: Acho que não, mas vamos ver, mas andei sabendo que a mulher é meio doida.

JULIANE: Acho que não tem essa nossa leveza, de tomar uma cerveja.

PAULA: Conheço ela há um tempo, acho ela meio filhinha da mamãe e também chatinha. Vou te dar um conselho, acho que se você quiser só comer ela, e do tipo que já imagina que vai casar.

RICARDO: Deus me livre, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Meninas vou nessa.

Ambas respondem: Tchau.

Quando o mesmo sai, Juliane comenta com Paula : É isso amiga, acho que esse casal não vai existir. Então vamos nessa, se despedem.

Personagens deixam o palco.

 

ATO QUINTO

LOCAL: Quarto, PATY deita-se na cama e fica com pensamentos de baixa estima, de desvalorização, perguntando os Porquês?

Cena V

Personagem faz isso, falando como se tivesse pensando alto.

Cena em paralelo: Entra uma CRIANÇA de cinco anos de idade olhando para PATY, essa pede ajuda, mas não é vista e nem escutada por PATY.

Entram personagens na cena (esses personagens podem ser o Ricardo,a Juliane, a Paula, a mariana, mas fazendo a cena como se aquelas pessoas representassem um flashback de algo vivido no passado) e em volta da cama com frases : você é burra, você faz tudo errado, gorda, feia, baleia, ele não vai gostar de você, você ganha pouco, você tem celulite. Até que todos falam juntos e fica confuso, Paty se encolhe na cama e todos saem de cena.

Adolescente e a criança aparecem e estendem a mão.

PERSONAGENS SAEM DE CENA e muda a luz para próxima cena.

 

 

ATO SEXTO

 

Local: Quarto, interior noite

Enquanto a vida acontecia, Paty tentava todos os dias elaborar uma maneira de viver sua paixão.

Paty sempre imaginava-se conhecendo esse homem, mas mesmo sem conhecê-lo,

Sentada na cadeira, vê à sua frente, a seguinte cena:

Cena VIII

CENA IMAGINÁRIA.

RICARDO E PATY

 

Seu corpo desnudo fervido de paixão e ofegante, sentindo o corpo desnudo e fervido e ofegante dele, suas coxas passando entrelaçadas nas suas, sua nunca sendo beijada ardentemente por ele, o sorisso de gozo desse momento, ambos sentados e entrelaçados, a sua mão deslizando sobre o corpo dele, suas unhas arranhando as suas costas, o rugido de prazer dos dois, e ambos chegando ao orgasmo ao mesmo tempo e com suas mãos e seus corpos entrelaçados.

O alarme do celular desperta e Paty entrava na realidade que era sonho.

Aparece a adolescente e a criança e se olham e ficam caladas e tristes.

 

 

 

 

ATO SÉTIMO

 

Cena VII

Lugar: Portaria do prédio , DIA, INTERNO.

 

Paty: Oi João, tudo bom?

João: Tudo bem, Dona Paty.

Paty: Tudo ótimo, mas quero te fazer uma pergunta?

João: Pode perguntar.

Paty: Então, estou querendo saber o nome de um cara que mora aqui no condomínio, que tem um filho, loiro, lindo que deve ter mais ou menos quatro para cinco anos.

Ele é alto, não é muito bonito, mais é charmoso, careca, magro, mais tem uma barriguinha de chopp.

João: KKKk, Dona Paty, a senhora é engraçada.

Não sei quem é, mas a Maria, minha esposa, faz faxina aqui no prédio, ela deve conhecer. Pergunte para ela. Amanhã ela estará aqui nesse horário.

Paty: João se você descobrir de quem estou falando, por favor, me fale tudo sobre ele, se é casado, se tem só aquele filho, se tem uma namorada, peguete, ficante fixa.

João : Tudo bem.

Paty: Tchau.

João balança a cabeça e sorri dizendo: Agora virei detetive.

Cena termina, atores saem de cena.

Na cochia troca de roupa de PATY.

Troca de luz no palco para próxima cena.

 

 

Cena VIII

Local: Portaria do Prédio, noite

 

Maria encontra Paty na portaria

Maria: oi Paty, tudo bem?

Paty: Tudo, então João já te falou do meu caso.

Maria: kkkkk, quem é esse homem.

Paty: Descobri o nome dele é Ricardo, ele é pai do Rafael.

Maria: Claro que sei quem: é ele mora no 10 º andar.

Paty: Então, teve uma festa Junina, a menina que já foi minha ex-vizinha falou que iria me apresentar e não me apresentou. Foi um climão: ela falou com ele na minha frente, e eu dei uma tímida e travei, nem para eu mesma me apresentar.

Maria: Olha só quem está chegando, vou te apresentar.

Paty: Não. Fugiu, caindo na gargalhada.

Cena paralela: surge a adolescente.

Adolescente aparece, sorrindo ao seu lado.

 

Cena IX

Maria: oi, tudo bem, Ricardo?

Ricardo: Tudo.

Maria: você viu a menina que estava conversando?

Ricardo: Não.

Maria: Então, tem uma menina aqui do prédio, muito linda, muito gente boa. Então, ela está interessada em você, parece que na festa de São João iam apresentar você mais ela, mas quando chega perto de você trava.

Ricardo: kkkkkkkkkkkkkkk, só você mesmo para falar isso. Quem é essa mulher.

Maria: Então me dá seu Zap que vou mandar para ela e pegar o dela e te dar.

A adolescente fica junta a Paty rindo e gostando de tudo que está vivendo.

 

 

ATO OITAVO .

LOCAL NÃO ESPECIFICADO, BARULHO DE CAMPAINHA.

 

CENA XII

 

MARIA e PATY gargalham e PATY explica que deu um nervoso e saiu correndo.

PATY: Será que ele viu?

MARIA: Não, imagina. Falei de você e iam apresentar vocês. Vocês até se olharam e quando você chega perto dele, não fala nada por que trava.

Ambas morrem de rir.

MARIA: Ele pediu para te dar o zap dele e eu vou te enviar o dele.

MARIA: Essa mulherada casada, nunca que iam te apresentar por que elas querem pegar ele.

PATY: Será?

MARIA: kkkkkkkkkkkkkkk, bem vou nessa, bsj.

PATY: obrigada.

 

ATO NONO

Projetor coloca uma imagem de conversa de zap .

Local: Quarto, interior, dia.

Personagem Paty despojada, comendo maçã.

Cena XIII

Paty no seu quarto, comendo uma maçã e pensativa, fica olhando para o zap dele e querendo mandar uma Mensagem mais fica só angustiada.

Então resolve ligar par seu melhor amigo do outro lado do mundo.

Paty: Alô!

O amigo atende .

PATY: Tadeu, estou péssima. Quero falar com você.

Estou angustiada.

Tadeu: Miga, pela presença de Nossa Senhora da Purpurina, o que aconteceu?

PATY: Amigo, lembra daquele cara do meu prédio que estou interessada?

TADEU: Claro, miga você ultimamente só fala nisso.

PATY: Pois é, consegui o zap dele.

TADEU:Aí que bafo, me conta.

PATY: Depois te conto melhor, o fato é que tem duas semanas que olho para esse zap e quero que ele fale algo e ele não fala.

TADEU: Porque você não manda uma mensagem, chamando o para tomar um Chopp?

PATY: Nunca amigo, se ele não quiser, vou morrer ,kkk.

TADEU: Morre não amiga. Vamos resolver essa história , não temos mais idade para amor platônico. Vamos manda uma mensagem, você não tem nada a perder. Qualquer coisa , estarei aqui do outro lado da linha para te acolher.

PATY: Já sei, vou mandar uma Mensagem como se fosse para você, mas para ele.

TADEU: Pode ser. Faz um negócio, antes de enviar me envia a mensagem.

PATY: Vou te enviar.

TADEU: Miga sua louca, essa mensagem está muito formal.

Vc tem que colocar algo como se tivesse mais intimidade com o seu amigo que a mensagem foi errada.

PATY: Olha a Mensagem que vou mandar:

(OI Tad, estou precisando falar com você. Seu telefone Brasil – Alemanha não está funcionando, eu e minha mãe estamos muito preocupadas.

Vê se liga, aparece, faz sinal de fumaça, Veado).

TADEU: Isso é bom, é uma boa maneira de criar intimidade. Eu estou até tendo uma intuição, estou vendo, ele recebendo a mensagem e ficando surpreso.

PATY: Realmente ele visualizou, mas não respondeu.

TADEU: Então, vai ficar tudo bem, não aconteceu nada viu ? Mesmo se ele não te responder, você está aqui conversando comigo, ninguém morreu.

TADEU: Miga sua louca, muito sério o que vou te falar, será que ele não é da minha igreja.

PATY: Da sua igreja, como assim?

TADEU: A Igreja da Nossa Senhora de Neon. É amiga, atualmente tem muitos frequentadores. Vai ver que ele também quer um namorado tanto quanto você.

PATY RI

PATY: Quando penso que está falando sério?

TADEU: Amiga está com preconceito.

PATY: Claro que não, aceito e respeito graças a Deus todas as formas de amor, mas ele é hétero.

 

TADEU: É não tem o menor problema nisso também.

 

CRIANÇA ENTRA EM CENA

CRIANÇA: Paty aos cinco anos, volta a cena e estende a mão para a Paty que não consegue enxergar.

Cena termina.

 

 

Ato DÉCIMO .

Local: Não identificado, interno, noite.

Na frente de um espelho e falando em voz alta, PATY se prepara para a festa de Réveillon.

 

Cena XIV.

 

Paty se prepara para festa que já sabia que encontraria o Ricardo, pois era um dos organizadores da mesma. Paty eufórica, fazendo seus rituais com suas crenças para o próximo ano, e esperanças e desesperanças.

Paty se arrumando, primeiro fazendo suas orações pedindo aos anjos, principalmente Anjo Rafael, para que tudo de bom acontecesse, que Ricardo estivesse sozinho, que ela conseguisse falar com ele, que eles ficassem.

Paty: “Essa oração é para que esse ano, tudo de melhor me aconteça, que eu possa ficar serena, alegre, mesmo que não venha a conhecer o Ricardo. Deus, Pai , filho, Espirito Santo, a Prostituta Sagrada que exite em mim, a Iemanjá, aos Anjos, aos Arcanjos e a força dos

meus Ancestrais, a não posso esquecer de Santo Antônio. Apesar de que já pedi outras vezes para ele com outros caras que fiquei afim e não me ajudou. Então, Santo Antônio fico de boa e na paz se você dessa vez me der a oportunidade de conhecer e ficar com Ricardo. Olha eu juro que se fizer isso, está perdoado pelos serviços não prestados das outras vezes. Eu peço por favor, que essa noite, seja uma noite de amor, de paz, de alegria e que já estou cansada de pedir e vocês já estão igual ao RICARDO, careca de saberem. Então agora vou tomar meu banho;( primeiro tomou o banho de sal grosso, depois de rosas brancas, depois de arruda). A galera do Bem aí de cima: então não posso pular as setes ondas, mas posso mergulhar na piscina sete vezes. Bem agora posso ir”.

 

Ato DÉCIMO PRIMEIRO

 

 

IMAGEM DE RÉVEILLON PROJETADA NA PAREDE, E TODOS DE BRANCO.

LOCAL: Clube do condomínio, externo , noite.

Réveillon do dia 31 de dezembro de 2016 para 2017.

Cena XII

Ao chegar na festa, já estavam lá seus amigos, sua Tia Mariana, seu amigo Tadeu, Suzi.

PATY cumprimenta todos, e abraça Tadeu, e diz:

PATY : Que bom você veio.

TADEU: vim daquele jeito.

Mariana, pergunta: Nossa, que demora, pensei que fosse romper o ano tomando banho, mas está linda.

Paty contra argumenta : Pois é caprichei, orei, tomei banho com várias ervas. Senão acontecer dessa vez, eu desisto.

Mariana : Garagalha e fala: só você minha sobrinha, me conta aí da oração.

SUZI se aproxima de todos e diz: Amiga conta a história da macumbeira do SUL.

TADEU: Que história é essa miga, macumbeira boa não é da Bahia? PATY, TADEU, MARIANA E SUZI caem na gargalhada.

PATY: Então, comecei a seguir um grupo espiritualista de Hoponopono no Face e conheci uma menina no privado, um dia que chorei no grupo e começamos uma amizade via aplicativo, e ela me ensinou algumas ervas, alguns banhos.

TADEU: Amiga você não conhece ela, nunca viu, kkkkkk. Qual o nome dessa mulher?

Paty: Teresa Rachel.

TADEU: MIGA isso não tem como dar certo, alguém com esse nome pode ser Macumbeira e do Sul. Isso não vai dar certo, porque não imagino uma macumbeira e nem uma prostituta com esse nome, muito chique. Isso é nome de senhora Judia fina com gostos requintados.

Amiga esse nome penso também em uma velhinha com casaquinho de óculos, vovó.

Mariana : Conta o que ela te ensinou?

Paty: Me ensinou umas orações e comecei orando para Deus, Pai, filho Espirito Santo, Iemanjá, pedi para ela me emprestar toda a sua beleza, magnificência, Poder de sedução.

Mariana : Nossa , kkk, só quer isso de Iemanjá.

PATY: Pedi também, para Prostituta Sagrada que vive em mim para me iluminar.

TADEU: O que é isso amiga, Hoponopono e Prostituta Sagrada.

PATY: Hoponopno você depois pesquisa é uma técnica terapêutica de um psicólogo Havaiano que ensina umas palavras mágicas para limpar memórias que foram registradas no nosso inconsciente ao longo da vida e Prostituta sagrada é de um livro que li, quando fiz dança do ventre, que fala sobre o sagrado feminino, no Poder que só uma mulher tem.

TADEU: Então vamos dançar, Prosti Sagrada.

Todos riem e inauguram a pista de dança.

 

ATO DÉCIMO SEGUNDO

LOCAL: Pista de dança, noite, externo, (música de festa, sugerido uma engraçada de sertanejo universitário).

Na pista de dança

Todos personagens dançando, alguns dançando e tomando cerveja.

Cena

PATY, Mariana , TADEU, SUZI, em uma certa distância Paula, Juliane.

Ricardo próximo a pista, fumando seu cigarro.

Luz especial em Paty,dançando.

PATY dança sensual, querendo o olhar de Ricardo e esse até olha mas nada faz.

Cena congela e Juliane e Paula conversam e Luz para desataque dessa conversa.

 

Cena

Paula : Ju, diz que vai dar um presentinho para Paty. As duas riem.

Ato Décimo segundo

O som abaixa, Paty disfarça enquanto os outros dançam e sai da festa .

Luz escurece o Palco e todos saem de cena.

 

Ato DÉCIMO TERCEIRO

Localidade: Quarto, noite, interno.

CENA

PATY frustrada e muito triste, vai embora da festa. Chega em sua casa e chora muito. Quando recebe uma mensagem de Paula .

Mensagem de Paula : cadê você?

Nosso amigo perguntou por você.

PATY ao ler a mensagem enxuga as lágrimas e sai do quarto.

Sai de um lado do Palco e recolhem o quarto e volta ao palco.

SAI DO QUARTO E CHEGA NA FESTA.

 

PATY volta a festa e procura PAULA .

PATY: Oi, tudo bem, fala o que você queria comigo e sorri.

PAULA: Só um momento que vou ser sua fada madrinha.

PAULA vai a direção de Ricardo e conversa com ele e ele sorri e olha com uma cara de deboche para PATY.

PAULA vai na direção da Paty.

PAULA : Pois é, ele falou que está com o filho , então fica aqui que daqui a pouco ele irá disfarçar e aí de forma natural vocês se conhecem.

PATY então tudo bem, vou me sentar e ficou sentada sozinha enquanto Juliane e as outras pessoas conversavam como se ela não existisse.

Cena é congelada com uma luz fraca nela.

Luz em evidência : MYRTES vê o acontecimento e a chama.

Paty vai saindo para encontrá-la e PAULA argumenta vai aonde?

PATY: vou alí falar com minha tia.

PAULA : vai mais volta e hoje que começa um romance.

Mariana : olha, você está alí igual a uma boba, você não precisa disso, ser desprezada dessa forma, não volta para lá.

uma cena de acolhimento e saem de cena.

Luz diferenciada para a cena em paralelo:

Em paralelo Samanta ri debochadamente com Juliane que fala:

Juliane: Nossa, você é ótima falou de romance, descobri que ele chora e quer porque quer voltar para ex-esposa.

PAULA: Deixa ela perceber que não a queremos e que estamos humilhando ela, vou confessar que estou achando tudo tão divertido.

JULIANE: Estou vendo e caí na gargalhada.

Paty ao escutar O QUE Myrtes fala fica confusa, não sei será que estão fazendo de propósito.

Criança se posiciona do seu lado e pede :

Criança : Oi olha para mim, eu estou me sentindo abandonada. Eu preciso de amor.

Faça qualquer coisa para aquelas pessoas nos amarem, por favor.

Todos saem de cena.

 

 

 

Ato

Local: Banheiro, interno, noite.

 

As lágrimas no rosto de Paty descem sem controle.

Paty: Tia isso tudo é porque não sou a Gisele Bündchen, por que se fosse bonita como ela, rica como ela , ele iria querer me conhecer ou então tinha que ter dinheiro para colocar silicone e fazer lipoaspiração, tirar gordura da barriga e colocar na bunda .

Mariana: Deixa disso, você está linda, está na sua melhor fase, deixa ele para lá, ele é quem está perdendo. Ele é charmosinho, mas nem é tão bonito assim, é careca, tem barriga.

Paty chora e rir ao mesmo tempo.

Criança se aproxima chorando e pede:

Criança: Olha para mim, eu estou me sentindo muito sozinha igual quando Papai se separou da mamãe e foi embora de casa, ninguém olha para mim e nem gosta de mim, nem você.

Mariana : Filha, vamos voltar para festa.

PATY: Vai na frente que vou me recompor.

Mariana : Te espero lá fora.

PATY: OK.

PAULA ADENTRA NO TOALETE E VÊ PATY CHORANDO.

PAULA : Estava mesmo a sua procura, mas o que aconteceu?

PATY: Nada. Aconteceu que estou me sentindo rejeitada, por conta dessa história do Ricardo.

PAULA: Então, soube agora na festa que ele está muito confuso e triste e está também vivendo um outro romance. Pois bem, ele é louco para voltar para ex-mulher, ela é uma modelo muito bonita, estilo Gisele Bunchen, ela não o quer mais. Acabei de saber hoje, que está começando um namoro com uma que é tão linda, quanto a primeira. Parece que você não é o estilo dele , por que ele gosta de modelete. Amiga não fique triste, não é rejeição por você.

Paty tem um ataque de choro e fala que estava envergonhada, que claro que ele era muita areia para o caminhão dela.

Paula: calma , me arrependi de ter comentado, mas continuei falando só para você saber que não foi rejeição. Olha ele não está nem sabendo que você é interessada nele. Devo te advertir para não ser pega de surpresa, mas ela virá na festa. Não fique triste, deveria ficar até alegre, falei achando que ajudaria. Então talvez esteja com ela por que diferente de você, ela tem uma filha e você é solteira, vai ver que não te olhou por conta disso, normalmente homem com filho prefere mulher que tenha filho.

Paty chorava mais ainda.

Paula: olha me desculpa de ter falado, até me arrependi.

Paty exguga as lágrimas.

PATY: Tudo bem, você só queria me ajudar para eu não ser pega de surpresa.

Mariana retorna ao toalette e pergunta o que aconteceu, e Paula fala que já está indo embora pois nada melhor do que colo da família.

Paula: olha volta para festa.

Paula sai de cena e fica Paty e Mariana e Paty chorando começa a contar.

Nisso, surge um som e Mariana a abraça acolhendo, quando ambas saem de cena.

 

 

 

Ato

Local: Festa Reveillon, noite , Externo .

Saindo do banheiro em uma certa distância e retornando a festa , avista Ricardo em uma mesa com uma carreira de cocaína, fazendo uso da mesma na companhia de uma mulher e a cada cheirada eles se beijavam.

Paty e Mariana olharam e por um momento Paty se sentiu aliviada por não ter sido escolhida por ele.

Mariana : Olha do que você se livrou. Ele talvez não seja o quem você pensa.

Paty volta a seu discurso de desempoderamento e fala:

Paty: Mesmo assim, olha lá ele gostou mais dela do que de mim.

Mariana : Você não existe, não sei o que te falar.

Paty: Não fala isso, que o inconsciente escuta isso é vai interpretar isso negativamente.

Mariana : Aí não aguento você, depois que você começou a estudar essas coisas esotéricas e de terapias, tudo que agente fala seu In vai magoado. Ele é muito sensível.

Paty: Chorando, acaba rindo e vão embora.

 

 

 

 

Ato

Local: reprodução da sala de terapia, final da tarde, interior.

Vida segue e mais um dia de terapia .

Paty em um tom de tristeza fala:

Paty: Pois é, lembra do que falei que aconteceu com o Ricardo.

Terapeuta: Então, chega de sofrimento, desapega dessa história, você tem se tratado com muito desrespeito e aí essas pessoas aparecem na sua vida. Elas não importam. O que é importante é que elas espelham essas suas partes que não te tratam com Amor. Elas não existem. Ao mesmo tempo, olha o quanto de energia e de força você tem, mobilizou muitas pessoas. Muita gente para viver essa história que faz parte de um conto de fadas perverso com você. Esse Príncipe não existe, você nunca conversou com ele para saber quem realmente ele é de verdade, quais são seus medos, seus lados fortes. Essas suas histórias não vem de agora, vem da sua infância, vem da sua relação com seu Pai. Seu Pai não fez por mal, ele nunca teve Paz, por isso não conseguiu dar o amor que nutrisse sua criança ,ele sempre esteve doente e em sofrimento psíquico. O que importa é que você buscou ajuda. Você busca a saúde. Eu posso te ajudar, desde que você queira sair dessa prisão que se colocou. Agora você é adulta e pode dar amor a essa criança desamparada que vive dentro de você. Você não tem culpa. Sua criança não teve culpa, seu Pai, sua mãe não tiveram culpa. Agora esse sofrimento acabou, de um fim no agora.

Nesse instante, a criança aparece com uma boneca na mão.

A adolescente também aparece e dá a mão a essa criança que fala:

Olha alguém falando sobre o que eu sinto, eu existo.

A criança sai de mãos dadas com a adolescente, sai brincando e feliz.

A cena termina.

 

Ato

Surgem os personagens Paula, Juliane com roupas rasgadas e com aspecto sombrio e sujo e a iluminação dá a sensação que estão no escuro, no sofrimento.

Do outro lado do Palco, surge a criança com e a luz da uma aura de alegria, de iluminação, surge a adolescente com essa mesma aura, surge uma pessoa representando a Mãe, e outras mulheres.

Paty entra no palco e fica do lado das mulheres com semblante mais alegre e sereno.

Paty com uma roupa angelical dá a mão a sua criança e a sua adolescente e atrás de Paty e formada uma fileira de mulheres, fileira de ancestrais (Fileira de ancestrais da Constelação Sistêmica Familiar) e olham para Paula e Juliane e fazem uma reverência com a cabeça como se reconhecesse a importância dessas e de tudo que elas fizeram, as mesmas olham com um gesto muito sublime de despedida e se retiram.

Ricardo entra no palco com uma roupa toda rasgada e sujo, se posiciona de frente para Paty.

Um senhor com uma aparência muito serena entra no palco com uma roupa limpa e com uma bacia de água.

Ricardo o olha e começa a chorar .

Enquanto esse processo acontecesse, Paty ainda de mãos dada com a criança e com a adolescente, olham aquela cena.

O Senhor oferece sua água limpa e uma nova camisa e esse começa a se limpar e troca de camisa, entregando a camisa suja e rasgada para o Senhor.

O Senhor oferece um abraço e Ricardo aceita e começa a chorar.

Passado um tempo o Senhor fica ao seu lado e Ricardo olha para Paty, Criança e Adolescente.

Entra uma música ( sugerida uma música que remeta uma limpeza Espiritual).

O palco todo se ilumina.

Todos saem de cena e termina essa cena.

 

Ato

Projeção de uma tela de um trabalho artístico, assinado por PATY.

De um lado Paty, do outro Ricardo.

A criança entra e Paty a olha e de uma forma carinhosa segura sua mão, entra a adolescente que também olha para Paty e para Criança todas se abraçam e se acolhem e olham de frente para Ricardo.

RAFAEL entra e dá as mãos para Ricardo, que o olha e sorri com um olhar de que está tudo bem.

Todos se olham.

A imagem da tela e trocada pela imagem de uma praia.

Paty, criança e adolescente em um lado do palco e do outro Ricardo e Rafael

 

Quando se avistam todos dão uma meia parada e se olham de frente e com ternura, como se não soubessem o que aconteceria mais a frente, mas com um olhar que de naquele momento estava tudo certo da maneira que estava e da maneira que tinha sido.

OBS: Caia a ficha de Paty que aquela história de Ricardo era fruto de sua fantasia. Ela finalmente entendeu que ela não o conhecia e que esse que conhecia era pura idealização. Esse da idealização que morria naquele minuto, esse momento é passado para o público sem fala, só com gesto .

Paty, Criança e Adolescente se encontram com Ricardo e Rafael , dão uma meia parada novamente e se cumprimentam sem falar nada, mas com muito carinho, respeito, gratidão e despedida sem mágoa e acenam para Ricardo e Rafael.

Ricardo e Rafael acenam de volta.

Ricardo brinca com Rafael.

Continuando a caminhada um pouco mais a frente todos se olham novamente riem e seguem seu destino.

Paty de mãos dadas com as duas personagens se acolhem e seguem sorrindo.

Ricardo e Rafael se olham e se abracam e também sorriem.

Cena termina com uma música muito alegre e inspiradora.

 

 

 

Música perde um pouco a força para o narrador falar:

 

Toda existência um dia tem o seu fim, para um novo recomeço. Estamos sempre nos despedindo e nos reencontrando, que entre uma fase e outra, não nos falte Amor genuíno , boa vontade e alegria de viver , Paz e Fé.

Somos todos inocentes.

Priscilla Maninni.

 

A música volta mais alta

 

FIM

Priscilla Maninni.

 

 

Personagens:

Paty:

 

Idade : 38 anos, signo de Leão, solteira.

Características orientadoras na construção do Personagem: Extrovertida, simpática, insegura com relação a sua existência, origem de família de classe média, egocêntrica, preocupação exagerada com a estética e ao mesmo tempo encantamento com a mesma, baixo auto-estima, gosta de sexo, levemente pessimista, sensível, engraçada, humor tendente a depressão, amorosa, mas também explosiva, humor jovial e posicionamento diante da vida mais jovial, necessidade de aceitação e valorização do outro, tendência a sabotar os seus desejos mais legítimos e genuínos, busca em evoluir emocionalmente, espiritualmente e materialmente. Trajetória difícil na infância marcada por buling por ser gorda e ter menos dinheiro do seu ciclo social e de amizade, muito sensível, não podendo mostrar essa sensibilidade pois era julgada e não entendida por sua família mais próxima, parentes e amigos, sentimento de solidão percorrendo sua existência da infância até a fase adulta. Sempre oscilando entre os sentimentos de alegria e tristeza e inferioridade nas relações com a família e sociais.

Dificuldade no relacionamento com o Pai.

Facilidade nas relações mais superficiais e dificuldade nas relações mais intimistas.

Gosta de viver mais a paixão, do que o amor, só não lida bem com o término da mesma, tendência a viver paixões platônicas, criatividade fértil, gosto mais refinado, vaidosa, uma certeza futilidade, Mora com a mãe idosa e ajuda a mãe e cuida da saúde da mesma. Gosta da modernidade, mas em matéria de vida sexual e amor prefere a monogamia. Preocupação com sua vida financeira. Tem trabalho. Mesmo extrovertida é tímida, tendência a se sentir vítima.

Medo da escassez financeira e da solidão.

Religião Espiritualista.

Forma de se vestir: Moderna, vestimenta revelando sensualidade, jovialidade.

Gostos: Ama praia, sol, piscina, verão, encantamento pela arte, princialmente arte mais moderna, gosta de sair a noite com amigos, ama carnaval, gosta de shows, gosta de teatro, de cinema, exposições, ama viajar, gosta de fazer terapias , gosta de comer, paladar refinado, principalmente as holísticas.

 

Rodrigo :

Idade: 37 anos, signo Sagitário, separado, Pai de Rafael.

Personalidade: Extrovertido com quem é mais íntimo, aparentemente metido, misterioso, tendência a agressividade quando contrariado, bem-humorado, monetariamente bem-sucedido, tem trabalho estável. Dificuldade com o término do casamento, tentativa a toda custa de voltar para a ex-esposa, tendência depressiva, tendência a dependência química, tendência a alcoolismo, auto-estima elevada , mora sozinho, gosta de fazer sexo, tem um encantamento por mulheres estilo modeletes, sarcástico, manipulável, gosta de estudar e namorar, inteligente intelectualmente, sedutor, charmoso, aparentemente namorador, mais depois da decepção amorosa encontra dificuldade em assumir relacionamentos mais sérios. Necessidade de conviver e ser aceito por grupos sócias, busca de valorização interna no exterior. Não é monogâmico. Experiência de intercambio na adolescência.

Segundo filho de quatro irmãos.

Dificuldades no relacionamento com o Pai e com o irmão mais novo.

Distanciamento da família.

Profissão: Funcionário Público.

Fisicamente chama atenção do universo feminino.

Não tem religião.

Gostos: Política, sol, piscina, verão, ficar com o filho, ler livro, cinema, teatro, vida cultural, bebe muito bebida alcoílica, principalmente cerveja, gosta de viajar.

 

 

Suzi:

Idade: 40 anos, signo gêmeos,solteira.

Personalidade: Extrovertida, bem-humorada, possui uma genuinidade, otimista, jovial, mora com a mãe e com o irmão e tem vontade de morar sozinha, estudante de teatro, engraçada, vida social ativa, povoada por muitos amigos e colegas, uma das melhores amigas de Paty, estilo de vida mais conservador, monogâmica, aprecia uma boa comida, uma boa viagem, um lugar fino, gosto refinado, teimosa, não sabe fazer os jogos sociais, fala o que vem a cabeça sem ter um filtro do que pode ser usado contra ela.

Religião católica não praticante.

Gostos: Praia, sol, verão, viagens, cinema, teatro, vida noturno como bares, shows, não bebe nada de álcool, gosta de viver.

 

 

JULIANE

Idade: 48 anos, signo Aries, casada.

Personalidade: Extrovertida, simpática, temperamento explosivo, se mostra sempre exuberante falando alto, não é monogâmica, tendência de sentir prazer fazendo bulling com as pessoas que não gosta, gosta de disputar o tempo todo, tipicamente líder, egocêntrica, casada, com relacionamentos extraconjugais e não tando discrição com relação a isso , religião evangélica, tem dois filhos, tendência ao alcoolismo, grosseira, habilidade em produzir festas, esconde no seu íntimo uma profunda tristeza que esconde no ciclo social.

Criada pela mãe e pelo padastro.

Sem convivência com o Pai biológico até a morte do mesmo.

Profissão: Bancária.

Gostos: Praia, sol, verão, viagens, vida noturna como bares, shows, boates, comer bem.

 

 

 

Paula

Idade: 42 anos, Aries.

Personalidade: Pessoa dinâmica, agitada, trabalhadora, temperamento aparentemente calculistas e frieza com relação a suas emoções e atitudes. Bem sucedida financeiramente, casada, dois filhos, simpática, discreta com suas relações extraconjugais,prestativa, misteriosa, fofoqueira, articuladora e manipuladora, prazer em humilhar as pessoas que considera inferior a ela, ambiciosa, autoritária, se controla para não explodir, lutadora para concretizar seus sonhos, nem que para isso tenha que abdicar da ética.

Teve o primeiro filho de uma relação casual aos 17 anos.

Se considera uma pessoa boa e evoluída e espiritualizada.

A primeira filha de um casal de quatro filhas.

Bebe socialmente.

Profissão: Dona de um salão de beleza.

Religião: Perfeita Liberdade.

 

 

Tadeu

Idade: 33 anos, Escorpião.

Características: Alegre, divertido, amigo fiel, ansioso, homossexual assumido e resolvido com a sua orientação sexual, ambicioso, trabalhador, o filho do meio de uma família de três filhos homens, pontual, usuário não regular de maconha, bebe com certa frequência, cidadão do mundo, possuindo dupla nacionalidade Alemã e Brasileira. Consciente e ativista dos direitos humanos, ama com desprendimento e leveza, autoestima equilibrada, lutador pelo que se deseja, autoritário.

Religião: Espiritualista

Sem filho e casado com seu parceiro a 10 anos.

 

Rafael

Criança de 04 anos, filho de Ricardo, uma criança que com uma boa integração social, afetuoso, alegre, feliz, sem aparentes conflitos, traços angelicais e onde passa tem uma aura de luz, uma criança que se sente amada pelo Pai e pela mãe e se sente amparada pelo mundo. Fisicamente muito belo.

Aprendendo a lidar com a separação dos Pais.

 

Mariana

Idade: 65 anos, capricórnio.

Características: Generosidade, disponibilidade para ajudar amigos, vizinhos, simpática, não consegue falar muito da sua vida e de suas dificuldades, uma mulher de uma família muito rica que deixou alguns bens e tendo que conviver com uma vida mais escassa de dinheiro, se sente culpada pela morte do irmão mais novo que o via como inteligente e muito melhor do que ela.

Possue uma força interior, mas não entra em contato com ela, separada mora com a sua única filha.

Fumante de cigarro, não bebe.

Sente prazer em empoderar as pessoas, tem sempre uma palavra de ânimo.

Se sente velha e sem muitas possibilidades de arrumar um relacionamento.

Tem um apego por sua filha e a trata como uma criança, mesmo ela já tendo passado dos 30 anos.

Religião: se identifica com a religião evangélica, mas não consegue estabelecer vínculo.

 

 

João

Idade: 49 anos, Escorpião.

Característica: Uma pessoa simples, que aparenta um ar de que se sente menor pela posição da sua ocupação. Seu maior sonho é ganhar na loteria, apaixonado por Maria, tem três filhos e fala pouco de si, mas repara e observa as pessoas.

Teve que deixar sua família com quase nenhum recurso financeiro na Bahia para vir tentar a vida no Rio de Janeiro.

Religião: Não tem.

Profissão: Porteiro

 

 

 

 

Maria

Uma mulher de 35 anos, bonita fisicamente, fogosa, fofoqueira, com disponibilidade de ajudar as pessoas, trabalhadora, inteligente, sonha também em ganhar na loteria, é feliz, alegre, extrovertida, faz tudo pela família, saber conviver bem, dança conforme a música, autoestima elevadíssima. Teve que deixar sua família com quase nenhum recurso financeiro na Bahia para vir tentar a vida no Rio de Janeiro.

Profissão: Diarista

Religião: Não tem.

 

 

Cronograma

 

Após a conclusão da captação de recursos, está previsto o seguinte cronograma:

 

Um mês para pré-produção

Elaboração da dramaturgia

Elaboração dos figurinos e cenário

Composição das músicas

Agenciamento de atores

 

Três meses para produção

Ensaios

Confecção de figurinos e cenário

Elaboração do material de divulgação

 

Dois meses de temporada

 

Um mês para finalização do projeto

 

Oficina da Contrapartida Social

 

o Prestação de Contas

 

 

A previsão para execução do projeto “FIMNOW” é de 9 meses no total.

 

 

Argumento

 

Esse trabalho artístico tem a proposta de entreter e também abrir uma reflexão e uma saída para através do humor, falar de questões psicológicas relacionadas as relações humanas tão visto na atualidade que permeia o bem-estar individual, social e até econômico do coletivo. Ao falar de transtornos psicológicos, relacionamento interpessoal e doenças como depressão que além de inviabilizar a vida de um indivíduo o levando ao suicídio, também é um motivo causador de afastamento do profissional do seu labor De acordo com a OMS ( Organização Mundial da Saúde). No Brasil, quase 6% da população é depressiva. Em 2016, a Previdência Social registrou além do afatamento de 75,3 mil profissionais por causa da doença , o que significou aproximadamente um prejuízo para monetário para as empresas de R$ 206 bilhões de reais.

 

 

Benefícios Para empresas investirem em Projetos Culturais, segundo pesquisa Sebrae.

As vantagens tributárias da Lei Rouanet têm ligação direta com o Imposto de Renda, tributo federal. Isso nada impede que o empresário possa aderir às leis municipais e estaduais, conseguindo deduções fiscais em tributos como o ICMS e o ISS.

É necessário consultar a legislação local para analisar essas possibilidades.

Mais que compensação financeira, o incentivo ao setor cultural tem impacto essencial à saúde dos negócios:

  • Ganho de imagem institucional;

  • Agregação de valor à marca;

  • Reforço do papel da empresa na localidade onde atua;

  • Desenvolvimento de novas oportunidades de negócio;

  • Reforço da política de relacionamento da empresa com outras esferas do governo.

 

Sinopse FIMNOW

 

Em tom de comédia dramática, o texto aborda a história de uma mulher que chegando aos 40 anos, vive uma paixão platônica por seu vizinho e para conquistar o amor do cara vive os questionamentos com relação ao desempoderamento de uma mulher mais madura que vive em uma sociedade com padrões enrijecidos de beleza estética e a eterna busca da juventude.

A personagem principal, revive com humor e dor, sentimentos como baixa autoestima, transtorno disfórmico e dependência emocional surgidos com as experiências da infância, e a acompanhando na adolescência e até a fase adulta.

No processo de curar sua vida sentimental, compartilha sua busca de se curar daquela paixão fantasiosa, as terapias tradicionais e alternativas que a ajudaram a superar as frustrações e derrotas pessoais. Descobre que o relacionamento mais importante é o dela com as suas emoções e valores, se permitindo a não estar atrelada ao olhar do outro para manifestar seu bem-estar. Passando a gerir a vida com mais independência e autonomia tanto financeira, quanto emocional. Utilizando o agora, para dar um fim nos acontecimentos traumático do passado que a deixavam em um lugar injusto e opressor.