UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA ­ POLO TOMÉ­AÇU
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
PROFESSOR Msc. ANDRÉ MAGNO
ALUNOS: WARLEN SIVA DA CRUZ
RESENHA CRÍTICA:
PAULO FREIRE: RE­LEITURA PARA UMA TEORIA DA INFORMÁTICA
NA EDUCAÇÃO
TOMÉ­AÇU / PA
2015
Paulo Freire: Re­leitura para uma teoria da informática na educação.
Profa. Margarita Victoria Gomez

A relação da alfabetização, leitura escrita, não esgota o pensamento freiriano. A linguagem, a comunicação e os elementos comunicacionais formam um eixo fundamental na sua proposta educativa para a libertação doméstica, desenvolvendo seres pensantes e críticos formadores de opiniões. Esse pensamento está voltado especialmente para os professores os quais devem solucionar problemas não somente de salas de aula, mas do meio social, que também influência dentro da escola. O professor deve está preparado para enfrentar trabalho com grupos diversos, se organizar como educador, compreender linguagens múltiplas desde a materna, a audiovisual e a informática.
Seu método de alfabetização foi aprovado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) em mil novecentos e noventa e três pelo movimento da educação de base.
Paulo Freire foi um dos primeiros educadores que entendeu que a educação não se realiza somente na escola. Nos anos 70 abre uma discussão sobre: comunicação ou extensão? técnica ou pedagogia? Paulo deixa clara a importância da comunicação, a participação do técnico mais a concientização é o principal.
No decorrer da história, transparece a inquietação com a pedagogia freiriana, ao final dos anos 70 na linguagem brasileira aparece a expressão "fazer a cabeça". Mas Freire revidou que a cabeça do outro significa que o sujeito nega o outro para fazer da sua maneira. Deixou bem claro que era contra isso e que sua metodologia era para formar seres críticos incentivando a implantação de novos instrumentos em sala de aula como as imagens, Tv's, computador, internet, mas com uma conscientização de como usá­lo adequadamente e uma preocupação de como as pessoas estavam vendo essa tecnologia dentro e fora da escola.
Concordando com esse pensamento, pois com o desenvolvimento do método de ensino e utilização de vários objetos diferentes e meios de tecnologia, facilita o ensino e aprendizado, também concordando com o método de formar pessoas que tenham auto­crítica, ensinando e conscientizando como utilizar como utilizar as tecnologias, pois em uma escola quando se ensina auto­crítica, forma­se cidadãos pensantes para a sociedade, os quais não ajudam no desenvolvimento da mesma.
Quando se inicia a introdução maciça dos computadores nas escolas brasileiras conhecidas como efeito cavalo de tróia, vivenciamos a tecnologia na educação, o que podemos chamar de evolução tecnológica educacional. Nesse ponto, acompanha as necessidades de adaptação entre educador e educando com relação a tecnologia apresentada.
Conforme os pensamentos freirianos, a comunicação na relação educador­educando é indispensável, pensamento este aceitável por muitos sociólogos e educadores, pois é no meio da comunicação que há o repasse de conhecimentos sobre o assunto estabelecido ou assunto a nível de mundo. Isso pode muito bem ser enriquecido pelo uso da tecnologia, como os computadores em conexão com a rede de internet.
Na década de noventa foi muito observado e trabalhado o modo como os professores iriam aplicar a tecnologia (computador) nas suas programações e projetos pedagógicos para que obtivessem total controle de tudo que se queria passar, da forma que iria passar, para um maior absorvimento do conhecimento oferecido.
Paulo Freire, na sua complexidade de pensamentos e ideologias na área abarcada neste texto, abre mentes para a aceitação da tecnologia como um avanço na transmissão de conhecimento, onde o computador não é prejudicial a educação desde que usado de forma objetiva, sem desvios de foco.