INTRODUÇÃO

 

O Papel Estratégico da Polícia Militar de Minas Gerais e o Sargento no Policiamento Preventivo.

A segurança pública é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar de uma sociedade. No contexto brasileiro, essa questão tem sido um desafio constante, exigindo uma abordagem estratégica e eficaz por parte das instituições responsáveis. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), como parte integrante desse cenário, desempenha um papel crucial na promoção de políticas públicas preventivas que visam não apenas a redução da criminalidade, mas também a construção de uma relação de confiança e colaboração com a comunidade.

 

A história da PMMG está profundamente enraizada na evolução da segurança pública em Minas Gerais. Desde sua criação, a instituição tem passado por transformações significativas, acompanhando as mudanças na sociedade e as demandas crescentes por uma atuação policial mais efetiva e responsiva. Esse histórico diversificado fornece o pano de fundo para a compreensão da importância das políticas públicas preventivas implementadas pela PMMG.

Os dados e informações apresentados anteriormente delineiam a complexa realidade enfrentada pela segurança pública em Minas Gerais. O aumento da criminalidade em algumas áreas, a presença de problemas sociais interligados e a necessidade de promover a sensação de segurança são desafios que demandam uma abordagem estratégica e proativa. Nesse contexto, o policiamento setorizado, com ênfase no papel do sargento, emerge como uma estratégia capaz de integrar a PMMG com as comunidades que serve.

 

O sargento, figura central no policiamento comunitário setorizado, exerce um papel de ligação entre a polícia e a população local. Sua atuação não se limita à manutenção da ordem, mas se estende para a compreensão das necessidades específicas de cada setor e a identificação de fatores de risco que podem levar à criminalidade. A sua presença regular nas comunidades permite um conhecimento profundo das dinâmicas sociais, culturais e econômicas que influenciam a segurança pública em cada localidade.

 

Ao promover a interação direta com os moradores, o sargento constrói um elo de confiança que é vital para a eficácia das ações preventivas. Através do estabelecimento de canais de comunicação abertos e de parcerias com líderes comunitários, ele pode captar informações valiosas sobre problemas emergentes, demandas específicas e áreas de vulnerabilidade. Essa abordagem colaborativa não

 

apenas auxilia na identificação de situações de risco, mas também contribui para a formulação de estratégias mais eficazes e adequadas às realidades locais.

O presente ensaio visa explorar de forma detalhada a relevância das políticas públicas preventivas implementadas pela PMMG, com foco no papel do sargento no policiamento setorizado. Para tanto, serão analisadas as diretrizes que orientam essa abordagem, a interação entre a polícia e a comunidade, a mobilização social como catalisador de mudanças e a estruturação do Policiamento Orientado para o Problema (POP) como uma metodologia eficaz para lidar com desafios complexos. Por meio dessa análise, busca-se não apenas ressaltar a importância dessas estratégias, mas também oferecer insights para o aprimoramento contínuo das ações de segurança pública em Minas Gerais.

 

 

 

 

 

2 DIRETRIZES DO POLICIAMENTO SETORIZADO E O PAPEL ESTRATÉGICO DO SARGENTO

 

O policiamento setorizado, como estratégia adotada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), reflete uma abordagem diferenciada que reconhece a complexidade e diversidade das comunidades atendidas. Essa abordagem não se limita à resposta reativa aos incidentes, mas sim busca estabelecer um relacionamento contínuo e construtivo com a população. Nesse contexto, o papel do sargento ganha destaque, pois ele é o agente que atua na linha de frente, sendo o principal elo entre a instituição policial e a comunidade local.

 

a) Interagir com a Comunidade e suas Lideranças:

 

O sargento, investido de sua posição no policiamento setorizado, desempenha um papel multifacetado ao interagir diretamente com a comunidade e suas lideranças. Essa interação não se restringe ao momento da ocorrência policial, mas se estende para além disso. O sargento deve estar presente nos espaços comunitários, participando de reuniões, eventos e atividades locais. Essa presença ativa fortalece os laços de confiança e permite que o sargento compreenda as demandas, expectativas e preocupações dos moradores.

 

b) Atenção às Demandas e Necessidades da Comunidade:

 

A capacidade de escuta atenta é uma característica essencial do sargento no policiamento setorizado. Ao ouvir os membros da comunidade, ele se torna ciente das demandas e necessidades específicas de cada área. Essa atenção às demandas locais possibilita a adaptação das ações policiais de acordo com os desafios

 

enfrentados pela população. Além disso, a interação constante com os moradores ajuda a identificar problemas emergentes, permitindo uma intervenção proativa antes que tais problemas se agravem.

 

c) Sugestão de Estratégias para Solução de Problemas:

 

O sargento, ao conhecer profundamente a realidade de seu setor, é capaz de sugerir o desenvolvimento de estratégias direcionadas à solução dos problemas identificados. Esse conhecimento especializado permite que as ações da polícia sejam mais precisas e efetivas. Ao invés de abordagens genéricas, as estratégias podem ser adaptadas às nuances de cada comunidade, abordando as causas subjacentes da criminalidade e promovendo mudanças duradouras.

d) Relatório ao Comandante de Setor:

 

A importância do sargento no policiamento setorizado não se restringe ao âmbito local, mas também se estende à esfera institucional. O sargento atua como um relator diligente, fornecendo informações detalhadas ao comandante de setor sobre as necessidades, tendências e progressos de sua área de atuação. Esses relatórios fornecem insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas em nível mais amplo, permitindo uma coordenação eficaz das operações policiais.

A relação do sargento com a comunidade vai além do mero cumprimento de deveres funcionais. Ele se torna um agente de confiança, um facilitador de diálogo e um mediador de conflitos. Essa abordagem colaborativa e orientada para a comunidade não apenas fortalece a eficácia das ações policiais, mas também promove um sentimento de pertencimento por parte dos moradores. O sargento, ao se tornar uma figura familiar e respeitada, contribui para a construção de uma atmosfera de colaboração e parceria entre a polícia e a sociedade.

 

O policiamento setorizado, embasado nas diretrizes acima mencionadas, cria um ciclo virtuoso de interação, prevenção e resposta. A presença constante do sargento nas comunidades reforça a confiança dos moradores na polícia, incentivando a colaboração e o compartilhamento de informações relevantes. Através desse diálogo contínuo, a polícia pode identificar pontos de tensão, áreas de risco e problemas latentes, atuando de forma antecipatória para mitigar ameaças e promover a segurança pública.

 

O próximo segmento deste trabalho aborda a mobilização social como componente essencial na construção de uma segurança pública eficaz e sustentável. Através do engajamento ativo da comunidade, é possível fortalecer ainda mais as ações preventivas da PMMG e estabelecer um ambiente propício para a resolução pacífica de conflitos e desafios.

 

2.1 MOBILIZAÇÃO SOCIAL E CONSTRUÇÃO DE UMA SEGURANÇA COMUNITÁRIA

 

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), reconhecida por seu compromisso com a excelência na promoção da segurança pública, tem se destacado por adotar estratégias inovadoras que vão além da repressão tradicional. No contexto da missão de policiamento comunitário, a PMMG normatizou diretrizes que consagram a Filosofia de Polícia Comunitária, enfatizando a importância da mobilização social como um dos pilares fundamentais para a construção de uma segurança mais eficaz e participativa.

 

O policiamento orientado para a comunidade não é apenas uma questão de cumprir protocolos, mas sim de entender profundamente a dinâmica e as necessidades das comunidades atendidas. A mobilização social, dentro desse contexto, envolve a colaboração ativa entre a polícia e os membros da comunidade, compartilhando objetivos, conhecimentos e responsabilidades em prol da transformação da realidade local. Essa colaboração é guiada por um acordo mútuo em relação a uma causa de interesse público: a segurança comunitária.

 

 

 

Definição e Fundamentos da Mobilização Social:

 

 

Mobilização social é um processo dinâmico que reúne indivíduos em busca de um propósito comum, visando a transformação de uma realidade específica. No contexto institucional da polícia comunitária, a mobilização social busca compreender e atender às necessidades de uma comunidade em relação à segurança pública. É um processo de interação constante, que envolve participação cotidiana, autonomia dos atores e a comunicação como ferramenta para compartilhar informações e opiniões.

A PMMG, ao adotar a mobilização social como parte integrante de sua abordagem de policiamento comunitário, reconhece que a segurança pública não pode ser alcançada unicamente por meio da aplicação da lei e da força. É necessário envolver a comunidade como um parceiro ativo na promoção da segurança e na prevenção da criminalidade. A abordagem da mobilização social busca soluções colaborativas e participativas para os problemas de segurança, aproveitando a experiência e o conhecimento dos moradores.

 

 

 

A Atuação do Sargento na Mobilização Social:

 

 

O sargento, como figura central no policiamento setorizado, desempenha um papel crucial na mobilização social. Sua presença contínua e sua interação próxima com os moradores o capacitam a perceber as necessidades específicas da comunidade. Essa percepção é fundamental para direcionar os esforços de mobilização social de forma eficaz. O sargento é um mediador entre a polícia e a comunidade, facilitando o diálogo, estabelecendo confiança e incentivando a participação ativa.

 

Uma das principais contribuições do sargento é a identificação de problemas sociais que podem contribuir para a criminalidade, o medo do crime e a desordem. Ao conhecer os anseios e preocupações dos moradores, o sargento pode propor ações preventivas direcionadas, que abordem as raízes dos problemas e não apenas suas manifestações. O sargento também é responsável por engajar outros setores da comunidade, como associações de moradores, escolas, igrejas e grupos culturais, a fim de promover ações conjuntas que fortaleçam os laços sociais e construam um ambiente mais seguro.

 

 

 

A Importância da Análise de Problemas e Intervenções Estratégicas:

 

 

A mobilização social eficaz requer uma abordagem analítica e estratégica. O policiamento orientado para o problema (POP) surge como uma metodologia fundamental para enfrentar os desafios complexos relacionados à segurança pública. Baseado no método IARA (Identificação, Análise, Resposta e Avaliação), o POP busca compreender a relação entre problemas específicos e as causas mais profundas que contribuem para a criminalidade.

O sargento, ao aplicar o método IARA, identifica problemas recorrentes, analisa suas causas e consequências e propõe respostas estratégicas. Essas respostas não se limitam a abordagens reativas, mas buscam soluções que abordem os fatores subjacentes, sejam eles sociais, econômicos ou ambientais. A análise é conduzida de forma abrangente, utilizando ferramentas como o Diagrama de Causa e Efeito e o Triângulo de Análise do Problema (TAP) para identificar as interações complexas que levam aos desafios de segurança.

 

A metodologia POP, aliada à mobilização social, cria uma abordagem holística para enfrentar os problemas de segurança pública. Ao focar nas causas e nas

 

intervenções estratégicas, essa abordagem promove resultados sustentáveis e duradouros. A mobilização social, nesse contexto, não é apenas uma estratégia isolada, mas um princípio orientador que permeia todas as ações da polícia comunitária.

 

 

 

2.2 Integração da Mobilização Social e Políticas Públicas Preventivas

 

 

Construindo Comunidades Resilientes:

 

A segurança pública vai além do controle de crimes e infrações; é um componente intrínseco da qualidade de vida das comunidades. Nesse contexto, a interação entre a mobilização social e as políticas públicas preventivas desempenha um papel fundamental na construção de comunidades resilientes. Com base na experiência da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e em abordagens bem-sucedidas de policiamento comunitário em todo o mundo, é evidente que a segurança eficaz requer a participação ativa da comunidade em conjunto com políticas públicas que abordem os fatores subjacentes à criminalidade.

 

 

 

A Sinfonia entre Mobilização Social e Políticas Públicas:

 

 

A mobilização social e as políticas públicas preventivas devem trabalhar em harmonia para criar um ambiente seguro e inclusivo. A mobilização social proporciona a base participativa e colaborativa, ao passo que as políticas públicas preventivas fornecem o suporte estrutural para abordar as questões sociais complexas. Essas políticas abrangem desde a melhoria das condições de vida até o acesso a serviços básicos de educação e saúde, que desempenham um papel crucial na redução das causas subjacentes da criminalidade.

 

A PMMG, ao adotar a mobilização social como parte integrante de seu policiamento comunitário, reconhece a importância de estabelecer parcerias com outras instituições governamentais e não governamentais. A colaboração entre a polícia, órgãos públicos, escolas, organizações sociais e empresários é vital para criar um ecossistema de segurança abrangente. Essa abordagem multifacetada não apenas fortalece a capacidade de prevenção, mas também fortalece os laços entre os diversos setores da comunidade.

 

 

Inovação: Prevenção Além da Repressão:

 

 

As políticas públicas preventivas são essenciais para atacar as causas subjacentes da criminalidade e da desordem. A abordagem tradicional de repressão policial, embora importante, é apenas um aspecto da segurança pública. A prevenção, por outro lado, visa interromper o ciclo de problemas antes que eles ocorram, concentrando-se nas raízes dos desafios sociais. Ao combinar a mobilização social com políticas públicas preventivas, a PMMG consegue adotar uma estratégia mais completa e proativa para a segurança comunitária.

 

 

 

Empoderando a Comunidade:

 

 

Uma das conquistas mais significativas da mobilização social e das políticas públicas preventivas é o empoderamento da comunidade. Quando os moradores se tornam participantes ativos na criação de soluções para seus próprios desafios, eles assumem um papel de liderança na promoção da segurança. O engajamento em grupos comunitários, conselhos consultivos e parcerias com a polícia fortalece a voz dos moradores e os capacita a moldar o ambiente em que vivem.

 

 

 

A Educação e a Prevenção:

 

 

Um aspecto vital das políticas públicas preventivas é a educação. Investir em educação de qualidade não apenas expande as oportunidades para os moradores, mas também contribui para a prevenção do crime. Através de programas de conscientização, workshops e parcerias educacionais, a PMMG pode desempenhar um papel central na disseminação de informações sobre segurança, direitos e cidadania. A educação empodera os indivíduos a fazerem escolhas informadas e a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades.

 

 

 

O sargento como promotor da mobilização:

 

 

A junção da mobilização social e das políticas públicas preventivas representa uma abordagem moderna e eficaz para a segurança pública. A experiência da Polícia Militar de Minas Gerais, em consonância com práticas globais de

 

policiamento comunitário, demonstra que a colaboração ativa entre a polícia e a comunidade, aliada a políticas que visam abordar as causas subjacentes, pode resultar em comunidades mais seguras, resilientes e unidas.

 

O papel do sargento no policiamento setorizado é vital para a execução bem-sucedida dessa abordagem. Como mediador, líder e facilitador, o sargento desempenha um papel fundamental na construção de pontes entre a polícia e a comunidade. Sua atuação estratégica, baseada na análise de problemas e na implementação de intervenções direcionadas, contribui para uma segurança pública mais eficaz e sustentável.

Em última análise, a interconexão entre mobilização social e políticas públicas preventivas reflete uma visão de segurança pública que transcende a mera repressão e se concentra na criação de ambientes onde os indivíduos possam prosperar. À medida que a PMMG continua a aprimorar suas abordagens de policiamento comunitário, ela solidifica seu papel como um agente catalisador na construção de uma sociedade mais segura, justa e inclusiva para todos.

 

 

 

3 SETORIZAÇÃO E SUBSETORIZAÇÃO DO SETOR7/145ª CIA/10º BPM/11ªRPM

 

 

 

 

A SUBSETORIZAÇÃO E O PLANO MINAS MAIS SEGURA: ORIENTANDO O POLICIAMENTO COM EFICIÊNCIA

 

Eficiência e Eficácia no Policiamento Setorizado: A subsetorização, como parte integrante da estratégia de policiamento comunitário adotada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), demonstra o compromisso da instituição em otimizar a alocação de recursos e aumentar a eficiência operacional. A fragmentação dos territórios em subsetores permite uma abordagem mais precisa e personalizada, adaptada às características e necessidades de cada área específica. Essa estratégia visa não apenas melhorar a resposta policial, mas também fortalecer a relação entre a polícia e a comunidade.

Plano Minas Mais Segura: Diretrizes para a Segurança Pública: Em sintonia com a busca por um policiamento mais eficiente e orientado para as necessidades locais, o governo de Minas Gerais introduziu o Plano Minas Mais Segura. Esse plano estabelece diretrizes claras para a atuação policial, visando a redução dos índices de criminalidade e o aumento da sensação de segurança entre os cidadãos. O Plano

 

 

Minas Mais Segura reconhece a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança, órgãos públicos e a comunidade para alcançar resultados concretos.

Integração Estratégica: Subsetorização e Minas Mais Segura: A subsetorização da PMMG e o Plano Minas Mais Segura estão intrinsecamente conectados, convergindo para uma abordagem abrangente e orientada para a prevenção. A fragmentação das áreas em subsetores permite que as unidades policiais tenham um conhecimento mais profundo das peculiaridades de cada comunidade. Isso facilita a identificação de problemas específicos e a formulação de soluções direcionadas, alinhadas com os princípios do Plano Minas Mais Segura.

 

Desenvolvimento de Estratégias Contextualizadas: A subsetorização e o Plano Minas Mais Segura capacitam os sargentos e demais agentes da PMMG a desenvolverem estratégias contextualizadas para cada área. Com base na análise de dados, informações fornecidas pela comunidade e insights provenientes de parcerias locais, os sargentos podem priorizar ações que ataquem as causas subjacentes da criminalidade. Isso resulta em um policiamento mais proativo, voltado para a prevenção e não apenas para a repressão.

 

Empoderamento da Comunidade: A abordagem subsetorizada, respaldada pelo Plano Minas Mais Segura, fortalece o envolvimento da comunidade no processo de segurança pública. A participação ativa dos moradores na identificação de problemas e na co-criação de soluções cria um sentimento de coletividade e responsabilidade. Os sargentos, atuando como mediadores entre a polícia e a comunidade, facilitam esse diálogo, garantindo que as ações planejadas atendam às expectativas e necessidades locais.

 

Monitoramento e Avaliação Contínuos: A eficácia da subsetorização e do Plano Minas Mais Segura é respaldada por um sistema de monitoramento e avaliação contínuos. A coleta de dados sobre os resultados das ações implementadas permite ajustes estratégicos e a identificação de boas práticas que podem ser replicadas em outras áreas. Essa abordagem baseada em evidências contribui para uma melhoria constante do policiamento, aumentando a sua eficiência e impacto.

Síntese Orientada para o Futuro: A combinação da subsetorização e do Plano Minas Mais Segura reflete uma visão orientada para o futuro da segurança pública. A PMMG não apenas responde às demandas atuais, mas também se prepara para os desafios emergentes, utilizando estratégias ágeis e flexíveis. O compromisso com a eficiência, a prevenção e o envolvimento da comunidade cria um alicerce sólido para um ambiente seguro e coeso em Minas Gerais.

Consolidando uma Abordagem de Sucesso: A subsetorização e o Plano Minas Mais Segura são partes integrantes de uma abordagem de policiamento

 

comunitário que tem demonstrado sucesso na PMMG. Através da fragmentação estratégica de áreas, a alocação de recursos é otimizada, permitindo uma atuação mais eficiente. Ao mesmo tempo, o Plano Minas Mais Segura fornece diretrizes claras que orientam as ações policiais para a prevenção e a resolução de problemas locais. Essa união entre estratégia operacional e políticas públicas resulta em um ambiente mais seguro e participativo, refletindo o compromisso de Minas Gerais com a segurança e o bem-estar de seus cidadãos.

 

SETOR 3: UMA CONTEXTUALIZAÇÃO SISTÊMICA DA ÁREA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PATRULHA JOVEM

 

O PROGRAMA MINAS SEGURA reforça que é essencial a setorização do efetivo, fixando o policial militar para atuação em seu respectivo setor, com a finalidade de gerar maior proximidade, pertencimento e identificação tanto da comunidade como do policial.

A premissa principal da setorização é a fixação do policial em um local de trabalho, fazendo com que este policial seja referência da PMMG para a comunidade, da mesma forma, na busca da eficácia, devem ser definidos o aporte de recurso logístico de acordo com a necessidade de cada setor.

Cumpre salientar que a Unidade deve estabelecer, a partir de sua disponibilidade de efetivo e logística, a definição dos serviços básicos vinculados ao setor, possibilitando o planejamento adequado do Comandante do Setor quanto a prevenção e repressão criminal. A UEOp deve também realizar a setorização dos serviços repressivos e de recobrimento como as Tático Móvel.

 

Setorização do policiamento até o nível de subsetor: Após a consolidação do processo de setorização as Unidades apresentarão condições de implementação da subsetorização. A subsetorização prescinde de subdivisão da área do setor e a designação de um graduado para coordenação desta porção territorial. Em municípios menores a subsetorização poderá levar em consideração a zona urbana e zona rural da cidade, com a definição de um graduado especificamente para ser o responsável pelo policiamento em cada uma destas localidades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A subsetorização, como parte integrante da estratégia de policiamento comunitário adotada pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), demonstra o compromisso da instituição em otimizar a alocação de recursos e aumentar a eficiência operacional. A fragmentação dos territórios em subsetores permite uma abordagem mais precisa e personalizada, adaptada às características.

 

Setor 10.145.2 (Morrinhos)

 

 

 

 

MAPA DO SETOR

 

 

 

 

 

Subsetor 10.145.2.2

 

 

Setor

 

 

 

Subsetor 10.145.2.1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Google Maps e Plano de Setorização da 11ªRPM

 

Informações adicionais:

 

Nº Bairros

17

Nº Instituições

4

 

Financeiras

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

População

 

 

 

 

estimada (IBGE

54.539

Nº Educandários

7

 

2017)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Área (Km2)

5,23

Nº Conjuntos

1

 

Habitacionais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nº Crimes

 

Nº Centros

 

 

violentos (2014 a

1314

6

 

Comerciais

 

2018)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nº Furtos

 

 

 

 

(Tentados e

2962

Atividades de

 

 

consumados

 

 

 

Apoio a Outros

0

 

2014 a 2018)

 

 

 

Órgãos (Fórum,

 

 

 

 

 

Efetivo

25

DP)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BSC

01

 

 

 

 

 

 

 

 

Media

 

Renda Per Capta /

20199,

 

População/Efetiv

2181

 

Montes Claros

41

 

o

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viaturas 4 Rodas

2

Nº Postos de

6

 

Combustíveis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viaturas 2 Rodas

4

Nº Casas de

0

 

Shows/Eventos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ciclo Patrulha

0

Nº Padarias

24

 

 

 

 

 

 

Nº Corredores de

6

Nº Clinicas Médicas

2

 

Segurança

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Seção de Emprego Operacional/10º BPM

 

 

  • Sede do Complexo do 10º BPM, Colégio Tiradentes, Presídio Alvorada;

 

COPASA;

 

  • Disputa pelo território por ocasião do tráfico de drogas, com série histórica de muitos homicídios e tráfico de entorpecentes;
  • local onde residem muitos infratores menores de idade que são reincidentes na prática de crimes;
  • População de baixa renda, com importante número de drogaditos;

 

  • Ponto de traficância;

 

  • Acesso de viaturas dificultoso por ocasião da geografia do terreno e ruas estreitas (infraestrutura prejudicada);
  • Sede da sucursal da Rede Globo – INTERTV Grande Minas, bem como da central de distribuição da COPASA;
  • Cemitério (Av. Leonel Beirão de Jesus, 1620 - Vila Luiza)

 

Nome do Oficial Cmt do Setor: 2º Ten PM Leidiane Caldeira da Silva

 

 

Quantidade de militares no Setor: 25

 

Quantidade de viaturas no Setor: 02 VP’s, 01 BSC e 04 MP’s

 

O Setor é composto pelos bairros: Morrinhos, João Botelho, São Judas Tadeu II, Vila Luiza, Sumaré, Doutor Antônio Pimenta, Doutor João Alves, José Carlos Vale de Lima, Maria Cândida, Vila Telma, Jardim Alvorada, Nossa Senhora de Fátima, Francisco Peres I, Francisco Peres II, Clarindo Lopes, Santa Rita I, Santa Rita II e Cintra.

 

Área do Setor: 5,28 Km²

 

Georreferenciamento descritivo do Setor:

 

A delimitação do Setor inicia-se na Avenida Deputado Plínio Ribeiro na coordenada (-16.731034276606895; -43.84579632394933), seguindo até a coordenada (-16.76448600844463; -43.84251256014259), seguindo em linha reta até a coordenada (-16.76419836859383; -43.84314556147064), na Avenida Hermelina Sena (Ferrovia), seguindo até a coordenada (-16.728200056014643; - 43.85701007080874), virando na Rua Barão de Cotegipe, virando à esquerda na Rua Montese, seguindo até a Rua Príncipe Regente, seguindo na Avenida Padre Bretano (Ferrovia) até a coordenada (-16.726975340148694; -43.85445746592962) virando à direita na Rua Juramento, seguindo até a Avenida Coronel Luiz Maia, seguindo até a coordenada (-16.731034276606895; -43.84579632394933), encerrando o limite do Setor.

 

 

 

SUBSETOR 10.145.2.2

 

 

O Subsetor é composto pelos bairros: Morrinhos, João Botelho, Vila Luiza, Nossa Senhora de Fátima, Francisco Peres I, Francisco Peres II, Clarindo Lopes, Santa Rita I, Santa Rita II e Cintra.

 

Área do Subsetor: 2,53 Km² Georreferenciamento descritivo do Subsetor:

A delimitação do Subsetor inicia-se na Avenida Deputado Plínio Ribeiro na coordenada (-16.731034276606895; -43.84579632394933) seguindo até a coordenada (-16.73842716068921; -43.846237697562856), virando na Rua Iguaçu, seguindo até a coordenada (-16.741695168595644; -43.860191751121185), seguindo em linha reta até a coordenada (-16.74208558301533; -43.86066113769882) na Praça Doutor Oscar Romero, virando à direita na Rua Doutor Tupiniquins até a coordenada (-16.74159499634595; -43.86105810463328), virando à esquerda na Rua Guaporé até a coordenada (-16.74266092912354; -43.862458217738464), seguindo em linha reta até

 

 

a coordenada (-16.743398088784346; -43.862364340423476), seguindo em linha reta até a coordenada (-16.74352394502; -43.862659383415235), virando à direita na Avenida Hemelina Sena (Ferrovia), seguindo até a coordenada (-16.728200056014643; -43.85701007080874), virando na Rua Barão de Cotegipe, virando à esquerda na Rua Montese, seguindo até a Rua Príncipe Regente, seguindo pela Avenida Padre Bretano (Ferrovia) até a coordenada (-16.726975340148694; - 43.85445746592962), virando à direita na Rua Juramento, seguindo até a Avenida Coronel Luiz Maia, seguindo até a coordenada (-16.731034276606895; - 43.84579632394933), virando à direita na Avenida Deputado Plínio Ribeiro, seguindo até a coordenada (-16.731034276606895; -43.84579632394933), encerrando o limite do Subsetor.

 

 

 

MAPA DO SUBSETOR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Google Maps e Plano de Setorização da 11ªRPM

 

 

 

 

SARGENTO JUNIOR MAIA E O PROJETO PATRULHA JOVEM: UMA ABORDAGEM TRANSFORMADORA NA SEGURANÇA COMUNITÁRIA

 

O coração de uma instituição policial verdadeiramente comprometida com a segurança pública é formado por indivíduos excepcionais que transcenderam os limites

 

tradicionais do dever. Entre esses indivíduos, destaca-se o Sargento Junior Maia, uma figura emblemática na Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), cujo compromisso, visão e dedicação têm promovido uma abordagem transformadora na segurança comunitária. Junto com o Sargento Junior Maia, o Projeto Patrulha Jovem surge como uma manifestação concreta dessa visão progressista, evidenciando que a prevenção e o diálogo podem moldar a realidade da segurança pública.

 

 

 

O Percurso Exemplar

 

 

Filho de Trabalhador Rural Sem Terra e uma Lavadeira de Roupa, oriundo de Escola Publica, Formou em 2005 na Universidade Estadual de Montes Claros, Ingressou em 2006 para Polícia Militar Minas Gerais onde atua com aproximadamente 26 mil a cada ano sendo atendidos aproximadamente 450 mil estudantes, especializado em Motivação Pessoal.

 

Em 2009 enfrentou uma Cirurgia Pulmonar vindo a perder parte do Pulmão.

 

Lutou contra a Obesidade e a Depressão.

 

Vice Campeão Brasileiro de Duathlon, Triatleta com participação em várias Competições inclusive no Iron Man.

Fundador do Patrulha Jovem.

 

O Sargento Junior Maia traz consigo uma trajetória profissional repleta de realizações marcantes, sendo um exemplo de dedicação e comprometimento. Com mais de duas décadas de serviço na PMMG, Maia acumulou experiência diversificada e qualificações sólidas que o tornam apto a liderar inovações na segurança comunitária. Seu currículo é uma composição rica de cursos, capacitações e especializações nas áreas de policiamento comunitário, mediação de conflitos, direitos humanos, entre outros campos relevantes.

 

Um dos atributos mais notáveis do Sargento Junior Maia é sua capacidade de liderança. Ao longo de sua carreira, ele não apenas exerceu funções de liderança, mas também incorporou os princípios de liderança em sua própria conduta. Seu comprometimento com a construção de comunidades seguras se reflete em suas ações cotidianas, inspirando outros membros da PMMG e da sociedade em geral a adotar uma abordagem mais inclusiva e colaborativa em relação à segurança pública.

 

 

O PROJETO PATRULHA JOVEM: UMA INOVAÇÃO NA SEGURANÇA COMUNITÁRIA

 

Uma das manifestações mais impactantes da visão de Sargento Junior Maia

 

  • o Projeto Patrulha Jovem. Concebido sob sua liderança, o projeto é uma prova tangível de que a prevenção é uma abordagem eficaz na construção de comunidades seguras. O projeto engaja a juventude em atividades educativas, esportivas e culturais, oferecendo alternativas positivas e empoderando os jovens a se tornarem líderes em suas próprias comunidades.

 

Integração e Empatia: Sargento Junior Maia destaca-se por sua habilidade de se integrar às comunidades que serve. Sua abordagem empática e sua disposição em ouvir as preocupações dos moradores reforçam a confiança na polícia como um aliado na busca por segurança. Ele compreende que a segurança pública não é um esforço isolado da polícia, mas sim uma empreitada conjunta com a comunidade. Essa compreensão alimenta sua busca constante por diálogo, parceria e colaboração.

Influência e Transformação Social: O impacto positivo do Sargento Junior Maia vai além da segurança física, abrangendo a transformação social. Seu envolvimento com projetos como a Patrulha Jovem contribui para a formação de cidadãos responsáveis, comprometidos com valores de cidadania e respeito. Através dessas ações, ele está criando um legado duradouro de jovens empoderados e conscientes, que desempenham um papel ativo em suas comunidades.

 

 

 

EMPREENDER COM A JUVENTUDE PARA CONSTRUIR COMUNIDADES SEGURAS

 

 

O Projeto Patrulha Jovem é uma iniciativa exemplar que emerge como um farol de esperança nas práticas de segurança comunitária. Sob a liderança visionária do Sargento Junior Maia, esse projeto ilustra como o poder da prevenção, do diálogo e do engajamento pode transformar não apenas a segurança pública, mas também a vida de jovens e comunidades inteiras. Ao empoderar a juventude e cultivar uma mentalidade de cidadania ativa, o Patrulha Jovem se destaca como um catalisador da mudança positiva e da coesão social.

Objetivos Fundamentais

 

O Projeto Patrulha Jovem foi concebido com a visão audaciosa de capacitar a juventude a se tornar agentes de transformação em suas próprias comunidades. Com foco na prevenção do crime e na promoção de uma cultura de paz, o projeto busca oferecer alternativas construtivas para os jovens, que muitas vezes estão em situações de vulnerabilidade. Além disso, o projeto aspira a construir uma ponte de confiança e colaboração entre a polícia e a juventude, promovendo uma relação mais saudável e construtiva.

 

Educação, Esporte e Cultura

 

 

Uma das características distintivas do Patrulha Jovem é sua abordagem holística para o envolvimento dos jovens. O projeto oferece uma ampla gama de atividades, que incluem educação, esportes e cultura. Ao integrar esses elementos, o projeto proporciona aos jovens uma experiência abrangente, enriquecendo suas vidas e capacitando-os a se tornarem cidadãos conscientes e ativos. Através de aulas, workshops, atividades esportivas e culturais, o Patrulha Jovem cria um ambiente propício para o crescimento pessoal e o desenvolvimento de habilidades valiosas.

 

O Patrulha Jovem vai além de oferecer atividades recreativas; ele busca forjar líderes. Através de mentorias, treinamentos e oportunidades de participação ativa na comunidade, os jovens envolvidos no projeto aprendem a tomar a iniciativa, a colaborar e a liderar. Eles são inspirados a serem agentes de mudança, capazes de influenciar positivamente suas próprias vidas e o ambiente ao seu redor. Essa abordagem investe não apenas na segurança, mas também no desenvolvimento humano e social.

 

 

 

Construindo Pontes de Confiança

 

 

Uma das principais contribuições do Projeto Patrulha Jovem é sua capacidade de construir pontes de confiança entre a polícia e a juventude. Muitas vezes, as relações entre esses dois grupos são marcadas por desconfiança e tensão. No entanto, ao criar espaços de interação e colaboração, o projeto quebra barreiras e estigmas, permitindo que a juventude veja a polícia como um aliado genuíno na busca por segurança e oportunidades. Essa construção de confiança é fundamental para a construção de uma comunidade coesa e segura.

 

Impacto Duradouro

 

 

O sucesso do Projeto Patrulha Jovem é evidenciado pelo impacto positivo que ele gera nas vidas dos jovens e nas comunidades atendidas. Através da educação, do estímulo ao pensamento crítico e da promoção de valores éticos, o projeto prepara os jovens para um futuro mais brilhante e esperançoso. A participação ativa na comunidade os torna defensores das causas sociais e colaboradores no crescimento saudável de seus bairros. O resultado é uma comunidade mais unida, consciente e resiliente.

 

Construindo uma Comunidade Forte e Segura

 

 

O Projeto Patrulha Jovem, sob a liderança inspiradora do Sargento Junior Maia, é uma lição valiosa sobre como a prevenção e o engajamento podem moldar o futuro da segurança comunitária. Ao capacitar a juventude a serem líderes, promotores de paz e agentes de mudança, o projeto não apenas reduz a criminalidade, mas também semeia os alicerces de uma sociedade mais justa e harmoniosa. O Patrulha Jovem é um exemplo brilhante de como a polícia, em parceria com a comunidade, pode catalisar uma transformação positiva e duradoura, redefinindo o conceito de segurança e cidadania para as gerações futuras.

Para conhecer o projeto, a equipe de militares responsáveis pelo trabalho realizou o procedimento de entrevista com o Sargento Júnior Maia, instituído no subsetor SUBSETOR 10.145.2.2, com sede na Fundação Cultural JABS, localizado na Rua Jacinto dos Santos Lima 358 Santa Rita II, os projetos com seus cursos de capacitação são desenvolvidos e aplicados junto ao Público da escolas estaduais e municipais localizadas nas regiões dos bairros Santa Rita I e Santa Rita II em Montes Claros.

 

 

Neste diapasão, produz segurança pública e gera resultados aos problemas principais de violência escolar e de inclusão de jovens no mercado de trabalho, promovendo ocupação com resultado de promoção de cidadania, estabelecendo um forte elo entre a comunidade e a polícia, sendo um via que engloba comunidade escolar, pais, jovens, atores comunitários, polícia militar e empresas parceiras.

 

 

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

 

 

Entre as escolas atendidas nos bairros Santa Rita I e II, o estudo de caso abordou a sistemática IARA no projeto na Escola Municipal Dona Ruth Tupinambá, Escola Municipal Deputado Antonio Pimenta e Escola Estadual Simeão Ribeiro, sendo que para avaliação foram realizadas comparações estatísticas entre os períodos de janeiro a dezembro dos anos de 2022 e 2023 nas circunscrições dos bairros compreendidos pelas escolas.

De modo geral, apresentamos o panorama de redução de 29% de todos os crimes registrados na área, conforme o mapa a seguir:

 

MAPA 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Polícia Militar/DTS/CINDS/SIGOP

 

 

 

 

Resultados Quantitativos e Qualitativos do Projeto Patrulha Jovem

 

 

Os números falam por si: o Projeto Patrulha Jovem, liderado pelo Sargento Junior Maia, tem tido um impacto profundo e significativo nos índices de criminalidade e na qualidade de vida das comunidades envolvidas. Os resultados quantitativos e qualitativos obtidos demonstram claramente como a abordagem preventiva, aliada ao

 

 

engajamento comunitário, pode criar uma mudança substancial na segurança pública e na perspectiva de futuro dos jovens.

 

 

 

Redução Expressiva nos Índices Criminais:

 

 

Os dados estatísticos refletem a eficácia das estratégias adotadas pelo Projeto Patrulha Jovem. A redução média de 29% nos crimes gerais demonstra um impacto significativo na diminuição de ocorrências delituosas nas áreas de atuação do projeto. Crimes violentos e não violentos tiveram reduções equivalentes, demonstrando que a abordagem holística do projeto abrange diversas áreas de preocupação da comunidade.

Especificamente, os resultados mostram uma redução impressionante de 40% nos crimes violentos. Essa queda é particularmente notável, visto que crimes violentos podem ter consequências graves e duradouras para as vítimas e para a sociedade como um todo. A diminuição dos índices de roubos consumados e tentados em 43% reforça o impacto da abordagem preventiva na dissuasão de atividades criminosas.

 

 

 

Investindo na Prevenção:

 

 

Um dos aspectos mais importantes do Projeto Patrulha Jovem é a sua ênfase na prevenção como meio de combater a criminalidade. Ao oferecer alternativas positivas para os jovens em risco, o projeto está quebrando o ciclo que muitas vezes leva à delinquência juvenil. A redução de 14% nos furtos consumados e tentados corrobora a ideia de que ao abordar as causas subjacentes, é possível criar um impacto duradouro na segurança pública.

Além disso, a redução de 15% nos homicídios consumados e tentados e de 14% nos furtos reflete a capacidade do projeto de abordar uma ampla gama de crimes, incluindo os mais graves. A proteção das vidas dos jovens e a diminuição dos crimes contra o patrimônio são indicativos do alcance e eficácia do projeto.

Os resultados do Projeto Patrulha Jovem não se limitam aos números frios das estatísticas. O impacto na qualidade de vida das comunidades é notável. Ao proporcionar atividades construtivas e oportunidades de aprendizado para os jovens, o projeto está empoderando-os a fazer escolhas melhores e mais conscientes. Isso contribui não apenas para a redução da criminalidade, mas também para a formação de cidadãos mais engajados e responsáveis.

 

A diminuição de 14% nas vítimas de homicídios consumados é uma demonstração tangível de como o projeto está protegendo a vida dos jovens. Cada vida salva é um testemunho do compromisso do projeto em proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para a juventude. A queda nos índices de crimes não é apenas um número; é um reflexo da construção de uma comunidade mais resiliente e unida.

 

Os registros afetos a violência escolar e/ou jovens em idade escolar agrupados também produziram reduções significativas, na casa de 38%, conforme se segue:

 

MAPA 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Polícia Militar/DTS/CINDS/SIGOP

 

4. CONCLUSÃO

 

 

Construindo um Futuro de Esperança e Segurança: Os resultados apresentados aqui destacam claramente que o Projeto Patrulha Jovem não é apenas uma iniciativa louvável, mas um catalisador de mudança real e positiva. Sob a liderança visionária do Sargento Junior Maia, o projeto tem se mostrado uma abordagem bem-sucedida para a promoção da segurança comunitária, prevenção da criminalidade e empoderamento dos jovens.

Através da redução significativa nos índices criminais e do impacto na qualidade de vida das comunidades, o projeto está construindo um futuro de esperança e segurança. O legado do projeto ecoará nas vidas dos jovens que foram direta ou indiretamente beneficiados, inspirando-os a trilhar um caminho positivo e construtivo. Mais do que números, os resultados representam a transformação de vidas e a construção de um ambiente onde a colaboração, a prevenção e o comprometimento moldam a sociedade de maneira positiva e duradoura.

 

REFERÊNCIAS

 

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