A barriga de fome ronca. Treme a criança com febre. Chora a mãe diante da apatia. Deprime-se o pai com falta de energia . Porém, um dia de uma pátria distante, Vem a ajuda. Chega a esperança. Com bondade fraterna. Eterna solidariedade. Mãos firmes e serenas. Uma senhora suprema, Que luta contra a fome. Contra as doenças. Porém, um dia , Treme a terra, Desmancha a torre, Quebra a nave, E tira delas a esperança. As mãos quentes e amigas. Os olhos atentos e cativos, Não estão mais aqui. Porém, não chorem crianças. Não chorem pais. Não chore país. Pois a ajuda continua. Ajuda no eterno. Ajuda no supremo. Com toda certeza além, Acima, Dona Zilda, A ajuda continua. Virou anjo. Já era anjo. Pastoreando pelos céus, Agora flutua e amplia seus horizontes, Para com o olhar das nuvens, Poder aumentar a área de ajuda. E cada vez mais por todos olhar. Obrigada pelo seu trabalho aqui neste plano. E seja bem-vinda. Neste novo auxílio. Daí de cima. Obrigada Dra. Zilda Arns 25 de agosto de 1934/12 de janeiro de 2010