1. Introdução: Quais as características do Trichomonas vaginalis?

Estes parasitos do gênero Trichomonas possuem três ou quatro flagelos anteriores, uma membrana ondulante. E das espécies que infectam o homem, dentro do gênero Tricomonas, há duas espécies que são importantes; uma infecta a cavidade oral e a nasofaringe, e aquela que trataremos que é a Trichomonas vaginalis, que atinge o trato geniturinário humano, tanto do homem quanto da mulher.

Conforme a professora Righi (2018):

E quais as suas estruturas contidas nas células? O Trichomonas tem um citoesqueleto complexo: feixe de microtúbulos (exóstilo) e corpo parabasal. O que é característico deste citoesqueleto? Uma estrutura importante é o exóstilo, sendo um feixe de microtúbulos, que penetra pela célula inteira, e sua principal função é a estrutura da célula.(RIGHI, 2018)

Outra estrutura também importante é o corpo parabasal, onde está o complexo de Golgi, no Trichomonas vaginalis; onde há três ou quatro flagelos anteriores, há o flagelo recorrente, este mantem contato com a célula formando a membrana ondulante. Outra estrutura característica do grupo Excavata é o citóstoma (uma prega da membrana celeular), onde este é proeminente, relacionado com a digestão.

Outra estrutura importante do Trichomonas são a costa e núcleo da célula. Então, estes parasitos do gênero Trichomonas, são os Trofozoítos, com formato Elipsoide, e suas estruturas. Normalmente seu formato é o elipsóide.

B)Como ocorre o desenvolvimento do Trichomonas vaginalis?

Ele se desenvolve bem em baixa tensão de oxigênio: como um pH entre 5 e 7,5; com uma temperatura em torno de 20 a 40 graus. Pois, estas são as condições necessárias para o desenvolvimento do Trichomonas. E o que ocorre aqui? Observamos que o pH vaginal é diferente do pH ótimo para o desenvolvimento do Trichomonas: algo entre 3,8 e 4,4 de pH.

O que acontece pela produção de ácido lático por bactérias saprófitas, que estão contidas na vagina feminina. Daí não ser tão importante utilizar muito daqueles sabonetes que são antibacterianos, pois estes matam as bactérias que são ruins para nós, mas também matam as bactérias que são benéficas (bactérias saprófitas).[1]

C)Considerações Finais

            Quando estas bactérias são mortas abamos por alterar o pH vaginal, e fazendo com que tenha um outro ambiente fazendo com que esteja mais propício de doenças, como é o caso do Trichomonas vaginalis. E o que ocorre aqui?

Durante o ciclo menstrual, ocorre uma renovação do epitélio estratificado vaginal, e também há uma variação de glicogênio, e mudanças de pH. E todas estas ocorrências durante o ciclo menstrual, fazem com que o ambiente vaginal se torne mais propício, para o desenvolvimento do Protozoário que é o Trichomona vaginalis (FERREIRA, 2017).

Contudo, este outro conceito de sustentabilidade urbana pode ser considerado um aglutinador de perspectivas ambientais e sociais na compreensão da cidade e de seus problemas, no entanto, no momento atual de crise do modelo neoliberal de gestão, passa a ser tomado como um discurso amplamente incorporado ao campo do planejamento urbano.

Referências:

ACSELRAD, H. Sentidos da sustentabilidade urbana. In: ACSELRAD, H. (Org.). A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. 2.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. p. 43‑70.

________. Desregulamentação, contradições espaciais e sustentabilidade urbana. Revista Paranaense de Desenvolvimento, número 107, p. 25-38, 2004.

________. Discursos da Sustentabilidade. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, número 1, p. 79-90, 1999.

ARANTES, O. Uma estratégia fatal: a cultura nas novas gestões urbanas. In: ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2000. p.11-74.

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NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. 
REY, L. Parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
 

Complementares: 
ANTUNES, J. L. F.; PERES, M. A. Fundamentos de Odontologia: epidemiologia da saúde bucal. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 

CIMERMAN, B. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 

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ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: Medise, 2000.

SILVA, S.S. O discurso e a prática da participação social no projeto “Sanear Ananindeua”. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-graduação em Serviço Social, UFPA, 2012.

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SOUZA, M.L. O desafio metropolitano: um estudo sobre a problemática socio‑espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

SOUZA, Marcelo José Lopes de. Desenvolvimento urbano: a problemática renovação de um “conceito” -problema. Revista Território, ano 3, número 5, 2010.

UNCSD. Rio+20 – United Nations Conferenceon Sustainable Development. Disponível em: < www.uncsd2012.org>Acesso em 10 maio de 2018.

 

[1] Aqui nos utilizamos do rico material audiovisual conforme este que abordamos, disponibilizado em: https://www.youtube.com/watch?v=3F-JMa_ZBMQ.