Para os intelectuais ocidentais, uma das consequências da publicação de caricaturas anti-islamismo, em relação aos que praticam esse ato pensam de maneira frontal do mesmo que os autores do crime de homicídio, é uma forma de provocar «choque entre civilizações».

A alegação de que esse ato vergonhoso faz parte da liberdade de expressão não tem critérios, nem controles com base no pretexto falso, uma vez a sociedade que respeita os critérios de liberdade de expressão e não espalha ódio e incitação contra ás comunidades de confesão não cristã.

França alega que sua cultura não implica qualquer restrição a «liberdade de expressão», mas estabelece controles sobre essa liberdade, como ceticismo a lei do genocídio armênio e a lei anti-semitismo, sob a qual foi preso «Jean Plantin» redator da revista «Ocrepea»,  acusado ter expressado através da palavra ceticismo um grande número de vítimas do Holocausto!

 «Morris Sene» foi detido também em 2008, desenhista de um famoso jornal francês, por  pronunciar algo sobre «anti-semita».

 O tribunal da Áustria condenou por três anos de prisão um historiador britânico «David Irving» por acusações de ceticismo pelas vítimas do Holocausto, depois de 17 anos da data do julgamento, tal tribunal continua não aceitar aovoltar atrás em algo em que se empenhou a palavra contra o ceticismo.

 Na Dinamarca, uma lei criminaliza elogios dos nazistas, enquanto o jornal dinamarquês que publicou em 2006"caricaturas blasfêmias" foi impedido em 2003 para publicar caricaturas sobre Jesus Cristo, em razão das manifestações e reclamações.

 Todas essas significações revelam a existéncia  de controles morais que regem e regulam a liberdade de expressão sobre a opinião na cultura ocidental, além das restrições não expressas legalmente, e o que faz com que muitas pessoas ficam relutantes em criticar os crimes sionistas na Palestina.

 Sobre a provocação, ódio e incitação ás minorias muçulmanas no Ocidente, pergunta se isso não é uma razão suficiente para denunciar esse ato extremo?

 Se não é  um insulto para um meio bilhão de muçulmanos e a um símbolo sagrado na fé muçulmana, como se pode regeitá-lo e esquecê-lo, numa lógica onde não há que sefalar de razão com a ausência da influência mítica no cerne humano.

 Justificar a lei anti-semitismo é forma de impedir um novo «Holocausto», porque as caricaturas contra o Profeta Maomé levam a repensar sobre a repetição do «Holocausto», Bósnia, Herzegovina e Kosovo, uma vez que os atos terroristas contra ás mesquitas, ás sinagogas e contra ás minorias muçulmanas no Ocidente devido a algumas ações preventivas desmesuradas que acentuam a islamofobia e a insisténcia sobre as caricaturas satíricas, consideradas não só como crítica á cultura, mas como incitação contra a minoria muçulmana integrada.

 Vale ressaltar que em 2013, «Oliver Siran», jornalista trabalha na revista francesa dos desenhos satíricos fez uma declaração em que ele disse: "O ódio do Islã envolveu gradualmente a revista depois dos acontecimentos de (11 de setembro)».

 Continuar com a mesma situação alimenta o deliberado extremismo, o radicalismo e a violencia, e se os intelecuais e sábios relutantes diante do terrorismo praticado pelos radicais que se aproveitam do valor da «liberdade de expressão» contra o espírito da liberdade de expressão que evita o «choque das civilizações».

 O mundo está diante da separação dos caminhos de extrema sensibilidade, para alcançar o sucesso dos valores de convivência do respeito da diversidade de modelos culturais, contra os atos dos extremistas que lutam para uma guerra na qual nenhum é vencedor.

  A hora chegou para participar na «revolução» cultural sobre a exploração política dos conceitos religiosos e liberais, utilizadas para  inflamar os conflitos que beneficiam as  indústrias de armas e as coalizões de extrema-direita em ambos os lados.

 Chamamos para compreender a realidade da santidade do Profeta, de seus adeptos e familiares, seus valores excedem suas vidas, seus pais e seus filhos, a perda de alguns de sua vida ou de seus filhos é melhor do que blasfemear ou fazer caricaturas insultuosas á imagem do profeta!

 Na cultura, nós olhamos ao dano moral com um olho que supera a percepção sensorial. Isso é a capacidade do modelo  cultural aceitar a diversidade no nível mais alto entre outros modelos ocidentais e orientais.

 Ou conceito de convivência, de diversidade e de aceitação do outro é limitado tendo em vista uma cultura que visa eliminar outras abordagens culturais, os quais praticam  um típo de custódia sobre outro, para  disciplinar, acostumar e fazer de forma que outros aceitem os termos  do modelo cultural ocidental?

 Finalmente, permitam-me, os intelectuais, para dizer isso francamente, a impossibilidade de liberdade de expressão que é nada mais do que uma espécie de hipocrisia cultural que não serve para os intelectuais, honestos com si mesmos.

 Agora estamos diante de uma prova moral  e de um conceito de disposição, para os valores e virtudes consagradas na cultura de paz.

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador Universitário

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