Um singelo poema sobre a realidade política no Brasil, em sua grande parte contaminada e ainda assim, insistente no propósito de dividir e plantar discórdia entre a maior riqueza de todo e qualquer país: Sua população.

 

Palmas ao poder vil
P que vai
P que fica
Qualquer P lá do covil

 

Enquanto eles enchem o bolso
Com o suor de quem é civil
A gente discute, quem tem mais direito
De assaltar nosso Brasil

 

Argumentos de um lado, argumentos do outro
Os defendemos de forma servil
E pra real doença que carece de cura
Não tem nem benzetacil

 

Ao passo que discutimos de forma viril
O que é menos pior ou o que achamos correto
O errado rola solto lá na esplanada
De forma escancarada, velada ou sutil

 

Palmas (tristes) ao poder vil
É tanta mentira e verdade reunida
Que a gente até esquece que à uma só mesa
Fracionam os filhos desta mãe gentil.