Pai ou genitor? Eis a questão
Publicado em 12 de julho de 2018 por ANDRADE, M.S.
Pai ou genitor?
Não admitida para muitos, contudo há uma diferença imensa!
Em minha visão, são grandes diferenças.
Todo pai é um genitor, mas nem todo genitor, é um PAI!
O individuo que tem apenas o trabalho biológico de ir lá e injetar suas fagulhas genéticas é o genitor. Entretanto aquele que tem a participação moral, social, cultural, econômico, ético, psicológico e tantas outras funções importantíssimas para a formação psico-pedagógica de uma criança, esse é o PAI. Não precisa ser biológico.
Ser o genitor é moleza, basta uma conjunção carnal e "a gata” engravidar, pronto! “facinho” já se torna genitor. Pagando ou não a pensão, é o genitor.
Ser PAI não fácil e é pesado!
- Contribuir para a formação moral do filho, por meio do exemplo passar suas noções de valores e cultura;
- Levá-lo ao posto de saúde ou correr a cidade em busca de algum medicamento em horas imprevistas;
- Brincar repetidas vezes a mesma brincadeira, apenas para vê-lo com aquele belo sorriso;
- Aturar algumas bobeiras que os filhos querem contar para nós como se fossem a coisa mais divertida do mundo;
- Negar algo; Sim, negar alguma besteira que sabemos que fará algum mal à saúde, é triste porém necessário.
Esses são alguns dentre os mais diversos momentos em que vemos a dureza de ser verdadeiramente um PAI.
Contudo, não há dinheiro no mundo...
- que pague aquele momento em que as primeiras silabas pronunciadas são “babah” ou papai;
- que pague a recepção calorosa de um filho após um longo e enfadoso dia de trabalho;
- que compre um sincero comentário, “Papai, eu amo o senhor”;
Sou genitor, sou PAI!
Pratico o que for necessário para garantir que meus filhos tenham as condições mínimas de qualidade de vida e sempre estejam comigo.
ANDRADE, M.S.