IEES – Instituto de Excelência em Educação e Saúde

Pós Graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva

Aline Candido Galvão

Dayanne Lima Valdivino

Juliana da Silva Freitas Cunha

 

 

 

                                                                                                                    

 

 

 

 

 

 

 

OXIGENOTERAPIA: BENEFÍCIOS DO USO ADEQUADO NA TERAPIA DOMICILIAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palmas

2016

 

IEES – Instituto de Excelência em Educação e Saúde

Pós Graduação em Fisioterapia em Terapia Intensiva

Aline Candido Galvão

Dayanne Lima Valdivino

 Juliana da Silva Freitas Cunha

 

 

 

 

 

 

 

 

OXIGENOTERAPIA: BENEFÍCIOS DO USO ADEQUADO NA TERAPIA DOMICILIAR

 

 

 

 

Artigo apresentado à IEES – Instituto de Excelência em Educação e Saúde como parte integrante do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.

 

Prof. Ms. Leila Ribeiro 

 

 

 

 

 

Palmas

2016

OXIGENOTERAPIA: BENEFÍCIOS DO USO ADEQUADO NA TERAPIA DOMICILIAR

Aline Candido Galvão1

Dayanne Lima Valdivino2

Juliana da Silva Freitas Cunha3

Leila Ribeiro4

 

RESUMO

 

As trocas gasosas que sucedem durante a ação de respirar em todo ser vivo são imprescindíveis para a vivência do ser humano. Afinal, o oxigênio não só protege vidas, mas ampara os seres vivos. A oxigenoterapia domiciliar é objeto desta pesquisa, por confiar que a mesma é o bom emprego de oxigênio diretamente nas vias aéreas do doente para que sua saturação seja aceitável. O objetivo primordial desta pesquisa é investigar nas obras científicas os principais benefícios do uso adequado da terapia domiciliar citando sua empregabilidade de acordo com prescrições, efeitos, contraindicações e métodos da administração do oxigênio. Neste interim essa pesquisa justifica por buscar base teórica dos principais procedimentos que os fisioterapeutas precisam conhecer para atuar na oxigenoterapia domiciliar. A pesquisa embasou na seguinte situação problema: Quais os benefícios do uso adequado na terapia domiciliar pelos fisioterapeutas visando custo benefício? A realização desta pesquisa bibliográfica, ou seja, revisão da literatura tendo como relevância encontrar embasamento científico quanto aos debates às seguintes hipóteses: A oxigenoterapia domiciliar é um tratamento comum e respeitável nas medicinas internas, mas que não é exercitado de acordo com os melhores cuidados, apesar de o custo benefício ser baixo. Conclui-se que o fisioterapeuta deve-se sucessivamente nortear o paciente, o cuidador e a família, quanto a investigação de todo o equipamento, a utilização adequada e ainda deixar uma fonte de oxigênio sempre de reserva para que em alguma eventualidade o paciente não fique sem a oxigenoterapia adequada.

 

Palavras-chaves: Fisioterapia, Oxigenioterapia, Custo e Domiciliar

           

ABSTRACT

The gas exchanges that happen during the action of breathing in every living being are essential for the life of the human being. After all, oxygen not only protects lives, but also protects living things. Home oxygen therapy is the object of this research, because it is believed that it is the good use of oxygen directly in the patient's airways so that their saturation is acceptable. The main objective of this research is to investigate in scientific works the main benefits of the adequate use of home therapy citing its employability according to prescriptions, effects, contraindications and methods of oxygen administration. In this interim, this research justifies the theoretical basis of the main procedures that physiotherapists need to know to perform in home oxygen therapy. The research was based on the following problem situation: What are the benefits of adequate use in home therapy by physiotherapists for cost benefit? The accomplishment of this bibliographical research, that is, a review of the literature with the relevance of finding scientific basis for the debates on the following hypotheses: Home oxygen therapy is a common and respectable treatment in internal medicines, but it is not exercised according to the best care, Although the cost benefit is low. It is concluded that the physiotherapist must successively guide the patient, the caregiver and the family, regarding the investigation of all the equipment, the appropriate use and also leave an oxygen source always in reserve so that in some eventuality the patient is not Without proper oxygen therapy.

 

Words-key: Physiotherapy.  Oxygen therapy. Cost and Home.

 

 

 1. Pós graduanda em Terapia Intensiva da IEES – Instituto de Excelência em Educação e Saúde – Palmas – 2016. e-mail: [email protected]

2. Pós graduanda em Terapia Intensiva da IEES – Instituto de Excelência em Educação e Saúde – Palmas – 2016. e-mail: [email protected] 

3.Pós graduanda em Terapia Intensiva da IEES – Instituto de Excelência em Educação e Saúde – Palmas – 2016. e-mail:[email protected]

4.Orientadora – Graduada em Biologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Patrocínio e graduação em Fisioterapia pela Faculdade de Fisioterapia de Patrocínio. Especialização em Fisioterapia Cárdio - Respiratória pelo Centro Universitário do Triângulo. Atualmente é fisioterapeuta do Hospital e Maternidade Dom Orione (coordenadora da Fisioterapia). Cursando doutorado na área de Educação.

INTRODUÇÃO

 

 

Para continuar a viver o ser humano necessita do oxigênio (O2) atmosférico, ou seja, para a concretização de um trabalho corporal permanece a necessidade de adicionar a abertura de ar para os pulmões, desenvolver a circulação sanguínea e acionar vias metabólicas exclusivas nos músculos esqueléticos, tendo como conseqüência uma maior captação e utilização do O2.

A oxigenoterapia a domiciliar é objeto desta pesquisa, por acreditar que a mesma é o bom emprego de oxigênio diretamente nas vias aéreas do doente para que sua saturação seja aceitável.

O objetivo primordial desta pesquisa é investigar nas obras científicas os principais benefícios do uso adequado da terapia domiciliar citando sua empregabilidade de acordo com prescrições, efeitos, contra-indicações e métodos da administração do oxigênio. Para tanto, a oxigenoterapia é o aproveitamento de oxigênio espontaneamente nas vias aéreas do paciente para que sua saturação seja suficiente.

Visando um estudo dos benefícios da terapia domiciliar em relação a custo benefício através de revisão de literatura, este artigo embasou na seguinte situação problema: Quais os benefícios do uso adequado na terapia domiciliar pelos fisioterapeutas visando custo benefício? O tipo de estudo para a investigação em questão foi o bibliográfico. Portanto, foram realizadas várias seleções de obras que retratam o tema, além de pesquisas realizadas em sites, na busca de encontrar embasamento teórico para a seguinte hipótese: A oxigenoterapia domiciliar é um tratamento comum e respeitável nas medicinas internas, mas que não é exercitado de acordo com os melhores cuidados, apesar de o custo benefício ser baixo.

Os resultados benévolos da terapia domiciliar são: evolução da permuta gasosa pulmonar (PaO2); Vaso dilatação arterial pulmonar; Redução da resistência arterial pulmonar; Redução da pressão arterial pulmonar; Redução do débito cardíaco; Redução da sobrecarga de trabalho cardíaco; Vaso constrição sistêmica.

 

 

 

 

REFERENCIAL TEÓRICO

 

  1. Considerações sobre Oxigenoterapia

 

Lucena (1991) descreve que no começo do século XVI, o alquimista suíço Paracelsus suspeitou que existia no ar uma substância mantenedora da vida. Joseph Priestly, na Inglaterra em 1775, empenhou-se para que pela primeira vez, produzir oxigênio, através do aquecimento do óxido de mercúrio com raios solares convergidos por lentes. Foi ele também que, levantou a possibilidade de que respirar em ambientes ricos em oxigênio, por longos períodos, poderia ser tóxico. No início do século XIX, Thomas Beddoes, um médico inglês, descreveu o uso terapêutico do oxigênio. Ele foi o inventor de um mecanismo pneumático para armazenar e liberar oxigênio sob pressão. Após outros pesquisadores passaram a usar oxigênio para reverter cianose em recém-nascidos e minimizar dispneia em pacientes com tuberculose pulmonar.

Rozov (1999) coloca que e descoberta do oxigênio foi feita no século XVIII por Joseph Priestley e, desde então, ele vem sendo utilizado como suplemento em diversas situações clínicas de hipóxia, como hipoventilação alveolar, alteração da difusão, desequilíbrio da relação entre ventilação e perfusão (V/Q), anemia, baixa perfusão periférica, shunt e intoxicação.

A oxigenoterapia é indicada para corrigir a hipoxemia aguda, reduzir os sintomas da hipoxemia crônica, melhorar ou prevenir a hipóxia tecidual e reduzir o trabalho respiratório e cardiovascular. Afinal com a elevação do teor de oxigênio, cria-se uma diferença entre a pressão parcial deste gás dentro dos alvéolos e o oxigênio dissolvido no plasma. Dessa forma, por mecanismo pressórico (a solubilidade do gás também é importante), o oxigênio atravessa o espaço alvéolo – capilar, dissolve-se no plasma e associa-se à hemoglobina (LUCENA, 1991); (DAVID, et. al., 2004)

Quanto à oxigenoterapia é importante destacar que sua utilização já é realizada nos Estados Unidos há setenta e sete anos em pacientes hospitalizados com pneumonia, mas somente a partir de 1958 é que o oxigênio prescrito para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica grave (DPOC). Entretanto, foi no início dos anos oitenta, que dois estudos, hoje clássicos, foram capazes de mostrar que pacientes com DPOC e hipoxemia crônica grave submetidos à oxigenoterapia prolongada aumentavam a sua sobrevida. Daí por diante, o oxigênio passou a ser largamente utilizado na medicina (LUCENA, 1991); (ROZOV, 1999); (AZEREDO, 2002).

A oxigenoterapia é administrada para elevar a pressão arterial de oxigênio (PaO2) a linha base normal do paciente, que varia de 60 a 95 mm Hg. Em termos de curva de dissociação de oxiemoglobina, a saturação está em torno de 80 a 90% com oxigênio, os valores elevados do fluxo de oxigênio inspirado (FiO2) acrescentam poucas quantidades significativas de oxigênio aos eritrócitos ou ao plasma.

Tamez (1999) coloca que, para o uso da oxigenioterapia deve-se estabelecer alguns critérios: a monitorização da concentração de O2 administrado e a saturação sangüínea de O2, e evitando, assim, a administração desnecessária ou de concentrações elevadas de O2. Há várias técnicas para administração da oxigenioterapia, a escolha é realizada pelo médico responsável, com base nos exames preliminares e na experiência da equipe, bem como da disponibilidade de aparelhos e recursos materiais no hospital.

Para Tarantino (2002), os métodos de administração de O2 podem ser classificados em: Sistema de baixo fluxo: Oferecem O2 suplementar que variam de acordo com o fluxo inspiratório do paciente e fornecem Fio2 variável. São eles cânula nasal e cateter nasal; Sistema de alto fluxo: Fornecem O2 em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório do paciente, assegurando uma Fio2 fixa. São eles máscara de Venturi e nebulizadores de arrastamento de ar; Sistemas de reservatório: Incorporam um mecanismo de coleta e armazenamento de O2 entre as inspirações do paciente, onde é utilizado esse suprimento sempre que o fluxo inspiratório do paciente for superior ao fluxo de O2 que entra no dispositivo. São eles máscara de reinalação parcial e máscara não reinalante. Muitos autores também consideram a tenda de O2 e o capus como um sistema de reservatório.

Aparelhos para administrar oxigenoterapia podem ser divididos em aparelhos de desempenho fixo e variável. Um aparelho de desempenho variável fornece um fluxo de oxigênio que é menor que o volume minuto do paciente. A fração inspirada de oxigênio (FiO2) varia com a frequência respiratória, o volume corrente e variações consideráveis foram demonstradas entre indivíduos. Os aparelhos de desempenho variável mais comumente utilizados são: a máscara facial simples e a cânula nasal. As cânulas nasais são mais preferidas, pois o paciente pode comer, beber e falar mais confortavelmente e encontra-se menos claustrofóbico, que com à máscara (PRYOR; WEBBER, 2002); (BRUNNER; SUDDARTH, 2002)

A oxigenoterapia deve ser administrada de modo seguro para evitar as complicações: Alterações fisiologicas; Citotoxicidade; Lesões traumáticas pelos cateteres e dispositivos usados para sua administração; Interrupção da oxigenoterapia em pacientes dependente do O2; Risco de explosão. O oxigênio é um comburente; Contaminação dos dispositivos e conseqüentes infecções. Para evitar as complicações, os objetivos da oxigenoterapia devem ser bem estabelecidos e as suas potenciais complicações conhecidas. Há necessidade de manuseio dos aparelhos por pessoal tecnicamente qualificado, sempre deixar uma fonte de oxigênio de reserva testada e verificada sua quantidade, seja ela qual tipo for, pois na falha ou falta da fonte de oxigênio que está em uso, automaticamente será substituída, sem causar danos ao paciente (DAVID; PINHEIRO; SILVA, et al, 2004); (MEINERT, 2007).

O período de oxigenoterapia que o paciente usa por dia, deve necessariamente incluir às doze horas noturnas. Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica não apresentarão necessariamente apnéia do sono, esta pode ser uma condição que agravará a hipoxia durante o sono de pacientes já portadores de uma insuficiência respiratória grave, por doença pulmonar obstrutiva crônica. Recomenda-se que a prescrição de oxigênio utilizada durante o dia se adicione mais 1litro por minuto durante a noite. O ideal seria determinar a dose do oxigênio com a oximetria contínua durante a noite (OLIVEIRA; JARDIM, et al, 2000. p. 23).

 

  1. A oxigenoterapia e a Importância do Fisioterapeuta

 

A importância terapêutica do oxigênio na hipoxemia aguda é inquestionável, sendo amplamente utilizado nos cuidados médicos agudos, anestesiologia e cuidados pós-operatórios. Em 2008, a British ThoracicSociety (BTS) publicou a primeira orientação sobre o uso emergente de oxigénio em adultos. A prescrição de oxigênio deve respeitar indicações definidas e incluir especificações da dose, sistema de administração, duração da terapia emonitorização ou, alternativamente, definir objetivos por intervalo de saturação arterial de oxigênio (SatO2). Contudo, como qualquer outro fármaco, pode ser mal utilizado, acarretando riscos importantes para o bem estar dos doentes. Reconhece-se que o oxigênio não é prescrito adequadamente pelos médicos e, em muitos países, auditorias à sua prescrição e utilização demonstraram consistentemente uma prática de pouca qualidade. (JARDIM, CENDON, 2002); (PINTO, 2000); (DAVID, 2001)

Os fisioterapeutas realizam uma grande variedade desde a oxigenoterapia até a ventilação mecânica, seja ela temporária ou crônica. Geralmente, o foco é a prevenção terciária. A oxigenoterapia é o tipo mais comum de terapia respiratória nos locais de terapia pós – aguda. Este uso elevado se baseia no fato de que a oxigenoterapia domiciliar melhorar tanto a sobrevida quanto as atividades de vidas diária destes pacientes, especialmente aqueles com doença pulmonar obstrutiva crônica avançada. Em particular, estudos demonstraram melhoria da saturação de oxigênio noturno, redução da pressão arterial pulmonar e menor resistência vascular pulmonar com a oxigenoterapia adequada no paciente domiciliar (SCANLAN; WILKINS; STOLLER, et al., 2000).

O fisioterapeuta, com freqüência, trata os pacientes que necessitam de oxigênio adicional e podem se envolver com a montagem do equipamento de oxigenoterapia. Se um paciente está em oxigenoterapia contínua, a máscara deve ser removida brevemente, somente para expectoração, comer, beber e, algumas vezes durante esses períodos, a oxigenoterapia pode continuar usando uma cânula nasal (PRYOR; WEBBER, 2002).

 

  1. Oxigenoterapia e a Terapia Domiciliar

 

Em decorrência de problemas pulmonares, algumas pessoas podem ter níveis mais baixos de oxigênio no corpo do que o necessário. A partir disso, surge a necessidade da suplementação de oxigênio para trazer os níveis a patamares saudáveis, tratamento chamado de oxigenoterapia. Sabe-se que quando a pessoa não é capaz de obter os níveis de oxigênio necessário com a respiração normal. Em alguns casos, o uso da oxigenoterapia domiciliar costuma ser necessário apenas quando os pacientes estão realizando alguma atividade e enquanto dormem. Em casos mais graves, é comum precisar de oxigênio complementar 24h por dia. A oxigenoterapia prolongada domiciliar (OPD), melhora a sobrevida nesses pacientes e reduz significativamente a incidência de cor pulmonale, uma das complicações mais graves da doença pulmonar obstrutiva crônica (PINTO, 2000. p. 317); (JARDIM, CENDON, 2002); (PINTO, 2000).

A oxigenoterapia domiciliar está relacionada ao indivíduo a nível da comunidade, sendo que as atividades de promoção à saúde da comunidade pelos fisioterapeutas podem incluir: interrupção do tabagismo, a educação familiar para controle da asma e os grupos de suporte para a doença pulmonar obstrutiva crônica. (PRYOR; WEBBER, 2002);

Segundo os autores Scanlan; Wilkins; Stoller et al, (2000), estudos demonstraram melhoria da saturação de oxigênio noturno, redução da pressão da artéria pulmonar e menor resistência vascular pulmonar com a oxigenoterapia adequada no paciente domiciliar.

São critérios para a oxigenoterapia prolongada domiciliar: a insuficiência respiratória mantida por um período de quatro semanas com terapêutica medicamentosa adequada, PaO2< a 55mmHg, com ou sem a presença de hipercapnia. A presença de hipertensão arterial pulmonar, cor pulmonale ou hipoxemia noturna severa, é contra-indicado a manutenção do tabagismo. A recomendação do uso do oxigênio é de pelo menos doze horas por dia, incluindo o período do sono (PINTO, 2000. p. 317).

A oxigenoterapia domiciliar no adulto está indicada nas seguintes situações clínicas: Corrigir a hipoxemia (PaO2) e melhorar a oferta tecidual de oxigênio (PO2). Em hipoxemia documentada: >28 dias respirando ar (FiO2=0,21) com PaO2 < 60mmHg ou SaO2 < 90%. PaO2 e/ou SaO2 abaixo do valor desejado para uma determinada situação clínica. Melhora a oxigenação tecidual de pacientes com diminuição da capacidade de transporte de oxigênio (CaO2) Assistência domiciliar utilizam a oxigenoterapia para prevenir ou tratar manifestações clínicas da hipoxia quando houver hipoxemia documentada em adultos (DAVID; PINHEIRO; SILVA et al, 2004. p. 401).

O período de oxigenoterapia que o paciente usa por dia, deve necessariamente incluir às doze horas noturnas. Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica não apresentarão necessariamente apnéia do sono, esta pode ser uma condição que agravará a hipoxia durante o sono de pacientes já portadores de uma insuficiência respiratória grave, por doença pulmonar obstrutiva crônica. Recomenda-se que a prescrição de oxigênio utilizada durante o dia se adicione mais 1litro por minuto durante a noite. O ideal seria determinar a dose do oxigênio com a oximetria contínua durante a noite (OLIVEIRA; JARDIM et al, 2000. p. 23).

 

  1. Oxigenoterapia Domiciliar X Custos

 

Oxigenoterapia domiciliar quando utilizado por pacientes só se torna mais eficaz e eficiente quando acompanhado periodicamente por uma Equipe de Atenção Domiciliar. Muitas vezes, pacientes e familiares recebem os equipamentos de oxigenoterapia, mas não possuem um acompanhamento rotineiro por profissionais de saúde, fazendo com que o custo seja exacerbado e a forma de utilização inadequada, podendo prejudicar a saúde dos pacientes (CARVALHO, W. B.; JOHNSTON, 2006); (CURR, 2008); (DAVID; PINHEIRO; SILVA et al, 2004).

Na indústria da saúde a Oxigenoterapia domiciliar é um segmento que está crescendo velozmente. Dentro dessa evolução vem apresentando ser mais custo – efetivo do que o tratamento hospitalar. Os fisioterapeutas realizam uma grande variedade desde a oxigenoterapia até a ventilação mecânica, seja ela temporária ou crônica. Geralmente, o foco é a prevenção terciária. A oxigenoterapia é o tipo mais comum de terapia respiratória nos locais de terapia pós – aguda. (OLIVEIRA; JARDIM, 2000); (PINTO, 2000).

Considerando a oxigenoterapia um tratamento de alto custo, sua indicação deve impreterivelmente seguir alguns critérios com bases científicas. É de suma importância que a equipe de saúde oriente detalhadamente como a ODP deve ser usada no domicílio, visto que, muitas vezes, observa-se uso inadequado deste, seja por desconhecimento dos riscos pelos próprios usuários ou por orientação pouco esclarecedora por parte da equipe responsável Este uso elevado se baseia no fato de que a oxigenoterapia domiciliar melhorar tanto a sobrevida quanto as atividades de vidas diária destes pacientes, especialmente aqueles com doença pulmonar obstrutiva crônica avançada. Em particular, estudos demonstraram melhoria da saturação de oxigênio noturno, redução da pressão arterial pulmonar e menor resistência vascular pulmonar com a oxigenoterapia adequada no paciente domiciliar (SCANLAN; WILKINS; STOLLER et al., 2000).

A ODP consiste em um procedimento de alto custo e a seleção dos beneficiados deve ser extremamente rigorosa e seguir recomendações internacionais, sendo a prescrição de uso bem detalhada quanto à fonte de oxigênio a ser utilizada, ao método de fornecimento, ao tempo de utilização e aos fluxos. (BARTHOLO; GOMES; NORONHA FILHO, 2009);

É considerado o principal tratamento não farmacológico para portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e hipoxemia crônica, tendo como objetivos principais: reversão de alterações hipoxêmicas, manutenção da hemoglobina, débito cardíaco e perfusão tecidual adequado (VIEGAS; ADDE; PASCHOAL; GODOY, MACHADO, 2000).

A oxigenoterapia prolongada domiciliar, melhora a sobrevida nesses pacientes e reduz significativamente a incidência de cor pulmonale, uma das complicações mais graves da doença pulmonar obstrutiva crônica (PINTO, 2000).

 

METODOLOGIA

 

A Metodologia é o tópico do projeto de pesquisa que abrange maior número de itens, pois responde às seguintes questões: Como? Com quê? Onde? Quanto? (LAKATOS; MARCONI, 2010, p. 221).

Na realização da pesquisa foram utilizados os seguintes métodos e técnicas: Métodos teóricos: abordando o problema em questão, para tal fizeram-se necessários procedimentos e operações do pensamento; Análise e síntese: revisão da bibliografia na coleta e processo das informações bibliográficas que, nesse artigo, está relacionada a oxigenoterapia e os benefícios do uso adequado na terapia domiciliar, mencionando a questão de custo.

Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica descritiva, pois a escolha por esse método é que o objetivo principal era de colher informações a respeito da oxigenoterapia, para o qual, busca-se uma resposta, ou a respeito de uma hipótese que se quer experimentar, para tanto os materiais utilizados foram livros, sites, revistas, vídeo, ou seja, foi utilizado tudo que poderia contribuir para um primeiro contato com o objeto de estudo investigado. Afinal, segundo Barros; Lehfeld (2000, p.71) por meio de pesquisas descritivas procura-se descobrir com que frequência um fenômeno ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações e conexões com outros fenômenos.

A busca nos bancos de dados foi realizada utilizando às terminologias cadastradas nos descritores em ciências da saúde criados pela biblioteca virtual em saúde desenvolvida apartir do Medical subjectheadings da U.S. National Library of Medicine, que permite o uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. As palavras chaves utilizadas na busca foram: Fisioterapia, Oxigenioterapia, Custo e Domiciliar.

Os critérios de inclusão para os estudos foram abordagem terapêutica do emprego do oxigênio no tratamento de hipóxias, e estudos comparativos. Foram excluídos estudos duvidosos e com mais de vinte anos de publicação, a fim de explicitar dados atuais.

RESULTADOS

 

Com a revisão bibliográfica foi possível analisar trabalhos científicos que retratam o tema a seguir serão mencionadas algumas pesquisas cujos resultados cujos argumentos são coerentes para responder o problema pesquisado:

 

  1. Munhoz (2015) - Oxigenoterapia domiciliar prolongada em crianças e adolescentes: uma análise do uso clínico e de custos de um programa assistencial

A autora coordenou a pesquisa que estudou um grupo de crianças e adolescentes em oxigenoterapia domiciliar prolongada, focando às características clínicas e laboratoriais; além de estimarem os custos do programa assistencial, arcados pela instituição, comparando os gastos quanto ao fornecimento de concentradores versus cilindros de oxigênio.

A pesquisa compreendeu 165 pacientes em oxigenoterapia domiciliar prolongada, acompanhados na Unidade de Pneumologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 2002 a 2009, acredita-se ser um público significativo para apresentar bons resultados além do período de pesquisa também colaborar para uma análise de uma evolução. Tendo os seguintes resultados:

Os pesquisadores destacam que dos pesquisados a maioria dos pacientes eram pneumopatas (71%), sendo os principais diagnósticos encontrados nesse grupo: fibrose cística (22%), displasia broncopulmonar (19%) e bronquiolite obliterante (15%). Do total de pacientes 13% eram portadores de neuropatia, 5% de cardiopatia e os 10% restantes apresentavam outros diagnósticos. Dos 165 pacientes 134 realizaram exame ecocardiográfico pelo qual se constatou que 51% dos pacientes apresentavam hipertensão pulmonar secundária.

Identificaram ainda que o diagnóstico de hipertensão pulmonar secundária geralmente é tardio, e com frequência esta é subdiagnosticada, piorando, assim, o prognóstico, por retardar seu tratamento.

Os pesquisadores destacaram que em relação aos custos relativos ao tipo de sistema provedor de oxigênio utilizado, o custo médio mensal do programa utilizando concentradores foi de $ 7.392,93 e utilizando cilindros foi de $ 16.630,92, ou seja, o uso do concentrador em substituição ao cilindro poderia propiciar uma redução de 54% nos custos.

Um fator importante que eles mencionam é o uso do concentrador, pois ele é economicamente mais viável, pois além de ser aproximadamente duas vezes menos oneroso, conforme demonstrado nos resultados acima, este é mais seguro que o cilindro em relação à possibilidade de acidentes. No Brasil, como nos EUA e em outros países desenvolvidos, o concentrador é economicamente o sistema mais vantajoso.

Os autores concluem sua pesquisa afirmando que as indicações da oxigenoterapia domiciliar prolongada para crianças e adolescentes estão concentradas fundamentalmente na sua importância em proporcionar e manter um adequado desenvolvimento cognitivo e pôndero-estatural dos pacientes, prevenir a morte súbita em lactentes e evitar o desenvolvimento da hipertensão pulmonar. Essa prática permite otimizar a ocupação dos leitos, reduzir o período e o número de internações e, consequentemente, diminuir custos hospitalares. Acrescentam ainda que o número de pacientes que necessitam de oxigenoterapia vem aumentando a cada ano. Essa modalidade terapêutica vem sendo utilizada com maior frequência em diversas doenças pulmonares crônicas na faixa etária pediátrica, com o intuito de reduzir a morbidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

 

  1. SBPT (2015) - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP), nesta pesquisa é possível destacar os possíveis resultados de dois estudos realizados: O norte-americanoNocturnal Oxygen Therapy Trial (NOTT)e o britânico Medical Research Council (MRC):

No estudo do MRC os pacientes que recebiam oxigênio no mínimo 15h/dia foram comparados com os pacientes do grupo controle que não recebiam oxigênio. A diferença de sobrevida entre os dois grupos tornou-se nítida após 500 dias e se manteve após três, quatro e cinco anos do seguimento. Após 500 dias a taxa de mortalidade foi maior no grupo controle sem oxigênio (29%/ano) do que em pacientes com oxigênio (12%/ano). A população total estudada foi de 77 pacientes no estudo MRC e de 203 pacientes no NOTT.

No estudo norte-americano um grupo recebeu ODP 24h/dia versus oxigênio somente durante 12 horas noturnas. A sobrevida dos pacientes que receberam ODP foi melhor quando comparada com a dos indivíduos que receberam oxigênio somente no período noturno. Após um ano o mesmo aconteceu com a taxa de mortalidade, a qual foi de 11,9% para o grupo da oxigenoterapia contínua contra 20,6% do grupo da oxigenoterapia por 12 horas.

Os pesquisadores ainda destacam as limitações da ODP, Não existem contra-indicações para a administração de ODP. Existem três categorias de riscos associadas à ODP: riscos físicos, tais como incêndios e explosões, traumas ocasionados pelo cateter ou máscara ou ressecamento de secreções devido a umidificação inadequada; efeitos funcionais que incluem retenção de CO2 e atelectasias e manifestações citotóxicas do oxigênio.A toxicidade pulmonar por oxigênio pode ocorrer quando forem utilizadas frações inspiradas superiores a 50% por longos períodos. De qualquer maneira, o bom senso recomenda que seja utilizado o menor fluxo de O2necessário para manter a saturação adequada.

Outro fator importante destacado pelos pesquisadores é a oxigenoterapia durante o sono e o exercício, pois elas defendem que após quatro consensos sobre o tema, ficou definido nos EUA que se garantirá o reembolso da oxigenoterapia nas seguintes situações: Pressão parcial de oxigênio (PaO2) < 55mmHg ou saturação arterial de oxigênio (SaO2) < 88%; PaO2 entre 56 e 59mmHg ou saturação de 89%, nas seguintes condições; PaO2 < 55mmHg ou saturação < 88% durante atividade física;PaO2 < 55mmHg ou saturação < 88% durante o sono e Diminuição na PaO2 de mais de 10mmHg ou maior que 5% na saturação, associada a sinais e sintomas relacionados à hipoxemia noturna, tais como insônia ou sono não reparador, sonolência diurna e piora das funções cognitivas durante a vigília.

Quanto ao diagnóstico da hipoxemia eles colocam que deve ser feito idealmente pela gasometria arterial. Ajustes de fluxo durante exercício e sono podem ser feitos com oximetria de pulso, assim como a triagem dos pacientes e seuacompanhamento no domicílio. O nível exato que se objetiva atingir na correção da hipoxemia (valor adequado de PaO2 ou saturação que deve ser mantido) ainda não foi definido adequadamente. Em pacientes com hipoxemia crônica se acredita que valores de PaO2 de 60 a 65mmHg ou saturação de 92 % mais ou menos 2% sejam apropriados, apesar de não serem totalmente normais.

Na ODP se define como falha terapêutica a persistência ou piora de alguns dos seguintes critérios: manifestações subjetivas da doença: aumento da dispnéia, diminuição do rendimento neuropsicológico, intolerância ao exercício e má qualidade de vida;evidências indiretas de hipoxemia persistente: manutenção de hematócrito elevado, sinais clínicos persistentes de cor pulmonale descompensado e alterações eletrocardiográficas.

Esses pesquisadores ainda tiveram o cuidado de relatar sobre os pacientes que viajam com oxigênio, durante viagens aéreas os passageiros ficam expostos à hipóxia hipobárica porque as cabinas não são pressurizadas rotineiramente ao nível do mar, e o fazem habitualmente como se estivessem entre 1.500 e 2.100 metros de altitude, de tal forma que, para avaliação da maioria dos pacientes antes do vôo, os médicos devem considerar uma altitude de 2.500 metros. Em pacientes portadores de DPOC que estão compensados ao nível do mar a baixa pressão parcial de O2 nas aeronaves pode produzir grave hipoxemia, sendo, entretanto, desconhecida a proporção de pacientes que sofrem problemas cardíacos durante viagens aéreas, tendo a DPOC como comorbidade. Os pacientes portadores de DPOC que fazem uso de ODP necessitarão de suplementação durante os vôos.

Em suma o que percebeu-se é que quanto aos custos existe um aumento na satisfação dos associados com relação ao plano de saúde pela melhora significativa dos mesmos ou familiares, afinal diversos estudos efetuados pela Underseaand Hyperbaric Medical Society e levados em consideração pelas empresas de seguro saúde americanas, concluíram que o custo do tratamento convencional, completado pela oxigenoterapia, além de percebe que identificar este moderno recurso terapêutico reduz o tempo de internação, do emprego de antibiótico e a necessidade de cirurgias mutiladoras ou se estas forem imprescindíveis, o seu número ou a sua extensão, isto sem contabilizarmos a redução do custo emocional para o paciente, senão familiares e amigos, impossíveis de ser aferido na vigência das graves doenças, cuja resolução é acelerada ou determinada pela adição desta terapia.

Para Leão (2015) o tratamento de oxigenoterapia em domicílio representa, em verdade, economia aos cofres públicos, pois evita os custos com a estadia e o leito do cidadão no hospital. Além disso, reduz as possibilidades de infecção hospitalar e humaniza o tratamento.

 

CONCLUSÃO

 

Percebeu-se que a indicação da oxigenoterapia se faz necessária quando por algum motivo o paciente que apresente quadros hipoxemicos e a sua administração é prescrita pelo médico, mas é de suma importância saber as contra-indicações, os cuidados na sua administração, pois ele é tóxico quando administrado em altas doses e de maneira errada, porém é benéfico quando utilizado adequadamente.

Os fisioterapeutas devem conhecer as devidas restrições e todos os cuidados, afinal, são múltiplos e ainda devem sempre nortear o paciente, o cuidador e a família, quanto à averiguação de todo o equipamento, o uso correto e consentir sempre uma fonte de oxigênio de reserva, para que em alguma casualidade o paciente não fique sem a oxigenoterapia apropriada.

Com as atuais exigências do cuidado com a saúde no âmbito hospitalar e domiciliar, se prioriza um medicamento que quando utilizado de forma estritamente necessária e de maneira eficaz, mantenha uma relação conveniente de custo benefício. A administração do oxigênio não tem recebido a mesma atenção quanto à administração de outros agentes farmacológicos. Quando não há um controle pode ser administrado em excesso.

Percebeu-se que ODP é dispendiosa e sua utilização domiciliar é passível de abuso potencial, afinal os pacientes devem ter acompanhamentos recorrentes além de necessitar de uma série de exames periódicos.

Considera-se que a aplicação de um protocolo de administração de oxigênio no hospital poderia reduzir o tempo de terapia e reduzir custos hospitalares.

 

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