OS PRIMEIROS FRUTOS PARA DEUS

 

Gn 4.3,4: “E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta”.

 

Ofertar e dizimar é um ato de amor a Deus. Por que dar o que é de Deus por último? De quem será o primeiro pedaço de bolo? Para a pessoa mais amada e especial!

Caim não se importou com as primícias, ele deu da sobra, ao fim dos dias. Deus não se agradou de Caim e de sua oferta. Abel deu das primícias, do primeiro fruto de seu rebanho, e Deus se agradou dele e de sua oferta.

É preciso semear adequadamente para colher abundantemente (2 Coríntios 9.6; Gálatas 6.7-9). A semente tem o tempo certo para cair na terra (João 12.24; Eclesiastes 3.1,2). A semente semeada é a boa semente (Mateus 13.24; Marcos 4.20).

O Senhor falou por meio do Profeta Ageu:

“Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor. Esperastes o muito, mas eis que veio a ser pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por que causa? disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, enquanto cada um de vós corre à sua própria casa...” (Ageu 1.4-10).

Não se trata apenas em dar o dinheiro para Deus, mas de quem realmente ocupa o primeiro lugar em nossa vida. “Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça, todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).

Um homem decidiu distribuir pães para os meninos por alguns dias, uma menina pegou um pão com uma joia dentro e a mãe veio devolver. O homem disse: “Não foi um erro, foi de propósito, queria abençoar a família dela. A joia deve ser vendida para suprir a família. A menina durante algum tempo pegava o pão e agradecia, trazia flores para externar a gratidão e então decidi abençoá-la”.

Irmãos, se um homem comum se agrada com atitude de gratidão e retribui com bênçãos, Deus que é extremamente maior e melhor, o que não há de fazer?

Quem dá as primícias a Deus, não traz apenas dinheiro no altar, mas dedica tempo, evangeliza, adora, entrega a vida, se sacrifica por amor a Deus. Como temos administrado o tempo? Em que temos usado o tempo que devemos dedicar a Deus?

O holocausto era realizado todo dia, o sacrifício de um cordeiro todo dia de manhã e a queima dele para que a fumaça subisse a Deus como aroma suave. A intenção do holocausto não era para expiar o pecado, mas para agradar a Deus. No novo testamento somos convidados a oferecer o nosso corpo como sacrifício (Rm 12.1). Se posso me oferecer, o que mais terei que reservar?

Jesus disse que estes adoradores que o Pai procura, os que adoram em espírito e em verdade (João 4.23). Existe uma diferença entre ser contribuinte e ofertante. Contribuição nós damos nas associações filantrópicas e oferta é um ato de adoração a Deus. As contribuições nós fazemos em diversos lugares, mas ofertas nós fazemos na casa de Deus.

“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da minha salvação. Pagarei os meus votos na presença de todo o seu povo” (Sl 116.12-14).

Jacó fez um voto de ser fiel dizimista (ofertou a pedra na aliança de Betel) ao reconhecer o Deus de seus pais como o seu Deus. Ele disse: “de tudo o que me deres, darei o dízimo” (Gênesis 28.18-22).

Dízimo e oferta é reconhecimento que tudo o que recebemos vem de Deus (Salmos 24.1; João 3.27; 1 Crônicas 29.9-17).

"Portanto dê a Deus o que é de Deus”

                                             Mateus 22.21