Os pobres e os cartões de crédito!”

Andando pela avenida, sem querer, ouvi um comentário entre duas pessoas e o assunto era  nada mais, nada menos do que o excesso de cartões de  crédito.Pela aparência ambas pareciam sem poder aquisitivo para esbanjar os gastos com os famosos cartões.Uma delas comentava que o aluguel da residência estava comprometido.Se pagasse o aluguel outras dívidas ficariam para o mês seguinte. Enquanto isso, pensativa, a amiga derramou-se em risos. Achou muito engraçada a situação, ressaltando que estava  ainda pior, exceto  o aluguel, pois tem o privilégio de residir com os pais.Porém,compulsivamente utilizava oito cartões e por azar perdera o emprego naqueles dias. Que absurdo! De quem é a culpa desta situação?É óbvio que  é da pessoa que aceita toda  e qualquer oferta de cartões que atinge uma marca gigantesca neste país onde o consumismo está latente e ninguém se lembra  de preparar um cronograma daquilo que ganha e daquilo que gasta. São duas situações antagônicas. Seduzir o consumidor e este aderir, aceitar o cartão. Ora, se eu não tenho um rendimento mensal condizente, não posso entrar em dívidas, mesmo que parceladas pelo cartão. É preciso, principalmente os consumidores jovens, repensarem sobre essa febre de comprar compulsivamente. Isto, por que as  ofertas de mais e mais cartões,muitas vezes com propaganda  falsa, estão aí querendo conquistar mais e mais adeptos, ludibriando, às vezes, com propostas de juros ínfimos,mas que no final da compra já levou muitos reais do enganado,porém, porque quis,ninguém enfia cartão pela goela abaixo. Nós, consumidores, é que devemos estar atentos. Gastar com cronograma daquilo que ganhamos. Se isso não acontecer estaremos endividados por muito tempo e nem adianta  após ficar como  as pessoas,as quais ouvi o comentário, recorrer à Santa X,Y ou Z,porque a Santa ajuda a quem tem a cabeça no lugar e não se deixa levar,muitas vezes, por propagandas enganosas,onde o importante é  vender os famigerados cartões,até muito úteis ,desde que sejam utilizados com prudência, não é?