Os Opostos Se Atraem?
Por Frederico Rafael Vargas Rocha | 30/11/2006 | Arte
De acordo com a Física, dois corpos diferentes se atraem, mas esta teoria não condiz com os relacionamentos atuais, pois as diferenças humanas acabam repelindo os corpos. A falta de tempo ou a má utilização se tornou presente na vida de qualquer pessoa, afetando diretamente os relacionamentos, pois a pré-disposição de se buscar um relacionamento já não é a mesma do que em cenários anteriores.
As pessoas, na grande maioria, possuem dificuldades em aceitar as mudanças. No processo de mudança, necessitamos de um tempo necessário para internalizar e acreditar que esta mudança é necessária para nossas vidas, mas como passar por este processo se não temos tempo?!
As empresas alimentícias buscam produtos práticos, as academias buscam otimizar o tempo durantes as atividades físicas, as lojas buscam personalizar o atendimento, ou seja, o cenário atual busca atrair o consumidor ao produto, por este motivo é tendencioso dizer que buscamos suprir as necessidades ilimitadas através de produtos que estejam de acordo com nossos desejos e ou necessidades e para isto se concretizar as organizações buscam oferecer algo que seja personalizado e que complete o consumidor. Nos relacionamentos atuais não são diferentes, as pessoas buscam parceiros complementares e não opostos. Uma pessoa muito sonhadora, por exemplo, anda em um passo mais rápido, não pensa muito para tomar decisão. Já uma pessoa mais racional, anda em um passo mais lento, porque pensa mil vezes antes de fazer alguma coisa.
Uma pesquisa realizada por cientistas americanos da Universidade de Cornell, em Washington, acaba com o folclore de que nos relacionamentos os opostos se atraem. Eles pediram para 978 pessoas apontarem quais qualidades apreciavam mais num(a) companheiro(a). Depois solicitaram que essas pessoas se auto-avaliassem com relação a essas mesmas qualidades. O resultado surpreendeu. Os pesquisadores descobriram que a escolha de um(a) companheiro(a) se baseia na preferência por pessoas que se assemelham à percepção que a pessoa tem de si mesma.
Este é um tema polêmico. Muitas vezes, opostos pensam que estão supostamente completando a sua incompletude, mas acabam gerando um desgaste durante o envolvimento, pois o tempo que era utilizado para discutir os pontos fracos do relacionamento, hoje, são utilizados de outras formas. Antigamente os opostos se atraiam inicialmente, mas ao passar do tempo detectavam que viviam, mas não se misturavam. No mundo contemporâneo aceita a falta ou a má utilização do tempo, mas em contra partida não aceita a incompletude, paradoxo este que é uma realidade nos relacionamentos atuais. Cada vez mais acredito que a satisfação dos relacionamentos está correlacionada à diminuição das diferenças entre as pessoas e para que isto ocorra o oposto não é a melhor opção.
As pessoas, na grande maioria, possuem dificuldades em aceitar as mudanças. No processo de mudança, necessitamos de um tempo necessário para internalizar e acreditar que esta mudança é necessária para nossas vidas, mas como passar por este processo se não temos tempo?!
As empresas alimentícias buscam produtos práticos, as academias buscam otimizar o tempo durantes as atividades físicas, as lojas buscam personalizar o atendimento, ou seja, o cenário atual busca atrair o consumidor ao produto, por este motivo é tendencioso dizer que buscamos suprir as necessidades ilimitadas através de produtos que estejam de acordo com nossos desejos e ou necessidades e para isto se concretizar as organizações buscam oferecer algo que seja personalizado e que complete o consumidor. Nos relacionamentos atuais não são diferentes, as pessoas buscam parceiros complementares e não opostos. Uma pessoa muito sonhadora, por exemplo, anda em um passo mais rápido, não pensa muito para tomar decisão. Já uma pessoa mais racional, anda em um passo mais lento, porque pensa mil vezes antes de fazer alguma coisa.
Uma pesquisa realizada por cientistas americanos da Universidade de Cornell, em Washington, acaba com o folclore de que nos relacionamentos os opostos se atraem. Eles pediram para 978 pessoas apontarem quais qualidades apreciavam mais num(a) companheiro(a). Depois solicitaram que essas pessoas se auto-avaliassem com relação a essas mesmas qualidades. O resultado surpreendeu. Os pesquisadores descobriram que a escolha de um(a) companheiro(a) se baseia na preferência por pessoas que se assemelham à percepção que a pessoa tem de si mesma.
Este é um tema polêmico. Muitas vezes, opostos pensam que estão supostamente completando a sua incompletude, mas acabam gerando um desgaste durante o envolvimento, pois o tempo que era utilizado para discutir os pontos fracos do relacionamento, hoje, são utilizados de outras formas. Antigamente os opostos se atraiam inicialmente, mas ao passar do tempo detectavam que viviam, mas não se misturavam. No mundo contemporâneo aceita a falta ou a má utilização do tempo, mas em contra partida não aceita a incompletude, paradoxo este que é uma realidade nos relacionamentos atuais. Cada vez mais acredito que a satisfação dos relacionamentos está correlacionada à diminuição das diferenças entre as pessoas e para que isto ocorra o oposto não é a melhor opção.