Existem dois grandes estímulos para o poeta,
O Amor e a Desilusão amorosa,
Hoje alterno minha vida entre os dois,
A que procuro e me entrego,
Mas a que vem depois,
Dependo de seus beijos,
O que eu quero,
E dele mesmo vem o que eu odeio e renego.
São tão fortes os dois,
Que me fazem escrever tão belamente,
Um pelo que sinto,
O outro pelo que ninguém sente.
Saem de dentro de meu peito,
De minha alma,
Um recheado de tristeza e dor,
O outro refletindo alegria e amor.
Tão belos, fortes e por apenas uma pessoa,
Onde o eco de meus sentimentos ressoam,
As vezes de tal forma
Que em meu peito doa.
Mas, como todo poeta te amo,
E não importa em meu peito a dor,
Pois enquanto meu coração for forte,
Batera por amor.