1.    INTRODUÇÃO

– Linha de Pesquisa

Currículo e Ensino

Envolve o estudo de diferentes teorias de currículo, práticas pedagógicas, processos de avaliação e gestão do ensino.

Investiga a formação inicial e continuada de professores em espaços formais e não formais de ensino, com enfoque na Alfabetização Científica, integrando Universidade e Educação Básica.

 – Tema

O estudo das doenças ocupacionais é tema de grande interessa tanto no meio acadêmico quanto no meio das organizações empresariais. Seu estudo possibilita a compreensão das suas variáveis de composição, a fim de identificar suas causas e origens.

Nesse os efeitos do estresse ocupacional nos profissionais da educação de uma instituição de ensino superior – Recife – Pernambuco, analisamos os impactos causados a partir da formalização do diagnóstico do estresse, bem como seus efeitos negativos relacionados à baixa produtividade e desempenho dessas equipes.

Para Silva (2010, p.5):

A compreensão do que é o estresse, seus sintomas e suas fases, pode ajudar o homem, a saber, utilizar favoravelmente a força geradora do mesmo, pois é quase impossível evitá-lo em nossas vidas, porém mudar as atitudes perante os eventos corriqueiros e/ou adotar um regime anti-stress, são meios de enfrentá-lo de modo mais adequado e inteligente.

O stress ocupacional há muito tempo é motivo de angustia e aflição para aqueles trabalhadores que sofrem seus efeitos diários, porém são outras tantas vezes ignoradas pois suas origens (pelo menos em princípio), mais psicológicas que físicas levam a crer no meio profissional que a vítima está “criando doenças” ou fazendo “corpo mole”, uma vez que seus efeitos físicos são por vezes tardios.

O organismo, ao receber um estímulo, desencadeia uma resposta, como o preparo para fuga ou reação de enfrentamento da situação geradora do mesmo e, de acordo com a vulnerabilidade individual e abrangendo a esfera físico-psicossocial, leva a alterações orgânicas e mentais, de uma maneira ampla e diversificada. (SILVA J. F., http://www.avm.edu.br, 2010)

O tema abordado é de extrema importância, pois abordou nexo-causal com fatores ambientais relacionados ao trabalho, e possíveis desenvolvedores do estresse ocupacional, das práticas de liderança inadequadas e das políticas corporativas de gestão de pessoas, nas práticas de recrutamento e seleção, bem como a avaliação do ambiente e do clima organizacional.

Conforme esclarece Guimarães (2013, p.35):

Por fim, a estrutura e clima organizacionais caracterizam um modelo do estresse ocupacional que se deve a fatores como a política interna, a falta de consultas efetivas, a exclusão do processo de tomada de decisões e as restrições do comportamento, no qual se propõe a investigação de aspectos que ameacem a individualidade, liberdade, autonomia e identidade do trabalhador.

Ainda conforme Guimarães (2013, p.106) Atualmente, o estresse ocupacional tem sido considerado um tema de extrema importância devido o impacto que vem causando à vida das pessoas e às organizações.

1.3 – Problema da Pesquisa

  • Como o estresse ocupacional afeta negativamente o desempenho das equipes de profissionais, através dos fatores psicossomáticos deflagrados a partir da sua instalação?
  • Quais fatores são desencadeadores do estresse ocupacional?
  • Como a falta de percepção de ordem social interna, bem como a falta de uma abordagem estruturada das lideranças corporativas corroboram com a desestabilização do clima organizacional das organizações?
  • Quais os principais fatores que causam baixa produtividade em equipes docentes a partir da instalação do estresse profissional?
  • Quais são as principais doenças provocadas pelo estresse profissional? [...]