Resumo

O presente estudo tem como objetivo “Analisar os efeitos do analfabetismo emocional em professores e alunos de graduação e pós graduação nas cidades de Santos e São Vicente dentro do processo ensino aprendizagem.

Considerando que o analfabetismo emocional tem causado diversos problemas nas relações pessoais e em vários ambientes; seja em casa com a família, na escola com os professores, alunos, colegas, direção, afetando assim o desempenho educacional e profissional desses atores. A pesquisa foi realizada em dois polos do Instituto educacional Cristal Santista com professores e alunos de graduação e pós graduação da zona urbana da cidade de Santos e São Vicente, São Paulo, Brasil. Os resultados ao final possibilitaram constatar que os atores e participantes da educação não conseguem desenvolver o melhor do seu potencial seja ele profissional, educacional ou mesmo familiar por causa do analfabetismo emocional.

Introdução

Nossa sociedade está doente emocionalmente, precisando urgente de ações que possibilitem a saúde emocional começando dentro dos lares na pequena sociedade e partindo para os ambientes formadores de opinião da grande sociedade, como a escola.

Em virtude destas considerações se faz necessário esta pesquisa que tem como maior objetivo “Analisaros efeitos do analfabetismo emocional em professores e alunos de graduação e pós graduaçãonas cidades de Santos e São Vicente.

Dentro do processo ensino aprendizagemnecessitamos vivenciar uma busca mais profundado estudo na área emocional a fim de propiciar subsidios para o desenvolvimento de ações que eduquem emocionamente todos os atores envolvidos na educação.

Em nossa tempo a luta contra o analfabetismo é constante, estamos lutando e vencendo, mas necessitamos observar que existem outros tipos de anafabetismo que precisam ser perseguidos e exterminados.

Fechamos este artigo com os dados obtidos pela pesquisa qualitativa de campo, a entrevista, pois entendemos ser este o melhor instrumento para desenvolvermos a pesquisa.

Metodologia

A proposta da pesquisa permite conhecer mais profundamente as reais situações que se encontram os docentes de dois pólos do instituto de pós graduação Cristal Santistanas cidades de Santos e São Vicente, visto que é possível utilizar técnicas instrumentais que permitam o levantamento de dados, ou seja, para explicar melhor a utilização destas técnicas, Gil (2008), diz que o investigador pode desfrutar das “técnicas padronizadas de coleta de dados tais como: entrevistas, questionários e a observação sistemática”.

Com intenção de se chegar aos resultados propostos nos objetivos da pesquisa, optou-se por uma abordagem qualitativa, especialmente porque este tipo de abordagem permite uma maior amplitude e riqueza interpretativa dos dados, além de focar na subjetividade dos participantes, buscando-se compreender e interpretar os fenômenos em seus contextos.Campoy (2016).

Os tipos de Analfabetismo no Brasil

Segundo definição da UNESCO, “uma pessoa funcionalmente analfabeta é aquela que não pode participar de todas as atividades nas quais a alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, e que lhe permitem, também, continuar usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço do seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade”.

Entende-se por analfabetismo funcional a falta de capacidade que uma pessoa  têm decompreender o texto que acabou de ler, ou seja, quando, mesmo que as pessoas saibam ler e escrever, apresentam incapacidade para interpretar o texto que lhes foi dado para ser interpretado. Este tipo de analfabetismo é bastante comum.

Pode-se afirmar que, nos dias de hoje, a sociedade está experimentando uma nova forma de analfabetismo, chamado de analfabetismo digital. Este tipo de analfabetismo está relacionado com a falta de conhecimento necessário para utilizar computadores pessoais, celulares e agendas eletrônicas e dominar os sistemas que operam estas máquinas como, por exemplo, navegar na rede mundial de computadores.

O analfabetismo vem sendo reduzido no Brasil entre a classe mais jovem e os adultos passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução se apresenta mais significativa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.(IBGE 2017)

Nessa última década, o Ministério da Educação construiu uma política sistêmica de enfrentamento do analfabetismo. O programa Brasil Alfabetizado é uma ação do governo federal desenvolvida em colaboração com estados, Distrito Federal e municípios. O programa garante recursos suplementares para a formação dos alfabetizadores; aquisição e produção de material pedagógico; alimentação escolar e transporte dos alfabetizandos. Prevê, ainda, bolsas para alfabetizadores e coordenadores voluntários do programa.Entre 2008 e 2012, 6,7 milhões de jovens e adultos foram beneficiados pelo Brasil Alfabetizado.É importante destacar que, para a efetivação da alfabetização no Brasil deve-se integrar uma política de educação de jovens e adultos, para que os estudantes deem continuidade a esse processo educacional. [...]