Os Desafios da Educação Pós Moderna Antonio Marcos Foureaux costa Elizianne Assunção Resumo: Neste artigo apontamos os fenômeno e as questões aprendizagem a partir da ótica pós modernidade, criação de novas identidades e à crescente expansão das mídias na sociedade atual. Elaboramos uma visão a partir da ótica instrumentada em novas identidades culturais produzidas a partir da globalização. Palavras-chave: Globalização, Acesso, Identidade e Cultura. Problemas ou soluções Os diversos problemas dos desafios propostos para a educação podem ser entendidos como na verdade soluções aprimoradas de uma época de conquistas tecnológicas e na dinâmica da consolidação do acesso a globalização. O acesso ou a condução democrática desse acesso, torna possível discussões aplainadas no momento, na realidade acontecida e anunciada instantaneamente. Um dos desafios principais para os educadores e os próprios estudantes desse momento histórico da humanidade é filtrar o que pode ser usado, o que pode ser remodelado e o que deve ser produzido a partir do montante gigantesco de informações verificadas em espaços virtuais como a internet. Uma ferramenta importante para o acesso à informação são os materiais impressos como livros, jornais e revistas, porém com o acesso dessas informações via internet, a dificuldade maior é aproximar novamente o livro, a leitura do material impresso enfim, das ferramentas publicadas ao leitor moderno de internet, e suas diversas particularidades, blogs, páginas de relacionamentos, emails, etc. Podemos conduzir esse processo acompanhando por exemplo o que fazem os mercados que se adaptaram perfeitamente ao modelo atuante da pós modernidade. O mercado com estratégia de vendas bem definidas, trouxe o livro junto a cultura pop e direcionou nos ângulos juvenis as leituras modernas. Claro para educação sempre é mais difícil, não, estamos com as ferramentas na mão, conduzindo o processo de maneira a tornar facilitado o encaminhamento do aluno à leitura escrita, construindo espaços ambientados para facilitar a leitura, trabalhando uma leitura mais ligada ao prazer que se dá ao ler e não a incumbência da responsabilidade pertinente. Tornando o processo mais próximo da cultura Pós moderna. Williams (Cultura e Sociedade, 1958)Williams (1992), nesta obra, traça a revisão histórica do conceito de cultura construído pela sociedade e contesta a ideia à época vigente – década de 50 do século XX – de cultura (superior e inferior, popular e erudita, culta e de massa), originária da tradição e do Romantismo. Segundo este autor, a cultura não deve ser resumida a questões de ordem econômica e política e não é prerrogativa de uma ou outra classe social economicamente privilegiada. Willians à quase seis décadas atrás já previa a democratização da informação. A educação é construída a partir de preceitos culturais e deve se a ter a comportamentos de atitudes e de novas ferramentas que podem ser usadas para alcançar as crianças, jovens, e toda a comunidade escolar. Má distribuição de renda Por preceitos éticos e de socialização a educação deve fazer o aporte cultural que falta às vezes para grandes contingentes populacionais. Temos a condição de mudança a partir da apresentação dos recursos atuais. Devemos tornar nossos alunos capazes de articular, se interar e a partir dessa capacidade e articulação das ferramentas tecnológicas, produzir mudanças em suas vidas pessoais. Através dos diversos meios lançados pela própria globalização entre as fontes tecnológicas e de cunho informacional, podemos nutrir o aluno de conhecimentos, fazê-los mais produtivos e torná-los meio e não consequência deliberada do fenômeno da globalização. A cultura globalizada proporciona a noção de começo do fim de espaços divididos por fronteiras, entraves e barreiras físicas ou culturais. Por tanto abre-se uma perspectiva de crescimento e alongamento de horizontes a partir de conquistas culturais importantes, idiomas são globalizados e a partir de seu domínio ou de sua convivência como é o caso do Inglês que está em descrições de manuais ou estampado em camisetas propõe a condição de misturar culturas, mesclar fundamentos e trazer o cidadão para perto do mundo e distante do miolo enraizado da condição fronteiriça preconizada na idade moderna.