OS DESAFIOS DA COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL

Pode-se classificar o conhecimento como um elemento essencial para sobreviver no mercado globalizado e de desafios da competitividade empresarial. 

O individuo e a empresa devem caminhar juntos em uma mesma velocidade, há cenários mais produtivos e competitivos que integram a vida do colaborador de modo a construir o futuro com ações do presente. Dentro desse universo, dois conjuntos de expectativas são efetivamente trocados (o dinheiro em troca de tempo no serviço, satisfação social e segurança no emprego; em troca de trabalho duro e lealdade, oportunidade de crescimento e desenvolvimento; em troca de trabalho de alta qualidade e esforços criativos, ou combinação variada dessas normas).

A linha administrativa que muitas empresas adotam é uma consequência das transformações pelas quais vem passando nos últimos anos. A força global e as raízes locais foram transformadas em uma força de ideias que integra países, culturas e, principalmente conhecimento, o atributo geral que todos os seres humanos têm para reagir ativamente ao mundo que os cerca, na medida de suas possibilidades e nos sentidos de sua evolução.

Sob esse ponto de vista, podemos classificar o conhecimento como um elemento essencial para sobreviver no mercado globalizado e de desafios da competitividade empresarial. È ele que indica os caminhos, abre novas portas e nos leva aos objetos do trabalho moderno: a inovação. È preciso conhecer um processo para saber como ele pode ser melhorado, é preciso conhecer o cliente para saber o que ele deseja do produto ou serviço e surpreendê-lo, entender de política, recursos humanos, finanças e até mesmo geografia (logística). Uma inovação bem sucedida é fruto do conhecimento de forma coletiva e uniforme. Na medida em que seu valor é medido, ele pode ser vendido e, portanto, tornar-se uma fonte de poder. O conhecimento das pessoas, numa economia intensiva do conhecimento, toma formas de um bem valioso, muitas vezes raro, mas que necessariamente deve ser compartilhado. È ai a administração eficaz do ser humano, a nova ferramenta mundial das empresas competitivas, trará o sucesso e a liderança tanto almejada por todos. È dentro desse contexto que a qualidade está inserida.

Onde? Em todas as etapas do processo, em cada um desses espaços onde haja uma pessoa desenvolvendo atividades para esse bem comum que há dois lados da moeda: o sucesso ou o fracasso. O uso da tecnologia da informação, de uma nova dinâmica de trabalho, enfim de novas soluções para tornar o trabalho por sobrevivência em trabalho por vocação depende exclusivamente de nós. De cada um de nós. Se o sucesso é ser feliz, ele está exclusivamente em nossas mãos. O segredo é saber o que realmente está errado e tomar a direção de nossas vidas. È isso que fará a diferença no mercado competitivo para tornar qualquer lugar no melhor lugar para se trabalhar. E não será um guia ou guru que nos dirá quem somos. Somos nós que vamos mostrar que temos orgulho para viver. Para transformar nossos sonhos em realidade.

Todo esse processo é gradual, lento talvez, mas ele será a chave para o crescimento e a virada que tanto esperamos em nossas vidas profissionais e privada.  E você esperando para mudar, transformar, inovar? Lembre-se: tudo isso está em nossas mãos e o tempo, ah!!! O tempo!!!, O nosso único recurso não renovável não vai esperar que tomaremos consciência disso para agir. Ele será implacável e se não tomarmos cuidado, será tarde demais para repensarmos tudo isso... Você vale muito mais!! Muito mesmo!! Assim invista em você, participe de treinamentos, faça seu planejamento estratégico, trace suas metas, busque a felicidade completa, pois o tempo não pára, não pára não... Como disse o poeta Cazuza.

“O homem certo, no lugar certo e no momento certo é um conceito clássico de recursos humanos”. Segundo Kwasnicka, recursos humanos (RH) é uma das funções da organização e o desafio da competitividade empresarial, assim o RH tem sido o responsável pelo planejamento, coordenação e controle de mão de obra necessária á organização e a competitividade empresarial. A função RH, segundo a Human Resource Management (HRM) em seu início em 1890, nos Estados Unidos, com o surgimento do departamento de pessoal, era de cuidar dos aspectos burocráticos das relações de trabalho.

Tratava-se, pois de atividade eminentemente cartorial e normativa, responsável pela admissão e demissão dos empregados da organização, bem como, dos aspectos voltados para o acompanhamento funcional da força de trabalho, como folha de pagamento, férias e demais exigências legais, voltadas para as relações de trabalho.

Após mais de 100 anos de existência a área se desenvolveu em importância e tamanho na organização. A função RH hoje é estratégica para as organizações, principalmente aquelas de médio e grande porte. Estas se organizaram como um sistema, cabendo ao RH cuidar das pessoas que prestam serviços para a organização. A própria designação RH vem, aos poucos, tornando-se obsoleta. A crítica que se faz ao termo é que, diferentemente do final do século XIX, onde o homem era visto como uma extensão da máquina, hoje, em um planeta globalizado, no qual as máquinas são facilmente copiáveis ou substituíveis, as pessoas tornaram-se o diferencial entre as organizações, assim reflita se sua empresa tem RH ou um departamento de pessoal! Sucesso!!! E vença o desafio da competitividade empresarial.

 

Nádia Januário

Bacharel Administração com Habilitação em Marketing

Especialista em gestão de pessoas

Autora do livro: Tendências Globais em Gestão Treinamento e Desenvolvimento – ano 2020