Organizações que aprendem

A empresa, por ser um organismo vivo cujos sistemas estão em constante mutação, deverá estar alinhada aosavanços tecnológicos e às atualizações conceituais que, em geral, não dependem apenas de processos tradicionais de aprendizagem, mas, sim, do compartilhamento dos conhecimentos gerados pelo processo de aprendizagem de grupo, de maneira ativa e dinâmica na busca por soluções.
No planejamento da implantação de novos valores, visando aderir ao novo modelo econômico de sustentabilidade da economia verde, é preciso definir o objetivo, o estado atual do grupo e quais as mudanças no conhecimentos, de atitude e o comportamento individual e do grupo devem ser adotadas. Planejar e realizar testes para definir conceitos em novas situações, ter uma experiência concreta para iniciar o processo de aprendizagem, avaliar e reavaliar até a formação de conecitos abstratos e generalizados na conclusão.
Drucker (1999, p 313), afirma que países desenvolvidos já estão no pós-capitalismo, pois estão com um recurso central em seu núcleo: o conhecimento.
Luck (2002) declara que sistematizar e socializar o conhecimento favorece o desenvolvimento da cultura organizacional.
A Teoria Clássica da Administração de Fayol que foca a cúpula da organização é novamente questionada pela Abordagem das Relações Humanas de Elton Mayo. Atualmente os executivos se voltam novamente para a Administração Científica de Taylor e Ford, dando total atenção ao chão de fábrica, na organização do trabalho de cada operário, em visão mecanicista, de baixo para cima e se questionam com seus decadentes resultados se perguntando: como ser uma organização aprendiz?
Intruduziu-se então a Teoria da Contigência, pois a globalização exige flexibilidade para adaptação constante e para busca de equilíbrio entre as necessidades internas e a situação ambiental externa e por isso o trabalho voluntário é incentivado nas empresas, proporcionando desenvolvimento pessoal e profissional a seus colaboradores.