1 Introdução:

 

Nesta breve introdução trago um pouco da experiência que trans correu neste um ano e meio de estágio no CAPS Centro de Porto Alegre. Um período pautado por aprendizados e crises. O CAPS se mostrou um lugar capaz de abrir um leque de oportunidades e modos de intervenção dentro e fora da instituição, assim contribuindo para uma visão abrangente do tratamento, não se limitando somente ao tratamento clínico em saúde mental, mas de uma série de intervenções capazes de promover uma reabilitação psicossocial do paciente.

 

Estas exigem do psicólogo diferentes competências para dar conta deste tratamento exigindo um constante aprendizado e reavaliação de suas posições. Assim possibilitando que as intervenções prossigam sendo revistos e pensados impedindo uma perda das características e objetivos das intervenções.

 

Contudo nem tudo são flores nessas diferentes modalidades de atendimento ficando clara a necessidade de um maior investimento por parte da prefeitura em recursos humanos e em infraestrutura. Sendo visível o esforço dos profissionais para possibilitar o trabalho com situações de risco, como crise psicótica ou com pacientes em situação de rua.

 

Neste seguimento  apresento uma intervenção que considero muito particular nesse um ano e meio de experiência dentro do estágio no CAPS; A Oficina de Circulação. Esta que tem suas diversas particularidades discutidas a seguir.

 

3 OFICINA DE CIRCULAÇÃO

 

 

3.1. INTRODUÇÃO

 

 

Esta oficina foi pensada a partir de uma questão que consideramos importante na construção de um plano terapêutico de pacientes inseridos em um CAPS: a promoção da cidadania. Nesse sentido, esse grupo tem como premissa possibilitar aos usuários do serviço uma vivência particular do espaço e tempo da cidade, abrindo caminho para um enlace deste sujeito com o tecido social, a partir do deslocamento do espaço imóvel e fechado da instituição de tratamento para o terreno vivo, múltiplo e cambiante da cidade.

 

Desse modo, a atividade visa favorecer a construção de um novo modo de encontro entre a instituição e seus usuários, no contexto comunitário, levando em conta seu poder de escolha, as demandas envolvidas e o acesso aos espaços de convívio, lazer e cultura oferecidos pela cidade.

 

Sendo assim, nosso papel é o de pontuar a separação dos espaços em privados e públicos e auxiliar na percepção das reações das pessoas, proporcionar diálogos em torno da diferença entre elementos conhecidos e estranhos, permitindo que os sujeitos possam situar-se e iniciar a circular socialmente.

 

 

3.2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Para esta intervenção escolhemos como mola propulsora a teoria do Acompanhamento Terapêutico, uma vez que esta é pensada para o paciente com transtorno mental grave que, em função disso, ou seja, atravessando situações que exigem atenção mais intensiva, aproxima-se do foco de intervenção que vislumbramos oportunizar: (re)construir as relações do sujeito com o mundo, mais especificamente, com o espaço da cidade.

 

De acordo com Ribeiro (2002), a entrada do acompanhante constitui uma espécie de moldura simbólica que oferece a possibilidade de um restabelecimento do laço social para o psicótico, um ajustamento onde ele vai reencontrar-se com as vantagens e também com as contrariedades que a vida social evoca. Desse modo, essa modalidade de tratamento modifica a evolução da problemática desses pacientes, rompe com a cronicidade, minimiza a marginalização, aumenta as possibilidades de rearticulação social e podendo ser transformadoras em uma situação de crise.

 

Palombini et al (2004) atenta para o fato de que é notável a diferença entre o fluxo do tempo da cidade e o tempo experimentado pelo psicótico. Segundo os autores, uma cidade é o espaço da regulação e ordenação de fluxos. O conjunto desses fluxos compõe descontinuidades temporais, levando a uma pulverização do tempo. O acompanhante terapêutico, nesse sentido poderia ser pensado como um conector desses diferentes ritmos possíveis. O tempo, então, passaria a ser concebido como diferença e multiplicidade. Trata-se não apenas de que o psicótico, na sua insubordinação contra o sentido e a velocidade habitual dos fluxos urbanos, possa sobreviver na cidade, mas que lhe seja possibilitada a manifestação de sua característica singular, sendo necessário, para isso, acompanhá-lo em seu ritmo descompassado.

 

O papel do acompanhante nesta oficina é o de ajudar o sujeito a organizar a sua vida cotidiana e a escolher o que quer fazer, estimulando sua participação. As atividades funcionam, nesse contexto, como amenizadoras das ansiedades servindo como ponto de ancoragem na realidade do paciente psicótico. Ribeiro (2002) afirma que não se trata apenas de passar o tempo, mas de resgatar o gosto pela circulação e o lazer, estruturar relações entre espaço e tempo, descobrir interesses pessoais, levar à construção de um projeto de vida, permitir a criação de relações com a comunidade, incentivar a formação de um grupo que lhe assegure um lugar e a experiência de compartilhar objetivos.

 

Jerusalinsky (2006) reforça que a função do acompanhamento terapêutico é a de abrir uma brecha para o paciente, a fim de que não fique condenado ao anonimato de quem sempre é levado e carregado por outros e conte, no cotidiano, com o suporte necessário para que possa exercer algum protagonismo no seu modo de circulação e inclusão social.

 

Nesse sentido, visamos reconstituir um domínio das atividades psíquicas, a partir das quais o psicótico possa se articular com a vida social, saindo do isolamento e desafiando as dificuldades da vida prática, tomando um distanciamento em relação à sua loucura, para retomar um certo controle de sua vida pessoal e social, numa progressiva construção de autonomia.

 

 

3.3. JUSTIFICATIVA

 

Esta oficina foi inspirada a partir de observações realizadas em diversas situações de atendimento, em especial oriundas do dia-a-dia no CAD, onde acompanhamos pacientes em suas crises. Neste espaço, foi possível perceber por meio dos seus relatos que, grande parte deles, possui somente o CAPS como local de referência e de criação de laços sociais. Partindo dessa noção de isolamento, é que situamos a necessidade de nossa intervenção enquanto acompanhantes terapêuticos, de modo a rearticular uma ligação com a cidade que, de alguma forma, foi rompida.

 

 

3.4. OBJETIVOS

 

3.4.1 Objetivo Geral

 

Promover um sentimento de cidadania, ampliando as relações dos sujeitos com transtornos mentais graves com os espaços públicos e privados situados nos bairros da região Centro da cidade de Porto Alegre.

 

3.4.2 Objetivos Específicos

 

- Possibilitar uma melhora nas relações sociais dos participantes do grupo;

 

- Promover uma autonomia de circulação, partindo das experiências próprias de cada integrante do grupo;

 

- Criar um espaço de diálogo para trocas de experiências e sentimentos entre os pacientes em relação aos espaços urbanos visitados.

 

 

3.5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

 

Esta oficina está prevista para ser realizada em dois momentos: um de planejamento, e o outro de circulação nos espaços da cidade. Os encontros terão frequência semanal, alternando entre reuniões de planejamento (com duração de uma hora/ 13h-14h) e visitações aos locais definidos pelos participantes (com duração de três horas/13h-16h).

 

3.5.1 Encontros de Planejamento:

 

  1. Espaço de troca de experiências no grupo, buscando suscitar o interesse para com os locais públicos da cidade;

 

  1. Espaço de decisão e organização coletiva sobre o destino a ser visitado;

 

  1. Análise da programação existente do local a ser visitado (on-line/papel escrito);

 

  1. Pesquisa de linhas de ônibus e rotas alternativas que possam ser utilizadas tanto para saídas a partir do CAPS para o destino definido, quanto das residências dos próprios integrantes do grupo.

 

3.5.2 Encontros de Circulação:

 

  1. Saída do grupo (local e hora) conforme combinação estabelecida no encontro de planejamento, podendo o integrante partir de sua residência diretamente ao local de destino caso tenha sido, assim, acordado, previamente;

 

  1. Espaço de conversa reflexiva sobre o que se pode observar/perceber/sentir durante a realização do passeio.

 

 

RELATOS DOS ENCONTROS

 

Aqui neste tópico coloquei o como está se sucedeu algumas experiências nesta oficina, não busquei fazer um exame minucioso de cada encontro pois não considero que estou fazendo essa atividade com o intuito especifico de colocar ela aqui para ser vislumbrada, mas sim de ser uma intervenção terapêutica como todas as demais que produzo dentro do CAPS. Sem muito mais delongas gostaria somente de primeiro apresentar o grupo de pacientes que fazem parte desta oficina;

G. é uma paciente que tem por volta de trinta anos de idade, é natural de Fortaleza e veio para Porto Alegre em um episódio de errância. É diagnosticada com transtorno paranoico, e possui um isolamento social importante que foi o motivo para sua indicação para esta oficina.

S. é um paciente que tem muito tempo de tratamento dentro do CAPS, é diagnosticado com esquizofrenia e foi morador de rua passando por toda a dificuldade da saída de rua até o reencontro com sua família, possui autonomia para sair sozinho e circula pela cidade com facilidade, contudo essa circulação ocorre somente para favores para sua família e ele acaba não se habilitando a ir aos locais onde gostaria de frequentar, como museus, cinemas esse o motivo de sua indicação para a oficina.

A. paciente que tem por volta de dezenove anos, possui um retardo mental e esquizofrenia, é um tanto brincalhão com os demais colegas de oficina e até mesmo conosco, tem um impedimento de fala que dificulta na sua comunicação com os outros pacientes, contudo se esforça para ser entendido por todos, até pouco tempo atrás A. trabalhava, contudo acabou perdendo o emprego e desde então se encontrava muito isolado em sua casa este sendo o motivo para sua indicação para a oficina.

 

Nestes primeiros encontros podemos observar claramente o nervosismo e a dificuldade deles em aproveitar esses espaços por motivos desde uma construção imaginária sobre o local que desperta o interesse; S.: “No aeroporto é cheio de guardas, precisa de documentação e do porque que você tá por lá né? Num pode ficar passeando por lá.” A desinformação sobre locais aos quais eles passam sem perceber, por se isolarem em suas rotinas; G.: “Nunca fui ao mercado público, sempre passo na frente mas nunca entrei lá.” E a própria dificuldade de se tomar a decisão de ir lá, S.: “Nós vamos lá se vocês (os coordenadores) quiserem ir se não a gente pode ir para outro lugar.” Todas essas dificuldades eram esperadas e começamos assim a trabalhara a confiança deles em si mesmos para lidar com essas decisões, e também para que se posicionassem sobre o que e onde eram os locais que interessavam eles.

 

Então no primeiro dia que tínhamos programada uma saída do CAPS aconteceu de somente S. se encontrar presente, ele pareceu visivelmente mal por isso e começou a falar de ir embora, Camila também parecia pensar nisso e parecia cabisbaixa ao que respondi aos dois “Por que não iriamos? Nós iremos sim. Hoje.”. S. ficou um tanto nervoso, mas depois de conversar com sua irmã ele decidiu que queria vir. S. depois durante a saída nos relatou: “Eu fico nervoso porque minha irmã é muito controladora. Acha que eu fico inventando coisa, então eu tinha que avisar ela que eu tava indo. (começa a rir) E eu tava com muita vontade de ir no aeroporto. Nunca vi um avião voar, tô até com meu atestado de bons antecedentes.” S. tinha uma fantasia de que o aeroporto seria como uma base aérea do exército, ou seja somente pessoas autorizadas poderiam estar lá. Durante o caminho ele escolheu a rota que queria tomar e nos falou sobre suas interações familiares e como era difícil de ele conseguir fazer o que estava fazendo hoje. No aeroporto S. após visitar e conhecer todo o aeroporto, e se emocionar ao ver pela primeira vez um avião saindo do solo, me diz S. “Thomas, obrigado por tu e a Camila me ajudarem a vir aqui mesmo “tando” só eu a gente veio. Isso é muito importante pra mim.” Quando eu havia intervindo antes do passeio eu queria produzir esse efeito de que se havia um comprometimento de nós enquanto profissionais com quem viesse para a oficina mesmo que fosse uma só pessoa.

 

Depois dessa saída ocorreu algo curioso com S. ele nos trouxe no encontro seguinte uma lista de locais que ele havia feito que ele gostaria de ir. Ao questionarmos ele onde foi que ele conseguiu uma lista tão extensa ele riu e nos disse “Ah, peguei um dia que tava pagando contas lá no centro e passei na secretaria do turismo ali na epatur pra pegar isso.” Com isso ficou claro os primeiros movimentos de livre circulação da cidade e não somente para os afazeres de sua família.

 

Outra dificuldade que é muito importante foi a de se lembrar como chegar devido lugar. Algo que se demonstra como um obstáculo para eles; S. “Ah pra ir até lá só preciso pegar esse ônibus? Nem sabia disso... tu vê né. Sempre pego esse ônibus e nunca fui até lá. (rindo)” e passa um sentimento de desvalorização da própria experiência com os integrantes tentando com frequência se colocar em um lugar de passividade evitando a escolha e a decisão sobre o local e rota para o local que nos dirigimos. Mas trabalhando com eles a valorização de suas experiências e memórias sobre os locais que eles escolhem como por exemplo numa das saídas A. me conta sobre um museu que seu pai o teria levado na infância para ver. E digo para ele que ele traga isso pro grupo para ver se eles também não estão interessados. Coincidentemente na outra reunião S. nos traz noticia sobre um museu próximo ao CAPS “Sabe pessoal descobri um museu perto aqui do CAPS parece muito legal a exposição sobre a guerra dos farrapos. É o museu Júlio de Castilhos, até anotei o endereço.” Ao nos explicar onde fica o museu A. diz: “Nesse museu já fui com meu pai, é dos Farrapos, aquele que te disse lembra? Tem arma e tudo é bem legal lá.” Assim fomos pesquisar na internet S. nunca havia tido contato com o computador foi ajudado por A. a operar ele, nessa hora devo de admitir que considerei incrível os dois ali dividindo experiências e se comportando como duas pessoas que estavam planejando sua ida ao museu somente isso. Vimos os horários, mostrei para eles um site que era capaz de traçar uma rota da casa deles até o museu e conversamos que ônibus diferentes eles poderiam pegar e onde eles poderiam descer para se dirigir ao local.

 

No dia de saída nos dirigimos ao local e sem demora chagamos lá. Nós ficamos deslumbrados com a exposição que trazia diversos objetos de época, desde os indígenas naturais de nossa região até o quarto do próprio Júlio de Castilhos, mas as peças que chamaram mais a atenção deles com certeza foram as armas usadas na Guerra dos Farrapos vários sabres e garruchas expostas sem falar das pinturas das figuras que usavam eles deixaram ambos a se lembrar das séries de tv nas quais apareciam os farrapos S. ”Aquela ali é a Anita Garibaldi e o Giussepe, eu me lembro bem de como era o rosto deles na novela.” Já A. parecia mais interessado em saber como funcionavam os canhões da época “Era assim mesmo os canhões? Porque eram tão grandes, eles sempre foram desse jeito? Por onde se acendia eles?” Ao sairmos do museu ainda tínhamos bastante tempo e estávamos próximos da Praça da Matriz então perguntei; “vocês querem ir a mais algum lugar por aqui?“ Então A. apontou para a Catedral Metropolitana perguntando “Que tal ali?” então fomos indo para lá no caminho contei sobre como ali na catedral era onde a cidade foi fundada. Ao que eles ficaram muito impressionados com a beleza e exuberância do lugar, contudo não pudemos ficar muito tempo, pois estava para começar uma missa então decidimos sair. Ao sairmos da Catedral, S. nos pergunta “não podemos ir onde o governador dorme? Como é mesmo no Palácio do Piratini?” Ao que Camila diz “podemos ir lá tentar, mas num é certo que dê, pois não combinamos com antecedência.” Quando chegamos qual não foi nossa surpresa ao nos depararmos com uma visita guiada na qual poderíamos nos encaixar que estava para começar. Nós juntamente com turistas que vieram visitar a cidade exploramos o local com um guia que conhecia a história do local. Ouvimos até mesmo histórias de fantasmas, e podemos ver os carros do governador que são usados em paradas como do sete de setembro, e o salão no qual se faz as coletivas de imprensa. Após a visita nos sentamos na Praça da Matriz e lanchamos, A. aproveitou para nos falar que viria de novo no Palácio com sua mãe e tio, pois eles iam gostar de ver aqueles carros e também as histórias sobre o fantasma do Borges de Medeiros. S. já foi comentando como ele já havia visto aquilo na televisão, mas nunca pessoalmente e que era muito melhor desse jeito. Também nos falou sobre já ter estado na praça só que como morador de rua dormindo ali. E o quanto era diferente poder visitar esses lugares agora que ele num estava mais na rua.

 

Outro momento marcante foi na nossa visita ao camelódromo e ao mercado público no qual S. estava queixoso “Num leva a mal Thomas, mas num gostei muito do passeio por que eu já venho aqui muitas vezes sabe? Acho que a gente tinha que ir pra lugares que a gente num pode ir sabe? Pra passear.” Antes mesmo de eu responder G. respondeu por mim e de uma maneira impecável “Mas S. tu tem que entender que a gente pode ir nesses lugares e num vai. A gente num aproveita esses lugares por acharmos que eles tão sempre ali. Eu adorei vir aqui, achei excelente por eu poder vir aqui qualquer dia da semana pra tomar um cafezinho no mercado, ou vir comprar uma coisinha aqui pra mim no camelódromo.” Fiquei muito impressionado, pois era exatamente essa a fagulha inicial que me fez pensar na oficina G. havia compreendido que este espaço poderia ser ocupado no seu dia a dia sem haver uma complicação a mais, ou seja, parte do seu itinerário que poderia ser um café no mercado com a tarde sendo passada no museu durante um dos seus finais de semana.

 

 

3.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Compreendemos que trabalhar as noções de cidadania é vital num trabalho de reabilitação psicossocial, principalmente quando o cenário terapêutico se torna a própria malha viária da cidade. Nesse sentido, pensamos esta oficina como um espaço diferenciado de interação entre usuários e técnicos, onde o lugar da instituição é substituído pela trajetória urbana dos usuários, passando a funcionar de acordo com às suas escolhas, desejos e descobertas frente ao universo (des)conhecido da cidade.

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

PALOMBINI, A. de L.. Acompanhamento Terapêutico na Rede Pública: a clínica em movimento. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.

RIBEIRO, T. da C. C.. Acompanhar é uma barra: considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêutico. Revista Psicologia: ciência e profissão, v.22 n.2, Brasília: Junho, 2002.

JERUSALINSKY, J.. O acompanhamento terapêutico e a construção de um protagonismo. In: Escritos da Criança. Centro Lydia Coriat, n. 6, 2ª ed, Porto Alegre, 2006.

LAPPAN-BOTTI N. C. - Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental. In: Texto Contexto Enfermagem 2004 Out-Dez; 13(4) pg:519-26.

SANTOS, A. R. C. Vai ser coxo na vida: Problematizando alguns modos de subjetivação claudicantes na reforma psiquiátrica brasileira (pp. 54-55). In Resumos, 6. Encontro Clio-Psyché: Corpo, Psicologia e História, 2004, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: UERJ.

VASCONCELOS E.M. Serviço Social e Interdisciplinaridade: o exemplo da saúde mental. In: VASCOLCELOS, E.M. (org). Saúde Mental e Serviço Social: o desafio da subjetividade e da Interdisciplinaridade. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.