ÓDIO
Dr.Wagner Paulon
1989 - 2008

O ódio é o oposto do amor. Esta é a maneira mais simples para defini-lo.

Muitas pessoas que negam que odeiam a si próprias ou a outros têm experimentado reações emocionais que na verdade eram disfarçadas manifestações de sentimento do ódio.

Exitem muitos que não gostam de ser acusados de odiar, porque isso lhes causa um sentimento de culpa e, portanto, os psicanalistas preferem usar o termo "hostilidade", o qual é geralmente mais aceitável. Adquire um sentido menos depreciativo.

Pode-se pensar em ódio e hostilidade como se fora o tronco de uma árvore.

As fortes aversões, o sarcasmo, a amargura, os ressentimentos, os preconceitos, o fanatismo, a teimosia, o humor sádico de aborrecer, acusações infundadas, intrigas, intolerâncias, implicância excessiva, discussões, alterações e atos de violência representam apenas alguns dos muitos ramos da árvore. 


O ódio, no seu sentido mais amplo, inclui tudo o que tende a ferir a nós próprios ou aos outros.