Entramos no Mundo como cobaias

Buscamos nos espantar com os sentidos

As cores, os cheiros, a vida.

Crescemos, e de alguma forma desencontramos

Perdemos-nos em nosso próprio ser

Não cheiramos mais a vida

Não tocamos mais as harpas

Fugimos de tudo

De nós

Da vida, de nossa própria condição

Seres que buscam amar e ser amados

Quando enfim voltamos a sentir

O pecado nos mancha

A morte não permite misericórdia

Não existe mais o frio

O calor do seu corpo

A luz do Luar

Resta apenas o contentamento de estrelas

Estrelas mortas