Artigo elaborado como disciplina do curso Doutorado em Letras da Universidad Internacional Tres Fronterais.

Objeto de Estudo da Teoria Linguística Textual na Língua Inglesa

Stélio Thauassu Rabelo Ferreira*

Portanto, por trás de cada texto está o sistema da linguagem. A esse sistema correspondem no texto tudo o que Ž é repetido e reproduzido e tudo que pode ser repetido e reproduzido, tudo o que pode ser dado fora de tal texto (o dado). Concomitantemente, porém, cada texto (como enunciado) é algo individual, único e singular, e nisso reside todo o seu sentido (a sua intenção em prol da qual ele foi criado). É aquilo que nele tem relação com a verdade, com a bondade, com a beleza, com a história.” (BAKHTIN, 1998)

Resumo:  Os diversos textos utilizados pelos docentes de língua inglesa do ensino médio devem ser analisados de forma que se possam compreender a formação construção do texto direcionados a uma reflexão sobre coesão e coerência textual. Assunto importante para o processo de construção de sentido do texto. Verificando a importância dos elementos coesivos, estejam eles no âmbito da coesão lexical ou da coesão gramatical. Nesta perspectiva analisaremos a necessidade e importância deste tópico na construção da coerência textual.

Palavras-chave: Linguística Textual na Língua Inglesa, coesão e coerência.

Abstract:

The various texts used by high school English teachers should be analyzed in a way that can understand the construction of the text directed to a reflection on cohesion and textual coherence. Important subject for the process of construction of sense of the text. Checking the importance of the cohesive elements, be they in the scope of lexical cohesion or grammatical cohesion. In this perspective we will analyze the necessity and importance of this topic in the construction of textual coherence.

Keywords: Textual Linguistics in the English Language, cohesion and coherence.

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 * Doutorado em letras e Linguística pela Universidade Internacional Três Fronteiras. Mestrado em Letras e linguística pela Universidade Internacional Três Fronteiras. Especialista em Ensino Aprendizagem da Língua Portuguesa e Literatura pela UFPA. Graduado em Letras/Inglês pela Unama-Pa. 

Estudo da linguística textual na língua inglesa

Compreendendo a importância da coesão.

A identificação e o conhecimento do objeto de estudo da linguística textual e da função dos elementos coesivos serão nossos novos aliados no processo de leitura e compreensão de textos escritos na língua inglesa. Com isso trabalharemos através da textualidade com sete padrões de textualidade: coesão; coerência; intentionality; aceitabilidade; informatividade; situacionalidade; intertextualidade. Constitutivo contra princípios reguladores: eficiência; eficácia; adequação. Podemos então verificar no contexto histórico da linguística textual: a retórica; estilística; estudos literários; antropologia; tagmemics ( análise gramatical de uma língua que se baseia sobre a forma na qual os diferentes elementos que constroem uma frase são dispostos): sociologia; análise do discurso; perspectiva na sentença funcional, linguística estrutural descritiva: os níveis do sistema; sistemas e sistematização; descrição e explicação; a modularidade e interação; Explosão combinatória; Texto como uma entidade processual. Facilidade de processamento e a profundidade de processamento. Limiares de rescisão. Sistemas virtuais e reais. Regulação cibernética. Continuidade, Estabilidade. Resolução de problemas: busca em profundidade, procura em largura, e os meios finais de análise. Apego processual. Fases de produção de texto: planejamento; ideação; desenvolvimento; expressão; análise; linearização e adjacência. As fases de recepção do texto: análise; recuperação de conceito; idéia de recuperação; recuperação plana, reversibilidade da produção e recepção. O estudo da coesão na língua inglesa é a maneira em que os itens linguísticos dos quais textos são constituídos são significativamente interligados em sequências. Coesão pode ser de quatro tipos: de referência, elipse, conjunção e organização lexical. Referência (realizado por substantivos, determinantes, pronomes pessoais e demonstrativos ou advérbios), quer pontos fora do texto para um item de mundo real (ou seja, a sua denotação), daí referência exofórica ou se refere a um item dentro do texto, portanto, referência endofórica. As duas direções possíveis de referência endofórica são anteriores ( anafórico.; anáfora direta:, anáfora indireta.) Ou posterior (catáfoca); no caso de uma referência a um item do qual existe (na situação dada). Falamos de homófora. A relação entre dois itens em que ambos se referem à mesma pessoa ou coisa e se destaca como um antecedente linguístico da outra é chamado correferência. Elipse, ou seja, a omissão de algo referido anteriormente é um exemplo de anáfora textual. Conjunção, reforçada por sintáticas (adverbials – subjuncts, conjuncts, disjuncts; pronouns, conectore metalingual s, etc.) e gramatical (concordância, seqüência de tempos verbais) conectores, cria intrincados sistemas de títulos intratextuais. Coesão lexical estabelece semântica (por meio de dispositivos lexicais, tais como repetição, equivalência - sinonímia, hiponímia, hiperonímia, parafrasear, concatenação natural de palavras) e pragmática (pressuposto) conexão; em contraste com os tipos anteriores de coesão, que opera maiores trechos de texto, uma vez que estabelece cadeias de referências relacionadas. Abrangendo do estudo da coerência, o recurso de subsuperfície de um texto, refere-se às formas pelas quais os significados dentro de um texto (conceitos, as relações entre eles e as suas relações com o mundo externo) são estabelecidos e desenvolvidos. Algumas das principais relações de coerência são sequências lógicas, como causa-conseqüência (and so), condição conseqüência (if), instrumento-realização (by), contraste (however), compatibilidade (and), etc. Além disso, é o 'aboutness' geral, isto é, o desenvolvimento tópico que fornece um texto com integridade necessária; mesmo na ausência de relações abertas, um texto pode ser percebido como coerente (ou seja, como fazer sentido), como em várias listas, tabelas, horários, menus. Contrariamente, outros tipos de textos são caracterizados por uma estrutura coesa, explícita, sinalização, intrincadas de relações lógico-semânticas (relatórios científicos, textos legais); em obras literárias, a coesão pode ser suprimida por meio de programação, a fim de aumentar o prazer ao descobrir essas ligações para si mesmas. Compreender a Intentionality, relacionar com a intenção, por parte de um remetente para produzir um texto coeso / coerente visando alcançar um objetivo identificável ( teleológica, isto é, a natureza orientada para o objetivo da função da linguagem significativa, Čermák 2001). Aceitabilidade diz respeito à expectativa receptor que o texto deve ser coerente / coesa e de alguma relevância para eles. Informatividade aborda a previsibilidade (im) possibilidade ou (com ou sem) previsão de um texto em uma dada situação; no caso de um texto é improvável (inesperada), uma “procura por motivação”, realizada por um receptor ( Teoria da Relevância baseado na característica básica da cognição humana, a saber. a expectativa de que uma mensagem seja relevante). A Situacionalidade diz respeito ao problema de tornar-se um texto relevante para uma situação. A intertextualidade está preocupada com as formas em que utiliza de textos dependem do conhecimento de outros (anterior ou posterior) textos. O princípio da eficiência exige que o texto deva ser usado com um mínimo de esforço - daí o uso de linguagem simples que, no entanto chato e inexpressivo, é fácil de produzir e compreender (sem imaginação e estereotipados). Em contraste, a eficácia pressupõe deixar uma impressão forte e à criação de condições favoráveis para atingir um objetivo comunicativo; isto pressupõe a utilização de criativo (imaginação original,) linguagem que, por mais eficaz, pode levar a uma ruptura comunicativa. O princípio de tentativas de adequação para equilibrar fora dos dois princípios acima, buscando um acordo entre a configuração de texto e padrões de textualidade. Como são óbvios a partir da lista das características sobre o nível de texto, eles fornecem explorações estilisticamente motivados com possibilidades quase sem restrições de variação deixando uma marca importante no 'estilo' da língua. Tendo por base que o grau de modificação dos padrões sintáticos básicos tendem a variar de acordo com os usuários. Não cabe o entendimento de interpretar texto da língua inglesa na variação metalinguística textual. Todos os esboços aplicados por diversos mecanismo para que se possa se adequar a satisfação de dever feito. Por isso a aplicabilidade do contexto e o estudo da pragmática o que ou quem este texto se refere? Que tipo de informação precisaria para ordenar a compreensão deste texto? O enunciado deverá compreender não apenas um trecho de um aviso, mas dá preferência como um sumário de expectativa sobre comunicação e como a língua é usada. Partindo da máxima de que a orientação pelo texto tem que ser o princípio superior do ensino de línguas, esboça-se um conceito funcional do texto e descrevem-se como alguns desenvolvimentos mais recentes da linguística textual fornecem instrumentos convenientes para poder ensinar os significados culturais e sociais das atividades de linguagem. Também é discutido como a Didática faz uso dos saberes da linguística textual para o trabalho com textos em sala de aula. As conclusões indicam que a falta de uma teoria global do texto e a complexidade do processo de ensino-aprendizagem são as principais causas para as dificuldades na transposição didática dos resultados da linguística textual. Na prática, o texto por si mesmo nunca se tornou objeto de análise. Uma vez que não se faziam exigências comunicativas reais, cultivava-se, na verdade, uma pseudo-comunicação com padrões ritualizados de perguntas e respostas. Nas atividades propostas aos alunos, havia – aos custos do conteúdo – uma insistência na correção formal e a progressão da matéria curricular baseava-se exclusivamente em considerações gramaticais. De fato, tratava-se, antes de tudo, da produção de uma meta conhecimento sobre a gramática de língua inglesa ou do treinamento de um conjunto de hábitos condicionados, rotinas e automatismos baseados em conhecimentos linguístico-estruturais que – com exceção, talvez, de alguns articuladores textuais que não ultrapassaram o nível da oração. Todavia, o que se percebeu logo é que os atos de fala dificilmente podem ser ensinados isoladamente, já que as atividades comunicativas sempre ocorrem em unidades maiores, ou seja, em textos. De fato, é no texto que um ato de fala individual se articula com outros atos e ações linguísticas mais complexas para desenvolver os conteúdos temáticos pertinentes a uma atividade comunicativa em construção. Descobriu-se, então, que a língua se manifesta apenas através de textos que, por sua vez, assumem ora uma, ora outra forma, de acordo com os propósitos a que se destinam e em virtude das diversas circunstâncias em que são produzidos e interpretados. Ampliando o foco para além das pesquisas, pode-se constatar que o conjunto de trabalhos relevantes nos principais campos de pesquisa da LT no ensino da língua inglesa – os princípios da construção textual de sentido; o processamento cognitivo do texto e as estratégias sociocognitivas e interacionais nele envolvidas; a organização global dos textos, com a relação entre as modalidades oral e escrita do uso da linguagem; as questões da referência textual, da inferência, do acesso ao conhecimento prévio, etc. – não resultou numa teoria textual global; por outro lado, não se pode negar que a disciplina já forneceu inúmeras descrições de exemplares e gêneros textuais que, entre outras coisas, têm também a finalidade de facilitar o ensino de línguas e a produção e recepção de textos. Tem se tratado bastante detidamente os aspectos mentais dos processos de leitura, escrita e interpretação. Observando-se alguns aspectos de informação, para entender o que acontece quando a língua põe em comunicação vários indivíduos. Constituindo os princípios básicos da linguística textual os elementos principais que caracterizam a comunicação e as funções correspondentes, revelam a seguinte compreensão: (addresser) é a pessoa que emite a mensagem, dirigida a um destinatário (addressee), no âmbito de um contexto determinado. O contexto é fundamental. Na maioria dos casos, o enunciado descontextualizado perde o sentido ou, em todo caso, se torna ambíguo. Isto é devido, em primeiro lugar, a que a comunicação é muito econômica ou eficiente e tende a não explicitar e a dar como conhecidos alguns aspectos da mensagem que são considerados implícitos, ou seja, ligados ao contexto. O modelo bem conhecido das funções da linguagem pode ser discutido por vários motivos do ponto de vista teórico. Quando analisamos as funções da linguagem por uma dada unidade (como uma palavra, um texto ou uma imagem), nós especificamos a que classe ou espécie pertence (por exemplo, um texto ou gênero pictórico), cujas funções são presente / ausente, e as características das funções, trata incluindo as relações hierárquicas e quaisquer outras relações que entre pode operá-lo. Em uma análise adequada, começamos por determinar se cada uma das funções da linguagem está presente ou ausente. Cada fator deve estar presentes e concordantes para que a comunicação de sucesso. Por conseguinte, as relações são estabelecidas entre todos os fatores, em particular entre a mensagem e os outros fatores. Mas aqui, estamos interessados nas relações ou funções específicas. Vamos supor que, embora uma ou mais - ou até mesmo todas - as funções da linguagem podem estar ausentes em unidades de curta duração (tal como sinal isolado), unidades de longas pode ativar todos eles. Onde mais do que uma função está presente, que vai estabelecer tanto: uma hierarquia simples, através da identificação da função dominante e não classificando as outras funções, ou uma hierarquia complexa, indicando o grau de presença de alguns ou todos das funções. Vários critérios podem ser usados para estabelecer a hierarquia funcional. Usar um critério baseado em intenção: "A função dominante é a que responde à pergunta:" Com que intenção foi essa mensagem transmitida? E as funções secundárias estão lá para apoiá-lo. Devemos distinguir a intenção associada a cada fragmento da intenção geral, que é “uma frase ou uma série de frases que corresponde a uma intenção”. Uma vez que a intenção pode ser escondida, a função que é dominante em termos de grau de presença ostensiva pode não ser dominante em termos de intenção. Distinguir entre as manifestações diretas e indiretas de intenção, que se correlacionam com a oposição entre funções reais e evidentes. A função apelativa (conativa) se manifesta diretamente. Em que a função ostensiva é referencial informativo. Além disso, é preciso distinguir entre as funções de causa e efeito, bem como fins e meios funções (as extremidades ser no sentido de que é pedida). Por exemplo, quando a função fática (causa) é superativada, pode acionar a função poética (efeito); sobre ativação pode ser usada para fins estéticos, e neste caso a função poética é uma extremidade e a função fática é um meio. As Funções da linguagem podem ser ligadas aos vários possíveis agentes enunciativas. Em um texto, por exemplo, estes agentes são os seguintes: o autor empírico (real), o autor implícito (a nossa impressão do autor da leitura de seu texto), o narrador, o personagem, o narratário, o leitor implícito e o empírico leitor (real).Para dar um exemplo simples, em uma interação desconectada entre os personagens, a desintegração da função fática (como quando o diálogo se degenera em monólogos paralelos) pode corresponder a um, simbolicamente, uma disfunção fática entre o autor empírico e leitor, e a função poética que está sendo ativado através da disfunção entre os personagens. Neste caso, a função fática é tematizada, e é ficcional (que está a funcionar entre os personagens), e a função poética é "real" (que se origina do verdadeiro autor e destina-se a ser percebido pelo leitor real). Este tematizada, função fática ficcional é, portanto, uma forma de ativar a função poética na realidade.

Descrição do problema

Pensar nas características principais que abordam a textualidade. Os saberes contemporâneos como a linguística textual, análise do discurso e pragmática. Os estudos de textos em língua inglesa se baseando em ampla textualidade com fator decisivo na construção dos significados. Assim fora do texto e do contexto não existe significado possível. Hoje, somente quem é capaz de ler o texto no seu sentido mais abrangente, tingido o nível do discurso, com todas as suas implicações linguísticas, estéticas, sócios culturais e políticas. O ensino da língua inglesa, atualmente, lida com metas ambiciosas. Podendo então levar o professor a ler e a compreender criticamente o texto, de diferentes tipos e gêneros, por meios de diferentes modos, canais, como oral, escrito, em jornais, rádio, televisão, em mais de um registro linguístico, como o literário, o cientifico, etc.

Para se interpretar o texto, todos os recursos são válidos e podem ser acionados simultaneamente, isto é, na mesma aula: as questões lexicais, os elementos morfológicos e sintáticos, os aspectos fonológicos (mesmo que o foco de aula seja a compreensão do texto escrito, importa muito a pronúncia das palavras) e os conteúdos culturais. Do mesmo modo, diversas abordagens, métodos e técnicas podem ser aplicados, sem a preocupação de estarem na última moda ou não: análise contrastiva, analise de erros, abordagem comunicativa e mesmo gramática e tradução, se isso for produtivo. Todo texto se caracteriza como uma estrutura aberta para uma rede textual. A leitura de texto, literário ou não, é uma nova interpretação, isto é, a construção de um novo sentido. Um texto nunca possui apenas um único sentido possível. Mesmo os textos científicos possuem aspectos culturais e subjetivos. Toda leitura é tradução, e tradução é transcrição. Diferentemente do ensino de língua estrangeira baseado em tópicos gramaticais, no qual a gramatica é apresentada como uma norma a ser seguida subversivamente, a aprendizagem por meio de textos propicia ao professor uma maior autonomia. Os significados de um texto não estão previamente estabelecidos com uma regra gramatical.

O futuro professor de inglês como língua estrangeira, para lidar adequadamente com o texto em sala de aula, deve ter conhecimentos básicos de linguística textual e linguística funcional, análise do discurso e pragmática. Tudo isso ajudará a ler criticamente o texto. Se o professor não for capaz de realizar uma leitura crítica do texto (ler o que está por detrás das palavras e vislumbrar as implicações daquele texto na sua vida e na vida dos seus estudantes), dificilmente poderá ser capaz de conduzir os seus alunos a uma leitura crítica. Nesse caso, existe risco de que a leitura seja apenas uma decodificação e não o descortinar do mundo que se abre a partir do texto. Esse tipo de trabalho com o texto se assemelharia perigosamente ao adestramento com a língua escrita, isto é, a situação daquele que lê, mas não entende o que leu. O ensino da língua inglesa deve ser organizada em torno do estudo de texto (texto de todos os tipos e gêneros, em seu sentido mais amplo e profundo, no nível do discurso, implicando o conhecimento mais amplo da noção dinâmica de textualidade e discursividade), uma vez que o texto faz girar todas as dimensões desse ensino: lexical, gramatical, semântica, estética, politica, cultural, etc.

A importância da LT no estudo da língua inglesa está no fato de que nem todos os fenômenos da língua são descritos pela gramática, como a correferência: ele pertence a um universo complexo, dotado de manifestações e estruturas que vão além das superficiais. O texto é, em sua essência, o resultado de ações cognitivas, interacionais e linguísticas. Em suma, texto é ação, assim como a língua. Para que qualquer sentença seja vista como um texto, é preciso que ela tenha uma característica que se manifesta através dele mesmo: textualidade. Este é o princípio fundamental para que qualquer ato de comunicação seja um texto. Como um produto que nunca está pronto, é possível (re) construir vários sentidos. No campo da LT, é possível estudar os mecanismos de articulação entre as frases ou textos (coesão), a coerência, entre outros. E é disso que vamos tratar ao longo do trabalho.

O professor deve observar se o texto acha-se construído na perspectiva da enunciação. E os processos enunciativos não são simples nem obedecem a regras fixas. No processo interlocutório à relação dos indivíduos entre si e com a situação discursiva. Estes aspectos vão exigir do falante e escritores que se preocupem em articular conjuntamente seus textos ou que tenham em mente seus interlocutores quando escrevem. Podendo observar numa produção discursiva as coisas geniais, é preciso ter sensibilidade; para descobrir os sentidos do texto. Com esses aspectos o professor de língua inglesa deve abranger seu repertório intelectual o estudo de texto,organizando todos os marcadores de discurso que possam levá-lo as bases enunciativas. Para orientar tal empreendimento, as regras explícitas de investigação linguística poderá ser ajustado, tais como: O professor deve define as unidades básicas de ações, e o domínio como domínio de ação. Os itens linguísticos, recursos ou formas são interpretados e classificados de acordo com sua relevância para o desempenho das ações. Todas as entidades estruturadas (frases, sentenças, textos. Etc.) devem ser estudados em termos de como eles são criados e utilizados em eventos comunicativos. As prospectivas "Regras" devem ser fixadas como procedimentos para usá-los. Afirmando abertamente como e por que o inquérito é seletivo e limitado, e que interesses e motivações da pesquisa está servindo. Sem conjunto único de limitações e seleções podem ser definitiva; outras necessidades podem estabelecer outros conjuntos. A evidência não pode ser inventada, mas recolhidas a partir de discurso empiricamente real.

A interdisciplinaridade é reconhecida como essencial para a validade mais ampla das conclusões particulares. Em tal inquérito, qualquer teoria deverá ser expressamente identificada como um conjunto de decisões sobre como descobrir e usar evidências. Objetos científicos compartilhados abertamente reconhecidos como um efeito derivado dos motivos e condições para investigação linguística. E os processos pelos quais o efeito é derivado seria uma parte adequada do inquérito. Cada estudo particular do discurso seria tanto mais e menos do que uma descrição da linguagem como um sistema abstrato: mais porque a constituição do discurso é baseada em outros fatores além do sistema abstrato.

A evidência empírica de atividades espontâneas seria usada para não só para testar hipóteses individuais, mas também para delimitar a extensão e as condições de vários domínios do discurso, para que novos inquéritos podem ser adequadamente concebidos. A descoberta de formas, recursos e estruturas seria controlada por interesses e predisposições epistemológicas claramente definidas. O que é que o contexto cria quando citando um exemplo linguístico em uma discussão? A "hipótese nula" seria: no contexto: o exemplo é e continuar a ser o que é (uma palavra, frase, texto, etc;) mesmo se completamente removido de todos os usos reais.

As esta hipótese é claramente insuficiente, porque uma discussão linguística é em si um contexto influenciado pelo conhecimento, experiência e objetivos do professor. E o exemplo é destinado (e muitas vezes inventado) para algo 'show', para justificar ou refutar alguma afirmação. O professor deverá então criar um contexto mínimo uniforme para os seus exemplos. A contribuição de contexto poderia ser tão pequena quanto possível. Essa hipótese também parece vulnerável, tendo em vista o fato de que os linguistas podem discordar de forma tão dramática sobre o que é um determinado exemplo. Determinar qual destas hipóteses é válida, é urgente, uma vez que a validade, generalidade, e cumulatividade de todo o empreendimento da linguística estão na balança. Temos de explorar a forma como o texto-fragmento é constituído dentro do tipo de texto. Certamente um método perspicaz de estudos textual deve oferecer assistência chave para esclarecer esta questão.

Enfatizando o desenvolvimento de vários paradigmas para o estudo de como frases se interligam. A LT chama a atenção para os vários dispositivos linguísticos que podem ser usados para garantir que um texto "se encaixa". Tais dispositivos são chamados "mecanismos de coesão ou laços de coesão" e inclui o uso de repetição lexical, a utilização de artigos, pronomes pessoais, para se referir a entidades mencionadas anteriormente no texto e a utilização de palavras de ligação para estabelecer uma relação lógica particular de, por exemplo, o contraste, concessão ou adição entre duas ou mais frases de um texto. O desenvolvimento de uma tipologia do tipo textual. A classificação mais comumente conhecida é que a variação tipológica pode ser reduzida a cinco tipos funcionais: os textos argumentativos, textos narrativos, textos descritivos, textos expositivos e textos instrutivos. Em algumas versões dessa teoria, os cinco tipos tendem a ser vistos como estratégias de textualização. Podendo então ser possível incorporar diferentes partes de diferentes tipos de texto que são abrangidos pelas diferentes posições funcionais em um único texto; um romance pode ser constituído por episódios descritivo, narrativo e argumentativo, um editorial do jornal é susceptível de conter narrativa e peças argumentativos. Paro o estudo de sequência textual que está preocupado com a forma como sentenças funcionam interligadas dentro de determinado esquema retórico; tipos de sequência textual, tais como top-down e bottom-up métodos de processo; um exemplo do primeiro caso é uma sequência que consiste de uma reivindicação geral → uma aplicação específica → listar argumentos → dando exemplos; um exemplo de um bottom-up é o modo de proceder: um exemplo→ Análise→ exemplo próximo → Análise→ a conclusão.

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