Esse artigo foi desenvolvido para avaliação na disciplina Tópicos de Ensino em História, ministrada pela professora Regina Bitte no curso de Graduação em História da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. O texto busca discutir, a partir da dissertação “Criação e aprendizagem em ambientes virtuais livres por alunos e professores do ensino fundamental” de Doriedson Alves Almeida, o uso de micro-computadores em sala de aula e suas vantagens na transmissão de conhecimento para os alunos.

  1. INTRODUÇÃO

A informática hoje assume papel incontestável na vida do homem, principalmente dos jovens, e os alunos não estão fora dessa lista. Assim, torna-se necessário, para desenvolvimento da didática escolar, o uso do computador no processo de ensino. Há, porém, grande dificuldade na hora de incorporar a novidade no cotidiano das aulas.

Apesar de o computador trazer novas possibilidades – com recursos e aplicações diversas – de dinamização das aulas, muitos colégios o utilizam de maneira inadequada, por não alcançarem sua integração ao cotidiano escolar.

  1. O USO DO COMPUTADOR NAS ESCOLAS

Muitas vezes os brasileiros que possuem computadores em casa o utilizam apenas para entretenimento e comunicação. Grande parte dos alunos da escola pública, entretanto, não tem essa possibilidade. Acredita-se, entretanto, que assim que as famílias com menor renda puderem utilizar dominar e se apropriar dessas tecnologias, a produção científica e o acesso a informações se tornarão menos elitistas.

Como a escola é responsável pelo ensino e produção de conhecimento dos alunos, também será no caso do computador. Assim, a principal proposta é de utilizar as novas tecnologias no espaço escolar como vetor de inclusão social e de integrador de diferentes iniciativas no campo da informática.

Essas iniciativas escolares envolvem fatores relevantes como as finanças, a tecnologia e a pedagogia. Para levar esses fatores em conta, há a proposta da utilização de softwares livres, que são distribuídos gratuitamente e, por serem abertos, permitem sua adequação à realidade de cada caso. A utilização dos computadores deve produzir resultados na área educacional e sócio-cultural para os envolvidos.

Para isso, é preciso também integrar o professor como ponto importante do processo de dotar as escolas de novas tecnologias. Ensinando-o a utilizá-lasde maneira autônoma e motivá-los a utilizar e aderir as novas propostas, impedindo que o computador seja visto como um vilão, que ocupa o papel do professor e desvia os investimentos na educação.

Logo, pretende-se criar um impacto com inserção das novas tecnologias no cotidiano escolar, envolvendo o papel reservado do professor, dos alunos, do currículo e das metodologias utilizadas para que a inserção do computador possa ser feita de maneira útil e clara, permitindo o aprimoramento do aprendizado.

Percebemos então que para melhor aproveitamento do computador na didática escolar é preciso uma maior integração das novas tecnologias em todos os espaços escolares, além da preparação dos professores, fornecendo a eles uma visão crítica em relação ao uso de programas e computadores, permitindo um trabalho mais criativo.

Isso poderá levar à construção de um novo sistema didático, voltado para maior autonomia e iniciativa dos alunos. Não deixando de fora o professor, esse assume o papel de principal elo na apropriação das tecnologias no espaço escolar.

  1. CONCLUSÃO

O computador não pode ser considerado mais uma ferramenta pedagógica, pois o resultado de sua utilização vai além dos resultados alcançados a partir, por exemplo, do videocassete e do retroprojetor. Logo, é necessário não designar a ele um papel reduzido, que não permita a sua utilização completa.

Mesmo assim, é válido lembrar que o computador é incapaz de ensinar e construir conhecimento por si só. Sua mera presença não garante a melhoria da aprendizagem. A ação humana continua completamente fundamental, inclusive para garantir uma boa interação com as novas tecnologias.

O foco de todo o trabalho seria assim a discussão e formação de estratégias para o usodos recursos disponíveis no computador e da internet, em busca da melhor aprendizagem, pelos alunos, dos diferentes conteúdos curriculares.

  1. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Doriedson Alves. Criação e aprendizagem em ambientes virtuais livres por alunos e professores do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado em Educação. Vitória, 2004.