O tocador de gado.

A diferença fundamental.

Repelente.

Entre tocar gado e ser gado.

Ser rebanho.

E  cuidar de rebanho.

Uma receptação ideológica.

Entre o ser e o não ser.

Uma estátua de sal.

Percuciente.

Ser gado significa ser a sedição.

Secundária do destino.

Gosto do silencio desembrulhado.

Pela chuva.

Do tempo que destrói a metafísica.

O pespego exagerado da solidão.

A curvatura imaginaria de Einstein.

A criação representativa inversa.

Da antirrealidade como mundo.

Representativo de Feuerbach.

O pífaro encantamento da ilusão.

A picardia liberal de um Estado.

Democrático.

A loquaz interpretação hermenêutica.

Se nada existe além de um redemoinho de luz.

O brilho fixo da enormidade incompreensível.

A mesologia da dialética comum à percepção.

Longe a incógnita da insubsistente glorificação.

A pervicácia de um poeta compensado a polimorfia.

Sombra ocasional prescritiva aos nevoeiros indeléveis.

Mas se o mundo é uma coletividade de gado e se falta.

Exatamente pastagem.

 Soslaio a distancia de um mundo particularmente imperial.

Transubstanciação inexorável do retorno indescritível do silencio.

Pórtico ao sinônimo da passagem desigual a destinação.

Sempre existirão alguns conceitos não prescritos aos sintomas.

Imperativos aos olhares impugnados ao trêfego caminho.

Mas quem olha percebe-se que são normas triviais a imaginação.  

O êxtase das pedras e dos rios entre a terra e o céu.

A reassunção predestinada aos caminhos turvos.

A revolta de Virgilio a interpretação de Homero.

A sabedoria recidiva do conceito materialista idiossincrático.

Fernando não quis ser Fernando, José recusou sua genealogia.

O mundo tornou-se prodigalizado a sua própria exuberância.

Não resta alternativa, Fernando precisa ser Fernando.

José, José, não é necessário outra revolução a priori ao mundo de bastião.

Edjar Dias de Vasconcelos.