“O TEMPO DAS CIDADES”

 

Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

 

             As cidades passam a ser à base da sociedade, mas como estão? Qual o seu tempo? Como melhorá-las? O que aprendemos com as cidades?

             Há quanto tempo esperamos viver numa cidade melhor?

             Vamos aprender a viver em um momento único da sociedade, em que, novos olhares e perspectivas surgem a todo instante.

             Quando caminho, ou mesmo em algum veículo, observo à correria, a pressa, a poluição, as vitrines, os camelos, os pombos e outros tantos detalhes.

             O tempo passa acelerado na vida de todos, quase que despercebida de seus reflexos.

             Cidade é o encontro de pessoas sob uma mesma região geográfica, sob o mesmo aspecto político, mas nas transformações do mundo em que vivemos, quais são de fato estes eventos que influem na vida de cada um.

              Crenças, valores, trabalhos, tecnologia, ecologia, compreensão são tão distintas, que as pessoas que ali vivem, ficam admiradas e espantadas com a desconexão da vida ou delas, ao mesmo tempo em que tudo está interconectado com tudo sem saber como. Princípios singelos de sentimentos começam a moldar a arte da sobrevivência das ruas amargas e bondosas, sob os olhares de seus ocupantes, às vezes presentes, outras ausentes em sua plenitude.

              Habitat surrealista de uma vivência sem limites, ao encontro dos limites individuais e coletivos.

              Preciso aprender a ver de novo as cidades como novos horizontes de oportunidades, no modo de ser e agir de um grupo de observadores, nos corações exacerbados da conquista e da vitória.

               Construir uma nova cidade em que o tempo é o sinônimo de alegria, porque a construção da harmonia prevalecerá sobre a discriminação, em que o amor multiplique gestos de carinho e compaixão de uma sociedade doente de coração.

                Como que tocando uma flauta, o tempo das cidades corre como uma melodia da natureza e da sobrevivência de cada HOMEM presente na atualidade.

                Nas brisas do concreto, vejo o abstrato, mais que analisar os rabiscos dos cantos, canteiros e praças, vislumbro com as ruas do conhecimento sobre as oportunidades de aprendizado deste novo tempo.

                Trabalhar com emoção, movimentos práticos e ousados das conquistas, ideias, distribuindo amor, devolvendo a esperança e o sucesso a cada cidadão.

                 Salve os novos tempos!

 

[email protected]