O TAMANDUÁ E A FORMIGUINHA

 

Certa vez em um determinado formigueiro habitava uma pálida e frágil formiguinha que não levava jeito pra nada, certo dia em assembléia foi resolvido que ela deveria partir dali para não mais voltar, pelo fato de não servir pra nada.

Triste e desolada a formiguinha partiu sem rumo, e daquele dia em diante ninguém nunca mais ouviu falar dela. Algum tempo depois o formigueiro foi atacado por um enorme tamanduá, que bradava da entrada do formigueiro.

_ Bando de formigas covardes saiam deste formigueiro e venham me enfrentar quem sabe eu terei misericórdia e pouparei algumas de vocês.

Um silêncio completo pairava sobre o ambiente e nem uma formiga se manifestava, quando de repente, por trás do enorme tamanduá, uma voz fina e frágil ecoou:

_ Eis me aqui sua criatura insolente, estou pronto desafiar-te e não terei piedade de você, como ousa a ameaçar minha família?

O grande e feroz predador virou-se para trás, se assustou com aparência insignificante do seu oponente e exclamou:

_ Como podes um ser tão insignificante com tamanha audácia, no entanto, pela tua coragem e valentia pouparei tua vida e de todo este formigueiro covarde. 

 

Moral: Às vezes a nossa salvação estar naquilo que desprezamos.

 

Autor: Hélio Loiola dos Santos Júnior