Sobre aquela ponte.

Em direção a minha casa.

Por um trilho.

Por um ato lesto.

Assombrado pela lógica.

Da  imaginação.

Existe um tempo.

Que desejo apenas escrever.

O destino é pequeno.

E tenho medo.

Lexiogênico.

Ao liame da imitação.  

Existe uma coisa no alto.

 Na testa de um elefante.

É uma luz.

Que brilha de madrugada.

Não sei se devo dizer.

Porque deus não fez o mundo.

Mas qual é a diferença.

Inexaurível.

Dessa proposição.

Ele não foi feito.

É apenas uma morfologia.

Pastichocizada.   

 Nada que existe foi realizado.

Os fatos são imaginações.

Lembro-me de certas coisas.

De outras me recuso à lembrança.

Recordo de um caminho.

Cheios de curvas.

Como se fossem as sombras.

Projetivas do infinito.

Qual o fundamento dos trilhos.

Caminhados.

Cada passo parece ser uma ilusão.

A magnitude da luz do sol.

 E iluminação devido aos eixos da terra.

Não sei se tudo isso tem algum sinal.

Qual a necessidade dos entendimentos.

O mundo não tem nada absolutamente.

Interessante.

Único aspecto fabuloso.

É a negação da negação.

 Dos segredos.

Precípite olhar melancólico.

A não serem as nuvens voando sem direção.

 Rumo a qualquer infinito.

Imagino essa fenomenalidade incrível.

A prodigalidade.

 Ou quando o sol desce entre as montanhas.

 Uma tarde solitária no campo.

Sem ninguém por perto.

Para entender o sentido do tempo.

O que é indescritível.

Devo contar a mim mesmo.

 A inelibilidade.

A  história melancolicamente.

Sem saber o sentido geral das coisas.

E das não coisas.

A prolepse argumentação.

  O mundo é apenas essa discrição.

O tempo todo se repete.

A complacência.

Das normas.

Das leis.

 Das objeções.

Como se a alma humana fosse.

Apenas essa repetição interminável.

Imprecativo a normalidade.

 Não foram poucos aqueles.

Que foram.

 Descobriram   os caminhos.

Das vossas.

Sabedorias indeléveis.

O espanto do instinto.

O canto sonoro das flores.

De um campo distante.

De edifícios decaídos.

 As praias.

Desérticas.

Longe do mar.

Tudo que sei que existe algo.

 Distante de mim mesmo.

Ao mesmo tempo muito perto.

 Desejando saber.

As ponderações dos caminhos.

Não percorridos.

Foi como se a alma.

Não tivesse nela mesma.

Um lirismo cognitivo.

O refluxo.

Da aplicação de certa lógica.

Ilidível.

As luzes áureas imberge.

A idiótica idiossincrasia.

Fazendo a noite ficar escura.

Para os homens do futuro.

O que significa dizer tudo isso.

A presunção do destino inaudito.

Enálage da formatação néscia.

A improcedência incomensurável.

Da  generosidade metafísica.

Dos sintomas cheios de veleidades.

Paradigmáticas.

Edjar Dias de Vasconcelos.