O Significado das coisas.

Qual é o verdadeiro significado.

De todas as coisas.

As coisas não tem significado.

Porque elas não existem.

Em suas instâncias últimas.

O real não é o real.

A realidade é sua sombra.

Na forma da ficção.

O que é  não existe.

Apenas o entendimento.

Da irrealidade.

O que significa a priori.

O insignificado.

É difícil entender esse mecanismo.

Da mais sofismada abstração.

O homem é apenas vítima.

Da replicação das células.

Na evolução das coisas.

Não reais.

 Da  maldição da linguagem.

Eu mesmo sei que não  sou.

O que sou.

O meu destino é a ausência.

Da substancia da minha inexistência.

O tempo é acepção do não conceito.

A realidade é a etimologia não escrita.

A falta do monismo dela.

O que significa a incompreensão.

Pensar no princípio empírico.

Não se entende a lógica.

O entendimento de uma pedra.

Uma estrela brilhando no universo.

 A continuidade das galáxias.

 Se tudo isso é uma ilusão.

O envelhecimento do mundo proletário.

Em um tempo profundamente maniqueísta.

Sem maiêutica.

Entendo apenas os elos em desaparecimento.

Sentimos aos instantes que nos levam. Solitariamente ao desapontamento.

Confesso apavorado pasmado a esse silêncio.

Completamente irracional.

Mas a lógica em outra acepção.

A intercepção.

O que já fazia parte da essência desse princípio.

Imagina a ausência, a ausência, somente ela.

A indução da linguagem produzida pela ideologia.

Que mundo é esse.

Quando não é de fato nenhum mundo.

A hermenêutica silenciada na construção.

De uma percepção irrealista.

 O que é não é.

E o que é exatamente é o não ser.

Heteronimicamente o entendimento.

 Inexaurível ao que se deve imaginar.

 A ficção.

O diacronismo do tempo efemeramente.

O segredo é exatamente a vossa intuição.

Metafisicamente incongruente.

 O ego sum.

Axiologicamente.

A percepção do não entendimento.

Edjar Dias de Vasconcelos.