O ex-governador do Paraná e atual senador Roberto Requião (PMDB) ao roubar o gravador da mão de um jornalista, fato seguido da ameaça senatorial de bater no profissional de imprensa, revela um Requião, que caso desfaça de sua aposentadoria, da carreira política e fique pobre perambulando pelas ruas, pode tentar sobrevivência à base de pequenos delitos em algumas ruas de São Paulo. Vias que são empesteadas de gente que igual ao "tribuno" subtraem celulares, bolsas, carteiras e outros objetos de valores dos transeuntes. Para ele seria o fundo do poço de um poço sem fundo.
Pelo gesto contra o jornalista, nota-se que a extrema habilidade de Requião ? que entre outras irregularidades já denunciadas pela imprensa ? lhe dariam algum sucesso na função de punguista, que é o cara que pungueia. No português claro significa: o batedor de carteira.
Não obstante ao delito ? roubar o gravador do repórter da Rádio Bandeirantes ? o senador apagou o conteúdo do aparelho e chacoteou o jornalista em seu Twitter. "Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo", escrevinhou Requião. Esse é o nível da classe política brasileira, em sua totalidade.
Depois, o próprio foi para a televisão dizer que os políticos e a população tem que parar de sofrer o bullyng ? numa referência que seria a imprensa a promotora desse ato repudiado e constantemente denunciado pelos meios de comunicação, em todos os seus segmentos.
Verdade é o bullyng contra aposentados que ganham miséria, enquanto alguém brincando de ser político e com aposentadoria altíssima, não contente com o que recebe, rouba a olhos nus e com farta testemunhas o equipamento de atividade de um trabalhador.
Esse Requião é mesmo um fanfarrão. Não! É um muito pior: um punguista que envergonha a sua própria categoria. Não a dos famigerados políticos, mas a dos ladrõezinhos que empesteiam as ruas da capital paulista.
Agora, o nome do meliante consta na 1ª Delegacia de Polícia de Brasília. Se puxarem a capivara do cidadão sai bem mais coisas. Mas como imunidade é sinônimo de impunidade, o vadio vai continuar agindo nos corredores do Congresso Nacional. Culpa do Nyemeyer!