O  segredo de todos os silêncios.

Uma onda a distância.

Imperceptível.

Noctívago.

Como se desejasse apenas.

Entender a luz das estrelas.

 Quer soar certa lenidade.

O que não é seria possível.

 Imperscrutável ao destino comum.

Das coisas.

Perspira-se como um ideal metafísico. 

Deve se apenas entender a pervicácia.

 O que virá depois.

 Uma profunda sonolência derivativa.

 Da agudeza do silêncio.

Persecução ao ideal modificativo.

Ao que se deve apenas entender.

Distante da realidade  precipita-se.

Como algo de precessão  ao grande desejo.

Propício ao que  deve ser revelado.

Misteriosamente, agoniza-se dessa forma.

 Contínua a prosápia da destinação.

Quem são eles, aos montes ao delírio.  

Prossecução ao dever  melancólico.

O ato de recensão compõe a dialética.

Da terceira exclusão.

 Revérbero diante do mais absoluto desejo.

Aqui reside o grande segredo.

O qual com reticência descobrirão.

Devo dizer a sépala da imaginação.

Serôdio a última escolha.

 Como se pudesse falar algo semelhante.

 Sequaz a configuração sensorial.

A sinergia da sobejidão.

O sobestar de gente inocente.

Perdida a petulância.

O solecismo da obrigatoriedade.

O que foi e o que será.

Persecutoriamente.

Um pesadelo terrível a essa linguagem.

É melhor que escreva de forma irracional.

Ao que se deve dizer a esse mundo inflável.

Existem coisas e coisas que poucos homens.

Tem o privilegio de entender.

Entretanto os grandes segredos.

São incomunicáveis.

 Sei alguns deles a fascinação do encantamento.

Uma descrição a priori de uma intuição metafísica.

A condição necessária à explicação do que é empírico.

Não se descreve cada etapa do discernimento.

Peroração insinuante  pertransida a idiossincrasia.

Mas se deve saber da distância do tempo.

O  horror da  sua inexistência.

Uma repetição inócua até ao final.

Um velho poeta perdido ao mundo de Heráclito.

Que desconhece o princípio da identidade.

 Mas que entende o inicio da criação do átomo.

 E qual é a verdadeira ideologia de Epicuro.

A caverna Platônica e o fundamento da alma.

No grande filósofo Aristóteles.

O principio da incausalidade.

E o segredo de todos os silêncios.

São os verdadeiros sinais.

Edjar Dias de Vasconcelos.