O segredo de todos os silêncios.
Publicado em 18 de novembro de 2012 por Edjar Dias de Vasconcelos
O segredo de todos os silêncios.
Uma onda a distância.
Imperceptível.
Noctívago.
Como se desejasse apenas.
Entender a luz das estrelas.
Quer soar certa lenidade.
O que não é seria possível.
Imperscrutável ao destino comum.
Das coisas.
Perspira-se como um ideal metafísico.
Deve se apenas entender a pervicácia.
O que virá depois.
Uma profunda sonolência derivativa.
Da agudeza do silêncio.
Persecução ao ideal modificativo.
Ao que se deve apenas entender.
Distante da realidade precipita-se.
Como algo de precessão ao grande desejo.
Propício ao que deve ser revelado.
Misteriosamente, agoniza-se dessa forma.
Contínua a prosápia da destinação.
Quem são eles, aos montes ao delírio.
Prossecução ao dever melancólico.
O ato de recensão compõe a dialética.
Da terceira exclusão.
Revérbero diante do mais absoluto desejo.
Aqui reside o grande segredo.
O qual com reticência descobrirão.
Devo dizer a sépala da imaginação.
Serôdio a última escolha.
Como se pudesse falar algo semelhante.
Sequaz a configuração sensorial.
A sinergia da sobejidão.
O sobestar de gente inocente.
Perdida a petulância.
O solecismo da obrigatoriedade.
O que foi e o que será.
Persecutoriamente.
Um pesadelo terrível a essa linguagem.
É melhor que escreva de forma irracional.
Ao que se deve dizer a esse mundo inflável.
Existem coisas e coisas que poucos homens.
Tem o privilegio de entender.
Entretanto os grandes segredos.
São incomunicáveis.
Sei alguns deles a fascinação do encantamento.
Uma descrição a priori de uma intuição metafísica.
A condição necessária à explicação do que é empírico.
Não se descreve cada etapa do discernimento.
Peroração insinuante pertransida a idiossincrasia.
Mas se deve saber da distância do tempo.
O horror da sua inexistência.
Uma repetição inócua até ao final.
Um velho poeta perdido ao mundo de Heráclito.
Que desconhece o princípio da identidade.
Mas que entende o inicio da criação do átomo.
E qual é a verdadeira ideologia de Epicuro.
A caverna Platônica e o fundamento da alma.
No grande filósofo Aristóteles.
O principio da incausalidade.
E o segredo de todos os silêncios.
São os verdadeiros sinais.
Edjar Dias de Vasconcelos.