O empreendedorismo antes de ser a saída para muitos brasileiros conseguirem suas rendas, é matéria de muita análise e planejamento financeiro, e, quando a necessidade de refinanciamento de dívidas surge, alguns pontos devem ser levados em consideração.

Cada vez mais os brasileiros estão apostando no empreendedorismo. Sejam eles em distintas áreas, passou-se o tempo em que a maioria pensava que o ideal era ser colaborador de uma empresa, agora a grande vontade é ser o próprio chefe, o próprio líder.

No entanto, para que um empreendimento saia do papel, é preciso ter um caixa. Às vezes, alguns empreendedores se perdem nas suas finanças, acarretando nas temidas dívidas. Por isso, se veem diante de uma situação na qual elas precisam ser refinanciadas, mas, claro, com juros mais baixos.

Neste texto iremos apresentar alguns dados sobre novos negócios que estão sendo abertos no Brasil, as melhores dicas para quem quer se sair bem-sucedido no mundo corporativo e de refinanciamento das dívidas.

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Qual o atual cenário do empreendedorismo no Brasil?

De acordo com dados da GEM (Global Entrepreneurship Monitor), divulgados pela revista Exame, em uma pesquisa divulgada em 2018, em dez anos o número de empreendedores no Brasil saltou de 14,6 milhões para 49,3 milhões.

Somando a isso, o número de pessoas entre 18 a 64 anos que exercem alguma atividade empreendedora triplicou nesse mesmo período.

Isso significa que a mentalidade dessa parcela da população mudou, levando em conta que a economia estava em ritmo crescente nos anos de realização da pesquisa.

Para se ter uma ideia, ainda de acordo com a pesquisa, dentre todos os países da BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o nosso país sai na frente na TTE (Taxa de Empreendedorismo Total), com 38% da população entre 18 e 64 anos tendo seu próprio negócio. Em segundo lugar aparece a China, com 26,7%. Muito bacana esses resultados, não é mesmo?

No entanto, alguns negócios tendem a fechar as portas após os três primeiros anos de operação. Sendo consequência, principalmente, da falta de conhecimento desses empresários que, em maioria, são jovens de 18 a 35 anos.

Mas, existem algumas dicas chaves para que isso não ocorra.

Quais as melhores dicas para quem está ingressando no mundo corporativo?

Como citado anteriormente, um despreparo empresarial pode culminar no fechamento precoce de alguns negócios. Por isso, caso você seja um novato no mundo do empreendedorismo, é necessário ter persistência e força de vontade nos primeiros anos.

Pensando nesse tópico, separamos algumas dicas de ouro para quem pretende ir bem no mundo corporativo, leve-as em consideração antes de tomar qualquer decisão:

Conheça os seu público-alvo

Quanto mais você conhecer a necessidade de seu cliente, maior sucesso terá seu negócio. Afinal, será o público-alvo que vai consumir seu produto. Não deixe de estudar os hábitos e gostos de quem pretende impactar.

Organize todas as suas finanças

Aqui falamos diretamente sobre o tema deste artigo. Abrir um investimento significa gastar dinheiro, disso todos já temos conhecimento. Mas, é preciso ter tudo organizado nos mínimos detalhes para que eventos inesperados não ocorram.

Isole as despesas empresariais das pessoais

Assim que sua empresa gerar algum lucro, invista esse valor no próprio negócio. Claro, quando o faturamento for alto, você poderá usar para pagar contas pessoais. No entanto, no início de um negócio, é imprescindível que essas contas sejam separadas.

Como refinanciar as dívidas?

Chegamos agora no ponto crucial. Afinal, abrir um novo negócio pode ser sinônimo de acumular dívidas. E, de acordo com suas finanças, é necessário refinanciá-las com o tempo, certo?

Se você está um pouco perdido, fique tranquilo! Se atente às dicas a seguir.

O que significa negociar dívidas?

Antes de partirmos para as dicas, é bom deixar bem claro o que significa refinanciar dívidas. Quem possui o nome sujo por qualquer dívida precisa pagar esse valor em algum momento. No entanto, com juros e acréscimos, os números só vão aumentando e, consequentemente, pagar vai ficando mais complicado.

É nesse momento que o dividendo entra em contato com o credor para negociar essa dívida. Os dois envolvidos podem entrar em um comum acordo para que o valor seja abaixado ou dividido em algumas parcelas.

Como fechar acordo?

Alguns pontos precisam ser levados em consideração na hora de negociar as dívidas. Pois, ao mesmo tempo que o dividendo quer acabar logo com esse problema, o credor quer receber o dinheiro devido o mais rápido possível.

Separamos três dicas de ouro para você analisar na hora de solicitar o refinanciamento. Confira:

1. Não espere milagres: não adianta acender velas, fazer orações ou suplicar ao credor por descontos altos. Isso não ocorrerá. É importante que o dividendo sempre considere o valor total a ser quitado na hora de ajustar as finanças.

Claro, um bom desconto pode vir — e ele será muito bem-vindo —, mas é preciso estar preparado na hora de iniciar as negociações.

2. Tenha noção de quais são as dívidas: às vezes, na loucura de abrir um novo negócio, nos perdemos com as contas a serem pagas. É necessário, então, saber detalhadamente quais dívidas foram criadas.

Se preciso, anote tudo em um caderno. O importante é pagar todas as contas corretamente!

3. Leia tudo com atenção redobrada: na hora de pagar nossas dívidas nos deixamos levar pelo calor do momento. O que pode resultar em documentos assinados erroneamente ou contratos que não valem a pena para o dividendo.

Aqui, deixamos uma dica bastante clara: leia os mínimos detalhes dos papéis firmados na negociação. Inclusive as letras miudinhas. Tenha certeza que não está sendo enganado, fechando em um contrato positivo para ambos os lados.

Agora com essas dicas ficou ainda mais fácil abrir seu negócio e refinanciar as dívidas!