O mundo não vai desaparecer em 21 de dezembro 2012, as profecias do ano 1000 (ou 2000) nunca se realizaram, e o próximo será mais uma prova de  uma credulidade medieval, certos elementos ficam sem respostas.

 A explicação é que qualquer pode falar de seus momentos tantos felizes como de tristeza na vida.

São momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes nos machucam profundamente.

 2012 o fim do mundo foi uma oportunidade de ouro para evoluir.
  
Na verdade, as teorias apocalípticas de 2012 anunciaram reais transformações físias, sociais e psicológicas, mas esses acontecimentos que ocorreram nos últimos anos parecem vão persistir ao longo de uma década, sem um fim do mundo, mas certamente com um pico elevado de desastres financeiros e macroeconômicos entre 2012 e 2015!

Para isso deixarmos o tempo para os seres humanos a se preparar a 2013, perante um conceito 2012 que pode estendir-se aos próximos dez anos, isso é assimulado para encontrar soluções físicas, ecológicas e sócio-econômicas, envolvendo  corportamentos humanistas, não apenas relacionados com a esfera econômica, mas sobretudo a esfera mental.

 As tendências espirituais e de pensamentos moldam nossas atitudes, nossos hábitos, nossas atitudes e nossas ações com consciência, amor e razão.

  Razão pela qual o medo da desgraça e de malignos  influenciam estas atitudes, previndo o fim do mundo, aniquilando quase a totalidade da sociedade humana sem nunca acontecer.

O fim do calendário maia, a tese da conspiração, do Apocalipse, do fim do mundo, são apenas formas de medos  propositadas para chamar atenção a consumir e manter o psicológico.

Tal fenômeno pode ser visto sob um outro ângulo, onde é traduzido como um conjunto dos medos humanos,  cristalizado no inconsciente coletivo e que gera ondas de medo em ralação a qualquer ação específica, ou em medos escatológicos.

Não o fim do mundo!

 Este não é o fim do mundo, mas o fim de um modo de vida neste mundo. É o fim de servir este mundo egoísta.

Parece que a humanidade se prepara para lutar contra as grandes turbulências sociais  e econômicas, suas  circunstâncias a obrigam a implementar comportamentos e compartilhar objetivos para mudar os códigos.

 Uma longa agonia econômica agitou a humanidade através de violentas turbulências socio-econômicas. Isso deixa espaço para levantar questões existenciais. Não há como  se esconder atrás de tecnologias, de entretenimento e de comportamento viciado, tem que olhar no sentido da contribuição  concretamente para as bases de uma sociedade de respeito, de liberdade, de igualdade, de consciência e de paz.

Em fim a vida não é um Club Med, nem um inferno, estamos na Terra para crescer, para evoluir mentalmente e espiritualmente, e este período turbulento de crises econômicas e políticas  é propício para a transformação interior e individual para que essas mudanças se refletem positivamente no funcinamento das sociedades.

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador Universitário

Rabat-Marrocos