O que Significa um Paralogismo em Filosofia.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 10/07/2013 | FilosofiaO que Significa um Paralogismo em Filosofia.
Em definição consiste em um defeito formal de lógica, aplicação de semântica em referência as determinadas formas de raciocínios não lógicos, mas com aparência de lógica.
Na essência acarretam-se inconsistências transformando a forma explicativa em falsidade ou no que denominamos de sofismas, o que no fundo define em formação de paradoxos.
Um dos paralogismos mais comentados historicamente podemos dizer que foi a mais profunda crítica e de evidente influência acadêmica, trata-se especificamente da elaboração do pensamento na Filosofia moderna estruturada por Kant.
O conceito do desenvolvimento da dialética transcendental e particularmente da sua magnífica obra a Crítica da razão pura.
Por meio da qual ele procura com veemência refutar com certo procedimento, o que até então persistia a repeito da natureza lógica, refiro ao princípio do fundamento.
A mais segura demonstração racional, como algo lógico e coerente, a proposição metafísica da argumentação cartesiana, a prova da existência da alma, ou da mente, como núcleo central da formulação racional.
Para o filósofo Kant, o ato como substância, prova da existência, refere-se ao eixo para racionalidade da defesa do mundo como subjetividade.
A questão em referência a defesa cartesiana da alma ou da mente, a evidência da própria natureza da defesa metafísica de tais conceitos.
Para Kant o mundo da existência ou da alma, como se deseja pensar, só tem significação quando se entende o sujeito como juízo, essencialmente, o que é de fundamento, uma tautologia, explica-se, entretanto, a evidência da lógica.
Desse modo nada se expõe em referência, o fundamento da existência a não ser por meio do próprio sujeito, a explicação é um efeito cofatorial da linguagem articulada, sendo, portanto, a naturalidade da subjetividade do próprio sujeito.
Exatamente, o entendimento de Kant, na sua exuberante obra, a crítica da razão pura, então se entende com algumas variações o sentido não lógico da lógica, na perspectiva da estrutura da análise, seja naturalmente o sujeito em evidência.
Com frequentes retomadas, o fundamento da importância dos desdobramentos em caminhos diversos da Filosofia e suas variáveis entendidas nos dias de hoje, a lógica nem sempre é sua aplicação lógica com os fundamentos a priori previstos.
Edjar Dias de Vasconcelos.