Nosso planeta nem sempre foi como agora, no princípio era "sem forma e vazio" (Gn 1:2)

Mas o Espírito de Deus se moveu sobre ele, trouxe luz, ordem e vida, inclusive a do homem (Gn 1:3-30).

O Criador considerou tudo bom, mas ainda teve o cuidado de preparar um jardim perfeito para nosso bem (Gn 2:8-17).

Foi nesse instante que resolvemos ser mais espertos que Deus, e aí veio a expulsão do jardim (Gn 3: 1-18).

Terminaram, nesse instante nossos privilégios, e teríamos de povoar a Terra e obter sustento com o suor do rosto (Gn 13:19).

Resolvemos, outra vez, ser mais espertos que Deus, construímos uma torre, mas tudo deu errado (Gn 11:1-9).

A lição, no entanto, não foi apreendida, e todas as invenções iniciadas com os filhos de Caim só aumentaram (Gn 4:20-22).

A maior artimanha de todas foi buscar uma forma de não cumprir a "busca do sustento com nosso suor".

Surgiram a roda, os carros, as máquinas, os engenhos voadores e as soluções da química e da física.

Parecia bom, mas isso exigiu mais energia. O vapor do carvão deu lugar ao petróleo, e a Terra começou a ser consumida.

O conhecimento pode ser útil e proveitoso, mas nada substitui a prudência e a sabedoria (Pv 3:21).

Riquezas, porém, fazem do homem alguém que é sábio aos seus próprios olhos, deixando de lado o interesse dos outros (Pv 28:11).

Destruir tudo de belo e puro que existe na Terra afronta os homens e Deus, que os criou, mas isso gera lucros.

A multiplicação da ciência e a angústia que viria aos homens foi profetizada por Daniel, há milhares de anos (Dn 12:1).

Suas palavras não foram ouvidas. Ouvirá alguém o que diz hoje a própria ciência? Senão, o que será da Terra?