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O QUE SÃO MENTES PARALELAS

Você possui muitas outras mentes que são uma espécie de cópias de sua própria mente. Uma mente dessas não é aquilo que você chama de cara-metade ou alma gêmea. É algo mais refinado, é você mesmo! Apesar de ser você mesmo (ou você mesma), cada uma dessas mentes não pensa exatamente como você e nem faz exatamente o que você faz, à maneira de uma imagem de vídeo duplicada ou multiplicada de uma dançarina na televisão.

As tuas mentes paralelas são aqueles (aquelas) você que tiveram ou fizeram escolhas diferentes do que as demais cópias fizeram.

Recordando o artigo O QUE SÃO DIMENSÕES, essas mentes são linhas D-4 traçadas em planos D-5 no espaço D-6.

Você pode concluir facilmente a existência de suas mentes paralelas quando você passa por uma “anomalia” mental, mesmo que seja apenas um sonho.

Quando eu sonho eu “perco” a consciência de alguma forma. Eu vou de A para B ou de A para C (figura abaixo).

Da mesma maneira, meu eu de B ou de C “podem ir” para A/C ou A/B, respectivamente. Claro que cada um pode estar também em seu próprio local.

Isso é o que podemos comprovar naquilo que chamamos de vida real. Porém, comprovamos os outros estados também, principalmente quando sonhamos.

Quando um se integra no outro, ele participa da vida local do outro e até traz lembranças compartilhadas. Quando eu acordo e me lembro de um sonho, lembro também do meu outro eu que lá estava e, certamente, ele se lembra de mim se eu o visitei enquanto ele estava sonhando também.

Quando saio de A para B e me integro a ele (na verdade, a integração já existe – apenas constato quando trago as lembranças), ele não me percebe e eu não o percebo – somos como um só, seja lá ou enquanto estou aqui. A diferença fica por conta do ambiente, do contexto que cada um experimenta. Só quando começo a sonhar é que começo a experimentar o contexto dele, a ser ele.

Da mesma forma, quando ele começa a sonhar, pode começar a experimentar o meu contexto e a minha realidade.

Dos N eus nos N mundos, tem sempre um sonhando? Isso é mais bem possível do que estarem todos acordados ou todos dormindo.

Se eu me integro com outro eu acordado, compartilho seu mundo com ele. Se eu me integro com um eu dormindo, terei o que é chamado de nível dois de sonho. Por aqui concluímos que se todos os demais eus estiverem dormindo e sonhando, entrarei num nível infinito de sonhos e só sairei de lá quando pelo menos um de nós acordar.

Então, se todos estão dormindo, não existe uma barreira contra o aprofundamento, enquanto que, o primeiro que estiver no meu caminho de integração que esteja acordado será uma barreira.

As integrações não ocorrem apenas entre aqueles que estão dormindo e os que estão acordados. Os que estão acordados se integram da mesma maneira que os que estão sonhando. Isso ocorre através do que chamamos de intuição, “inner voice”.

As diferenças entre os N mundos variam da quase igualdade total à diferença total. Em alguns deles eu continuo de posse de coisas e pessoas que perdi aqui. Em outros, tenho coisas e pessoas que me são igualmente ternas como as que tenho ou tive aqui, mas que se tornam totalmente estranhas quando acordo e me lembro delas (esta é uma prova bastante forte da integração que você faz com um outro eu teu).

Qualquer eu, de qualquer mundo paralelo, traz para o seu próprio mundo lembranças do que experimentou junto com as mentes com as quais se integrou durante a ausência de seu mundo.

É possível que um teu eu saiba mais coisas do que você. Então, você deve fazer perguntas a ele, da mesma maneira que faz para si mesmo, ou seja, você deve “filosofar” lá tanto quanto aqui. Afinal de contas, é para você mesmo que você estará perguntando.

Ele também pode te fazer perguntas, principalmente quando acontece de vocês dois estarem no mesmo mundo, pois, nem sempre a integração total ocorre. Aqui são aqueles sonhos em que você vê a si mesmo e, às vezes, até consegue travar um diálogo consigo mesmo. Mas, você vai notar, na maior parte das vezes, que o teu outro eu parece estar paralisado, ou morto. É a sensação, em sonho, de estar fora do próprio corpo e olhando para ele (será que quando você acorda e não traz lembrança alguma do período de sono você se conector com um eu morto? – como ele não está vivo, ele não interagirá com o ambiente, fazendo com que você não interaja através dele, daí nada é registrado na tua memória).

Se ele te fizer uma pergunta, você deve tentar responder e, ao trazer estas lembranças para cá, poderá ter aprendido alguma coisa, pois, muitos outros eus teus, incluindo os que têm a resposta, podem estar integrados também naquele momento.

Pelo menos enquanto acordado, você não pode evitar que os teus outros eus façam escolhas erradas ou não procurem melhorar os efeitos das escolhas que a vida impõe a eles, mas, você pode fazer isso para você mesmo e, assim, tornar a vida deles melhor quando eles se conectarem com você.

Quando eu digo que a vida te impõe escolhas “feitas por ela”, não quero dizer que existe uma coisa à parte chamada vida, que decide isso ou aquilo.

Vida é um evento que começa quando um ser nasce e acaba quando o ser morre. Cada um tem a sua própria vida, que pode ser boa ou ruim.

As escolhas que a vida te impõe são resultados de tuas próprias escolhas e do ambiente em que você vive e de como você vive esse ambiente. Nesse ambiente estão incluídos as coisas materiais e os outros seres com suas próprias escolhas, que podem afetar tuas escolhas, como as tuas escolhas podem afetar as escolhas deles.

O nascimento de um ser é uma escolha do ambiente e/ou de outras pessoas. A morte de um ser é a última escolha, seja essa escolha do próprio ser ou uma que é imposta a ele. Depois disso, você não tem mais escolhas, não tem mais vida.

Você vê que o que mais “entorta” a tua vida são os outros seres e o ambiente, exatamente porque o controle que você tem sobre eles é, praticamente, nenhum. Mas, não existe apenas o ambiente em que você vive, então, conforme o ambiente, o controle que você exerce pode ser maior. Em alguns mundos, teu ente querido não morreu, por isso você o vê em sonhos através de seu outro eu que lá vive.

As restrições ou permissões físicas (leis) são as mesmas para todos de um mesmo mundo, mas, são diferentes entre os mundos. É por isso que em sonhos você pode passar pelo fogo, respirar sob a água, voar, pular de uma montanha sem paraquedas, não sentir dor e se curar rapidamente de uma ferida grave.

Dentro de cada mundo existem as restrições/permissões sociais que advêm das escolhas de cada um e do ambiente.

Em cada um, não importando o mundo, existem as restrições/permissões individuais que advêm, apenas e tão somente, das escolhas que cada um faz.

O segredo para melhorar tua vida é fazer escolhas que aumentem tuas permissões sem invadir as restrições físicas e sociais.

Brasilio / Abril de 2015.