O que resta para a Argélia no Mali? é uma questão levantada por muitos jornais locais, em relação á evolução da situação no terreno diplomaticamente e politicamente.

 O presidente francês, François Hollande, fez um apelo a todas as potências ocidentais para apoiar a intervenção militar, na margem de uma visita a Timbuktu, como sinal do sucesso da operação.

 O povo desesperado parece assombrado pela grande conquista "fácil"do exército francês, contra os grupos armados  jihadista, perseguidos na terra maliana e nos confins da fronteira com Argélia.

 O presidente francês revelou os planos de trabalho  harmoniosos. Os quais visam a liberação da terra maliana como meta principal que faz parte de uma estratégia de uma pura causa  francesa. A autoridade de Bamako deve executar as ordens estabelecidos por Paris. As  ordens são para tecer um roteiro político, onde qualquer engajamento em  negociações deve passar via Paris, até mesmo os Estados Unidos que alertaram sobre a continuação da intervenção francesa no Mali  e o selencio da ONU forma capazes de por fim aos interesses da França no continente africano.

O sr Joe Biden, vice-presidente dos EUA, alertou o presidente francês, em Paris, sobre a guerra no Mali.

 Os interesses franceses no Mali são bens explicitos face aos interesses norte-americanos e internacionais. São capzes de provocar uma guerra cívil no Mali e podendo ofuscar os interesses de Argélia e da região, em meio desta atração epitaxial.

 Esta situação deixa Argélia cada vez mais afastada,  como um pivô principal do caso, preocupada pelo problema da insegurança, da política eda diplomática. Sem reação definida para manter o aperto sobre os fios da crise no Mali. Nem possiblidade de apontar os pontos de intersecção dos terroristas em Mali e nos países vizinhos, abrindo o caminho para as grandes potências, dos dirigentes da "AFRICOM" e das Nações Unidas.

 Argélia não foi capaz de resolver a questão pelo consenso e  "compreensão", apesar do empenho de Mali e dos países vizinhos.  A exclusão da União africana, como organização regional, revela os interesses e as cartas da França, com o conjunto dos paises de oeste africano, sem efeito para Argélia.

Mas a questão principal  é o que resta para a Argélia?  depois que o seu papel se desbotou na água e  na repentina intervenção militar francês, em 11 janeiro.

 Todas as abordagens argelinas, malianas, africanas  e até mesmo da ONU foram incpaz de delimitar os interesses  franceses sobre a equação da crise malinana, tendo em conta os jogos estratégicos desde o período colonial. Assumindo a crise líbia, treinando e equipando, preparando os golpes dos adversários para instaurar a legitimidade.

 O Estado de Azoad foi um exemplo, decretado por Paris em 6 de abril 2012, em detrimento dos países pobres da Africa, sem uma posição ou capaz de rejeitar tal plano, deixando a colheita, sem concorrentes.

 Mas ainda o que resta para a Argélia em Mali, uma vez que o presidente do país declarou abertamente a disposição para negociar  com o Movimento da liberação de Azoad, que  defende a separação, ou um plano de "autonomia alargado no âmbito da integridade territorial de Mali" tal plano é objeto de negociação, suscitando novas prespectivas para muitos radicais e separatistas africanos.

 Esta facção  lançou uma guerra destrutiva contra o Bamako, anunciando a criação de um  Estado de Azoad no norte de Mali, tal atitude é apoiada mas a intervenção  militar francês a intimidou, estabelecendo um canal de luta e de perseguição como grupos armados. A França considera como categorias raciais e perigosos para estabilidade do continente africano, incluindo as tribos árabes e o Touareg, bem como os elementos do movimento Ansar Adin de Argélia.

 Argélia parece estar numa boca sem saida, cometendo um  erro, quando atacar a cidade de Kona, como sinal de guerra a Bamako e Paris, tal reação própria ou decorrente do trabalho de inteligência timultou a visão da liderança e da coesão, tendo em visa proteger o movimento de Azoad da intervenção, e as agendas de certos  separatistas, que Argélia defende internamente e externamente.

 O medo agora é que Argélia esteja um estado neutro,  preocupada com a guarda de fronteiras, suportando o protetorado francês como instaurador de paz na região e de negociadas sobre vários questões territoriais em frente o dossiê do sara ocidental, com Marrocos ou assim envolve  o contexto dos acontecimentos. 

Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador Univesitário
Professor