1. INTRODUÇÃO

No mundo contemporâneo, onde a conectividade está mais evidente, a observação das relações na educação, especialmente na formação de educadores e educandos, nos leva a questionar qual o espaço de atuação da escola, principalmente com a popularização (até mesmo banalização) das fontes informacionais de aprendizado alimentadas pela/na internet, em especial com a vivência nas mídias sociais.

A abertura de fluxos conectivos, beneficiada pelo acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's), possibilita o tráfego de todo tipo de informação em qualquer ponto do planeta quase que de forma instantânea, o que torna menor a dimensão geográfica global no que tange às possibilidades de relacionamento e de conhecimento. 

Assim, tão importante quanto o desenvolvimento dos equipamentos de comunicação, tornase a evolução das relações vivenciadas a partir desse novo (outro) espaço, que assume formas simples como o ato de enviar uma mensagem por e-mail, passando pelo favorecimento de encontros amorosos, ou até mesmo assumindo a responsabilidade de organização de práticas de violência.

Quanto mais aumenta a conectividade e quanto mais aumenta o grau de distribuição de uma rede social menor o mundo vai ficando, não em termos geográfico, mas sim, em termos sociais. E quanto menor em termos sociais mais empoderante é o campo social que ele está criando, ou seja, mais capacidade de induzir as pessoas a inovar, a assumir protagonismos e empreender (FRANCO, 2009)