O que é o nominalismo.

Uma corrente filosófica Nicomedes, muito interessante, explico a vossa pessoa, o significado epistemológico do seu fundamento.  A ideia de que qualquer objeto ou realidade não representa a realidade concreta devido a sua não existência.

 O que na realidade existe é o nome da coisa e não a coisa, com efeito, o entendimento é invalido, reflete se um processo complexo de um determinado fenômeno e determina tudo em referencia ao mesmo, quando ele não apresenta a realidade refletida.

Com efeito, o nominalismo é uma corrente filosófica, cuja metodologia nega na sua essência qualquer possibilidade da verdade, porque a mesma de certa forma não existe.

 A verdade é impossível ser formulada senhor Nicomedes, porque não corresponde a ela nenhuma substancia real da materialidade dela, parece ser irracional a lógica dessa determinação, mas é exatamente desse modo que a etimologia é formulada.

 O que é real apenas sua representação pelo mundo das ideias.  Exatamente é essa explicação senhor Nicomedes o que não tenha antes nunca ouvido tal formulação, o mundo real não existe, somente as formulações explicativas da sua existência, a ideia que se faz dele.

O que existe são as ideias das coisas, mas não as coisas, o mundo das ideias é uma representação do nada, a inexistência de tudo, corresponde com a realidade do nada, o mundo é esse nada. 

Senhor Nicomedes de acordo com essa ideologia conceitual, as categorias de análises ou conceitos gerais são noções comuns da inexistência das coisas, algo que parece ser absurdo, os olhos enxergam a realidade, mas a referida é apenas uma ficção do enxergar obscuro da razão.

Então senhor Nicomedes, o que existem são meros nomes, existe  a nomenclatura dos nomes, das ideias, das ideologias das formas que representam, até mesmo uma epistemologia de análise, senhor Nicomedes, o mais importante não existe que é a realidade a qual deve ser refletida.

O mundo é a convencionalidade das representações denominadas como princípio sem lastro ao real, o que vemos é o que não vemos, temos a ideia da existência, mas essa ideia do real é na prática uma irrealidade, então como conhecer as coisas no mundo prático, quando o mesmo como substancia da prática não é real.

Isso senhor Nicomedes é muito profundo, posso refletir a respeito da vossa pessoa, das denominações a vosso respeito, das suas qualidades e defeitos, mas o que é mais importante é a sua pessoa, a mesma não tem existência do mesmo modo quem reflete princípio máximo da contradição.

 Sendo que essa denominação não existe, o que vejo a respeito da vossa pessoa, é a inexistência, mas o conceito da sua pessoa não é real, uma realidade sem substancia, isso significa que nada existe, a realidade é a ficção da possibilidade de um mundo que não poderá ser, e nunca será.

Isso significa senhor Nicomedes, que as teorias nominalistas os conceitos fundamentais são apenas elementos para a construção de uma realidade puramente da linguagem, ela representa e formula aquilo que não é não poderá ser, porque o mundo não tem fundamento naquilo que aparenta ser.

Tudo é puramente convencional, o mundo é a convencionalidade dele, mas não apenas o mundo, qualquer objeto que faz parte do mundo, isso significa que a fala é ideologia, porque não tem correspondência real em relação às possíveis realidades.  O conceito do nominalismo é exatamente esse que estou lhe dando em definição. O que existe é apenas o nome.

Então a realidade epistemológica senhor Nicomedes, além de ser puramente convencional, toda reflexão tem em si como conceito uma visão anticientífica, o mundo não poderá ser entendido pela Ciência, mesmo sendo o que existe de melhor para entendê-lo.  

Com efeito, todas as formas de elaboração, com a finalidade de possibilitar aos cientistas efetuar operações que não atendem a perspectiva do realismo. O mundo não é real, aquilo que imaginamos como realidade é apenas engano.

Buscar a verdade não tem sentido, isso porque o mundo no seu fundamento na sua possível realidade é uma negação daquilo que o mundo é.

Edjar Dias de Vasconcelos.