O que é o crime organizado?

É todo um conglomerado de organizações ou ainda uma organização, que tem como finalidade precípua, a obtenção de poder e lucro passando por cima das leis da sociedade. Em cada país estas organizações têm uma denominação específica: o caso Italiano tem-se a Maffia; no Japão encontra-se a Yakuza; a Máfia Russa; a Tríade na China e no Brasil as Falanges Criminosas e a Máfia do Colarinho Branco em todos os países a título de exemplos.

Existem vários discursos tentando uma definição precisa de suas reais atribuições e composição; o denominador comum se alberga nas práticas ilícitas que movimentam um número incontável de pessoas oriundas das mais diversas classes sociais em todo o planeta; as instituições transacionais que operam nos mercados ilegais geram um lucro de um trilhão de dólares anuais.

Existem vários escalões dentro da pirâmide social destas instituições; o primeiro escalão é formado geralmente por cidadãos acima de qualquer suspeita; são verdadeiros industriais do crime; se vestem muitíssimo bem, usam os melhores carros e têm excelente formação acadêmica e como característica em comum, possuem relações dentro das esferas de poder do local aonde residem e em outros estados e países, controlando gigantescas operações financeiras.

O segundo Escalão é formado pelos produtores e exportadores de drogas e armas especialmente na África, Ásia e leste Europeu; de acordo com especialista s do FBI, em relação a drogas e armas na América do Sul, existe o predomínio dos Cartéis Nigerianos inclusive no Brasil.

O terceiro escalão é formado pelos intermediários que conseguem os contatos com estas empresas internacionais; no Brasil se pode elencar como exemplo: Fernandinho Beira-Mar. A Policia Civil e Militar não têm conseguido o combate efetivo uma vez que é muito atingir os escalões anteriores com seus tentáculos nas mais altas esferas de poder.

Não adianta tentar se combater este tipo de problema no foco apenas nos países produtores da droga; é tão o mais importante uma ação efetiva nos países que importam. Tem-se também que investir em educação nas famílias com o controle de algumas mídias que de certo modo fomentam o consumo em um discurso de modernidade e liberdade.