Rozimeire Moreira da Silva[1]

Orientador: Profº MsC. Gilmar Dias - FAEL [2]

 

RESUMO

O presente trabalho aborda comportamento do aluno com dificuldade de aprendizagem - dislexia e a intervenção psicopedagogo diante da criança com dislexia, em serie iniciais no ensino fundamental, tem como objetivo corroborar com bases teóricas e praticas que fundamentou a pesquisa. Com intuito de criar alternativas que favoreçam o aprendizado do aluno em sua fase iniciais do estudo- bem como Projeto de Recuperação. Salienta-se que a intervenção do psicopedagogo mediante à professora regular é de suma importância que elabore atividades pedagógicas que incluí o aluno com dislexia, uma vez que a Linguagem Estruturada Multissensorial (LEM) é o padrão fundamental usado para atividades disléxicas. As atividades incluíram a leitura e a escrita para o melhor desempenho, A dislexia acarreta serias dificuldades no processo de aprendizagem da leitura e da escrita. Com uso da Linguagem Estruturada e o lúdico é, importante salientar que o professor busca a melhor forma de ensinar seus alunos.

 

Palavras-chave:  Dislexia, Dificuldade de Aprendizagem, Intervenção Psicopedagógico.

 1 INTRODUÇÃO

A educação Inclusiva já não se tratada de um fato isolado, mas de novas estruturas, novas éticas profissionais e emancipação de todos os excluídos, rompendo  as fronteiras do desconhecido e dando liberdade ao inclusão tornando um mundo globalizado com mais condições de educar .

Esta pesquisa foi feita através da dificuldade de aprendizagem em aluno com dislexia, com o objetivo de buscar soluções juntamente com a professora titular para os alunos que tem  dificuldade na leitura e na escrita criar metodologia que auxilie a professora através de projeto 

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[1] Aluna do curso de pós-graduação em psicopedagogia – Licenciatura em Letras Português/Inglês, Claretiano – [email protected]

[1] Matemático, Tecnólogo em Processos Gerenciais, Pedagogo pela UFPR, Mestre em Educação, Especialista em Educação a Distância, Especialista em Adm. Financeira e Informatização e professor do curso de Pedagogia e da Pós-Graduação da FAEL. [email protected]

de Recuperação Paralela. Para sanar as necessidades dos alunos da turma do segundo ano do Ensino Fundamental.

A pesquisa foi feita tipo estudo de caso, tive como oportunidade para o meu crescimento profissional e intelectual acompanhar a turma do segundo ano em uma escola particular, acompanhei a professora em suas atividades e pratica docente, e os avanços do aprendizado de cada aluno, investiguei o trabalho de forma individual observei cada atividade com intuito de melhor compreender as dificuldades que se encontra cada criança. Estive com a turma do segundo ano no mês de Fevereiro e Março deste ano.

A investigação deste estudo foi elaborada no intuito de identificar os problemas de dificuldade aprendizagem na pratica educativas, que tem no Projeto de Recuperação Paralela na turma. A partir de essa ação investigativa adequar-se todos os alunos ao seu conhecimento de modo igual, permitindo ao professor escolher ações investigativas e criar sua estratégia de alfabetização dos alunos.

Também serviu de experiência de como o psicopedagogo institucional pode contribuir junto ao professor regular para tomar medidas que solucione o problema de leitura e escrita dos alunos que apresentaram dificuldade na alfabetização. E apresentar-lhes ao projeto de recuperação paralela na escola.

A realização da pesquisa é em criar metodologias e novas praticas de ensino e atividade lúdicas, atividade neurossensório-motor e jogos de desenvolvimento o jogo é atividade lúdica que envolve três funções social, psicológica e pedagógica para melhor incluir.

Essa pesquisa se mostrou relevante pelo fato de considerar fundamental ao professor a diversidade cultural dos alunos como ponto de partida para o trabalho educativo, no sentido de valorização do conhecimento por ele trazido e da capacidade de aprendizagem de cada um.

A pesquisa foi de suma importância para mim e para o grupo, uma vez que percebi que trabalhar em conjunto é a melhor forma de socializar, pude contribuir com alegria de ensinar e aprender com algumas crianças devolvendo ao seu conhecimento a arte de aprender.

2 DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E A DISLEXIA

O melhor do aprendizado se dá a partir do momento em que o aluno começa a aprender a ler e a escrever e a soletrar suas primeiras palavras, juntar as letras e formar silabas para então elaborar seu processo de leitura e escrita, para tanto o aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem e dislexia não tem o mesmo prazer.

Segundo a International Dyslexia Association:

 

A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. ( IDA, 2002, s/p.)

 

 Segundo Bossa: “A aprendizagem e a construção do conhecimento são processos natural e espontâneo na nossa espécie se não estão ocorrendo, certamente existe uma razão, pois uma é lei da natureza esta sendo contrariada”. (2007, p. 12).

Se essa criança não responde ao que está sendo ensinado com tanto método aplicado é preciso um olhar mais atento para esse aluno em analise e acompanhamento

Contudo Bossa (2007) afirma é preciso então identificar a causa dessa fala para que a vida possa seguir seu curso normal. O normal para as crianças sem problema de aprendizagem é ter a escola como um lugar onde esteja feliz, a escola tem que ser a porta aberta para um mudo de cidadania. Com experiências e confiança, por isso a política da educação inclusiva visa reforçar a parceria entre professor, gestão e psicopedagogo, proporciona ao contexto pedagógico forte influencia das leis que amparam o direito de todos.

            Contraditório a isso Massi ressalta que a criança em seu caminho pela aprendizagem é normal que encontre dificuldade e que seu aprendizado é espontâneo em seu percurso.

Para Massi “Quando a criança está aprendendo troca de letras, escritas espelhada, segmentação vocábulo, omissão de silabas entre outros.” (2007, p.29).

O que se pode pensar no eventual decorrer da dislexia nem sempre a criança pode ser diagnosticada disléxica quando esta começando a entrar para o mundo dos alfabetizados, sendo em serie inicia encontram-se certa dificuldade. Porem nada impede que o mesmo passe pelo processo de aceleramento.

A nova LDB determina no Art.  que: “[...] a gestão escolar inclua  I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades”.(BRASIL, 2011, Art. 59º)

Os alunos que não apresentam sucesso em sua vida escolar em suas series iniciais, são legalmente amparados pela lei que estabelece o ensino de qualidade sendo necessário que a escola crie em seu currículos, métodos e recursos que favoreçam o ensino igualitário para os mesmo, sendo ele especial ou não é importante que se sinta acolhido.

É preciso que as pessoas com necessidades educacionais especiais devam integrar em uma pedagogia centralizada na criança. No  caso dos PCNs: ”Perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos e valorizar a educação inclusiva”. (BRASIL, 2010, p.76).

Ao professor cabe atenção, observar o comportamento do aluno onde não haja interesse pela atividade ministrada em sala de aula, perceber através do amor pela pedagogia a carência de aprendizagem na vida da criança e assim incluir atividades que não seja peculiar a situação do que se encontra, mas inseri-lo ao meio.

Atualmente a educação tem-se preocupado com as dificuldades de aprendizado-dislexia,  busca soluções para melhor atender o aluno com transtorno, ou seja, a inclusão social tem sido um papel significativo na vida das crianças que em sua serie iniciais não acompanham os seus parceiros.

Segundo Teles: “Os disléxicos manifestam evidentes dificuldades em automatizar e descodificação das palavras, em realizar uma leitura fluente, correta e compreensiva.” (2004, p.06)

Os alunos com dificuldade da leitura e da escrita não tem o mesmo desempenho em comparação aos outros colegas porque para eles o ato de aprender é mais lento, sendo para o professor uma tarefa mais delicada ao elaborar atividades para o ensino.

Atualmente pesquisas reforçam uma proposta pedagógica que favoreça uma melhor forma de ensinar os alunos, todavia para estas crianças o ambiente escolar é considerado um local inseguro, portanto é necessário o acompanhamento do psicopedagogo para juntos buscar possíveis soluções permitindo com que o rendimento seja significativo para o disléxico.

 Para Teles” A leitura e a escrita são formas do processamento linguístico. Aprender a ler, embora seja uma competência complexa, é relativamente fácil para a maioria das pessoas. (2004, p.01).

A politica da inclusão social   é um dos temas que deva ser participativo na educação atual, fortalecendo uma educação de qualidade onde todos de modo igual possam participar.

3 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA TEM SIDO SUPERADA NA PRATICA

       

A educação inclusiva a muito tempo tem sido debatida nas escolas e no mundo da educação e politicamente no Brasil, O que se pode perguntar será que a sociedade atual tem-se importado verdadeiramente com essas crianças e com a melhoria delas respeitando o seu espaço de tempo de aprender e como chegar ao seu aprendizado de forma que obtenha sucesso. Os professores estão preparados para o desafio de ter em seu ambiente uma criança que apresente dificuldade, para compreender um texto e interpreta-lo, assim tem sido a pergunta ao longo de todos esses anos. Conforme Gil. “A sociedade começa a perceber a existência de pessoas portadoras de deficiência e a se organizar, para acolhê-las e, de outro, as próprias pessoas com deficiência começam a se mostrar, a reivindicar seus espaços, a exercer seu papel de cidadãs. ” (2002, p.10).

Pode-se perceber que atualmente a sociedade não é a mesma de antes, pais de alunos que   apresentasse dificuldades na aprendizagem não conheciam seus direitos, com o feito essas crianças eram tiradas da escola, impedido de exercer sua cidadania, pois os mesmos não tinham interesse em aprender, ou seja, não se percebia que aquela criança tinha algum problema e não desinteresse, simplesmente lhe era tirada da escola sem nenhuma opção de escolha, sendo simplesmente ignorados pela sociedade. Hoje não somente os pais, como os próprios alunos estão percebendo os seus direitos e buscando solução para sanar suas duvidas dando-lhes um chance se transformar o seu futuro promissor.

Para Bossa: “[...] é assim que deve ser a aprendizagem escolar: um processo natural e espontâneo, mais até, um processo prazeroso. Descobrir e aprender devem ser um grande prazer. Se não é, algo está errado”. (2007, p.11)

Se uma criança cabisbaixa e sem interesse por suas atividades é sinal de que não está sendo para ela um prazer a leitura e escrita é preciso que o psicopedagogo juntamente com o professor tenha um olhar mais aguçado para este aluno

Ainda sobre aprendizagem o Bossa (2007) coloca o psicopedagogo é um profissional preparado para prevenção, diagnósticos e o tratamento dos problemas de aprendizagem escolar. Para Freire:

 

Eis porque, em uma cultura letrada, aprender a ler e a escrever, mas a intenção ultima com o que faz, vai além da alfabetização, atravessa e anima toda empresa educativa, que se não aprendizagem permanente desse esforço de totalização-jamais acabada-através do qual o homem tenta abraçar-se inteiramente na plenitude de sua forma. E  própria existência. (1987, p.07)

O alerta de Freire (1987) é que tenhamos mais cuidado ao cuidar das nossas crianças, pois os mesmos não são como filhotes de sabias que nós humanos vemos bonitezas, mas pessoas das quais podemos levar o nosso conhecimento com zelo, dedicarmos como a nossos filhos, nos preparando para melhor lhe ensinar.

A preocupação de uma proposta pedagógica inclusiva direcionada ao aluno (NEE) não está voltada tão somente pelos teóricos de nossos pais, mais um olhar mundial. Cartilha De Inclusão Escolar reforça a ideia de quê: “Inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma estrada sem fim, com todos os tipos barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e em nossos corações.” (2014 p.06).

Contraditório ao pensamento de uma educação inclusiva sem barreiras se pode perceber que a inclusão enfrenta desafios que muitos das vezes nós futuros educadores desconhecemos.

A inclusão é o olhar de todos, é a preocupação com o amor de mãe, é uma estrada sobre a qual podemos torna-la leve a caminhada com carinho e dedicação ao oficio de mestre.

Na busca de soluções e valores que possam sempre ser o alicerce para o aluno especial, não tão somente em deficiência que o impede de se locomover, mas aquela que está em sua mente. A gestão escolar não é a solução mais é caminho aliada aos PCNs, que visam sempre em alicerçar uma educação com compromisso. 

A Declaração de Salamanca (1994) se refere a todas as crianças que em sua fase da vida apresenta algum tipo de experiência com a dificuldade de aprendizagem seja portador de necessidades educacionais especiais em algum ponto durante a escolarização. É importante que a escola busque formas de educar as crianças para que as mesmas sejam bem-sucedidas.

O Brasil atualmente tem se preocupado com a melhor educação do nosso país, embora muitos não estejam de comum acordo, a de se perceber que a luta por professores com melhor qualificação para atender as crianças com problemas em sala de aula tem sido maior e a exigências das escolas também em sanar a dificuldade dessas crianças atualmente.

4 METODOLOGIA

O presente artigo trata-se de pesquisa, qualitativa e referencia bibliográfica, feito através de questionário, entrevista e pesquisa In loco. A pesquisa de campo teve como investigação uma turma do segundo ano do Ensino Fundamental na Escola Particular:  Porto Seguro, na cidade de Goiânia-GO, referente a dificuldade de aprendizagem em aluno com dislexia. Os dados foram coletados utilizando-se técnicas características da pesquisa qualitativa.  Funcionamento da Escola, atende do infantil ao quinto ano do ensino fundamental, nos períodos matutino e vespertino, sendo o fundamental também o fundamental matutino e vespertino

A pesquisa se orienta por metodologia de abordagem: estudo de caso,  segundo  Gil: “O estudo de caso é caracterizado pelo estudo exaustivo e em profundidade de poucos objetos, de forma a permitir conhecimento amplo e específico do mesmo; tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerados[...]”(1995,p.78 apud GIROTO, 2015,p.08)

Para Giroto (2015), outro tipo de pesquisa é um trabalho árduo e demorado, o estudo mencionado permite ser feito em pouco tempo  com menos recurso seguindo um delineamento considerável para o pesquisador.

Para este fim será utilizado instrumento de coletas de dados bem como entrevistas, questionários, e observação In Loco,  a coleta de dados esta servira de analise para os documentos que terá como objetivo o projeto de pesquisa,  sobretudo esses dados também será feito através de revisão bibliográfica, pesquisa qualitativa. Após analise feita na pesquisa qualitativa com a coleta de dados e, de suma manter no fichamento bimestrais, para acompanhar o desempenho do aluno com a dificuldade de aprendizagem na criança disléxica

Ainda sobre a metodologia de trabalho é importante falar sobre observação (observação In loco). Conforme  Gil:

 

A observação apresenta como principal vantagem, em relação a outras técnicas, a de que os fatos são percebidos diretamente, sem qualquer intermediação. Desse modo, a subjetividade, que permeia todo o processo de investigação social, de a se reduzir [...].” (1995,p.104 apud GIROTO, 2015)

A observação ,  in loco - permite ao pesquisador uma melhor visão do trabalho a realizar, fazendo acompanhamento ao aluno, promove uma ao pesquisador melhor compreensão do problema de aprendizagem. 

            Compreende-se como Entrevista segundo  Gil: “[...] a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formulam perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à investigação”. (1995, p.113).

Ainda sobre a Entrevista Gil: afirma  que “[...]a entrevista é uma excelente ferramenta para obtenção de informações sobre os sentimentos pessoais dos investigados.”(1995,p.113)

Conforme o trabalho de pesquisa de campo, se pode analisar a entrevista como questões ou tópicos a serem preenchidos e respondido sendo mais flexível e, seguem a ordem prevista para serem formuladas novas questões

O questionário consiste em traduzir objetivos, conforme Gil: “O questionário constitui hoje uma das mais importantes técnicas disponíveis para a obtenção de dados nas pesquisas sociais [...]”(1995, p.124,apud GIROTO,2015)

Ainda sobre o questionário Gil reforça que“[...] a construção do questionário consiste basicamente em traduzir os objetivos específicos da pesquisa em itens bem rígidos”. (1995,p.126 apud GIROTO, 2015).

A importância deste trabalho se dá pelo fato de o pesquisador está direto com o que almeja pesquisar, para isso não tem intermediário, essa técnica de coleta de dados utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar que se deseja estudar.

Após a realização dos questionários, entrevistas e as observações in loco que foram aplicados para com a professora regente, os dados servirão de base para o futuro projeto de pesquisa, que serão analisados as propostas pedagógicas realizada em sala de aula.

 Para melhor entendimento sobre a superação da dificuldade aprendizagem o aluno também será analisado através de entrevista, questionário e observação in loco, para melhor compreensão.

Tendo em vista a resposta aplicada. Estes mesmos serão aplicados aos alunos que participam da Recuperação Paralela.

No que tange o processo de dificuldade de aprendizagem que implica descodificar e interpreta significante, símbolos verbais escritos que para a maioria das crianças esse é um processo relativamente simples, sobretudo, para crianças disléxicas há enorme dificuldade em transformar o código escrito em código linguístico, isso causa frustrações para si e para a família, sendo um fator determinante na maioria dos casos de fracasso escolar. Despertando interesse por parte de professores e psicopedagogo para sanar as dificuldades e trazer autoestima aos alunos.

Pesquisa qualitativa, para Chizzott(2006)”[...] Atualmente, a tendência que os pesquisadores adotam é a pesquisa qualitativa, cuja metodologia permite uma maior reflexão sobre os dados e vem atendendo vários segmentos de áreas de conhecimento não só da educação. (2006,p.156 apud DIAS, 2000 P.26)

A pesquisa qualitativa tendência a facilitar o trabalho do pesquisador em forma de apontar as causas naturais para elaboração do projeto foge do modelo tradicional onde antes se trabalha por hipótese, exige um olhar aprofundado diante do material coletados.

 

5-ANALISES DOS DADOS COLETADOS

A pesquisa realizada para a coleta de dados foi feita em uma Escola Particular de Ensino Infantil ao Fundamental (P.S.I.F), em Goiânia estado de Goiás. A escola conta com o ensino Infantil ao Fundamental completo atende  aproximadamente quatrocentos alunos que são da faixa etária de (2 a 5 anos) no ensino infantil, o fundamental atende os alunos do (1º ao 5º ano) completo. Horário de funcionamento da Educação Infantil matutino 07:hs min. As 11:30 min. Respeitando o quinze minuto de entrada quanto no horário de saída. Vespertino 13hs as 17hs seguindo a mesma ordem da tolerância de quinze minutos. O fundamental para o Matutino e  07:hs as 11hs: 15min Vespertino 13hs as 17hs:15min. Conta com quadro de professores de educação física: Pedagogia e professor de baillet, Psicopedagogo e secretários.

O contato inicial com a turma se deu com a necessidade de responder um questionário para a fim de solucionar a pesquisa qualitativa e elaboração do trabalho de conclusão de curso com aluno que apresente a dificuldade de aprendizagem-dislexia. Para elucidar a temática dislexia o primeiro contato com essa turma deu-se no inicio do 2° Bimestre, quando   a professora em sua dedicação  pedagógico, após as avaliações diagnostica e bimestrais, sendo a primeiro bimestre  constata que o aluno não consegue juntar as letras e memoriza-las, e não obterem excito na leitura a preocupação da professora com relação a esse aluno fez com que a mesma fosse observando através de relatórios e observação diária e individuais,  embora boa parte da turma apresente dificuldade na aprendizagem é relevante salientar que alfabetização seja para os alunos da serie iniciais uma tarefa árdua, mas boa parte se desenvolve rápido, no entanto para outros é lentamente que vão conquistando o espaço no mundo da alfabetização e letramento. 

No artigo Psicologia e a aprendizagem [...] “ Na aprendizagem escolar, existem os seguintes elementos Centrais, para que o desenvolvimento escolar Ocorra com sucesso: o aluno, O professor e a situação de aprendizagem.(CASTRO 2011 p.02).

Diante da teoria que envolve a inteligência e o QI de uma criança para o aprendizado busca-se o melhor esclarecimento para que isso ocorra entre ambos com isso a escola propõe em seu papel de compromisso com bem estar de cada aluno projeto de recuperação, o objetivo que a escola tem com seus alunos é aprimorar os aspectos físico, motor, emocional, estético ampliação de suas experiências, estimular interesses pelo processo de conhecimento do ser humano.          

Pode-se observar que surge na Escola diante da teoria de aprendizagem o buscar e reconhecer de uma dinâmica que envolva no ato de ensinar e o aprender de cada uma, portanto o Projeto de Recuperação acontece de forma individual onde o professor regular trabalha de forma paralela as dificuldades de aprendizagem, a professora elabora atividades para que essa criança possa está ativando de forma cognitiva o seu crescimento e assim acompanhar os outros colegas.

De acordo com o Projeto politico- pedagógico da escola: “ Caracteriza-se  por uma pratica pedagógica que possa contribuir diariamente para formação da criança enquanto cidadãos. Levando-os a fazer parte diretamente de um sistema globalizado que exige cada vez mais de percepção aguçada de tudo que nos cerca.”(C.E.P.S,2016.p.4)

A escola se compromete a contribuir diariamente com o aprendizado da criança para que os mesmo possam aprimorar no processo de ensino sempre respeitando as diferenças e incluindo no projeto de leituras atividades lúdicas onde a criança com dificuldade no aprendizado ou disléxica possa aprender a seu tempo.

Os três instrumentos usado para a pesquisa foram feitas de modo diferente: a entrevista e o questionário foram usados como coleta de dados para a professora da turma (2° ano) e a observação in loco do Projeto de Recuperação. A entrevista com a professora se deu a partir de um dialogo, utilizando de uma conversa simples. O questionário como próprio nome diz, foi elaborado com intuito de investigar o comportamento das crianças e a forma como esses encaram a dificuldade do aprendizado-dislexia. A observação In loco do Projeto de Recuperação: foi de diferente da entrevista e questionário

Observação In Loco, O professor regente classifica no inicio do semestre é realiza-se um diagnostico de leitura, escrita e operações  matemáticas e no decorrer do semestre os alunos são observados pela professora regente.

Geralmente solicita-se o laudo dos alunos que apresentam alguma deficiência, e se há suspeito de deficiência o professor encaminha para os coordenadores que chamam os pais para informar, sendo que não há uma classificação especifica, para a escola é muito importante um auxilio de especialista, Na escola existe contra turno na sala de atendimento Educacional especializado.  Este trabalho foi realizado em três visitas mensais, que se aproximou de seis horas, no turno matutino.

A analise foi feito no Centro Educacional Infantil  Porto Seguro, na Turma do segundo ano do ensino Fundamental, cheguei na escola por volta das sete horas, fiquei no pátio por orientação da diretora, depois toca o sino as crianças em fila vão cada uma para sua sala de aula, a escola tem como pano de fundo  musica suave e infantil, pois a escola se trata de uma escola também infantil, neste intervalo observo cada uma delas, logo depois a orientadora me leva até a turma do segundo ano, me apresenta a professora orientadora, conversamos sobre a turminha e sobre seu projeto de trabalho e logo depois fico sentada observando a turminha que estão empolgados e um pouco  constrangido com minha presença. A coleta se deu com perguntas a professora regente pesquisada, como que a mesma determina que um aluno tenha dificuldades de aprendizagem além do que eles consideram dificuldades normais pela idade do aluno ou pelo grau de dificuldade do conteúdo ou pelo aluno não ter tido uma boa base em séries anteriores. A professora respondeu que quando o aluno após vários exercícios de reforço e um acompanhamento individual, ainda não conseguem entender o mínimo necessário desse conteúdo, o classificam com dificuldades de aprendizagem, provenientes, provavelmente de um distúrbio de relacionados a aprendizagem da escrita. Isso é

Confirmado por: Massi  “nesse caminho que seguem espontaneamente o percurso de quem está aprendendo-trocas de letras, escrita espelhada, segmentação de vocábulos, omissão de sílabas, entre outros.(2007, p.29)

Contudo não se pode dizer que todas as dificuldades de aprendizagem sejam diagnosticadas dislexia uma vez que o processo de aprender é lento e longo para determinada criança.

A professora não fala muito sobre a dificuldade encontrada pelas crianças por temer os pais, mas no final se abri sobre a dificuldade encontrada em determinados alunos. O procedimento de recuperação dos alunos é paralelo: a professora trabalha com recuperação na matemática: material concreto como relógio e calculadora digital entre outros, na para escrita: desenhos e gravuras, fotografias e montagem de cartilhas, letras com varias texturas, e acima de tudo as palavras curtas, dando-lhes tempo para que assimile atividades, até porque as crianças ainda estão em fase de desenvolvimento intelectual definido  e se tratarem de crianças de sete a oito anos de idade e ser muito cedo para o professor dizer se a criança está ou não aprendendo a leitura e escrita, mas sobretudo há aqueles que não desenvolveram a leitura e escrita de forma desejada.

Assim deve haver um processo de recuperação que se preocupe com as necessidades encontradas com as crianças dificuldade no aprendizado  para que os mesmo se adapte ao meio. Portanto o Projeto politico-pedagógico-PPP da escola em pesquisa preocupa-se.

A educação tem prioridade promover o desenvolvimento integral da criança. Aprimorando seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Para isso as crianças estarão envolvidas em  ações  que permitam o desenvolvimento de uma imagem positiva de si. Descobrindo e conhecendo seu próprio corpo construindo a consciência de suas possibilidades e limitações.( C.E.P.S.2016,p.14)

Conforme o Projeto Politico  Pedagógico da escola pesquisada, não há limitações para que este aluno não possa aprender, a escola diretores e professores desde a secretaria da escola estão comprometidos com o desenvolvimento de cada aluno.

A LDB/9394, diante da educação especial assegura que todos os profissionais que estejam ligados a educação sejam capacitados para então conduzirem os seus alunados de forma cautelosa uma vez que esse publico alvo da educação especial se trata de pessoas com maior índice de dificuldade para o aprender. No Capitulo cinco, Inciso três, [...}III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;( BRASIL, p.13 )

Como pode vê a educação Inclusiva pode ser comum a todos os grupos e que não se pode tirar de todos os direitos de uma educação inclusiva de qualidade seja tanto para escolar particular, publica todos elas de modo igual os professores deve capacitar-se para melhor desenvolver o seu trabalho.

Para Ferreira, “A inteligência não é  predeterminada com limites e possibilidades estáticos. Está em constante estruturação e a cada conhecimento adquirido constrói significados que transformam, conservam, reconstroem a estrutura”.(2001, p.94)

Ação do professor para com seus alunos deve partir do principio em que este aluno não esteja conseguindo acompanhar em sala de aula a leitura e desenvolvendo de forma igual aos demais, neste acontecimento o educador pode começar a criar metodologias para começar um trabalho que faça com as funções cerebrais sejam ativadas para a melhor desenvoltura.

6-PROPOSIÇOES DE AÇÕES PARA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS LEVANTADO COM A PESQUISA

            A dificuldade da leitura e da escrita é, sobretudo um tema que sempre esteve em pauta, no ambiente escolar e sempre visto e amparado na Legislação Brasileira, mas antes não tão frequente como na atualidade,  talvez pela necessidade que os pais tenham de incluir seus filhos e torna-los cidadãos de bem, Porém nem tudo se aplica na pratica de modo a ser um tanto quanto constrangedor aos pais quando procuram uma escola publica, ou particular as crianças das quais tem necessidade de inclusão. A dislexia segundo os teóricos e educadores estão sempre a frente de soluções para sanar os problemas que perturbam a aprendizagem da leitura e também pela dificuldade no reconhecimento da correspondência de símbolos gráficos e os fonemas, em outro modo da transformação de signos escritos em verbais, é o caso do aluno disléxico.

            Diante da problemática da pesquisa levantada pode-se propor soluções ao que compete o desenvolvimento de atividades que proponha ao aluno com dificuldade da leitura e da escrita-Dislexia um trabalho diversificado onde possa trabalhar psicomotricidade motora, neurossensório-motor do aluno com atividades lúdicas onde o mesmos possam englobar ao seu aprendizado com eficiência.                                                    

      Para Ferreira, “ A primeira tarefa do professor é conhecer com que ponto está o desenvolvimento de cada aluno seu, a fim de poder estimulá-lo adequadamente. E para conhecer é preciso avaliar” (2001,p.13)

Pode-se perceber que para o professor é necessário que conheça o seu aluno para que possa trabalhar atividades que os estimule o desenvolvimento intelectual de cada um.

Segundo Ferreira, [...] a teoria de Piaget, é deixar as crianças seguir seu próprio ritmo, garantindo-lhe quantidade eficiente de experiências não especificas, estas aquisições se produzem com a mesma naturalidade com se aprende a caminhar”(2001, p.11).

 A criança é comparada a uma flor da qual ela faz parte do centro, para conhecê-las é preciso conhecer os arredores, ou seja, toda a sua historia de vida. No entanto o trabalho pode se formar a partir do seu conhecimento. Trabalhar com a criança com dislexia é fundamental trabalhar: Linguagem Estruturada Multissensorial (LEM) padrão fundamental para o público-alvo, porque esse trabalha de forma geral a parte da consciência fonética, acústica fônica, compreensão, vocabulário, precisão, fluência e ajuda a ler e escreve,

 

7-CONSIDERAÇOES FINAIS

Ao elaborar a pesquisa pude compreender que a educação de uma pessoa não se constrói sozinha, mas em grupo e parceria e que não se pode diagnosticar uma criança somente pelo o que está visível aos nossos olhos, antes de qualquer coisa devemos conhecer a historia de cada criança e fazer um levantamento do que se sucede com ele. Ao longo de toda pesquisa o que me leva a crer é que o professor não tem obrigação de se sentir completo e que suas estruturas estão sempre em transformação que lhe compete a interação e que os mesmo se assimile ao meio onde está inserido.

Ainda que de forma duvidosa poder-se a trabalhar de igual modo ao conhecermos a turma sobre a qual lhe é apresentada em cada ano letivo, que o amor  pelo magistério seja maior que o interesse pelo financeiro para então poder ministrar um trabalho.

É importante ressaltar que o professor em suas funções pedagógicas possa contribuir em formar cidadãos e importante que conheça como ocorre aprendizagem de forma clara e atividades experimentais é de grande proveito nesse processo de leitura e escrita.

Ao concluir este trabalho pude compreender que a educação inclusiva é uma arte do bem viver, onde cada criança é única e pode ser lapidada de acordo com que passamos oferecer. Que compete como futura psicopedagoga  incluir atividades que proporcione a educação inclusiva melhor qualidade e socialização ao meio educacional.

 

REFERENCIAS

 

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