INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA-GO

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

 

ALEXANDRE PLASMO DOS SANTOS

DIOGO DELEON ANDRADE

JOSÉ LUAN MIGUEL OLIVEIRA DOS SANTOS

RAIKÁ ALBERTINNE COSMO DE SOUZA SILVA

THAUANY ELINAY GONÇALVES DUARTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O profissional de educação física e a psicomotricidade – um olhar sobre a natação na primeira infância

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Itumbiara

2020

ALEXANDRE PLASMO DOS SANTOS

DIOGO DELEON ANDRADE

JOSÉ LUAN MIGUEL OLIVEIRA DOS SANTOS

RAIKÁ ALBERTINNE COSMO DE SOUZA SILVA

THAUANY ELINAY GONÇALVES DUARTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O profissional de educação física e a psicomotricidade – um olhar sobre a natação na primeira infância

 

 

 

 

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO–Universidade Luterana do Brasil com a finalidade de grau pretendido.

 

Orientador(e): Prof. Esp. Marcello Pasenike Rocha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Itumbiara

2020

SUMÁRIO

 

 

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................

10

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................

14

2.1 DESENVOLVIMENTO DOS ASPECTOS MOTORES.........................................

14

2.2 ASPECTOS SOCIAIS..............................................................................................

16

2.3 ASPECTOS EMOCIONAIS EM DESENVOLVIMENTO DURANTE A NATAÇÃO.....................................................................................................................

17

2.4 MÉTODOS DA PSICOMOTRICIDADE E DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

19

2.5 MEIOS E MÉTODOS.............................................................................................

22

3.0 METODOLOGIA....................................................................................................

25

4.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................

27

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................

31

6.0 REFERÊNCIAS.......................................................................................................

32

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 

 

Sabe-se que a natação é um dos esporte mais praticados em nosso país, além de ser uma das primeiras modalidades que os pais introduzem na vida de seus filhos. Além de se sentirem familiarizados com o ambiente desde a sua gestação, as crianças desenvolve grandes habilidades no ambiente aquático. Contudo a psicomotricidade é bastante aprimorada quando associada a natação nos primeiros anos de vida da criança. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer sobre a intervenção do profissional de Educação Física na psicomotricidade na natação em crianças de 0 a 4 anos de idade e os efeitos desta prática. Os objetivos específicos de conhecer as metodologias interligadas ao desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional dos movimentos em exercício, relacionando os métodos da psicomotricidade e o desenvolvimento infantil, diagnosticando os meios e métodos que são mais usados para empregar a natação como primeiro esporte na vida do indivíduo. A metodologia utilizada foi por meio de pesquisa bibliográfica, com referências fidedignas e referentes ao tema em questão. Ao final desta pesquisa, conclui-se que a atuação do profissional em Educação Física e o desenvolvimento da psicomotricidade na primeira infância é bastante benéfica, melhorando as aptidões e valências físicas, além de ter um papel fundamental e satisfatórias nos sistemas cardiorrespiratórios, imunológico e motor da criança.

 

 

Palavras-chave: Psicomotricidade. Natação. Infantil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

 

 

It is known that swimming is one of the most practiced sports in our country, in addition to being one of the first modalities that parents introduce into their children's lives. In addition to feeling familiar with the environment since their pregnancy, children develop great skills in the aquatic environment. However, psychomotricity is greatly improved when associated with swimming in the child's first years of life. In this sense, the present study has as its general objective to know about the intervention of the Physical Education professional in the psychomotricity in swimming in children from 0 to 4 years old and the effects of this practice. The specific objectives of knowing the methodologies linked to the development of the motor, social, emotional aspects of movements in exercise, relating the methods of psychomotricity and child development, diagnosing the means and methods that are most used to employ swimming as the first sport in life of the individual. The methodology used was through bibliographic research, with reliable references and referring to the theme in question. At the end of this research, it is concluded that the performance of the professional in Physical Education and the development of psychomotricity in early childhood is quite beneficial, improving physical skills and valences, in addition to having a fundamental and satisfactory role in cardiorespiratory, immune and motor systems. of child.

 

 

Key-words: Psychomotricity. Swimming. Children

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. INTRODUÇÃO

 

A psicomotricidade contribui de maneira expressiva para a formação e estruturação do esquema corporal e tem como objetivo principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança (Gromowski; Silva, 2014).

Para Santos et al, (2009, p. 79) relata que os aspectos psicomotores como a organização espacial, lateralidade, esquema corporal, são fatores importantes no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança. E acrescenta que nessa fase as crianças constroem uma base no processo de aprendizagem e desenvolvimento.

O tema em questão foi escolhido por abranger muitos assuntos e levantar inúmeras questões sobre a intervenção do profissional do profissional de Educação Física na psicomotricidade da iniciação da natação na primeira idade. Dando bastante importância a crianças na faixa etária de 0 a 4 (zero a quatro) anos de idade.

A psicomotricidade na natação dentre a faixa etária de 0 a 4 (zero a quatro) anos é de relevância absoluta, por conta de tornar a criança mais ágil e ter noções de espaço e de direção, e juntamente com a natação infantil que traz inúmeros benefícios aos seus praticantes, aproxima e integra ainda mais pessoas (Fonseca, 2012, p.110).

Há muitas pessoas que não aprovam a prática esportiva para crianças, pois deixam-se levar por muitos mitos da sociedade, relatam que o organismo da criança não está preparado para uma atividade física que engloba o corpo todo e que a prática esportiva de qualquer que seja, deva ser iniciada quando a criança atinja uma idade mais avançada. Mas os especialistas dizem ao contrário, relatam que a prática esportiva relacionada a crianças, desde que seja prescrita de forma moderada, poderá ser muito eficaz. 

Desta forma, acrescenta-se a informação de adesão à natação:

 “Acredita-se que um dos principais motivos para a adesão à prática da natação sejam os relacionados à saúde. Contudo, a literatura é carente de estudos que confrontam a incidência da saúde com outros motivos que podem justificar a adesão à prática da natação. Considerando este contexto, o presente estudo teve como objetivo identificar os principais motivos que influenciam os adolescentes a iniciar e a permanecer praticando natação, situando o papel da saúde neste contexto. E pode concluir que apenas o fator saúde não influenciou com peso acentuado questão do adolescente iniciar um programa de natação. A amostra foi composta por 98 adolescentes não atletas de ambos os sexos, com idades entre 13 e 18 anos”. (Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2007, p. 36)

 

A prática deste da natação é muito importante quando se trata de uma esporte onde se trabalha e exercita muitas valências físicas. A natação como a prática esportiva de iniciação busca melhorar os aspectos físicos e mentais dos praticantes, buscando o desenvolvimento da personalidade da criança, com isso a mesma sofre com bruscas mudanças e adaptações em seu organismo durante esse longa e duradouro processo (Scalon, 2015).

Segundo Claudia Melen (2012) profissional de Educação Física e especialista em natação infantil “os laços afetivos são construídos através do lúdico, proporcionando segurança e conforto nas atividades aquáticas”.

A natação infantil é uma prática esportiva que une pais e filhos, faz com que a criança e até mesmo o recém-nascido sinta confiança em seus pais e que os pais transmitem o mesmo sentimento a seus filhos.

O Instituto de Natação Infantil (INATI, 2013) expressa a natação infantil como ajudar a criar condições para que o mercado se desenvolva através da disseminação de informações, na conscientização da segurança aquática, no fomento à pesquisa, na formação de profissionais, na preservação da história e no reconhecimento dos profissionais que atuam na natação infantil.

O livro Movimento de Lana Whitehead com a temática na implicação no desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo da criança, caracteriza como a aprendizagem baseada em movimentos preparatórios do cérebro pode ajudar a criança obter potencial físico emocional e acadêmico. Esse livro é bastante almejado pelos profissionais que trabalham e que querem trabalhar com essa prática esportiva tão enriquecedora. O livro tem abordagens desde os aspectos neurológicos, auditivos e visuais até aos movimentos preparatórios e aptidões escolares. (INATI, 2009).

A melhor idade para que coloque a criança para praticar natação é depois dos seis meses de vida, pois assim evita possíveis infecções no aparelho auditivo da mesma, porém às vezes são vistos bebês com menos tempo de vida praticando a natação, por um lado faz bem, pois auxilia no equilíbrio da criança, incide uma melhora na coordenação entre outros fatores positivos, mas por outro lado pode causar como dito acima infecções devido que o conduto auditivo não esteja totalmente formado. (TINTI e LAZZERI, 2010, p. 123)

A natação também é indicada para crianças que sofrem com doenças respiratórias como asma e bronquite, pois a umidade da agua lubrifica as vias respiratórias, fazendo com que ela respire melhor. Ao início da prática esportiva sendo ela a natação, deve-se tomar e respeitar os limites de cada integrante, a confiança da criança em relação ao seu professor vai sendo adquirida aos poucos. No começo ela deve iniciar a prática com seus pais para se sentir segura, assim de acordo com tempo de cada criança, essa dependência vai acabando e o professor deve dar continuidade no seu trabalho (BERNARD, 2010)

 

A individualidade é um começo fundamental e que o professor que esteja atuando deve levar em consideração esta individualidade. Os fatores da idade, sexo e maturação agem junto com a psicomotricidade, isso é que determina todo o trabalho de adaptação, ensino/aprendizagem e demais resultados dos exercícios que estão sendo propostos. A experiência do ministrante é essencial, devido a estes fatores citados acima, pois ele consegue sentir o que está acontecendo com o aluno e com isso passa a dar equilíbrio preciso de chegar à adaptação ou em outra atividade. (TURCHIARI, 1996, p. 57).

 

E dentre essas e outros efeitos, a psicomotricidade pode e deve ser muito bem trabalhada por conta de ativar no sistema cognitivo e intelectual da criança, formas de direção e mobilidade, mostrando a ela os lados certos para ter capacidade de relacionar pensamento e ação. Tendo finalidade de assegurar o desenvolvimento de se buscar o equilíbrio e expandir sua afetividade.

Diante disso, acreditamos ser necessário e de extrema importância pesquisas que tangem esse assunto. Sendo assim, o problema da presente pesquisa apontou-se em responder a seguinte questão: como a psicomotricidade pode influenciar as crianças nos seus primeiros anos de vida com a prática da natação?

De acordo com a problemática acima citada, faz-se necessário apresentar como objetivo geral: conhecer sobre a intervenção do profissional de Educação Física na psicomotricidade na natação em crianças de 0 a 4 (zero a quatro) anos de idade e os efeitos desta prática.

Os objetivos específicos visam conhecer as metodologias relacionadas ao desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional dos movimentos em exercício; relacionar os métodos da psicomotricidade e o desenvolvimento infantil e diagnosticar os meios e métodos que são mais usados para empregar a natação como primeiro esporte na vida do indivíduo.

Como justificativa, a presente pesquisa é de grande importância, considerando que a psicomotricidade caracteriza-se por um método que se utiliza dos movimentos para atingir outras aspectos, tanto no ambiente da educação quanto na manutenção e reeducação do indivíduo. A pesquisa em questão apontará relevâncias de empregar a natação no início da vida da criança, onde serão expostos os principais benefícios.

Como relevância social, a pesquisa em questão apresentará e agregará conhecimento a sociedade, pois como a natação é um esporte onde nem todos tem acesso, implicará nas pessoas uma visão diferente e somativa para ingressarem nesta prática esportiva, fazendo que os indivíduos procurem saber mais sobre esse esporte e adote nessa perspectiva uma mudança de ideologia e comece a procurar e praticar a natação, que proporciona uma completa melhoria da qualidade de vida.

No que diz respeito à relevância cientifica, a pesquisa referida traz consigo uma importância científica, onde aponta aspectos que são trabalhados e melhorados quando se trata da natação e desenvolvimento da psicomotricidade. Aponta e discorre de temáticas que são desenvolvidas no indivíduo que pratica a natação, com ênfase em indivíduos de primeira idade, onde são trabalhados de maneira intensa e progressiva aspectos neurológicos, psíquicos, movimentos corretos, lateralidade, respiração adequada, entre outros aspectos relevantes.

            A presente pesquisa tem como hipótese, implicar a pesquisa realizada neste estudo, os aspectos desenvolvidos da natação em destaque a psicomotricidade de indivíduos de primeira idade, sua valências físicas, motoras, cardiovasculares entre outras são colocadas em destaque e desenvolvidas de acordo com o a necessidade de cada indivíduo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. REFERENCIAL TEÓRICO
    1. Desenvolvimento dos aspectos motores

Bee e Boyd (2011) descreveram que o desenvolvimento motor sendo um elemento do desenvolvimento integral do ser humano, onde pode ser definido como um processo contínuo e sequencial, relativo ao fator idade, onde o indivíduo progride de movimentos simples, ausente de habilidades, e alcança o ponto de conseguir realizar habilidades motoras com níveis alto de complexidade.

Para Haywood e Getchell (2010) para os bebês o desenvolvimento motor é basicamente efetuado no engatinhar, sentar, andar e manipular. Exemplos estes alcançados por habilidades dos bebês em determinado período, que proporciona os estados de percepção, no que tange o aspecto cognitivo, emocional em que os mesmo estão passando.

 Desde o seu nascimento, mesmo ainda antes, durante sua gestação ainda no ventre materno, o bebê tem necessidade de se mover e gesticular. Para o bebê a satisfação da sua necessidade de movimento é tão importante e vital quanto a satisfação das suas outras necessidades primárias ou fundamentais (MATOS, 2009, p. 19).

Já a fase de 0 aos 12 meses de idade, é vista como fase de exploração dos movimentos da cabeça, erguer os braços, observar e conhecer o mundo, “engatinhar” e/ou dar seus primeiros passos. Onde a criança não se comunica linguisticamente, somente por ações e percepções. Visto é, por um certo tipo de “ação” que surge o palavra motora, assim como notar a “acuidade”, surge a concepção de sensório daí, o estágio sensório-motor (SANTOS; DORNELES; DIAZ, 2010)

As mudanças de comportamento e atitudes motoras ao longo da vida, são acarretadas no desenvolvimento motor, onde são levadas a progressão dos movimentos, sejam do básico ao mais altamente complexo (PEREIRA, 2009).

A coordenação motora dos recém-nascidos, é bastante deficiente, desordenada e sem uma objetividade, movimentando de modo assimétrico tanto os membros superiores e inferiores (pedalagem). Nesta idade, alguns dos reflexos próprios desta idade são desenvolvidos em um grande números de bebês, sendo inibidos ao decorrer do tempo devido ao amadurecimento e desenvolvimento do cerebelo e do córtex frontal, iniciando o surgimento de movimentos voluntários e melhor organizados, como a locomoção, manipulação de objetos e controle postural. Contudo, é primordial que o bebê seja colocado a estímulos motores adequados de acordo com seu nível de desenvolvimento (RÉ, 2011).

A prática psicomotora aquática dá uma liberdade de expressão e de experimentação de vivências para a criança, auxiliando na descoberta do corpo e das relações com o próximo. A natação, por meio da educação psicomotora motiva a realização de movimentos livres e prazerosos no meio aquático, e com isso estimula a criança a se conhecer melhor, exercendo de maneira mais simples suas funções de inteligência. E nesse sentido, ao trabalhar a teoria e a prática de forma indissociável é possível alcançar objetivos que irão possibilitar a melhoria de condições para o desenvolvimento da criança. Logo o papel do professor não é ser apenas um reprodutor do conhecimento e das aprendizagens mecânicas, mas sim um facilitador que dá possibilidades ao aluno que ainda não faz sozinho devido as suas limitações, respeitando sempre sua individualidade (PENHA; ROCHA, 2010).

O movimento permite que a criança perceba as relações necessárias para o seu desenvolvimento motor e a relacionar-se com o meio em que vive. Na primeira idade da criança é fundamental proporcionar um ambiente adequado e com materiais diversificados como instrumentos facilitadores das ações permitindo a diversificação de experiências de movimento durante a exploração dos espaços ao seu redor (DOURADO, 2013).

Neste sentido, a psicomotricidade deve estar incluída em qualquer atividade aquática, devido às sensações importantes na busca da percepção corporal, organizando sensações recebidas através do meio líquido na qual está imerso e a transposição organizada desse movimento nesse espaço e nesse tempo (PENHA; ROCHA, 2010)

Ao aprender os movimentos por meio de atividades lúdicas e diversificadas são oferecidas maiores chances de otimização da aprendizagem motora da criança. A natação desenvolvida de forma lúdica possibilita a aquisição de habilidades motoras quando se vivencia situações desafiadoras. O indivíduo que passa por uma adaptação no meio líquido pode apresentar um desenvolvimento melhor com rendimentos maiores no seu comportamento motor e capacidades físicas. Pois por meio da natação, sua aprendizagem necessita de adaptações das estruturas de bases e das diferenças fundamentais do meio aquático e terrestre (DOURADO, 2013).

A psicomotricidade pode ser entendida como um meio de estruturar os elementos psicomotores e permite que o indivíduo conheça a si mesmo, o seu próprio corpo e o ambiente em que está inserido. Para que a criança alcance um bom grau de desenvolvimento psicomotor, ela precisa ter um bom domínio corporal, uma percepção auditiva e visual boa, uma lateralizarão definida, boa orientação espaço-temporal, coordenação fina entre outros comandos psicomotores. Quanto mais trabalhado for o seu desenvolvimento psicomotor, sua adaptação ao meio em que vive será muito melhor e significativa (DOURADO, 2013).

A Psicomotricidade na Educação Infantil é um meio de auxiliar o desenvolvimento das crianças, por meio de experiências motoras, cognitivas e socioafetivas indispensáveis à formação. Sendo assim, a Psicomotricidade envolve toda ação realizada pelo indivíduo e integra o psiquismo e a motricidade, visando um desenvolvimento global com foco em aspectos afetivos, motores e cognitivos que levam o indivíduo à tomar consciência do seu corpo por meio do movimento (ARAÚJO; SILVA, 2013).

2.2 Aspectos Sociais

A natação infantil ou o estímulo aquático é um conjunto de exercícios físicos no ambiente liquido realizado com crianças desde recém-nascidas onde se prolonga até atingir uma idade avançada. Conforme Duran (2005), uma aproximação lúdica e prazerosa através de brincadeiras e jogos de cooperação efetuados por profissionais de Educação Física onde possibilita uma promoção no desenvolvimento integral.

De acordo com Muria e Siqueira (2016), a natação é considerada uma modalidade completa, pois permite que a criança melhore seu desenvolvimento psicomotor, social e cognitivo. Desta forma, o meio liquido promove uma gama de novos aprendizados, estimula movimentos e possibilita desafios que fortalece a musculatura e o aspecto comportamental do aluno, fazendo o mesmo se tornar mais independente, autônomo e sociável.

Segundo Gama e Carracedo (2010), as estratégias no ensino da natação infantil com base nas habilidades fundamentais que são equilíbrio, sendo estático ou dinâmicos podendo ser em diversas posições, a respiração sofre modificações no meio líquido, onde a inspiração é realizada pela boca e a expiração pelo nariz ou boca e a propulsão de pernas e braços.

Os pais que inserem seus filhos nas aulas de natação, buscam de certa forma iniciar a vida esportiva da criança logo cedo, outros vão por orientação médica e a outra parte por simplesmente para fazerem seu filho aprender a nadar. Mas muitos não sabem ou uma grande maioria não sabe quantos benefícios este esporte pode contribuir para a vida de suas crianças. Contribuído numa melhor educação integral, é um elemento para iniciar a criança na aprendizagem organizada. Tendo influencia no aspecto físico, psicológico, social (CARVALHO e COELHO, 2011).

Segundo Tahara et al (2006) o meio líquido, é um espaço educativo, onde o papel do professor nesse processo é muito importante, porque deve acontecer de forma gradual e evolutiva, não pulando etapas e sem atropelar as expectativas da criança. Assim, cria-se um espaço pedagógico e inclusivo, no sentido de facilitar aos alunos a vivência de experiências perceptivas e sensíveis, bem como um ensino-aprendizagem cada vez mais recorrentes.

De acordo com Rodrigues et al (2007):

“A natação infantil não se detém somente ao fato de que a criança aprenda a nadar, mas sim, que contribua para ativar o processo evolutivo psicomorfológico da criança, auxiliando o desenvolvimento de sua psicomotricidade. Sem via de dúvida, a natação infantil é o primeiro e mais eficaz instrumento de aplicação da Educação Física no ser humano, assim como excelente elemento para iniciar a criança na aprendizagem organizada. Similarmente, é possível afirmar na ótica de Valdevez (2006), ao desenvolvimento psicomotor e sua decisiva participação na construção do esquema corporal e no seu papel integrador do processo de maturação. Dessa forma, o fim que persegue em um método de natação não deve ser unicamente levar o aluno a converter-se em um bom nadador. O aluno deve também receber um acumular de experiências que, através das suas vivências lhe enriqueçam e contribuam à sua melhor personalidade.”

E seguindo o raciocínio de Rodrigues et al (2007), a prática da natação não contribui somente para os benefícios da saúde mental e/ou física, mas também para a socialização infantil, tornando melhor o convívio entre a criança e seus familiares.

2.3 Aspectos emocionais em desenvolvimento durante a prática da natação

Segundo Gazolli (2006), a natação além de uma resposta significativa na melhora da coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, conduz a criança psicológica e neurologicamente para o auto salvamento, aumenta o apetite, aumenta a resistência cardiorrespiratória e muscular, controla o sono e age na prevenção de várias doenças do sistema respiratório.

Cai & Lin (2011) as emoções podem sérum guia, uma influência ou um constrangimento cognitivo, uma regulação da atenção que pode acarretar no desenvolvimento da tarefa proposta.

De acordo com Santos (2016), os gestos corporais, movimentos e posturas, adquirem sentidos e significados, que por sua vez, ensinam e educam constantemente, junto com símbolos e signos de linguagem que formam a ação cultural e apontam os aspectos da dimensão social e subjetiva, onde fundamenta de certa forma cada indivíduo no modo de ser, compreender e viver a realidade.

Já Fonseca (2013), ressalta que a criança aprende também com o movimento do seu corpo, na relação de si mesma e em outro meio. Contudo a criança pode desenvolver-se pelo movimento, além de conscientizar si própria, almejando uma possibilidade maior de independência, autonomia e segurança.

Ainda segundo Moreira (2009, p.10) relata outros benefícios e desenvolvimento:

Há vários benefícios através da prática da natação como: A aquisição do sentimento de confiança, eixo da personalidade e matriz da socialização, respostas adaptativas mais adequadas e hierarquicamente úteis para a transferência da aprendizagem, a adequação aos estímulos perceptivo motores no preciso momento evolutivo, a utilização da base reflexa antes de sua extinção, para a construção de sistemas funcionais econômicos através de propostas sistemáticas de aprendizagem, o conhecimento e domínio progressivo do corpo, que facilitam a formação de uma imagem corporal integrada e rica através da sensório – percepção, a formação de base da inteligência, a partir das oportunidades oferecidas, em quantidade e qualidade adequadas, de exercitar sua vontade em realizar experiências, a comunicação entre a criança e o professor (adulto) através do gesto e da ação, filogeneticamente mais antigos, como medida prévia para uma comunicação simbólica e integrada, a instauração de um vínculo pedagógico personalizado e cooperativo , aberto a mutualidade família - escola de natação, a fim de formar um arquétipo educativo social prospectivamente válido.

A adaptação para Piaget não era um processo passivo e sim um processo dinâmico e contínuo no qual a estrutura hereditária do organismo interage com o meio externo de modo a reconstituir-se, com vistas a uma melhor sobrevivência. Na obra de Piaget, a motricidade tem um papel de suma importância para a construção da imagem mental, ou seja, na questão da representação. Para a formação dessa representação, Piaget observou que seria preciso que houvesse acontecido a experiência com a manipulação do objeto, ou seja, o movimento que se pratica transformando esse objeto por meio de processo sensório-motores. É um período que Piaget denomina como “inteligência prática”, no qual a criança passa a imitar e representar situações as quais vivencia e que são interiorizadas como imagens mentais (FONSECA, 2013).

Segundo Dias et al (2010) rela que é essencial compreender da melhor forma o papel dos diferentes estados emocionais e desenvolver programas capaz de regular tal emoção, assim agindo no contexto de prevenção e controle desta influência.

Dando continuidade as estruturas cognitivas, Piaget ressalta a importância do período sensório motor e da motricidade, ocasionalmente antes de adquirir a linguagem e no desenvolvimento da inteligência (FONSECA, 2013).

Já para Oatley & Johnson-lair (2014) as emoções se manifestam através da comunicação, gestos, postura, expressão e verbalização, assim elas produzem nos indivíduos empatia ou não, podendo fomentar conflitos ou bons relacionamentos.

Para Santos (2016) o desenvolvimento mental se constitui por meio de um equilíbrio progressivo, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para si, significando uma compensação, atividade, resposta ao sujeito, frente as turbulências externas ou internas.

De acordo com Nicholls et al (2012) as emoções positivas são associadas aos bons desempenhos, assim os praticantes utilizam estratégias de avaliação e o modo de como lidar com a emoção, desta forma, melhorando sua performance e elevando sua satisfação

Segundo Santiago et al (2015), os estudos mais recentes tem mostrado que o desempenho na natação parece ser determinada por uma relação de hierarquia estabelecida entre um conjunto de fatores e comum a forte associação aos pressupostos energéticos, de forma que estes, são dependentes do comportamento biomecânico e de estratégias motoras pelo nadador. Abrindo fortes critérios de domínio como (antropométrico, bioenergético e biomecânico) de contribuição de cada variável para a desempenho em determinado evento.

2.4 Métodos da psicomotricidade e desenvolvimento infantil

Os objetivos da psicomotricidade deverão conduzir a criança ao descobrimento do próprio corpo, de suas capacidades na ordenação de movimentos, ao descobrimento dos outros e do mundo que a rodeia”. A mudança de ambiente do meio terrestre para o aquático propõe ao corpo uma nova estrutura corporal, a psicomotricidade e seus objetivos terão tal importância para a estruturação do corpo dentro da água, envolvendo todos seus elementos, desde o tônus necessário para manter-se no meio líquido, até o equilíbrio corporal necessário que mudará dentro da água devido à gravidade, pressão atmosférica que se é sentida fora da água. Essa noção do corpo deve ser fortemente estimulada na água, pela sua contribuição na aprendizagem (SCHAPPO; MAZZINI; DORNELLES, 2011, p. 13)”.

As atividades aquáticas não adiantam etapas, nem forçam o aprendizado, mas, criam mais oportunidades para a expressão do potencial do indivíduo, enriquecendo seu universo de movimentos, emoções, sentimentos e vínculos (FRAGA, 2011).

A psicomotricidade funcional busca melhorar o desenvolvimento corporal e físico, tanto quanto se colocaram como pré-requisito para aprendizagem da escrita e da leitura, recomendando testes de avaliação, diagnósticos e prescrição de exercícios para desenvolvimento das diferentes habilidades corporais, e o trabalho da concepção baseada nos fundamentos psicomotores (ALMEIDA & TAVARES, 2010).

De acordo com Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (2010), a característica principal desta concepção funciona como alerta e torna útil a função individual motora e psicológica da criança.

No entanto Machado & Tavares (2010), observam que esta concepção age de forma que a criança consiga chegar ao mais alto desenvolvimento global por meio dos métodos dos fundamentos psicomotores específicos de acordo com a individualidade.

Para que a criança se adapte ao meio líquido é necessário que ela se sinta segura e confiante, para a partir daí, iniciar o processo onde ela molha uma orelha de cada vez, repetindo esse procedimento até que não sinta desconfortável. É importante que o professor a instrua a molhar o queixo, o nariz e por último a testa. Isso pode ser feito de forma lúdica diferenciada, como utilizando uma música que a conduza a fazer os movimentos que estão sendo cantados, etc., (RAIOL, 2011).

O aspecto mais essencial é a noção de que os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de aprendizado. O processo de desenvolvimento progride de forma mais lenta e atrás do processo de aprendizado; desta sequência resultam as zonas de desenvolvimentos proximais (FORTES, FERREIRA, POLLISSENI, 2011, p.3).

As aulas na faixa etária entre 3 a 6 (três a seis) anos devem ser de 40 a 50 minutos no máximo, e o indicado é que se façam aulas regularmente, no máximo de 2 a 3 (duas a três) vezes por semana. É recomendável que a piscina seja coberta e climatizada para melhor conforto da criança e os banheiros sempre bem higienizados. A piscina infantil deve ser só para eles, medindo aproximadamente entre 4 e 6 metros, (tais dimensões não são padronizadas) (FORTES, FERREIRA, POLLISSENI, 2014, p. 106).

Conforme Bôscolo, Santos e Oliveira (2011), no estágio cognitivo, o aluno apresenta uma grande quantidade e variedade de erros e nem sempre tem o conhecimento de que o erro aconteceu. Nessa etapa da aprendizagem, todas as informações são novas e, portanto, não há nada armazenado na memória que possa ser utilizado.

Ao perceber a criança segura em colocar o rosto na água, sem sentir-se desconfortável com o líquido, inicia-se outra fase da adaptação que é a de abrir os olhos dentro da água. Pode-se pedir à criança que abra só um pouco os olhos debaixo d’água. Concluindo esse passo, o professor deve dar um estímulo à criança, como por exemplo comemorar com ela o obstáculo superado. O próximo passo é pedir que a criança repita o movimento, agora com os olhos totalmente abertos, estimulando com brincadeiras que incentivem o movimento, como mostrar objetos e pedir para que veja e diga o que viu enquanto estava com o rosto submerso (RAIOL, 2011).

Durante as aulas de natação as capacidades motoras devem ser desenvolvidas através de atividades lúdicas e recreativas, podendo ser utilizadas metodologias como brincadeiras cantadas, estimulação passiva, dentre outras (RAIOL, 2011).

Uma estratégia usada e bem sucedida é utilizar fantasias, faz de conta, ou cantigas de roda, onde a criança deve acompanhar o que é dito na letra, ou o que o professor pedir no final da cantiga/música. Como exemplo, podemos pedir às crianças que coloquem o rosto na água, fazendo com elas entrem no clima e que isso aconteça sem que percebam que mais um obstáculo está sendo vencido (FORTES, FERREIRA, POLLISSENI, 2011).

De acordo com Fortes, Ferreira e Polisseni (2014), os meios interferem aprendizagem da natação podem relacionar melhor os indivíduos, o ambiente ou a tarefa, estes aspectos deveriam ser propostos e relacionados para agregar mais benefícios na aprendizagem. Tais como os materiais aquáticos didáticos que influenciam rápido no método de ensino da natação infantil, objetivando a melhor maneira da criança apresentar evolução. E acrescenta que o profissional responsável deve manter e cuidar da criança para que a mesma não desenvolva um certo tipo de “trauma” da piscina, onde a criança é exigida e pensa que não consegue fazer tal tarefa, ou que possa ingerir agua da piscina.

A profundidade da piscina não deve se exceder a altura da criança, para que lhe proporcione segurança e confiança e mesmo que ela tenha domínio na água não se deve deixá-la sozinha. Deve-se cuidar e orientar cada criança sobre os perigos na piscina, mostrando o motivo de não poder correr na beira da piscina, não poder se atirar de cabeça na área de menor profundidade e, ainda, o professor não deve se esquecer de conscientizá-las que algumas brincadeiras não são adequadas ao ambiente. Elas devem ter consciência de que não podem empurrar o colega e nem brincar de afogamento ou de afogar outras crianças, pois afogamento é coisa séria e, caso isso ocorra, devem ser corrigidas imediatamente, sempre explicando o motivo da negativa (BÔSCOLO, SANTOS E OLIVEIRA, 2011).

Jamais desviar a atenção é de extrema importância, visto que basta uma virada de costas para a criança se afogar e poucos minutos podem trazer danos irreversíveis. A supervisão deve ser constante, pois mesmo que haja a possibilidade de acidente e o receio de deixar a criança fazer o exercício sozinha, deve-se fazer com que aos poucos ela se sinta segura e comece a se soltar. O cuidado deve ser redobrado e a atenção sempre voltada aos alunos, porém superproteção do professor também atrapalha o desenvolvimento da criança (BÔSCOLO, SANTOS E OLIVEIRA, 2011).

2.5 Meios e métodos 

Pereira, Xavier e França (2010) a natação em crianças entre 3 a 5 anos de idade, deve ser vivenciada de forma livre e com muitas brincadeiras (lúdico), fazendo que a criança fique livre para descobrir suas capacidades e superar desafios.

Quando a criança está em um ambiente confortável, no qual se sente segura e capaz de ser o que é, com motivações e atividades que propiciem essa liberdade, ela estará mais acessível à responder aos estímulos que serão dados a fim de promover o aprendizado. E selecionar os brinquedos que possam auxiliar esse processo de ensino-aprendizagem é fundamental para proporcionar tal liberdade (ROCHA, 2014, p.16).

Palhano, 2009, p.24:

“A seleção do brinquedo deveria ser uma das principais preocupações de educadoras e dos outros profissionais (diretores, pedagogos, etc.) das instituições de educação infantil, pois um das funções da equipe pedagógica é investigar o que os objetos colocados á disposição das crianças, podem estar oportunizados a elas.”

Segundo Carmo (2013, p. 13) a ludicidade é um mecanismo que adotamos da infância até a fase adulta, visto que quando crianças, utilizamos por meio do imaginação através de brincadeiras e jogos que podem nos completar satisfazendo nossas fantasias e nos preparar para o mundo externo, utilizando esse método como uma válvula de escape na fase adulta por meio de descontração.

Entretanto Maranhão et. al (2014, p. 123) afirma que as cantigas agregam o repertorio de metodologia do profissional ao ministrar a aula, tal que juntas com as chamadas brincadeiras infantis trazem uma manifestação de alusão a uma prática lúdica em que a música e o corpo ficam interligados.

Neste sentido Cascudo (2006, p. 34) afirma:

“A finalidade não é distrair ou provocar sono às crianças, mas doutrinar, pondo ao alcance da mentalidade infantil e popular, por meio de apólogos, historietas rápidas, o corpo de ensinamentos religiosos e sociais que preside a organização em grupo.”

Algayer e Trugillo (2013, p. 1) relata que a música é um instrumento valioso quando falamos em desenvolvimento, porque quando se trata de aprendizagem ela é bastante eficiente ao aluno em várias questões, como podemos citar, a socialização, o desenvolvimento da linguagem, cognitivo e o sensório motor.

Segundo (Souza, Vivaldo, 2010) as aulas em que se utilizam desse recurso devem ser feitas de forma para introduzir a magia dos sons, permitindo as crianças a criação e a execução de atividades musicais de maneira lúdica e prazerosa. Assim desenvolvendo a coordenação motora enquanto se descontraem cantando e se divertindo.

Schappo; Mazzini; Dornelles (2011) acredita que o ambiente aquático gera autonomia para as crianças, da liberdade e onde se encontra muitas atividades lúdicas na aula, assim os seus princípios hidrodinâmicos ajudam no desenvolvimento sobre seu corpo, aprimorando-se mais em crianças praticantes de natação quando comparadas as não praticantes, pois está direcionado diretamente a aprendizagem e o desenvolvimento integral da criança.

Chaves (2016) relata que quando mais cedo possível forem as experiências vividas em meio liquido desde o nascimento, melhor será a capacidade de trabalhar todo o corpo e conseguir o controle de seus movimentos. Além dos benéficos que vão além da melhora da musculatura.

Já Dias (2007) e Santos (2016) realizaram em seus estudos que a ludicidade é muito eficaz, onde a mesma consegue ampliar seu repertório motor aquático e que alcance os objetivos esperados. E acrescenta que esta metodologia é de baixo custo, fácil adaptação, dependendo apenas do comprometimento educacional, tornando assim muito viável.

Gestos, práticas corporais, movimentos e posturas, obtém sentidos e significados que educam e explicam a todo momento, agregando assim uma linguagem com símbolos e signos uma formação cultural e que fundamenta o modo de cada indivíduo ser, compreender e viver a vida real (SANTOS, 2016).

Desta maneira, Fonseca (2013) completa que a criança aprende a ter relação entre seu corpo em movimento e a si mesma, com o outro e com o meio. Assim a criança pode desenvolver a consciência de si mesma e aprimorar seu movimento, possibilitando a melhora de maior independência, segurança e autonomia.

Fonseca e Oliveira (2014) relata que para ter uma boa aula de natação deve-se considerar as características do ambiente, local da aula, didática e instrução ministrada, metodologia de ensino quanto à tarefa e outros, o espaço, tempo, esforço praticado, o uso ou não de objetos durante a aula, integração com os demais colegas.

Segundo Gomes e Negrini (2014), as atividades propostas para o bebê devem ser atrativas e prazerosas para que ele tenha mais confiança dentro da agua e assim a brincadeira servirá para desenvolver o pensamento abstrato da criança em local diverso no qual proporciona uma abordagem diferente do seu cotidiano.

Dourado (2013) afirma que a psicomotricidade pode ser entendida como um meio de estruturar os elementos psicomotores e permite que o indivíduo conheça a si mesmo, o seu corpo e o ambiente em que está inserido. Para alcançar um considerado grau de desenvolvimento psicomotor, precisa ter o domínio corporal, boa percepção visual e auditiva, lateralizarão, orientação de espaço-tempo, coordenação aguçada, entre outros comandos.

E afirma também, que em estudos comprovam que a natação não contribui somente para que o indivíduo possa aprender a nadar, mas também para que se desenvolver de forma integral. Como o desenvolvimento da psicomotricidade auxiliada de atividades lúdicas, onde favorece o aprimoramento dos aspectos físicos, mental, afetivos sociocultural (DOURADO, 2013).

Acrescenta que na área do desenvolvimento motor, tem como objetivo estudar as mudanças do comportamento ao longo da vida e/ou dos processos graduais, que de acordo com a idade as bases importantes tem mudanças no seu desenvolvimento como um todo (DOURADO, 2013).

Lopes (2011) afirma que deve-se proporcionar formas facilitadas e meios adequados para um melhor entendimento para otimizar as potencialidades da criança dentro da água. As atividades no meio aquático com crianças devem ser lúdicas, prazerosas, diversificadas, dinâmicas, musicais e com materiais diferentes para que a criança consiga ampliar suas informações de forma natural.

A natação infantil contribui de forma significativa para o processo de evolução psicomorfológico da criança, pois é uma ferramenta fundamental e indispensável para iniciar a personalidade e melhorar a questão da psicomotricidade. Juntando estes dois fatores com a eficiência da ludicidade são elementos fundamentais para que se obtenha o desenvolvimento da criança de forma mais fácil e natural (DOURADO, 2013).

3.0 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da presente pesquisa, foram realizadas incursões à biblioteca de uma instituição de ensino superior de Itumbiara-Goiás, e para a busca por um respaldo teórico científico utilizamos as seguintes bases de dados: Efdeportes, Google Acadêmico, bibliotecas digitais de universidades renomadas, também 1 livro, 3 teses, 5 revistas científicas, 17 artigos científicos, 8 monografias, 1 acervo de jornais e 4 sites de universidades sendo observadas notícias e estudos.

Este trabalho de conclusão de curso buscou abordar uma verificação sobre o tema: o profissional de educação física e a psicomotricidade - um olhar sobre a natação na primeira infância, assim, se aprofundando na investigação sobre o objeto de pesquisa em questão.

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FANTINATO, 2015).

A pesquisa bibliográfica constitui uma etapa preliminar de praticamente toda a pesquisa acadêmica, e acrescenta que quase toda tese ou dissertação desenvolvida atualmente contém um capitulo ou seção dedicado à revisão bibliográfica, com o duplo proposito de apresentar uma fundamentação teórica ao trabalho. E acrescenta que a pesquisa bibliográfica apresenta vantagem ao pesquisador para ter acesso a uma gama de fenômenos muito ampla do que aquela que ele poderia pesquisar diretamente, alertando, todavia, que os dados consultados podem conter erros, e que a pesquisa bibliográfica pode reproduzir ou mesmo ampliar esses erros se não houver um processo cuidadoso de verificação das fontes, na busca de incoerências e contradições (GIL, 2017).

A pesquisa bibliográfica trata-se de estratégia de pesquisa necessária para a condução de qualquer pesquisa cientifica. Uma pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um assunto, tema ou problema com base em referencias publicadas em livros, periódicos, revistas, enciclopédias, dicionários, jornais, sites, CDs, anais de congressos e etc. Busca conhecer, analisar e explicar contribuições sobre determinado assunto, tema ou problema (MARTINS & THEÓPHILO, 2016).

A pesquisa desenvolvida teve como palavras-chave: psicomotricidade; natação; infantil. Assim se tornando interessante para que se obtenha um melhor resultado nas buscas de autores de grande referência e artigos, teses e estudos científicos de maior relevância e mais recentes.

Este trabalho também contou como critérios inclusão, estudos relacionados à natação infantil, psicomotricidade, desenvolvimento psicomotor, ludicidade, adesão da natação para crianças de 0 a 4 (zero a quatro) anos de idade e comparativos a adolescentes. Como critérios de inclusão, estudos relacionados a natação na fase adulta, estudos sobre competições realizadas por crianças, jovens e adolescentes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O objetivo geral deste trabalho de conclusão de curso, foi conhecer sobre a intervenção do profissional de Educação Física na psicomotricidade através da natação em crianças de 0 a 4 anos de idade e os efeitos desta prática. O interesse na temática se deu pelo olhar sobre a natação na primeira infância.

Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, cujo resultado será apresentado abaixo, considerando a conclusão dos autores pesquisados, no que tange ao assunto: psicomotricidade da natação na primeira infância.

No que tange ao primeiro objetivo específico que buscou conhecer as metodologias relacionadas ao desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional dos movimentos em exercícios, alguns autores evidenciaram estes fatores.

No que diz respeito ao avanço na área de motricidade humana, a natação infantil passou a ter uma grande importância, sendo de grande relevância para o desenvolvimento físico, afetivo-social e formação cognitiva, além de desenvolver sua inteligência e personalidade (RAIOL; RAIOL, 2010).

Segundo Ré (2011), a atividade motora do recém-nascido é bem ativa, porem desordenada e sem finalidade objetiva, sendo que se movimenta de modo assimétrico quanto os membros superiores como os inferiores.

Ainda o mesmo autor, acrescenta que alguns reflexos são inibidos nos meses subsequentes, devido principalmente ao amadurecimento do cerebelo e do córtex frontal, sendo iniciadas alguns movimentos voluntários e melhor organizados.

Já Fraga (2011) relata que as atividades aquáticas não adiantam etapas, nem forçam o aprendizado, porém criam mais oportunidades para uma melhor expressão do potencial do indivíduo, qualificando seu universo de movimentos, emoções, sentimentos e vínculos.

Se tratando de relacionar os métodos da psicomotricidade e o desenvolvimento infantil, é de suma importância de que o ambiente trabalhado com este público seja muito rigoroso. Sendo analisadas questões como a temperatura da agua, materiais utilizados nas aulas, a estrutura da piscina, entre outros (MORAES, 2011).

Pereira et al (2011) afirma que nesta perspectiva, o aluno é colocado como o centro do processo de ensino-aprendizagem, assegurando que as atividades sejam diversificadas, adequadas e direcionadas às necessidades apresentadas por eles.

Segundo Poli (2011) as abordagens metodológicas utilizadas nas aulas de natação para bebês são as mais variadas possíveis, porem aparenta existir um consenso em se considerar a qualidade de vivencia como principal.

E acrescenta ainda que a destreza que o profissional “cuidador” manuseia o bebê na água, também se faz um fator fundamental para que o bebê se sinta seguro no meio liquido.

Já Mendonça e Borges (2011, p. 11) relatam que o ensino da natação foi influenciado por vários métodos de ensino criados através dos tempos, sendo aperfeiçoado em técnicas para uma melhor mecânica de movimentos. Ainda é predominante   metodologia baseada no chamado ensino tradicional, que fragmenta os movimentos e os coloca em uma sequência pedagógica.

Raiol; Raiol, (2010) defende que o bebê deve passar por uma fase inicial de adaptação ao meio liquido, que corresponde à primeira fase de contato orientado com o meio, e subsequente passará para as fases seguintes de aprendizagem nas aulas.

E o mesmo autor ainda acrescente que é através das mãos que os pais conseguem receber alguma informação a respeito do bebê, como nervosismo, insegurança, tranquilidade, perceber se ele está tenso ou relaxado durante as aulas dadas.

Se tratando da psicomotricidade na natação infantil, sabe-se que há fases fundamentais dentro do processo de desenvolvimento psicomotor infantil que tem grande relevância, então é preciso conhecer o processo de aprendizagem das crianças. É importante que o profissional de Educação Física tenha consciência de que a criança atue no mundo por meio de movimento e cabe ao profissional conhecer o desenvolvimento motor e suas fases, para que seja consiga da melhor realizar atividades fundamentais nos conceitos da psicomotricidade, criando vínculos em que a criança utilize o corpo como meio de explorar, criar, brincar, imaginar, sentir e aprender (ARAÚJO; SILVA, 2013).

Gonçalves (2011, p. 21) afirma que a psicomotricidade tem o objetivo de enxergar o ser humano em sua totalidade, nunca separando o corpo (sinestésico), o sujeito (relacional) e a afetividade, sendo assim, ela busca por meio da ação motora, estabelecer o equilíbrio do indivíduo, fornecendo possibilidades de encontrar seu espaço e se identificar com o meio do qual faz parte.

O profissional assume o papel de facilitar as atividades, corroborando para que a criança crie situações e estímulos cada vez mais diversificados, com experiências concretas e vividas com o corpo todo, trazendo a psicomotricidade sob um olhar pedagógico e preventivo (ARAÚJO; SILVA, 2013).

O desenvolvimento mental se esboça através de uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para ele, significando uma compensação, atividade e resposta ao sujeito, diante das perturbações exteriores ou interiores (DOS SANTOS; COSTA, 2015).

Ao aprender os movimentos por meio de atividades lúdicas e diversificadas tem-se maiores chances de ampliação da aprendizagem motora da criança. Sendo desenvolvida de forma lúdica, a natação possibilita uma maior aquisição de habilidades motoras quando se vivencia situações desafiadoras. Por isso, a natação necessita de adaptações das estruturas de bases e das diferenças fundamentais do meio aquático e terrestre (DOURADO, 2013).

Estudos recentes comprovam que a natação contribui não apenas para que o indivíduo consiga nadar, mas também para que amplie seu desenvolvimento integral. Desta forma, a natação colabora para o desenvolvimento da psicomotricidade com o auxílio de atividades lúdicas que favorecem o desenvolvimento nos aspectos físicos, mental, afetivo e sociocultural (DOURADO, 2013).

Pedagogicamente, a psicomotricidade facilita resolver situações difíceis que se apresentam no dia-a-dia das crianças, dentro da relação entre pensamento e ação, alcançando funções neurofisiológicas e psíquicas.

Conforme o objetivo de diagnosticar os métodos que são mais usados para empregar a natação como primeiro esporte na vida do indivíduo, mostra que a predominância do lúdico é ressaltada de forma mais significativa para se gerar adaptação ao meio liquido. O professor pode se aproximar do mundo da criança, criando situações imaginárias e criativas, obtendo a confiança e tornando o ambiente mais prazeroso e alegre (SOARES, 2014).

Pode-se observar que os jogos recreativos, cooperativos, cênicos têm-se conteúdos expressos para que o lúdico se anexa no desenvolvimento motor da criança. Por conta, o profissional de Educação Física precisa saber e compreender a importância da atividade física se dispõe na formação humana (SANTOS, 2016).

Para Fonseca (2013), o jogo antecede (e permite) a cultura. Permitir-se criar, imaginar e sonhar são características humana.

A metodologia lúdica é muito eficaz, pois com ela se pode atingir um vasto repertorio motor ao meio liquido (aquático) dos alunos e os mesmos conseguem atingir os objetivos estipulados. Por ser de baixo custo e ser adaptada em várias ocasiões, a ludicidade se torna muito viável, se dispondo apenas do comprometimento educacional (DIAS, 2007; SANTOS, 2016).

Almeida (2011) ressalta que a ludicidade é uma necessidade para o ser humano para ser desenvolvida em toda e qualquer idade, sendo vista não somente como forma de distração, mas como um facilitador a aprendizagem, desenvolvimento pessoal, cultural e social, goza para uma boa saúde mental, facilita a comunicação, expressão e construção do conhecimento.

A criança brincando descobre, inventa, aprende, confere habilidades, experimenta, estimula a curiosidade, a autoconfiança e autonomia, melhora a comunicação, pensamento da concentração e atenção. Implica o planejamento que envolve comportamentos prazerosos e espontâneos (MAURICIO, 2011).

O mesmo autor ainda acrescenta que os jogos lúdicos na natação, auxilia no processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo a motricidade fina e ampla, interpretação e criatividade.

Oliveira (2011) aponta que que o lúdico vem com a responsabilidade de dar apoio a todas as expectativas que possam ter sobre as crianças, de maneira prazerosa e que seja um grande elemento para que a aprendizagem ocorra.

Andries Júnior e Freire (2011) sugere usar o elemento lúdico no ensino da natação, pois desta forma tornam as aulas mais criativas, espontâneas, facilita a aprendizagem através da prática, proporciona ao professor motivar a prática da natação com mais facilidade. Assim as aulas deixam de ser monótonas e repetitivas.

Os autores acima citados ainda afirmam que, a inclusão de atividades lúdicas no processo de natação e o valor afetivo das aulas lúdicas, proporciona a integração das crianças e torna o grupo e o ambiente com uma maior vivência.

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se observar que entre muitos outros estudos obtêm-se resultados grandemente favoráveis tanto a prática da natação tanto no desenvolvimento da psicomotricidade da criança.

Além de contribuir nos aspectos psicológicos, motores e sociais da criança, a psicomotricidade torna a criança mais independente, se dispõe de autonomia de seus movimentos, gera confiança em diversos ambientes. Com o apoio e suporte dos pais e/ou responsável nas primeiras aulas, os envolvidos se tornam mais próximos, se conhecem e se entregam inteiramente a aula.

A natação traz inúmeros benefícios ao praticante, torna a qualidade de vida ainda melhor, melhora as valências físicas, cardiorrespiratórias, imunológicas, aprimora a resistência aeróbica e anaeróbica, torna o convívio e a interação entre pessoas mais estimulantes e prazerosas.

Tudo se torna ainda mais satisfatório quando se tem a prescrição, supervisão e a didática de um profissional em Educação Física habilitado legalmente. Que use todos os seus recursos para ministrar as aulas eficientes, que promova adaptação, desenvolvimento e integração. Além de usar vários métodos de treinamento, tendo como uma referência maior o lúdico (ludicidade), que além de promover o ensino-aprendizagem de certa forma “brincando” torna as aulas mais dinâmicas e que fuja de repetição constante e da monotonia.

 

 

 

 

 


 

 

 

6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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