Autora: MARTHA YANE ROCHA ASSIS

RESUMO

O presente artigo busca demonstrar que no contexto de uma educação inclusiva, a formação do professor de historiaexige uma definição articulada –  mediada  pela  ética – das dimensões política e técnica da competência  profissional que  se  pretende  construir,  capazes  de prover respostas educativas de qualidade às necessidades educacionais especiais, mediante capacitação e pesquisa bibliográfica sobre o tema. Pois,  a implementação de uma educação inclusiva exige mudanças na estrutura organizacional da escola, desde a sua gestão pedagógica até a sua proposta pedagógica, passando pela qualificação de seus profissionais em um movimento de reconstrução da escola. E segundo a CF/88 no seu artigo 206 a escola como espaço social tem o dever de disponibilizar recursos materiais necessários e adequados a inclusão, tanto quanto humanos, pois, o papel do educador é uma das condições de funcionamento da escola, e são responsáveis pela sua tarefa fundamental, a aprendizagem dos alunos, e atualmente enfrenta os desafios da mudança de paradigma da educação. Para que o professor possa exercer com domínio de conhecimento, com competência e responsabilidade o seu papel neste momento que a educação é para todos, a sua formação é uma das facetas desse processo. A realidade é que os professores são formados em sua disciplina, posteriormente poderá fazer um curso de especialização em educação inclusiva, não foram e não são formados na graduação para uma educação inclusiva, tendo apenas o suporte de uma disciplina teórica sobre o tema. As propostas de como romper com esse círculo vicioso passam pela inclusão de uma disciplina formativa teoria e prática (conhecer os instrumentos-materiais), o que certamente requer profunda mudança no enfoque da formação acadêmica.

Palavras-chave: Professor. Inclusão. Desafios, Lei.

INTRODUÇÃO

O estudo ora apresentado pretende investigar os desafios enfrentados peloprofessorde historiana era da inclusão. Neste bojo, o estudo busca verificar se escola atual atende as necessidades básicas dos alunos, afim de que possam continuar a vida escolar com os pré-requisitos básico onde a necessidade educacional especiais com as devidas responsabilidades sociais que exige mudanças destes a gestão escolar a proposta pedagógica passando pela qualificação dos profissionais em educação Nesse sentido, questiona-se: até que ponto a capacitação de professores de história poderá contribuir para a otimização da escola inclusiva?

E nesse contexto se buscademostrar que a educação inclusiva, perpassaa formação do corpo docente, exigindo uma definição articulada–  mediada  pela  ética – das dimensões política e técnica da competência  profissional que  se  pretende  construir,  capazes  de prover respostas educativas de qualidade às necessidades educacionais especiais.Assim como elenca o artigo 206 ca Constituição federal carta de 88.Sendo necessario recursos materiais adequados e humanos qualificados.

A implementação de uma educação inclusiva exige mudanças na estrutura organizacional da escola, desde a sua gestão até a sua proposta pedagógica,passando pela qualificação de seus profissionais em um movimento de reconstrução da escola enquanto espaço social de valorização  e diversidade fomentando a inclusão do todos. O professor é uma das condições de funcionamento da escola, e ambos respondem pela sua tarefa fundamental, a aprendizagem dos alunos, e atualmente enfrenta os desafios da mudança de paradigma da educação. Para que o coordenador  professor possa ser útil na implementação de uma educação inclusiva, é necessário mudanças na estrutura organizacional da escola, desde a sua gestão  até a sua proposta pedagógica, passando pela aquisição de todo material  que possa atender as necessidades no campo individual e coletivo, assim como a qualificação  de  seus  profissionais  em  um  movimento  de  reconstrução  da  escola.

A realidade é professores não foram e não são formados para uma educação inclusiva, foram formados em um modelo seletivo/excludente e tendem a reproduzir este modelo em suas práticas pedagógicas. As propostas de como romper com esse círculo vicioso perpassam pela formaçãocom a inclusão de  disciplina formativa em um modelo inclusivo para uma escola inclusiva, o que certamente requer profunda mudança no enfoque da formação acadêmica.

Vygotsky (1997) apresenta a problemática da prática da escola de educação especial que isola cada vez mais a criança das experiências coletivas e das relações diferentes. Esse sistema fechado de educação para necessidades especiais em grupos isolados serviu como um sistema atraente e amplamente divulgado. Essa abordagem pedagógica vem ampliando a idéia comum de que os deficientes criam mundos próprios, fora do coletivo social. Tais escolas construíram um mundo a parte para os deficientes com trabalhos e estudos próprios, mas que servem apenas para isolar e cada vez mais confirmar a idéia de que não se deve conviver em conjunto das pessoas com necessidades especiais.

Vygotsky (1997) compreende a escola com o seu próprio programa, com sua própria metodologia, com seu próprio modo de vida escolar, com professores especializados e conscientes de um processo diferenciado, que nem por isso limita as crianças em suas próprias dificuldades. De fato, a ação educativa inclusiva nos moldes atuais é tarefa complexa, pois a vida escolar se comporta de forma excludente, por isso, se torna fundamental identificar e compreender que escolas, que níveis de ensino e que projetos pedagógicos assumem a realidade da inclusão de crianças com necessidades especiais na prática educativa atualmente À inclusão, nesta perspectiva, exige que a escola repense as suas práticas tradicionais e exercite novos olhares para o conhecimento, considerando a diversidade humana.

Segundo Silva (2009) o desenvolvimento da inclusão educacional “só pode ter bons resultados se forem feitos por meio da qualificação profissional”. Dessa forma, a ampliação e continuidade dos cursos de capacitação são indispensáveis para a preparação dos educadores – agentes que atuam diretamente no processo de inclusão social. Investimentos em tecnologias e em e materiais didáticos não devem ser descartados. [...] Uma vez que a formação do professor requer: fundamentação teórica, instrumentalização técnica e sensibilidade frente às implicações subjetivas que atravessam a diversidade. (MAZZOTA, 1993, p. 40).

No contexto social os alunos deficientes também devem participar da vida social da escola, assim como seus demais colegas. [...] maiores serão as chances de que a escola incluirá crianças e jovens portadores de deficiência (SASSAKI, 1998).

Ao se falar do professor no processo de inclusão precisamos ter em mente o que afirma SILVA, Maria Odete Emygdio, p.60 Apud RIBEIRO e BAUMEL 2003 “... não há um aluno-padrão, como frequentemente a formação de professores faz crer”.

Pois, o desenvolvimento da inclusão educacional “só pode ter bons resultados se forem feitos por meio da qualificação profissional”. Dessa forma, a ampliação e continuidade dos cursos de capacitação profissional são indispensáveis para a preparação dos educadores – agentes que atuam diretamente no processo de inclusão social. Investimentos em tecnologias e em e materiais didáticos não devem ser descartados. [...] Uma vez que a formação do professor requer: fundamentação teórica, instrumentalização técnica e sensibilidade frente às implicações subjetivas que atravessam a diversidade. (MAZZOTA, 1993, p. 40).