Projeto

O PRAZER DE LER: INCENTIVO À LEITURA SOB O OLHAR DA PEDAGOGIA HUMANIZADA

Autoras: EVANGELISTA, Luciana Cristina da Silva[1]

e-mail: [email protected]

MOTA, Gabriella Fernanda Evangelista[2]

ANO - 2018

 

 

RESUMO

Este estudo expõe a proposta de um projeto de leitura intitulado “O Prazer de Ler: incentivo à leitura sob o olhar da Pedagogia humanizada.” Desenvolvido para assistir  estudantes do  4º Ano do Ensino Fundamental I, como parte das atividades escolares. Objetiva alargar práticas de leitura durante o ano letivo, no processo desconstrução das correntes castradoras da ação criativa do ser humano. Valorizando os conhecimentos prévios e as ocorrências de letramento próprias do estudante em seu ambiente fora da escola, de modo que as próprias estudantes construam, façam suas descobertas em torno da leitura de maneira autônoma.

 

Palavras-Chave: Incentivo – Pedagogia Humanizada – Incentivo – Prazer de Ler

 

 


INTRODUÇÃO

O presente estudo busca apresentar a proposta do Projeto – O Prazer de Ler: incentivo à leitura sob o olhar da Pedagogia humanizada – que foi desenvolvido para contribuir para o desenvolvimento e incentivo à leitura. A sua estruturação tomou como base a Pedagogia Humanizada, aplicada como fonte de afetividade, valorização do ser humano em toda sua complexidade de ser. Tem como foco central o estudante como protagonista do processo de aprendizagem, mediada pelo incentivo e o despertar pela leitura qualitativa prazerosa.

O incentivo a leitura é fio essencial, que, todavia é muita vezes desagradável no ambiente escolar. Os estudantes terminam estigmatizando a leitura como uma coisa chata e laboriosa, em razão de não alcançar extrair o significado da mesma.

A proposta deste projeto é desenvolver nas salas de aulas, na biblioteca, no pátio da escola atividades instigadoras para formação de leitores ativos, que logrem estruturar o entendimento da leitura, do texto, da imagem. Portanto, é nesse contexto que se justifica a importância do projeto O Prazer de Ler: incentivo à leitura sob o olhar da Pedagogia humanizada.

E, é a tomada da leitura como aurora de um processo individual de intimidade entre o leitor, texto, ambiente, mediador, motivador, que, objetiva-se desenvolver por meio de uma pedagogia humanizada a melhoria das condições propícia para que cada estudante possa absorver o gosto pela leitura.

A criação de espaços para leitura é tão importante que até os restaurantes e parques, vêm planejando seus cenários, oferecendo ambientes benévolos e convidativos para que crianças e adultos possam usufruir dos livros, jornais, revistas, gibis. E como poderemos organizar os espaços e tempos para leitura em nossas escolas, que têm um comprometimento primordial com a formação de leitores?

 

JUSTIFICATIVA

            Justifica-se este estudo, por entender que a Leitura, pressupõe-se uma prática que iniciada de maneira livre, podendo ser mediada e instigada possibilita ao estudante ter o desejo e o prazer de ler. Cabendo a escola desenvolver a ação de leitura de maneira lúdica, acredita-se no potencial que o estudante tem de desenvolver uma leitura proficiente a partir da prática pedagógica inovadora, libertadora do professor em sala de aula.

A escola é sem dúvida o lugar essencial para desenvolver leitores proficientes. Vale ressaltar que, embora a escola seja um lugar essencial na formação de leitores ela precisa possibilitar ao estudante o entendimento, compreensão e apreensão do mundo em sua volta.

 

OBETIVOS

Geral

Alargar práticas de leitura durante o ano letivo, sob o olhar da pedagogia humanizada, incentivando e estimulando o prazer pelo mundo da informação transformando em conhecimento.

Específicos

< >Promover o gosto pelos estudos através do ato de ler;Facilitar o acesso ao acervo literário da biblioteca escolar;Proporcionar atividades de leitura numa perspectiva multidisciplinar;Instigar o raciocínio, a linguagem e a escrita. [...] as crianças farão melhor descobrindo por si mesmas o conhecimento específico de que precisam; a educação organizada ou informação poderá ajudar mais se se certifica de que elas estão sendo apoiada moral, psicológica, material e intelectualmente em seus esforços. O tipo de conhecimento que as crianças mais precisam é o que as ajudará a obter mais conhecimento (PAPERT, 2008, p. 135).

 

 

Corroborando com a afirmação de Papert (2008), Evangelista (2015) [...], as atividades de leitura centradas nas pessoas contribuem de modo significativo e, aprendem melhor quando são elas mesmas atores (as) da construção dos seus fazeres, sejam elas mediados ou não. As pessoas gostam de serem produtores, de saber que foram elas que construíram.

            Não se pode deixar de reconhecer, todavia, que tem crescido em qualidade o número de professores sedentos de mudanças qualitativas no processo de leituras proficientes. Afinal, depois de tantas mudanças no Sistema Educacional em nosso país, há que se ter uma perspectiva de transformação para o mundo atual. Visto que, algumas atividades em sala de aula – apontam que existe uma caminhada para o sucesso – leitura com proficiência.

            A começar pelos estudos empreendidos durante a leitura para fundamentação teórica, etapa que ocorreu antes da construção do projeto - O Prazer de Ler: incentivo à leitura sob o olhar da Pedagogia humanizada, podemos sinalizar algumas atividades para despertar e incentivar o interesse dos estudantes pela leitura.

            Para Evangelista (2015)[3], onde  ela afirma que “ O ser humano mudou suas necessidades, sendo também preciso tonar as aulas mais atraentes, transformando a sala de aula em um espaço colaborativo, colocando o aprendiz como protagonista do aprendizado”. Nesse sentido, a autora traz um raio de luz espetacular, a partir do olhar de suas ponderações, apresenta aos profissionais de educação – professores, educadores de apoio, psicopedagogos institucional, bibliotecários e pesquisadores um olhar para o estudante, não como um mero receptor de informações, mas como protagonista do processo de aprendizagem. Ressaltando elementos substanciais para o sucesso dos estudantes – o sucesso da educação escolar.

            Vale a pena ressaltar a importância do ser humano - saber lidar com as emoções. Pois, no mundo atual a emoção e razão andam lado a lado. Isto implica que devemos adequá-las à necessidade humana em convivência coletiva, como propósito de vida dentro e fora do muro da escola.

            Para além dos muros da escola – promoção da leitura na comunidade local. Considerando que as atividades fora do ambiente escolar são também importantes para a formação de leitores proficientes, a escola poderá promover atividades que conduza os estudantes a criar roda de leitura onde moram.

De acordo com Cagliare (2003), “Ensinar as crianças a ler no seu dialeto é fundamental para formar bons leitores (CAGLIARE,p. 154. 2003).

Ainda para o autor a relação da escrita com a leitura:

 É preciso repensar esses procedimentos em relação à escrita e a leitura desde o início do processo de alfabetização. Uma criança que aprende a ler toma velocidade no aprendizado da primeira série. Um aluno que não lê aprenderá o resto com dificuldade, e pode passar a ter uma relação delicada com a escrita, não entendendo muito bem o que esta é, nem como funciona. (CAGLIARE, p. 169, 1982)

Assim, cabe à unidade escolar o desenho de ofertar dentro do seu próprio, ambiente o incentivo  à leitura e deve mostrar aos estudantes desde as séries/anos iniciais para que junto dela se desenvolva o fazer prazeroso pela leitura.

 

PLANEJAMENTO DE CENÁRIO

 

O Prazer de Ler: incentivo à leitura sob o olhar da Pedagogia humanizada.

 

            O planejamento de Cenário visa, assim proporcionar aos profissionais de educação – professores, educadores de apoio, psicopedagogos  e bibliotecário o labor que lhes exija o exercício da idealização e da criatividade. O Cenário planejado voltado para a leitura, direcionado a todos os estudantes.

A leitura carece também um ambiente de ensino e de aprendizagem intencionalmente organizado para desenvolver e instigar nos estudantes o prazer em aprender. Desenvolvido sob uma diversidade de atividades, utilizando-se dos mais variados gêneros literários, devendo ser trabalhados como atividades desafiadoras e possíveis de serem levados a efeito por todos. Dentro desse contexto de caráter inovador, destaca-se a compreensão de Evangelista (2015) em seu livro “Aprendizagem de Língua Portuguesa Através dos Contos Populares – Ensinagem e Aprendizagem”.

 

Nesse sentido, é preciso criar um cenário no ambiente escolar para atender ao novo homem exigido pelas mudanças diante de suas novas necessidades no mundo contemporâneo. O mundo contemporâneo exige cada vez mais dos indivíduos, determinando que sejam capazes de tomar decisões, de ser construtores do seu próprio conhecimento. Exige que estejam aptos para a resolução de problemas cada vez mais complexos e que se libertem das produções padronizadas de comportamentos uniformizados de um currículo único, fechado e oculto em suas entrelinhas. Além disso, exige ainda que se permaneça indiferente à desigualdade entre a cultura familiar e social dos aprendizes infantis. (EVANGELISTA, p.72, 2015)

 

Desse modo, as mudanças exigidas são notavelmente necessárias – cenários e o modo de agir e pensar dos que contribuem para educação escolar ser excelência e prazerosa para todos.

            Para tanto, a construção do PPP (Projeto Político Pedagógico), que deve ser desenvolvimento por todos os segmentos da escola, no curso da complexidade do ser humano, moldasse também as necessidades especiais dos estudantes com dificuldades de aprendizagem,  como por exemplos os distúrbios citados abaixo:

Dislalia A dislalia é um distúrbio de articulação comumente observado na sociedade, que consiste na dificuldade de pronunciar determinados sons, podendo interferir também no aprendizado da escrita. Precisamos considerar que, por volta dos oito anos, a criança atinge a maturidade necessária para produzir todos os sons linguísticos. Portanto, só podemos dizer que se trata de um distúrbio de fala se essa dificuldade persistir e após avaliação de profissionais qualificados.  É característico da dislalia o erro de pronúncia, podendo ocorrer omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons às palavras. As trocas comumente observadas são: p por b; f por v; t por d; r por l; f por s; j por z; x por s; entre outras.[4]

 

DislexiaÉ um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.[5]

*Pesquisa por outros transtornos que causa dificuldades de aprendizagem

A escola e família devem trabalhar em parceria para detectar o tipo de déficit cognitivo, que causa as dificuldades de aprendizagem, como tratar e saber lidar com elas.

Para o que estudante desenvolva o hábito de ler, o professor precisa, imprescindivelmente, ser um leitor.  E, promover o contato do estudante com os mais diversos materiais de leitura.

A Escola no planejamento do cenário para uma leitura proficiente

            Crie situações de leitura, exemplos: roda de leitura, a leitura individual nos mais diversos ambientes da instituição de ensino e aprendizagem - pátio da escola, parque de diversão, quadra desportiva, biblioteca, corredores, sala de aula. Espalhe frases e livros, temas multidisciplinares, outros instrumentos de leituras por todos os espaços da escola.

            Desse modo, todos podem escolher o local que considerem mais adequados para um determinado tempo, dependendo, por exemplo, se for aos intervalos - recreio. Pois as pessoas têm distintas maneiras de aprende a aprender, e por conta disso os cenários multifuncionais viabiliza a construção de diferentes grupos, com alicerce no modo como elas optam trabalhar e passar seu tempo de instrução – estudo.

Sala de aula

Toffler (1972) coloca o seguinte: “uma boa parte da educação se dará na própria sala do estudante. Em casa ou numa de suas dependências de alojamento, segundo o horário que lhe aprouver.” (TOFFLER, 1972, p. 229).

            Diariamente dispor, em torno de uma hora/aula (no mínimo) para efetuação de uma atividade que privilegie a leitura.

            Crie um cenário de leitura na sala de aula, sob uma perspectiva pedagógica.  Onde os estudantes encontrarão uma diversidade de materiais de leitura: livros, revistas, jornais, gibis, mapas, imagens com respectivas grafias, manual de instrução, temas multidisciplinares, outros. Os estudantes participantes ativos!

 

ATIVIDADES PROPOSTAS DE INCENTIVO À LEITURA

            A composição das atividades a seguir poderá ser sistematizada pela equipe pedagógica e pelos os professores de cada etapa da Educação Básica, como feito do plano e sistema de todo o caminho a ser seguido no projeto. É significativo sublinhar que as atividades estão sujeitas a mudanças no desenrolar do andamento da ação com os estudantes.

            Para tanto, torna-se indispensável para o prazer de ler a Pedagogia Humanizada – o elemento afetividade que, intrinsecamente, é fusão do respeito, da ética, da dignidade. Seu foco é humanizar o ensino e a aprendizagem no cenário escolar desde os primeiros dias da vida das pessoas[6].

            No cenário escolar, durante os períodos de reuniões pedagógicas, não é difícil perceber a necessidade dos professores por uma pedagogia que desperte a consciência não só de dominar processos didáticos, mas também como colocá-los em prática a desenvolver o conteúdo de modo prazeroso[7].

            TODOS LENDO!

            Em um momento planejamento será a hora de TODOS LENDO, a atividade funciona assim: ao som de uma música ou ao toque da sirene, a leitura terá início.  Livros, jornais, revistas, textos, gibis estarão a disposição em todos os ambientes da escola; corredores, sala e aula, cozinha, sala da equipe gestora, secretaria, sala da coordenação pedagógica, quadra desportiva, portaria, pátios, parque, etc. Ao som de uma música ou ao toque da sirene, todos em seus respectivos locais de atividades deixam por um momento o que estejam realizando para fazer leitura do material deixado em seus locais estudos, trabalhos. A leitura finaliza no segundo toque da sirene ou música.  

 

PROJETO – “O Prazer de Ler: incentivo à leitura sob o olhar da Pedagogia humanizada”. Elaboraram-se algumas atividades para o desenho de projeto para o 4º Ano do Ensino Fundamental I do Colégio Municipal Maria de Fátima – Chã de Cruz, Paudalho, PE. ANO 2018.

 

 

 

 

4º Ano

 

“Uma das funções da leitura é nos preparar para uma transformação, e a transformação final tem caráter universal” (HAROL BLOOM, 2001).

Nome do Projeto: O Prazer pela Leitura

Público Alvo: Estudantes do 4º Ano E.F. I

Professora:

Área de Conhecimento: Multidisciplinar

 

 

 

Desenvolvimento:

 

            Um tour pelas dependências da escola, em conjunto com os estudantes, a leitura das frases sobre a importância da Leitura. (Para tanto a escola deverá estar preparada para atividade) peça que copiem as frases que achem mais interessantes. Já em sala de aula solicite que façam uma leitura silenciosa e depois em voz – sem impor (medeie o estudante ao desejo de ler). É importante também que haja incentivo a buscar novas frases sobre leitura para confecção de um almanaque coletivo. Isso não isenta o aluno de produzir frases, orações sobre leitura.

Cada estudante poderá escolher o material de sua preferência, que durante o ano letivo será trocado entre os próprios estudantes, executando um revezamento; o término da leitura (livro, jornal, almanaque, outros) que deverá ser estabelecido em conjunto professor/estudante; após a conclusão da leitura, a apresentação conforme sua compreensão da leitura por meio de um fichamento.

A leitura compartilhada em voz alta é um momento cultural, por exemplo: O Sarau. Cada estudante (ou em grupo) escolherá um gênero literário, trabalhado durante aulas para apresentação pública com a presença dos pais e outros convidados. Permita que os estudantes participem da preparação da lista dos convidados.

Leitura de Tirinhas produzidas pelos estudantes, bem como trazidas pelo professor.

A visita na biblioteca contribui para identificar o acervo de literatura infanto-juvenil, podendo assim aumentar o acervo via doação. Momento como esse pode servir também para fazer uma pausa e se delícia da leitura na biblioteca, e ou fazer empréstimos de livro levar para casa. (respeitando a data de entrega. Podendo ser renovado).

Ainda para dar a continuidade do gosto pela leitura, à preparação da sala de aula ou a de audiovisuais para apresentação do vídeo – A menina que odiava livros (8 minutos). Sem vídeo utilize o livro. Vamos lá! Estimule os estudantes a explorar (oralmente) o comportamento inicial da Nina. Logo depois através da escrita para sinalizar o que mais gostou do livro (Caso não tenha o livro na escola – o texto impresso. Não se esqueça de citar a fonte).

 

< >Mediar o desenvolvimento do prazer pela leitura;Conhecer a vida e obra de brasileiros da literatura infantil;Instigar a curiosidade dos estudantes para compreensão do texto lido;Estimular nos estudantes o interesse pela pesquisa;Contribuir com acervo da biblioteca escolar;Desenvolver a linguagem oralFazer ficha de Leiturahttp://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q&feature=related. Acesso em 02 de novembro de 2012.

 

CAGLIARE, Luiz Carlos – Alfabetização & Lingüística: 10º ed. São Paulo. Editora Scipione,2003.

___________________ CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística: 4ª ed. São Paulo, SP, Editora Scipione,1994.

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.

BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais. Língua Portuguesa: Brasília, 1997.

DELMANTO, Dileta. A leitura em sala de aula. Construir Notícias. Recife ano 8 nº 45, p. 24-26, março/abril. 2009.

EVANGELISTA, Luciana Cristina da Silva. Aprendizagem de Língua Portuguesa através dos Contos Populares – Ensinagem e Aprendizagem. 1 Ed. ISBN 978620204889-7, Novas Edições Acadêmicas, OmniScriptum, 2017.

FONSECA, André Dioney. A instigante e complexa história da leitura: apontamentos teóricos e metodológicos. In: Revista Espaço Acadêmico, nº 144, maio de 2013, mensal, ano XIII, ISSN 1519-6186.Disponívelem: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/viewFile/19966/11106. Acesso em: 11 de fevereiro de 2018.

 

 

 

 

 


 

 

[1] Doutora em Ciências da Educação – Formação Docente; Estudos para o Desenvolvimento da evolução Pessoal; Psicopedagoga Institucional.

[2] Graduanda em Pedagogia.

[3] https://digituma.uma.pt/handle/10400.13/902?locale=en

[4] http://www.gradadm.ifsc.usp.br/dados/20152/SLC0631-1/Dislalia%20na%20escola.pdf

[5] http://www.dislexia.org.br/o-que-e-dislexia/

[6] www.webartigos.com/artigos/pedagogia-humanizada/153938

[7] www.webartigos.com/artigos/pedagogia-humanizada/153938