O ESCRITO, EM SEUS DIVERSOS TEMAS, TRATARÁ DE PELO MENOS CINCO MODELOS CONCEPTUAIS DO COGNITIVO HUMANO, SENDO UM CRESCENDO E PROGREDINDO PARA O OUTRO SUBSEQUENTEMENTE.

O autor: Rosemberg

BREVE INTRODUÇÃO

Adentrando o Século 21, e, fazendo uma retrospectiva dos principais Paradigmas e Modelos Conceptuais da Humanidade, notamos ocorrer pelo menos cinco destaques principais hoje vigentes no Mundo terreno:

1-Fixista/Criacionista;

2-Evolutivo: Ciência oficial;

3-Espiritismo do Século 19, que já anunciava:

4-Espiritismo do Século 20; e, por fim, o Modelo do:

5-Mecanismo Ontogenético, que nada mais é que uma ampliação do seu antecedente.

Veremos, sucintamente, no decurso do presente e.Book, cada um deles em particular.

Mas o fato é que, individualmente, portamos um Cognitivo de aprendizado constante das Leis Universais, nelas estando, todos nós, inseridos, e, com certeza, subordinados. É que tais Leis, sejam elas físicas ou não-físicas, astronômicas ou axiológicas, e, portanto sensíveis e vivenciadas por todos nós, não se tem como delas se ausentar, pois que, debalde, o Homem terá sempre, diante de seus olhos, a verdade iniludível de que somos filhos imortais de um Deus Justo e Bom, e que, se sofremos, aqui ou acolá, é por nossa própria incúria, rebeldia e ausência de Amor em nossos corações.

De tal forma que: estamos aprendendo, aqui ou acolá, as Leis Justas e Sábias da Inteligência Suprema do Universo e, no presente, e abreviado e.Book, veremos algo mais ainda de tais Leis que, sendo eternas e imutáveis, só aos poucos e, por progressos de nós mesmos, vamos assimilando e compreendendo.

Na outra ponta de nossa subordinação à matéria, pois, óbvio que está a Liberdade por progressos contínuos de nós mesmos: Herdeiros de Tudo, Herdeiros de Deus que nos criara Espíritos Puros, Livres e Conscientes, mas sujeitos à Divina Lei que não observamos e, por isto mesmo: decaímos, fragilizando nossas forças e outras tantas potências em nós depositadas.

O humilde autor e aprendiz: como você: Amigo Leitor.

APONTAMENTOS INICIAIS

E o fato é que, sintetizando a ‘Grande Lei de Harmonia’ que preside a criação, e traduzindo, mais ainda, o longo processo evolutivo de Seres e coisas, estivera preconizando, no Século 19, a questão 540 de “O Livro dos Espíritos” (AK – 1860 – “edição definitiva” – Ide):

“É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na natureza, desde o átomo primitivo ao arcanjo, pois que ele mesmo começou por ser átomo. Admirável Lei de Harmonia que o vosso acanhado espírito não pode apreender em todo o seu conjunto”. (Opus Cit.)

Mas tal revelação se dera, como dito, no Século 19, mostrando-nos o encadeamento progressivo do átomo ao arcanjo e adiantando, como visto, que tão admirável Lei não poderia ser apreendida em todo o seu conjunto por sua fenomenologia bem mais complexa que tão só evolutiva, pois que há mais: muito mais.

Assim, pois, as revelações e interpretações fenomênicas prosseguem e avançam, e, neste Sesquicentenário do Espiritismo no Mundo terreno (150 anos), poderíamos, no Século 20, garantir e completar que:

“É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na natureza, desde o arcanjo ao átomo primitivo que, num processo cíclico, vislumbra seu retorno às regiões estratosféricas de sua origem consciencial. Admirável Lei de Harmonia que o vosso espírito já pode apreender em todo o seu conjunto”. (FRP).

Eis, por conseguinte, um resumo dos maiores intérpretes mediúnicos do Século 20: Pietro Ubaldi e Francisco Cândido Xavier, nas potências altaneiras de ‘Sua Voz’, ‘André Luiz’ e ‘Emmanuel’, dentre outros que tão sabiamente nos instruíram, dando prosseguimento contínuo e ampliador das teses defendidas pelo “O Livro dos Espíritos” no Século 19.

Mas vejamos ainda que, na questão 78 do referido opúsculo magistral, eles também registraram:

“... como e quando ele (Deus) criou cada um de nós, digo-te, ainda, ninguém o sabe”. (Opus Cit.).

E referidos “como” e “quando” Deus nos criara, ficaram restritos, no Século 19 (e até hoje, para alguns espíritas mais ortodoxos), às ideias de que os Espíritos são criados na condição de Simples e Ignorantes (ESI) para logo, então, serem encarcerados na matéria dos Mundos a fim de percorrerem, do átomo ao arcanjo, sua incrível subida evolutiva repleta, pois, de idas e vindas, de tropeços e dores, de flagelos e adversidades impostas aos filhos ingênuos e pequeninos, para atingir, na outra ponta de sua lastimável jornada, a condição de Espíritos Puros, Conscientes e Sábios (EPC).

Um Deus, portanto, Injusto e Cruel, que cria Seres inocentes, Simples e Ignorantes (ESI), e os remete, injustamente, e cruelmente, aos campos sanguinários da matéria e da animalidade para forçá-los ao aperfeiçoamento, e pasme, por normas imperfeitas e pouco condizentes a um Deus, que, para muitos, e, apesar de tudo: É Pai Justo e Misericordioso Criador.

Hoje, transcorrido todo o Século 20, “como” e “quando” Deus nos criara, sabe-se, pelas vozes altaneiras de Ubaldi e Xavier, que os Seres (nós mesmos) foram criados na altíssima condição de Espíritos Puros e Conscientes (EPC) que, por seus descuidos no campo ético, axiológico e comportamental, decaíram num oposto de sua condição originária, ou seja, de Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), patenteando, por tal mesmo, o Universo físico e astronômico das mais diversas criaturas que, por agora, ou seja, por Evolução, retorna, após recuperar-se de sua doença psíquica, à Pátria perdida por atos de sua displicência moral.

O que é muito mais Justo e Sábio por parte de um Deus Pai, Misericordioso para com seus filhos amados, mesmo rebeldes e insurrectos para com Sua Divina Lei.

Assim, falando aos interessados por temas bem atuais, inobstante sua ligação e íntima conexão com dados constantes da Obra Codificada no Século 19, propomos uma conceituação geométrica cíclica para explicar o ‘Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo’ que hoje se repete durante o processo indiscutível da reencarnação: de tudo e de todos nós.

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