RESUMO:

Introdução: Esse estudo teve com objetivo de evidenciar e analisar as práticas dos enfermeiros na gerência do cuidado descritas na produção por meio de uma revisão narativa. Método: Foram pesquisados artigos publicados entre 2008 e 2017, nas bases LILACS, SciELO, BDENF- Birene, MEDLINE, SCIELO, BVS enfermeiro e CINAHL, a partir dos descritores pertinentes, Palavra-chave: Hemodiálise, complicações, nefro patas, nefropatias, no período de 2008 a 2017. As complicações, mas comuns em HD. Objetivo: Quanto do exposto, questionário no qual o papel do enfermeiro, para reduzir ou impedir complicações e óbito dos pacientes durante a realizações das seções de hemodiálise. Descritores: O Papel do enfermeiro na execução da Hemodiálise. Considerações finais: Cuidado e Enfermagem, que são realizados pelo enfermeiro relaciona-se diretamente à busca pela qualidade, e liderança, planejamento da assistência, capacitação da equipe de enfermagem, coordenação da produção do cuidado e avaliação das ações de enfermagem.

Palavra Chave: Hemodiálise, Complicações, Nefropatias, Nefropatias.  

INTRODUÇÃO 

As doenças renais são consideradas um problema crescente, podendo ser incluídos na saúde pública e coletiva, relacionando as terapias e tratamento que o paciente é submetido. O que demostra este fato é a crescente quantidade de pacientes com doença renal crônica que necessita de terapia dialítica, passando de 42 mil, em 2000, para 122 mil em 2016, além de que neste ano 5,7 mil pessoas fizeram transplante renal no país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, quantidade que vem aumentando, em média, 10% ao ano (SANTANA; 2013).

No Brasil a prevalência ressalta que 595 pessoas por milhão, por exemplo o Japão, onde a população é mais envelhecida e registra a prevalência de 2.535 pessoas por milhão. O Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2016 foi responsável por 83% das diálises que foram feitas (BRASIL; 2016).

Quando falamos de doenças renais a mais prevalente é a insuficiência renal hoje nomeada como injuria renal, podendo ser classificada em aguda ou crônica. No estágio agudo a insuficiência renal surge em poucos dias e é reversível, já no crônico a doença progride de forma lenta e assintomática, e quando diagnosticada tardiamente, torna-se irreversível (LOURES, 2013).

A injuria renal é uma doença sistêmica e acontece quando os rins não conseguem exercer sua função (capacidade excretória). As substâncias que seriam eliminadas pela urina acumulam-se nos líquidos corporais, devido ao comprometimento da excreção renal, ocorre a ruptura das funções metabólicas e endócrinas, como a distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásico (LOURES, 2013).

Classificação

Segundo KDIGO (Kidney Disease Improving Global Outcomes), que a definição de insuficiência renal crônica é anormalidade das estruturas e funções dos rinspresentes por mais de três meses com implicações para a saúde identificadas a baixo.

Os marcadores de danos nos rins:  Aluminaria: excreção de albumina ≥ 30mg/24h; relação creatinina/albumina    ≥ 30mg/g; Anormalidades no sedimento de urina; Anormalidade de eletrólitos   em virtude   de   desordens   tubulares; Anormalidades histológicas; Anormalidades estruturais e Histórico de transplante de rim. Redução da taxa de filtração glomerular: TFG < 60 ml/min/1.73 m2. A insuficiência renal crônica é dividida em al alguns estágios (KDIGO, 2013).

Estágio 1: Lesão renal com TFG normal ou acima de 90 ml/min/ 1,73 m²;

Estágio 2: Lesão renal com redução leve na TFG (entre 60 e 89 ml/min/ 1,73 m²);

Estágio 3: Moderada queda da TFG (entre 30 e 59 ml/min/ 1,73 m²

A doença renal crônica é multifatorial irreversível, possui tratamento, mas não há cura. as principais causas da insuficiência renal são: diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças renais   como   glomerulopatia, displasia, doença   renal   policística, infecções   urinárias, obstruções e cálculos urinários (ROMÃO, 2006).